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9 ANO LIVRO 1

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Linguagens, códigos 
e suas tecnologias
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LÍNGUA PORTUGUESA 
7. Você achou difícil interpretar os textos 1 e 2? 
Justifique.
______________________________________
______________________________________
______________________________________
8. Quais são as linguagens presentes nos textos 
1 e 2? Essas linguagens são necessárias para o en-
tendimento dos textos?
______________________________________ 
_____________________________________ 
______________________________________ 
______________________________________ 
______________________________________
______________________________________
9. 
Para melhor compreensão da tira, o leitor precisa 
reconhecer alguns elementos implícitos. O frag-
mento que torna mais evidente essa necessidade é:
a) "Minha inimiga mais terrível... a LOUVA DEUS!"
b) "Uma assassina fria e cruel!"
c) "... os que sobrevivem ao seu ataque... têm in-
veja dos que morrem!"
d) "... seus poderes são sobre-humanos!"
e) "Minha inimiga mais terrível..."
10. Considerando-se os elementos verbais e visu-
ais da tirinha, é correto afirmar que o que contribui 
de modo mais decisivo para o efeito de humor é
a) a ingenuidade dos personagens ao acreditarem 
na existência de poderes sobrenaturais. 
b) o contraste entre os personagens que represen-
tam diferentes classes sociais. 
c) o duplo sentido do substantivo “super-herói”, 
no contexto do 1º quadrinho. 
d) a tentativa fracassada do personagem ao fazer 
um discurso panfletário. 
e) a quebra de expectativa produzida, no último 
quadrinho, pelo termo “invisibilidade”.
11. 
A metáfora é uma figura de linguagem que se 
caracteriza por conter uma comparação implícita.
O cartum acima constrói uma metáfora, que pode 
ser observada na comparação entre 
a) o sentimento de desilusão e a floresta.
b) a propaganda dos bancos e os artistas.
c) a ironia do cartunista e a fala do personagem.
d) o artista desiludido e o personagem cabisbaixo. 
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 10 18/07/2018 12:04:45
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LÍNGUA PORTUGUESA 
A teoria da comunicação
Percebe-se que um mesmo vocábulo pode 
remeter a significados distintos, dependendo de 
quem são os sujeitos envolvidos na interação, isto 
é, quem fala, para quem, com que objetivos, em 
que contexto. Daí a importância de considerarmos 
também esses outros elementos, e não só a língua, 
como um sistema de correspondência entre palavras 
e representações mentais de objetivos no mundo, 
quando temos a intenção de analisar seus usos sociais.
Uma das tentativas de analisar a língua em uso 
foi proposta por Roman Jakobson, que sugere, em 
sua teoria da comunicação, que a comunicação 
humana também é regida por regras e pode, sim, 
ser analisada, ao contrário do que postulava um 
importante linguista Saussure.
Em uma situação de comunicação, há, pelo 
menos, dois interlocutores, que podem alterna os 
papéis de locutor – aquele que produz o texto, oral e 
escrito – e locutário – aquele a quem o texto se dirige.
Atividades
Leia a tira
12. Para que a comunicação aconteça, é impor-
tante que os interlocutores compreendam-se mu-
tuamente. No 1° quadrinho, o atendente faz uma 
pergunta ao cliente da padaria. Tendo em vista a 
situação de comunicação em que os interlocuto-
res estão inseridos, o que se espera que o cliente 
responda?
______________________________________
______________________________________
______________________________________
13. No 2° quadrinho, percebe-se que o cliente ig-
nora a situação de comunicação em que ele e seu 
interlocutor estão inseridos e responde consideran-
do outras situações compatíveis com o verbo dese-
jar. Com base nos diferentes sentidos que podem 
ser atribuídos a um mesmo termo, explique como 
se constrói o efeito de humor da tira.
______________________________________
______________________________________ 
______________________________________
______________________________________ 
______________________________________
______________________________________ 
______________________________________
14. Após ler toda a tira, levante hipótese: o cliente 
teve dificuldade para entender a pergunta do gar-
çom? Justifique sua resposta.
______________________________________
______________________________________
Linguagem, oralidade e escrita no texto
Leia, a seguir, trechos de um texto que aborda 
a questão da oralidade e da escrita. 
A fala e a escrita
[...] parece-me fundamental chamar a atenção para 
a forma como, neste bimestre, se concebem a oralidade e 
suas relações com a escrita. Ou seja, interessa-me frisar 
que, embora cada uma tenha as suas especificidades, não 
existem diferenças essenciais entre a oralidade e a escrita 
nem, muito menos, grande oposições. Uma e outra servem à 
interação verbal, sob a forma de diferentes gêneros textuais, 
na diversidade dialetal e de registro que qualquer uso da 
linguagem implica. Assim, não tem sentido a ideia de uma 
fala apenas como lugar da espontaneidade, do relaxamento, 
da falta de planejamento e até do descuido em relação às 
normas da língua padrão nem, por outro lado, a ideia de uma 
escrita uniforme, invariável, forma e correta, em qualquer 
circunstância. Tanto a fala quanto a escrita podem variar, 
podem estar mais planejados ou menos planejadas, podem 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
17. Qual é o argumento empregado pela autora para 
contestar os que julgam a fala diferente da escrita?
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______________________________________ 
______________________________________
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______________________________________
18. Em que situações de comunicação podemos 
empregar a fala e a escrita em linguagem informal 
e em linguagemformal?
______________________________________
______________________________________ 
______________________________________
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______________________________________
19. A autora considera importante destacar que 
há, sem dúvida, diferença entre a fala informal e a 
escrita formal. Por quê?
______________________________________
______________________________________ 
______________________________________
20. Segundo a autora, que estratégias de produção 
diferenciam o texto oral do texto escrito?
______________________________________
______________________________________ 
______________________________________
______________________________________
Em contexto à leitura e ao exercício, é 
interessante enfatizar: 
O texto “a fala e a escrita” destaca algumas 
características de fala informal ou coloquial que a 
distinguem da escrita formal. Existem formas ou 
construções gramaticais que são mais empregadas 
na linguagem oral do que na escrita. Quase sempre, 
a fala apresenta frequentes repetições de palavras, 
maior uso de onomatopeias e de exclamações e 
supressão de certas construções, como do pronome 
relativo cujo e da preposição de. Interrompe-se, 
muitas vezes, a construção inicial da frase, e certos 
tempos verbais, como o mais-que-perfeito, quase ou 
nunca são empregados.
Em geral, como na comunicação oral, 
os interlocutores 
(falante e ouvinte) 
estão presentes 
em determinado 
lugar e tempo co-
nhecidos, a forma 
e o conteúdo da 
mensagem são 
mais reduzidos. 
Ao contrário, na 
comunicação 
escrita, o emissor precisa esclarecer qual é o 
contexto situacional para o uso da linguagem escrita, 
pois essa torna-se mais extensa e precisa. 
Observa-se que, além de empregar maior 
número de palavras, a língua escrita apresenta 
outros recursos de expressão, como a pontua-
ção, que facilita a transcrição de algumas carac-
terísticas da língua falada. O uso da pontuação 
é fundamental na construção das ideias, pois 
separa os grupos de palavras, e assim favorece 
a compreensão do texto. Não só na escrita, mas 
também na leitura, a pontuação define o sentido 
das mensagens.
Na verdade, as diferentes modalidades ou 
variações da língua materna fazem também parte 
do ensino; e é mais interessante que se destaquem 
as semelhanças entre elas do que as diferenças, 
que existem, às vezes, devido às condições de 
produção. Mas cabe à escola, particularmente, 
ensinar ao usuário da língua as características 
da linguagem escrita e a norma padrão, que não 
podem ser ignoradas, já que são as formas de 
maior prestígio social.
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És caça e perseguidor
E recriaste a Poesia
Na minha Casa.
XXII. Cantares de Perda e Predileção. São Paulo: massao ohno e m. 
Lydia Pires e Albuquerque, 1983.
O poema centra-se na expressão dos sentimentos 
e opiniões do eu lírico. Esse destaque dado ao eu que 
enuncia é reforçado pela presença de verbos e pronome 
na 1ª pessoa: “eu amo”, “meu passo”, “minha morada”, 
“em mim”, “meu ódio-amor”e “na minha casa”.
Como se trata de dar destaque às emoções, é 
comum nos textos em que predomina esse tipo de 
função também a presença de interjeições, além de, 
na pontuação, reticência e pontos de exclamação.
Os textos líricos que expressam o estado de 
alma do locutor são exemplos típicos da predomi-
nância da função emotiva.
Função conativa (ou apelativa)
O locutário (receptor) é o foco, ou seja, ele 
determina as escolhas feitas na construção do texto. 
Leia o anúncio:
É possível considerar que o objetivo principal do 
anúncio é convencer o interlocutor de que ele deve ser 
sustentável. Para tanto, o anunciante emprega vários 
recursos. Por exemplo, associa o papel reciclado com 
um comestível. Essa ideia é reforçada pela imagem. 
É comum, nos textos em que a função conativa é 
predominante, o emprego de verbos no imperativo 
(“coma”) e de verbos e pronomes na 2ª ou na 3ª pessoa. 
Nesse tipo de função, pode ocorre também 
a exploração de recursos sonoros. Os textos pu-
blicitários são exemplos típicos da predominância 
da função conativa, pois geralmente têm como 
objetivo persuadir os interlocutores a aderir a uma 
ideia ou compra de determinado produto.
Função referencial
O referencial é o foco, ou seja, ele determina 
as escolhas feitas na construção do texto. 
Leia o texto:
Há alguma razão para não haver janelas nos 
banheiros de avião?
Tem sim. E não é para evitar que algum 
passageiro de outro avião veja você em momentos 
íntimos. Os banheiros ficam em locais estratégicos 
– na frente, no fundo e também no meio. Nesses 
pontos está a junção reforçada da fuselagem da 
aeronave com o bico, com a cauda e com as asas. 
Perto dos sistemas hidráulicos e elétricos, essas 
áreas carregam um peso bem grande. Uma janela 
ali significa recortes desnecessários e arriscados 
na estrutura, que poderiam fragilizar a aeronave e 
causar acidente. Ou seja, aquela baita vista na hora 
do xixi não valeria a pena.
Disponível em:<http://revistagalileu.globo.com/Revista/Com-
mon/0,ERT244164-17798,00.html>. Acesso em: 29 nov. 2016.
A função principal desse texto é informar o 
leitor. A resposta é direta e precisa (“tem sim”) e a 
justificativa procura ser objetiva ao descrever e ao 
explicar a situação.
Textos jornalísticos, científicos e didáticos são 
exemplos da predominância da função referencial. 
Função metalinguística
O código é o foco, ou seja, ele determina as 
escolhas feitas na construção do texto.
Leia este texto, de Carlos Drummond de 
Andrade:
Poesia
Gastei uma hora pensando em um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto, ele está cá dentro
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 16 18/07/2018 12:04:48
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LÍNGUA PORTUGUESA 
Mais do que falar sobre uma ferida, o poeta 
busca construir sentidos a partir da exploração 
semântica de palavras e partes de palavras, bem 
como da estrutura e do formato visual do texto. 
Há um trabalho sugestivo com a sonoridade e com 
as imagens das palavras utilizadas (ferida, ida, ir /
vai, rói, cai, mói) e ainda com a maneira como elas 
estão dispostas no papel (no formato de uma ferida, 
de um corte na pele).
O uso de recursos literários na construção 
do texto evidencia a predominância da função 
poética. Os textos literários, tanto em prosa quanto 
em verso, são exemplos típicos da predominância 
desse tipo de função da linguagem.
As funções dos textos e a concepção 
social da linguagem
A teoria da comunicação de Jakobson, embora 
tenha sido de enorme importância, não considera 
o processo dinâmico e interativo da linguagem. 
Nela, os elementos que compõem a comunicação 
(locutor, locutário, mensagem, etc.) são vistos de 
maneira estática, separados. Ignora o fato de que 
estas influenciam-se mutuamente no processo 
interativo, antes mesmo do início da interação 
propriamente dita.
Para entender melhor essa ideia, veja este texto:
Se procurarmos apenas a “mensagem transmi-
tida” pelo texto, vamos concluir que o locutor tenta 
convencer o locutário de que será fácil encontrar uma 
vaga, porque muitos carros estão sendo roubados. 
No entanto, se consideramos toda a situação 
de comunicação em que o texto se insere (quem 
o produziu, para quem, com quais objetivos, em 
que contexto social), percebemos que, na verdade, 
seu produtor se apropria de um pensamento do 
motorista que procura uma vaga na rua(logo, 
logo, aparece uma vaga) para criar um efeito de 
ironia, isto é, dizer o contrário do que se quer: se 
a vaga aparecer é porque o carro que estava ali foi 
roubado. Assim, é melhor o motorista guardar seu 
veículo no estacionamento “com seguro total” do 
anunciante, em vez de deixá-lo na rua, sem segurança 
e exposto a roubo.
Uma leitura que considere esse texto como 
um “incentivo” a quem está procurando uma vaga 
na rua para seu carro é superficial, pois tal leitura 
não é capaz de apreender a construção de sentidos 
proposta pelo produtor do texto no jogo social da 
linguagem.
É importante considerar, por-
tanto, que a língua é constituída pelo 
fenômeno social da interação verbal e 
se realiza nos enunciados, cujos 
sentidos são construídos pelos 
interlocutores no processo interativo. 
Assim, ao analisar um texto (seja ele 
verbal, não verbal, misto, oral ou 
escrito), é extremamente impor-
tante levar em conta os aspectos 
da situação de comunicação em 
que ele foi produzido. 
Atividades
21. Ocorre quando o referente é posto em des-
taque, ou seja, o objetivo do emissor é simples-
mente o de informar o seu receptor. A ênfase é 
dada ao conteúdo, às informações veiculadas pela 
mensagem. Os textos desta linguagem são dotados 
de objetividade, uma vez que procuram traduzir 
ou retratar a realidade. Bons exemplos da função 
________________________________são os 
textos jornalísticos e científicos. 
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 18 18/07/2018 12:04:49
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LÍNGUA PORTUGUESA 
b) A unidade –ão geralmente confere às palavras 
o sentido de “grande”. Entre as palavras da pri-
meira coluna, identifique ao menos uma que seja 
possível apreender também outro sentido para a 
unidade - ão. Qual esse sentido?
______________________________________
______________________________________ 
______________________________________
______________________________________ 
______________________________________
c) Se em vez de carrinho tivéssemos carrinhos, o 
sentido da palavra seria alterado. Que informação 
é dada pela unidade –s?
______________________________________
______________________________________
Conceituando
Você observou que uma palavra pode ser 
segmentada em letras e sílabas, e que essas unidades 
não são portadoras de sentido. E também que outra 
forma de segmentação de palavras possibilita obter 
unidades portadoras de sentido.
As unidades amig- e carr-, das palavras amigão 
e carrinho, por exemplo, podem aparecer em outras 
palavras, como amiguinho, amiga, amigar, amigado e 
carreta, carreata, carrão, carroça, a primeira unidade 
sempre relacionada com o sentido de “aquele 
que está junto de”, e a segunda, com sentido de 
“meio de transporte mecânico”. As unidades – inh 
e – ão também têm sentido, informando sobre 
tamanhos. Unidades como essas, portadoras de 
sentido, chamam-se morfemas.
Tipos de morfemas
Radical
É o morfema que informa o sentido básico 
da palavra
carr – inh – o pequen – o 
A partir do radical, podemos formar outras 
palavras. Do radical pequen-, por exemplo, podemos 
formar: pequeninho, pequenez, pequenino, pequenito, 
pequenice, pequenote, apequenar, apequenado, etc. O 
conjunto de palavras que têm um radical comum 
denomina-se família de palavras ou palavras 
cognatas.
Alguns radicais podem apresentar variações. É 
o caso, por exemplo, do radical vit/vid, nas palavras 
vital, vitalício, revitalizar, vidinha, vidão, vidaço, vidaça. 
Apesar das diferenças de sentido, essas palavras têm 
um núcleo significativo comum, que é o radical. 
Por isso, elas são palavras cognatas.
Afixos
São morfemas que se juntam ao radical, 
modificando seu sentido básico. Quando são 
colocados antes do radical, chamam-se prefixos; 
quando colocados depois do radical, chamam-se 
sufixos. Veja:
 a pequen ar
 prefixo radical sufixo
Vogal temática
É a vogal que sucede o radical de verbos e 
nomes.
Em verbos, indica a conjugação a que eles 
pertencem.
São vogais temáticas de verbos:
• -a, que indica a 1ª conjugação: começ amos.
• -e, que indica a 2ª conjugação: com eria.
• -i, que indica a 3ª conjugação: produz íssemos.
Em nomes, há três vogais temáticas:
• -a: cas a, folh a.
• -e: dent e, pel e.
• o: med o, carr o.
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 24 18/07/2018 12:04:50
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LÍNGUA PORTUGUESA 
Consumir → consumo
Os derivados regressivos são, em sua maioria, 
substantivos formados pela junção das vogais 
temáticas nominais –a, -e, -o ao radical de um verbo. 
Esses substantivos recebem o nome de deverbais.
Observe:
Sobrar → sobra
Alguns substantivos deverbais apresentam, 
simultaneamente, formas masculinas e femininas:
custar → custo/custa
• Derivação imprópria: ocorre quando há mudança 
de sentido e de classe gramatical:
Só compramos coisas baratas na feira.
 adjetivo
Cara, a festa estava um tremendo barato.
 substantivo
Tu hablas portunhol?
Além dos processos clássicos de formação 
de palavras, há também neologismos formados a 
partir do cruzamento de vocábulos. 
Composição
Leia esta tira:
A palavra Mulher-Gato, empregada na tira, não 
é dicionarizada, pois se trata de um nome próprio 
e, ao mesmo tempo, um neologismo, criado para 
designar uma das personagens das histórias do 
super-herói Batman. Essa palavra é formada por 
dois radicais, mulher e gat-, que isoladamente têm 
significação própria.
O processo de formação de palavras resultante 
da união de dois radicais é denominado composição.
Conforme o modo como se dá a fusão dos 
elementos componentes, a composição ocorre por 
justaposição ou por aglutinação.
• Composição por justaposição: as palavras asso-
ciadas conservam sua autonomia fonética, isto 
é, cada componente conserva seu acento tônico 
e seus fonemas:
 Pé-de-meia passatempo
• Composição por aglutinação: as palavras as-
sociadas fundem-se em um todo fonético, e o 
primeiro componente perde alguns elementos, 
normalmente o acento tônico, vogais e consoantes:
Planalto (plano+alto) fidalgo (filho+de+algo)
Hibridismo
Inúmeros radicais gregos e latinos também 
participam da formação de palavras, como primeiro 
ou como segundo elemento da composição. Veja 
a composição destas palavras:
As palavras formadas por elementos pro-
venientes de línguas diferentes denominam-se 
hibridismos:
 automóvel (grego+português)
 burocracia (francês+grego)
bis+avô> bisavô crono+-metro > cronômetro
radical latino radical grego radical grego
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 28 18/07/2018 12:04:51
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LÍNGUA PORTUGUESA 
Derivação: sentido figurado.
2. Pessoa de índole maldosa, cruel
3. Indivíduo que age com esperteza, ardil, sagacidade
4. Pessoa de comportamento inquieto, turbulento
Ex.: aquele assassino é o demo.
Derivação: sentido figurado.
(Dicionário eletrônico Houaiss da Ling. Portuguesa 1.0)
Conclua:
a) Qual é o sentido habitual da palavra democracia?
_______________________________________ 
b) Qual foi o sentido provavelmente atribuído pelo 
garoto ao radical demo?
_______________________________________
c) Por que o garoto teria ficado preocupado, se-
gundo ele afirma?
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
Processo de formação de palavras na 
construção do texto
Leia a seguir, a letra de uma canção de Zeca 
Baleiro.
Samba do Approach
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
[...]
Fica ligado no link
Que eu vou confessar mylove
Depois do décimo drink
Só um bom e velho engov
Eu tirei o meu greencard
E fui prá Miami Beach
Posso não ser pop-star
Mas já sou um noveau-riche...
[...]
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash...
Eu tenho sex-appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happyend
Quero jogar no dreamteam
De dia um macho man
E de noite, dragqueen...
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...
Disponível em:http://letras.terra.com.br/zeca-baleiro/43674/
html>. Acesso em 20 nov. 2016 (adaptado). 
Em cada verso da canção há uma palavra 
estrangeira. Algumas delas já foram incorporadas 
à língua portuguesa e podem ser consideradas 
neologismos ou estrangeirismos. Em grupo, troque 
ideias com os colegas sobre o assunto e façam o 
que é pedido.
59. Monte em seu caderno uma tabela, distribuin-
do em colunas, as palavras estrangeiras utilizadas 
na canção, o significado que elas têm e frases em 
que poderiam ser empregadas. Observem, como 
exemplo, a palavra light:
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 32 18/07/2018 12:04:53
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LÍNGUA PORTUGUESA 
b) Observe as palavras abaixo e seus significados:
Indecisão: falta de decisão.
Impossibilidade: falta de possibilidade.
Inconveniência: falta de conveniência.
Qual é o sentido do prefixo in/im nessas palavras?
_______________________________________ 
c) Considerando o sentido do prefixo in, qual é 
o sentido da palavra inconsequência, no anúncio?
_______________________________________ 
63. Releia o anúncio.
a) Que programa de Tv é divulgado pelo anúncio? 
Sobre o que ele trata?
_______________________________________
_______________________________________
64. Que relação pode ser estabelecida entre o 
assunto de que trata o programa e o termo in-
consequência?
_______________________________________ 
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
65. Os termos inconsequência e consequência fa-
zem, no anúncio, referência a elementos distintos.
a) A que ou a quem o termo inconsequência faz 
referência?
_______________________________________ 
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________ 
b) A que ou a quem o termo consequência faz re-
ferência?
_______________________________________
66. Com base no estudo realizado, conclua: qual 
é o sentido do enunciado “inconsequência não sig-
nifica sem consequência”, no anúncio?
_______________________________________ 
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
Ortografia - emprego do hífen
Plural dos substantivos compostos
Leia este fragmento do poema de Mario 
Quintana a seguir:
Disponível em:< https://poetriz.wordpress.com/2009/03/17/ob-
jetos-perdidos/html>. Acesso em 15 nov. 2016 (adaptado).
No texto “objetos perdidos”, você observou 
o emprego do substantivo composto guarda-chuvas: 
somente a segunda palavra foi flexionada no plural, 
porque guarda é verbo e chuva é substantivo.
Veja a seguir os processos de formação do 
plural dos substantivos compostos, cujos elementos 
podem ou não vir ligados por hífen.
Se não houver hífen, os substantivos com-
postos flexionam-se como substantivos simples.
aguardente – aguardentes
girassol – girassóis 
malmequer – malmequeres
pontapé – pontapés 
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 34 18/07/2018 12:04:54
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LÍNGUA PORTUGUESA 
Flexão de grau no texto
Leia o texto a seguir:
Da cor
Há uma cor que não vem nos dicionários. 
É essa indefinível cor que tem todos os retratos, 
os figurinos da última estação, a voz das velhas 
damas, os primeiros sapatos, certas tabuletas, certas 
ruazinhas laterais: a cor do tempo.
QUINTANA, Mário. Sapato Florido, 1948.
Agora, em seu caderno, responda:
67. No texto, o autor faz uma referência à cor do 
tempo, que, como ele diz, é impossível definir. Ex-
plique por que essa não é uma cor concreta, mas 
metafórica. 
68. Releia o texto e observe a flexão dos substan-
tivos tabuletas e ruazinhas. Eles apresentam um 
sentido de aumento ou de diminuição? Explique 
sua reposta.
69. Que palavras indicariam respectivamente a 
diminuição e o aumento dos substantivos voz e 
sapato?
Em contexto
Você pode perceber que, além da flexão de 
gênero e de um número, os substantivos podem ser 
flexionados quanto ao grau, expressando aumento 
ou diminuição.
A ideia de aumento ou de diminuição pode 
ser expressa de forma sintética ou analítica.
• Para a forma sintética, basta acrescentar um 
sufixo aumentativo ou diminutivo ao substan-
tivo: mãozona – mãozinha; balázio – balinha; 
homenzarrão – homenzinho; fogaréu – foguinho, 
fogacho.
• Para a forma analítica, emprega-se uma palavra 
(adjetivo) que dá a ideia de aumento ou diminuição 
junto ao substantivo: mesa grande – mesa enorme; 
quarto pequeno – quarto minúsculo.
• Em geral, faz-se o aumentativo sintético com 
os sufixos – ão ou –zão: dentão, pezão. E o 
diminutivo sintético com os sufixos – inho ou 
zinho: dentinho, pezinho.
• Há outros sufixos usados na formação do au-
mentativo e do diminutivo: vagalhão, copázio, 
balaço, cabeçorra, canzarrão, corpanzil, festança 
(aumentativos); ruela, vilarejo, burrico, rapazola, 
velhote, farolete, riacho (diminutivos)
• Certos sufixos são indicativos de aumentativo 
ou diminutivo e expressam, às vezes, um sen-
tido depreciativo ou pejorativo,de grosseria ou 
de zombaria: beiçorra, orelhudo, mulherona, 
poetastro, jornaleco, livreco, gentinha.
• Há sufixos indicativos de diminutivo que podem 
acrescentar ao substantivo uma ideia de carinho, 
de ternura: filhinho, docinho, coraçãozinho.
• Determinados substantivos perderam o sentido 
gradativo de aumento ou de diminuição: cartão, 
portão, papelão, folhinha (calendário).
Ponto de vista
Gramáticos (especialistas em gramática) e 
Linguistas (especialistas em linguística) apresentam 
opiniões contrárias sobre os graus dos substantivos. 
Há aqueles que consideram o aumentativo e o 
diminutivo apenas um processo de derivação, 
como Mattoso Câmara Júnior. Outros julgam essa 
formação uma flexão do substantivo.
Com um colega, pesquise esse assunto e 
exponham para a classe qual explicação acima 
os dois consideram mais adequada.
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 36 18/07/2018 12:04:55
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LÍNGUA PORTUGUESA 
um roedor como aquele, enorme, ameaçador, Rei 
dos Ratos. Quando a mulher finalmente retornou 
encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado 
ao vidro com as baratas, gritando histericamente.
Fazendo jus à fama ela não demonstrou 
o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. 
Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, 
conseguiu encurralá-lo e liquidou-o sem maiores 
problemas. Feito que ajudou o homem, ainda 
trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu, ele segurava 
o vidro com as quatro baratas. O que a deixou 
assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobres 
insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão
Àquela altura ele já nem sabia o que dizer. 
Confessar que se tratava do derradeiro truque para 
assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele 
agora o constava, ela não tinha medo de baratas, assim 
como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a 
situação. E admitir que viver com uma mulher sem 
medo era uma coisa no mínimo amedrontadora.
(Moacyr Scliar. Folha S. Paulo, 17/01/2011)
71. O texto I é parte de uma noticia internacional.
a) Por que esse fato noticiado mereceu destaque 
no noticiário?
_______________________________________
_______________________________________
b) A que campo do conhecimento humano esse 
fato causa interesse?
_______________________________________
72. O texto II foi criado pelo escritor Moacyr 
Scliar a partir da notícia reproduzida no texto I
a) Qual dos dois textos trata de um fato concreto 
da realidade? 
_______________________________________ 
b) Qual deles cria uma história ficcional a partir de 
dados da realidade?
_______________________________________ 
73. O texto II, sendo uma crônica, apresenta vários 
componentes comuns a outros gêneros narrativos, 
como fatos, personagens, tempo, espaço e narra-
dor. Além disso, apresenta também preocupação 
quanto ao modo de como os fatos são narrados.
a) O que a narrativa revela quanto à característica 
psicológicas do marido ao longo da história?
______________________________________ 
______________________________________ 
b) Que dados da história comprovam sua resposta?
_______________________________________
74. Observe estes fragmentos do texto:
“Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, 
deixava-o completamente perturbado.”
“E ele, enfim, se sentiria o vencedor.”
Com base nesses fragmentos, conclua: como o 
homem encarava a característica da mulher de não 
sentir medo?
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
75. Em sua tentativa de amedrontar a mulher, o 
homem pensa em baratas e ratos.
a) Por que ele imaginou que esses seres poderiam 
amedrontá-la?
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
b) O que o resultado dessa experiência mostrou 
quanto a quem tinha medo desses seres?
______________________________________
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Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 40 18/07/2018 12:04:56
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LÍNGUA PORTUGUESA 
Texto I
Meus oito anos
Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras 
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
[...]
Poesias completas de Casimiro de Abreu 
Rio de Janeiro: Ediouro, s. d. p. 19
Texto II
E com vocês a modernidade
Meu verso é profundamente romântico,
Choram cavaquinhos lugares se derramam e vai
Por aí a longa sombra de rumores e ciganos.
Ai que saudade que tenho de meus negros
[verdes anos!
CACASO. Lero-lero. Rio de Janeiro: 9 Letras;
São Paulo: Cosac Naify. 2002. P. 113
83. Em “Meus oito anos”, Casimiro de Abreu 
aborda a infância como tema.
a) Na condição de adulto, como ele vê a infância?
_______________________________________
_______________________________________
b) Que elementos são valorizados pelo poeta na 
descrição de sua infância?
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
84. O poema “E com vocês a modernidade”, de 
Cacaso, estabelece um diálogo com o poema de Ca-
simiro de Abreu. Que verso evidencia esse diálogo?
_______________________________________
_______________________________________
85. No poema de Cacaso, as lembranças do pas-
sado são diferentes das do poema de Casimiro de 
Abreu. O passado recordado também é o período 
da infância? Se não, que elementos mencionados 
no poema constituem a memória do eu lírico?
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
86. O verso final do poema de Cacaso quebra a 
perspectiva ingênua e bem-comportada do poe-
ma de Casimiro de Abreu. Dê uma interpretação 
a esse verso e, com base nela, explique o título do 
poema: “E com vocês a modernidade”.
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
87. Em ambos, os poemas a linguagem é simples. 
Em qual deles, contudo, a linguagem é mais infor-
mal, mais próxima da oralidade e se prende menos 
às normas da língua escrita? 
_______________________________________
_______________________________________
As diferenças entre os dois textos quanto 
à linguagem e à visão de mundo evidenciam dois 
momentos distintos da literatura, ou seja, dois 
movimentos literários ou estilos de época diferentes. 
O texto I é ligado ao Romantismo, movimento 
literário do século XIX que, entre outras caracte-
rísticas, distingue-se pela idealização da infância, 
do amor e da mulher e pelo emprego de uma 
linguagem elevada, rica em imagens, comparações, 
inversões, etc. O texto IIé representante da literatura 
contemporânea, que se caracteriza pela ironia e pela 
revisão e destruição de modelos passados.
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LÍNGUA PORTUGUESA 
• Use sempre um filtro solar com fator de prote-
ção (FPS) igual ou superior a 15, aplicando-o 
generosamente pelo menos 20 minutos antes 
de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após 
mergulhar ou transpiração excessiva (saiba mais 
sobre filtros solares e FPS).
• Use chapéus e barracas grossas, que bloqueiem 
ao máximo a passagem do sol. Mesmo assim use 
o filtro solar, pois parte da radiação ultravioleta 
reflete-se na areia, atingindo a sua pele. 
• Evite o sol no período entre 10 e 15 horas. 
• A grande maioria dos cânceres de pele localiza-se 
na face, proteja-a sempre. Não se esqueça de 
proteger os lábios e as orelhas, locais comumente 
afetados pela doença. 
• Procure um dermatologista caso existam manchas 
em sua pele que estão modificando-se, formam 
“cascas” na superfície, sangram com facilidade, 
feridas que não cicatrizam ou lesões de cresci-
mento progressivo. 
• Faça uma visita anual ao dermatologista para 
avaliação de sua pele e tratamento de eventuais 
lesões pré-cancerosas.
Texto III 
Do seu coração partido 
Sentada junto à sacada para que com a luz lhe 
chegasse à vida da rua, a jovem costurava o longo 
traje de seda com jade que alguma dama iria vestir.
Essa seda agora muda – pensava a costureira 
enquanto a agulha que retinha nos dedos ia e vinha 
- haveria de farfalhar sobre mármores, ondeando 
a cada passo a dama, exibindo e ocultando, nos 
poços das pregas, seu suave verde. O traje luziria 
nobre como uma joia.
E dos pontos, dos pontos todos, pequenos 
e incontáveis que ela, aplicada, tecia dia após dia, 
ninguém saberia.
Assim ia pensando a moça, quando uma gota 
de sangue caiu sobre o tecido.
De onde vinha esse sangue? Perguntou-se em 
assombro, afastando a seda e olhando as próprias 
mãos limpas. Levantou o olhar. De um vaso na 
sacada, uma roseira subia pela parede oferecendo, 
ao alto, uma única rosa flamejante.
- Foi ela – sussurrou o besouro que parecia 
dormir sobre uma folha. – Foi do seu coração partido.
Esfregou a cabeça com as patinhas. – sensível 
demais, esta rosa – acrescentou, não sem um toque 
de censura. – Um mancebo acabou de passar lá 
embaixo, nem olhou para ela. E bastou esse nada, 
essa quase presença, para ela sofrer de amor.
Por um instante, esquecida do traje, a moça 
debruçou-se na sacada. Lá ia o mancebo, afastan-
do-se em um esvoejar da capa em meio às gentes 
e cavalos.
- Senhor! Senhor! – gritou ela, mas nem tão 
alto, que não lhe ficaria bem. E agitava o braço.
O mancebo não chegou a ouvir. Afinal, não 
era o seu nome que chamavam. Mas se voltou assim 
mesmo, voltou-se porque sentiu que devia voltar-se 
ou porque alguém do seu lado virou a cabeça de 
súbito como se não pudesse perde algo que estava 
acontecendo. E voltando-se viu, debruçada no alto 
de uma sacada, uma jovem que agitava o braço, uma 
jovem envolta em sol, cuja trança pendia tentadora 
como uma escada. E aquela jovem, sim, aquela 
jovem o chamava.
Retornar sobre os próprios passos, atravessar 
um portão, subir degraus, que tão rápido isso pode 
acontecer quando se tem pressa. E eis que o mancebo 
estava de pé junto à sacada, junto à moça. Ela não 
teve nem tempo de dizer por que o havia chamado, 
que já o mancebo extraía seu punhal e, de um golpe, 
decepava a rosa para lhe oferecer.
Uma última gota de sangue caiu sobre a seda 
verde esquecida no chão. Mas a moça costureira, que 
agora só tinha olhos para o mancebo, nem viu.
COLASANTI, Marina. 23 histórias de um viajante. São Paulo: 
global, 2005. P. 157-9. 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
b) E a do texto V?
_______________________________________
92. Como síntese desta atividade, indique o texto 
cujo objetivo principal é: 
a) Narrar uma história fictícia.
_______________________________________
b) Relatar fatos reais.
_______________________________________
c) Expor conhecimentos formais, científicos. 
_______________________________________
Diante das colocações, é necessário ressal-
tar que a literatura constitui-se de três gêneros 
literários, neste bimestre, brevemente definidos. 
Os gêneros são: lírico, épico e dramático.
Entre os gêneros discursivos, existem aqueles 
que são próprios da esfera artística e cultural e 
são utilizados com finalidade estética, artística: os 
gêneros literários. Como o escritor tem liberdade 
para criar e recriar gêneros literários, é difícil tra-
çar as fronteiras entre ele. Na esfera artística, os 
gêneros multiplicam-se ou se combinam e sofrem 
transformações quase constantes.
Veja, a seguir, as características básicas dos 
gêneros literários clássicos:
Gênero lírico 
Trata-se da manifestação de um eu lírico, que 
expressa no texto seu mundo interior, suas emoções, 
seus sentimentos, suas ideias e suas impressões. É 
um texto geralmente subjetivo, com predominância 
de pronomes e verbos na 1ª pessoa e que explora 
a musicalidade das palavras.
Veja os seguintes verbos, do poeta português 
Fernando Pessoa:
Relógio, morre –
Momentos vão...
Nada já ocorre
Ao coração 
Senão, senão...
Bem que perdi,
Mal que deixei
Nada que 
Montes sem lei
Onde estarei...
Ninguém comigo!
Desejo ou tenho?
Sou o inimigo – 
De onde é que venho?
O que é que estranho?
PESSOA, Fernando. Obra poética 
Rio de Janeiro: Aguilar 1965. p. 521
Gênero épico
Trata do mundo exterior e das relações do 
homem com este mundo. Este gênero é mais objetivo 
e há a predominância de um narrador que conta um 
fato, em um ambiente dotado de elementos como: 
tempo, espaço, personagem e ação. O personagem, 
na sua totalidade, é um herói que exemplifica todo 
o heroísmo e a qualidade de um povo.
A estrofe, a seguir, pertence ao poema Os 
Lusíadas. Observe a linguagem culta, a narração 
em 3ª pessoa e o engrandecimento dos navegantes 
portugueses.
Já no batel estrou do Capitão 
O rei, que nos seus braços o levava;
Ele, co’a cortesia que a razão
(por ser rei) requeria, lhe falava.
Cumas mostras de espanto de admiração,
O Mouro o e o modo lhe notava,
Como quem em mui grande estima tinha
Gente que de tão longe à Índia Vinha.
Cinema épico 
Modernamente, também se chamam épicos 
certos filmes cujo tema são as aventuras de um herói 
ou guerras que definem a história de um povo. São 
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REDAÇÃOc) d) 
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Vale ressaltar que nem sempre a linguagem verbal aparece na charge. Na maioria das vezes, a 
imagem é o elemento mais significativo na construção da reflexão proposta ao leitor. Veja os exemplos 
a seguir e construa um pequeno parágrafo sobre o assunto explorado.
a) b) 
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_____________________________________
_____________________________________
As charges são publicadas, principalmente, em jornais e revistas, mas também há livros com 
coletâneas de charges de um ou vários chargistas. Com o desenvolvimento da internet, surgiram 
inúmeros sites especializados nesse gênero e, por meio deles, foram criadas as charges animadas, muito 
apreciadas pelos mais variados públicos.
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REDAÇÃO
c) promove o distanciamento nos relacionamen-
tos, mesmo entre pessoas próximas fisicamente.
d) tem impacto negativo no tempo disponível para 
o lazer do casal. 
e) implica a adoção de atitudes agressivas entre os 
membros de uma mesma família. 
3. Sobre a charge, assinale a alternativa CORRETA. 
AMOR E PAZ
a) A mensagem de paz do texto, que introduz a 
charge, apresenta-se substancialmente oposta à 
imagem violenta retratada.
b) O confronto entre os personagens apresenta 
uma mensagem coerente com a mensagem inicial 
da charge: de amor e paz. 
c) Lutar é algo inerente ao ser humano; por isso 
pode-se afirmar que não há qualquer contradição 
entre a mensagem verbal e a não verbal. 
d) As frases da torcida indicam que esses especta-
dores não gostam de violência. 
e) No contexto da charge, a luta pode ser entendi-
da como uma forma de violência pacífica. 
4. Opportunity é o nome de um veículo explorador 
que aterrissou em Marte com a missão de enviar 
informações à Terra. A charge apresenta uma crí-
tica ao(à) 
a) gasto exagerado com o envio de robôs a ou-
tros planetas. 
b) exploração indiscriminada de outros planetas. 
c) circulação digital excessiva de autorretratos.
d) vulgarização das descobertas espaciais. 
e) mecanização das atividades humanas.
5. Da charge a seguir, pode-se inferir que:
a) Trata-se de um fato verídico narrado pelo ima-
ginário criativo do povo. 
b) Remete a uma situação corriqueira na vida de 
muitas pessoas.
c) Faz referência às relações entre as pessoas e o 
modo de usar cartões. 
d) Provoca um efeito de sentido que banaliza a te-
mática da violência. 
e) Há uma crítica formulada que satiriza o tema 
da violência na contemporaneidade num proces-
-so de paródia.
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REDAÇÃO
9. Observe a charge:
Agora, responda:
a) Qual é a temática principal da charge acima?
______________________________________
______________________________________
b) Quais são os elementos verbais e não verbais 
utilizados na charge para construir o seu significa-
do? Justifique sua resposta. 
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________ 
______________________________________
______________________________________
10. Leia a charge.
 
É correto afirmar que a charge visa 
a) apoiar a atitude dos alunos e propor a liberação 
geral da frequência às aulas. 
b) enaltecer a escola brasileira e homenagear o tra-
balho docente. 
c) indicar a deflagração de uma greve e incentivar 
a adesão a ela. 
d) recriminar os alunos e declarar apoio à política 
educacional. 
e) criticar a situação atual do ensino e denunciar 
a evasão escolar.
Texto para a próxima questão: 
11. O argumento presente na charge consiste 
em uma metáfora relativa à teoria evolucionista e 
ao desenvolvimento tecnológico. Considerando o 
contexto apresentado, verifica-se que o impacto 
tecnológico pode ocasionar 
a) o surgimento de um homem dependente de um 
novo modelo tecnológico.
b) a mudança do homem em razão dos novos in-
ventos que destroem sua realidade. 
c) a problemática social de grande exclusão digital 
a partir da interferência da máquina. 
d) a invenção de equipamentos que dificultam o 
trabalho do homem, em sua esfera social. 
e) o retrocesso do desenvolvimento do homem 
em face da criação de ferramentas como lança, 
máquina e computador. 
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REDAÇÃO
porque no jornal que levava para casa, além de 
reportagens ou notas que escrevera sem assinar, 
ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O 
jornal e o pão estariam bem cedinho na porta 
de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a 
lição de humildade daquele homem entre todos 
útil e entre todos alegre: “não é ninguém, é o 
padeiro!” E assobiava pelas escadas.
Rubem Braga
13. Em um momento da narrativa, o empregado 
ou outra pessoa qualquer gritava “não é ninguém... 
é o padeiro”. Por que ela diz isso? 
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______________________________________
14. Qual o sentido da expressão “não é ninguém” 
quando gritada pelo padeiro e pelo empregado 
para o patrão? 
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15. Se todos os padeiros deixassem de trabalhar, 
o que aconteceria? Por quê? 
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16. Diante da pergunta do autor, qual a primeira 
reação do padeiro? 
______________________________________
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17. Rubem Braga compara o jornal ao pão. Por 
que essa comparação é possível? 
______________________________________
______________________________________
______________________________________
18. Após ler a crônica, responda.
a) Que sentimentoo padeiro demonstrava diante 
do tratamento que recebia? 
______________________________________
______________________________________
b) Qual a relação entre o trabalho do padeiro e o 
trabalho do autor quando era jovem? 
______________________________________
______________________________________
______________________________________
19. Indique a passagem do texto em que o autor 
começa a falar sobre os fatos do passado. 
______________________________________
______________________________________
______________________________________
 
Texto I
A caridade da esmola é vertical, semeia costu-
mes ruins e é humilhante. Como diz um provérbio 
africano, a mão que dá está sempre acima da mão 
que recebe. Mas as relações de solidariedade, que 
são horizontais, geram respostas completamente 
diferentes.
Entrevista com Eduardo Galeano. Carta maior, 29 jan. 2010. 
Disponível em: <http://cartamaior.com.br/?/Blog/Blog-do-Emir/
Eduardo-Galeano-ainda-temos-capacidade-de-loucura-/2/23866>. 
Acesso em: 25 nov. 2015 (adaptado).
Texto II
Se concordarmos com o conceito de solidarie-
dade como vínculo de responsabilidade recíproca, 
Vamos produzir
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 64 18/07/2018 12:05:10
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INGLÊS
• Did you phone Martha? Oh no, I forgot. I’ll 
phone her now.
You cannot use the simple present (I do / I 
go etc.) in these sentences:
• I’ll go shut the door. (not ‘I go close’)
We often use I think I’ll … and I don’t 
think I’ll … :
• I’m hungry. I think I’ll have something to eat. 
In spoken English the negative of will is 
usually won’t (= will not):
• I can see you’re busy, so I won’t stay long.
Do not use will to talk about what you have 
already decided or arranged to do. 
• I’m going on holiday next Sunday. (Not I’ll go)
• Are you working tomorrow? (not will you 
work)
We often use will in these 
situations:
Offering to do something.
• This bag looks heavy. I’ll 
help you with it. (not I help)
Agreeing to do something.
A: Can you give Paul this pen?
B: Sure, I’ll give it to him 
when I see him this afternoon.
Promising to do something.
• Thanks for lending me the book. I’ll pay you 
back on Saturday.
• I won’t tell anyone what happened. I promise.
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 74 18/07/2018 12:05:22
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76
INGLÊS
2. Write in the future tense:
a) He knows his future.
______________________________________
______________________________________
b) We consult a fortune-teller.
______________________________________
______________________________________
c) She believes in God.
______________________________________
______________________________________
d) I see you tonight.
______________________________________
______________________________________
e) He doesn’t meet his girlfriend at night.
______________________________________
______________________________________
f) We do not find good jobs in the United States.
______________________________________ 
______________________________________
g) Marcus predicts the future.
______________________________________
______________________________________
3. Write in the contracted form:
a) I will be at party at nine.
______________________________________
______________________________________
b) We will return next week.
______________________________________
______________________________________
c) She will travel next Sunday.
______________________________________
______________________________________
d) He come next Friday.
______________________________________
______________________________________
e) They will leave São Paulo in summer.
______________________________________
______________________________________
4. Change to the interrogative form:
a) Willian will get a good job.
______________________________________
______________________________________
b) He will be very happy.
______________________________________
______________________________________
c) Matthew will buy a bike.
______________________________________
______________________________________
d) Beth will marry her teacher.
______________________________________
______________________________________
5. Change to negative form: use the full form 
and contracted form.
a) Gary will travel by plane.
______________________________________
______________________________________
______________________________________
b) They will work on Sunday.
______________________________________
______________________________________
______________________________________
c) You will go out with her.
______________________________________
______________________________________
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INGLÊS
We use my/your/his/her etc. + a noun:
My hands his mother her new car
Our house your best friend their room
His/her/their:
Josy (her) Her car (Josy’s car)
Her husband Her children (Children)
Mike (his) His bike
His wife His parents
Mr. and Mrs. Johnson (their) Their son
Their daughter Their children
Its and it’s Oxford is famous for its university.
It’s (it is) I like Oxford. It’s a nice place. 
 (It is a nice place)
Activities
9. Complete with my, your, his, her, their or its. 
(Possessive adjectives)
a) I like _______ work.
b) Do you like _______ work?
c) Does your mother like _______ work?
d) Paula is married. _______ husband work in a 
factory.
e) I know Mr. Silver but I don’t know _______ family.
f) Put on _______ coat when you go out. It’s 
very cold.
g) _______ favourite sport is football. I play a lot 
in summer.
h) My brother plays football too but _______fa-
vourite sport is tennis.
i) We’re staying at a very nice hotel. _______ room 
is very comfortable.
j) The company has offices in many places but 
_______ head office is in London.
k) They’ve got two children but I don’t remember 
_______ names.
l) I often see that man but I don’t know _______ 
name.
m) I gave the money to my mother and she put in 
_______ bag.
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 80 18/07/2018 12:05:28
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INGLÊS
f) When you go on holiday, we always enjoy 
___________
g) Rose and Anne were at school together, but they 
never see ___________
h) Jane and I are very good friends. We’ve know 
___________ for a long time. 
i) Did you see Jim and Liza at the party? Yes, but 
I didn’t speak to ___________
j) Many people talk to ___________ when they’re 
alone.
21. Modify the phrases as in the model.
 We were combing our own hair.
 We were combing ourselves. 
 We were combing our hair ourselves.
a) They were dressing their own clothes.
______________________________________ 
______________________________________ 
______________________________________ 
______________________________________
b) Diana was cleaning her own lips.
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
c) I shot my own leg by accident.
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
22. Do as the model. Use the reflective pronouns:
I finished my homework without any help.
I finished my homework (all) by myself.
I myself finished my homework.
a) You and your friend must finish on this project 
without any help.
______________________________________ 
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
b) Clarice cleans her room without any help.
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
c) The old man repaired his house without any help. 
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
Read the text:
You are the future of the world
When we look around us at the world, 
no one can deny that there are many problems. 
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 88 18/07/2018 12:05:33
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ESPANHOL
Actividades
Texto 1 
El español de España y el español de Améri-
ca: una lengua, muchas lenguas
No se habla igual en Madrid, en Sevilla, en 
Buenos Aires o en México y ni siquiera dentro de 
una misma ciudad. Esto pasa con todas las lenguas. 
En un mismo país no hablan igual los campesinos, 
los obreros, los estudiantes o los escritores, ni 
tampoco dos familias distintas de un mismo pueblo.
Lógicamente, una lengua como el español, 
hablada por millones de personas en muchos países, 
presenta diferencias importantes en las diversas 
regiones donde se habla.
Algunos sonidos no se pronuncian de la 
misma manera. Por ejemplo, las “eses” finales en 
Andalucía, en Argentina, en Venezuela y en Chile, se 
aspiran o desaparecen. También hay diferencias en el 
léxico, sobre todo en las palabras de uso cotidiano. 
Veamos un ejemplo: un “plátano” en España es una 
“banana” en Argentina, un “cambur” en Venezuela 
y un “guineo” en otros lugares.
Asimismo, existen algunas diferencias en la 
gramática. Un buen ejemplo es la segunda persona 
del plural, “vosotros”, que no se emplea en la 
lengua hablada de muchos países. En su lugar se 
usa “ustedes”.
Por otra parte, hay que señalar que las di-
ferencias fonéticas, léxicas o sintácticas son más 
importantes en la lengua familiar que en la lengua 
literaria, que es más parecida en todos los países 
hispanohablantes.
Cualquier hablante de español que viaja a 
otro país descubre enseguida que existen algunas 
diferencias, pero que, sin embargo, lo entiende 
casi todo. Descubre también que no hay variantes 
mejores o peores, que no es mejor el español de 
Argentina, de España o de Cuba. Descubre que 
pueblos con culturas distintas, con una historia 
distinta, usan la misma lengua: el español. 
Mensajes, 2001, adaptado. 
Glosario 
Obreros: Trabalhadores. 
Buen: Bom.
Cualquier: Qualquer. 
Mejores: Melhores. 
Texto 2 
¿A qué se deben los diferentes acentos 
dentro de un mismo idioma?
Los acentos dentro de una misma lengua 
son resultado de varios factores. Primeramente, 
las lenguas que históricamente han sido habladas 
en ese territorio influyen en la entonación, el 
vocabulario y la sintaxis, por ejemplo. A medida que 
la población adopta una nueva lengua, ya sea porque 
aquel territorio ha sido dominado por un pueblo 
que habla otra lengua o porque esa población haya 
emigrado a otro lugar donde se habla otra lengua, 
va dejando atrás el viejo idioma, pero mantiene 
palabras, sonidos, tonos y cadencias de su lengua. 
Las grandes olas de inmigrantes también afectan 
al habla local y con frecuencia la enriquecen con 
nuevas palabras, conceptos y fonemas, es decir, 
sonidos. Pese a que en México el español es la lengua 
oficial, el acento de un yucateco, un jarocho y un 
regiomontano son tan diferentes como resultan 
ser las características físicas, de personalidad y 
costumbres de cada uno de ellos. Aquí cabe recordar 
que la mayoría de los inmigrantes y conquistadores 
españoles que llegaron al Nuevo Mundo provenían 
del sur de la Península Ibérica, donde la “c” y la “z” 
no se pronuncian como en Castilla, sino que suenan 
igual que la “s”, un legado que comparten con toda 
América Latina. Los lingüistas manifiestan que las 
diferentes variantes de las lenguas no obedecen alímites geográficos o temporales precisos, sino que 
responden a un proceso continuo y fluido. 
Remitida por Mario Meza, Muy Interesante (ago/2004) .
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 94 18/07/2018 12:05:36
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ESPANHOL
c) Que existe uma disputa jurídica entre Argenti-
na e Uruguai para decidir quem de fato pode ser 
considerado a nação que originou o tango. 
d) Que os argentinos não aceitam a participação 
dos uruguaios e paraguaios na discussão de quem 
seria o pai do tango. 
e) Que infelizmente não dá para decidir qual nação 
de fato originou o tango, por falta de documentos 
que comprovem tal fato. 
17. Sobre as músicas que se escutavam no passa-
do, podemos afirmar que
a) existiam músicas que diferenciavam o grupo 
que as escutava.
b) não existía, no aspecto musical, diferença de 
classes sociais.
c) existiam estilos musicais que eram somente para 
as mulheres e outros estilos que eram somente para 
os homens.
d) era terminantemente proibido que as crian- ças 
de qualquer grupo social participassem das festas 
dançantes.
e) que somente as músicas dos africanos eram es-
cutadas por qualquer individuo da sociedade. 
18. No fragmento “en la que la pareja no se en-
lazaba”, a expressão destacada está substituindo 
a palavra
a) población.
b) melodía.
c) Buenos Aires. 
d) danza.
e) fecha.
Texto 2 
Cultura
Cultura es creación y, por lo tanto, la mejor 
expresión de la libertad de los hombres. Además, 
es comunicación y, como tal, el medio más eficaz 
a través del cual un grupo humano alcanza su 
integración.
Consecuentemente, no existen pueblos sin 
cultura, ni tampoco una cultura uniforme para 
todos los pueblos.
Todo agrupamiento social cuenta con su 
cultura así como cada individuo tiene su personali-
dad. De este modo, se puede hablar de la identidad 
cultural como el legado más representativo y más 
precioso de un pueblo.
Ossio, Juan. In: Pablellón de la Creatividad, Memorial de América 
Latina, 2000.
19. El objetivo general del texto es
a) explicar la importancia de la comunicación para 
el desarrollo de las culturas. 
b) comprobar que todos los pueblos de América 
tienen diferentes culturas porque se corresponden.
c) exponer los diversos papeles que ejerce la cul-
tura como elemento de identidad de los pueblos.
d) aclarar que personalidad y cultura no son la 
misma cosa.
e) explicar que no existe una cultura uniforme por-
que los pueblos se valen de la creación.
20. Explica, según el texto, la cultura como co-
municación. 
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Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 100 18/07/2018 12:05:41
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ESPANHOL
Sustantivos incontables
No se pueden contar de forma directa, aunque 
sí cuantificar de algún modo.
Ejemplos: 
Sangre Sal
Nieve Agua
Sustantivos primitivos
Son los que no derivan de otra palabra. Estos 
sustantivos originan otras palabras que se llaman 
DERIVADAS. 
Ejemplos: 
Pan Carne
Flor Lápiz
 Sustantivos derivados
Son los que se originan de los primitivos. 
Ejemplos: 
Panadería Carnicería
Florería Lapicero
Los sustantivos – Número 
Los sustantivos que terminan en vocales no 
acentuadas y en í y ú con tilde), añaden -s.
Ejemplos: 
El Libro Los Libros
El Café Los Cafés
La Mesa Las Mesas
La Hoja Las Hojas
Atención, cuando el sustantivo termina en 
í o ú con tilde también se puede formar el plural 
añadiendo -es. 
Ejemplos: 
El Maní Los Manís/Los Maníes
El Jabalí Los Jabalís/Los Jabalíes
El Tabú Los Tabús/Los Tabúes
Cuando el sustantivo termina en consonante 
se añade -es. 
Ejemplos: 
El Camión Los Camiones
El Ratón Los Ratones
El Ordenador Los Ordenadores
Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 104 18/07/2018 12:05:44
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112
ARTE
mesmo tendo tido boas chances, não se esforçaram 
para se desenvolver. Deles é que se diz: “Deus dá 
asas para quem não quer voar”.
Disponível em: <http://canaldoempreendedor.com.br/coaching/
qual-a-diferenca-entre-dom-e-talento/>. Acesso em: 17 dez. 2016
Arte moderna
No final do século XIX, surge a arte moderna 
em oposição às formas clássicas de arte. Essa 
ruptura se deu em várias linguagens artísticas: na 
pintura, na escultura, na música, na arquitetura, na 
literatura e na fotografia.
Especialistas não definem ao certo um período 
para o seu término, mas alguns afirmam que se deu 
em meados de 1970. Cansados do tradicionalismo 
das academias de artes, o modernismo sofreu duros 
golpes de críticos e da sociedade em geral, que estavam 
acostumados com uma forma de arte padronizada 
pelo estilo clássico.
Do romantismo ao impressionismo: uma 
ruptura com o clássico
O Romantismo 
de Eugene Delacroix, 
na obra “Liberdade 
Guiando o Povo” 
mostra um resgate do 
modelo de antiguidade 
clássica. Isso fica evi-
dente na figura central da 
obra com os seios a mostra, fazendo uma referência à 
beleza do corpo, algo muito valorizado pelos gregos 
na idade antiga.
É importante, nesse momento, focarmos na 
estética da obra de Delacroix , pois ela nos remete 
ao padrão acadêmico seguido por muitos artistas 
desse período.
Já o Impres-
sionismo marca o 
rompimento com a 
forma de arte clássica. 
Os impressionistas 
foram os pioneiros 
na pintura moderna.

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