Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 APRESENTAÇÃO 9º ANO.indd 2 18/07/2018 12:15:59 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 APRESENTAÇÃO 9º ANO.indd 3 18/07/2018 12:16:01 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 Linguagens, códigos e suas tecnologias Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 7 18/07/2018 12:04:41 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 10 LÍNGUA PORTUGUESA 7. Você achou difícil interpretar os textos 1 e 2? Justifique. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 8. Quais são as linguagens presentes nos textos 1 e 2? Essas linguagens são necessárias para o en- tendimento dos textos? ______________________________________ _____________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 9. Para melhor compreensão da tira, o leitor precisa reconhecer alguns elementos implícitos. O frag- mento que torna mais evidente essa necessidade é: a) "Minha inimiga mais terrível... a LOUVA DEUS!" b) "Uma assassina fria e cruel!" c) "... os que sobrevivem ao seu ataque... têm in- veja dos que morrem!" d) "... seus poderes são sobre-humanos!" e) "Minha inimiga mais terrível..." 10. Considerando-se os elementos verbais e visu- ais da tirinha, é correto afirmar que o que contribui de modo mais decisivo para o efeito de humor é a) a ingenuidade dos personagens ao acreditarem na existência de poderes sobrenaturais. b) o contraste entre os personagens que represen- tam diferentes classes sociais. c) o duplo sentido do substantivo “super-herói”, no contexto do 1º quadrinho. d) a tentativa fracassada do personagem ao fazer um discurso panfletário. e) a quebra de expectativa produzida, no último quadrinho, pelo termo “invisibilidade”. 11. A metáfora é uma figura de linguagem que se caracteriza por conter uma comparação implícita. O cartum acima constrói uma metáfora, que pode ser observada na comparação entre a) o sentimento de desilusão e a floresta. b) a propaganda dos bancos e os artistas. c) a ironia do cartunista e a fala do personagem. d) o artista desiludido e o personagem cabisbaixo. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 10 18/07/2018 12:04:45 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 12 LÍNGUA PORTUGUESA A teoria da comunicação Percebe-se que um mesmo vocábulo pode remeter a significados distintos, dependendo de quem são os sujeitos envolvidos na interação, isto é, quem fala, para quem, com que objetivos, em que contexto. Daí a importância de considerarmos também esses outros elementos, e não só a língua, como um sistema de correspondência entre palavras e representações mentais de objetivos no mundo, quando temos a intenção de analisar seus usos sociais. Uma das tentativas de analisar a língua em uso foi proposta por Roman Jakobson, que sugere, em sua teoria da comunicação, que a comunicação humana também é regida por regras e pode, sim, ser analisada, ao contrário do que postulava um importante linguista Saussure. Em uma situação de comunicação, há, pelo menos, dois interlocutores, que podem alterna os papéis de locutor – aquele que produz o texto, oral e escrito – e locutário – aquele a quem o texto se dirige. Atividades Leia a tira 12. Para que a comunicação aconteça, é impor- tante que os interlocutores compreendam-se mu- tuamente. No 1° quadrinho, o atendente faz uma pergunta ao cliente da padaria. Tendo em vista a situação de comunicação em que os interlocuto- res estão inseridos, o que se espera que o cliente responda? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 13. No 2° quadrinho, percebe-se que o cliente ig- nora a situação de comunicação em que ele e seu interlocutor estão inseridos e responde consideran- do outras situações compatíveis com o verbo dese- jar. Com base nos diferentes sentidos que podem ser atribuídos a um mesmo termo, explique como se constrói o efeito de humor da tira. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 14. Após ler toda a tira, levante hipótese: o cliente teve dificuldade para entender a pergunta do gar- çom? Justifique sua resposta. ______________________________________ ______________________________________ Linguagem, oralidade e escrita no texto Leia, a seguir, trechos de um texto que aborda a questão da oralidade e da escrita. A fala e a escrita [...] parece-me fundamental chamar a atenção para a forma como, neste bimestre, se concebem a oralidade e suas relações com a escrita. Ou seja, interessa-me frisar que, embora cada uma tenha as suas especificidades, não existem diferenças essenciais entre a oralidade e a escrita nem, muito menos, grande oposições. Uma e outra servem à interação verbal, sob a forma de diferentes gêneros textuais, na diversidade dialetal e de registro que qualquer uso da linguagem implica. Assim, não tem sentido a ideia de uma fala apenas como lugar da espontaneidade, do relaxamento, da falta de planejamento e até do descuido em relação às normas da língua padrão nem, por outro lado, a ideia de uma escrita uniforme, invariável, forma e correta, em qualquer circunstância. Tanto a fala quanto a escrita podem variar, podem estar mais planejados ou menos planejadas, podem Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 12 18/07/2018 12:04:47 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 14 LÍNGUA PORTUGUESA 17. Qual é o argumento empregado pela autora para contestar os que julgam a fala diferente da escrita? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 18. Em que situações de comunicação podemos empregar a fala e a escrita em linguagem informal e em linguagemformal? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 19. A autora considera importante destacar que há, sem dúvida, diferença entre a fala informal e a escrita formal. Por quê? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 20. Segundo a autora, que estratégias de produção diferenciam o texto oral do texto escrito? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ Em contexto à leitura e ao exercício, é interessante enfatizar: O texto “a fala e a escrita” destaca algumas características de fala informal ou coloquial que a distinguem da escrita formal. Existem formas ou construções gramaticais que são mais empregadas na linguagem oral do que na escrita. Quase sempre, a fala apresenta frequentes repetições de palavras, maior uso de onomatopeias e de exclamações e supressão de certas construções, como do pronome relativo cujo e da preposição de. Interrompe-se, muitas vezes, a construção inicial da frase, e certos tempos verbais, como o mais-que-perfeito, quase ou nunca são empregados. Em geral, como na comunicação oral, os interlocutores (falante e ouvinte) estão presentes em determinado lugar e tempo co- nhecidos, a forma e o conteúdo da mensagem são mais reduzidos. Ao contrário, na comunicação escrita, o emissor precisa esclarecer qual é o contexto situacional para o uso da linguagem escrita, pois essa torna-se mais extensa e precisa. Observa-se que, além de empregar maior número de palavras, a língua escrita apresenta outros recursos de expressão, como a pontua- ção, que facilita a transcrição de algumas carac- terísticas da língua falada. O uso da pontuação é fundamental na construção das ideias, pois separa os grupos de palavras, e assim favorece a compreensão do texto. Não só na escrita, mas também na leitura, a pontuação define o sentido das mensagens. Na verdade, as diferentes modalidades ou variações da língua materna fazem também parte do ensino; e é mais interessante que se destaquem as semelhanças entre elas do que as diferenças, que existem, às vezes, devido às condições de produção. Mas cabe à escola, particularmente, ensinar ao usuário da língua as características da linguagem escrita e a norma padrão, que não podem ser ignoradas, já que são as formas de maior prestígio social. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 14 18/07/2018 12:04:47 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 16 LÍNGUA PORTUGUESA És caça e perseguidor E recriaste a Poesia Na minha Casa. XXII. Cantares de Perda e Predileção. São Paulo: massao ohno e m. Lydia Pires e Albuquerque, 1983. O poema centra-se na expressão dos sentimentos e opiniões do eu lírico. Esse destaque dado ao eu que enuncia é reforçado pela presença de verbos e pronome na 1ª pessoa: “eu amo”, “meu passo”, “minha morada”, “em mim”, “meu ódio-amor”e “na minha casa”. Como se trata de dar destaque às emoções, é comum nos textos em que predomina esse tipo de função também a presença de interjeições, além de, na pontuação, reticência e pontos de exclamação. Os textos líricos que expressam o estado de alma do locutor são exemplos típicos da predomi- nância da função emotiva. Função conativa (ou apelativa) O locutário (receptor) é o foco, ou seja, ele determina as escolhas feitas na construção do texto. Leia o anúncio: É possível considerar que o objetivo principal do anúncio é convencer o interlocutor de que ele deve ser sustentável. Para tanto, o anunciante emprega vários recursos. Por exemplo, associa o papel reciclado com um comestível. Essa ideia é reforçada pela imagem. É comum, nos textos em que a função conativa é predominante, o emprego de verbos no imperativo (“coma”) e de verbos e pronomes na 2ª ou na 3ª pessoa. Nesse tipo de função, pode ocorre também a exploração de recursos sonoros. Os textos pu- blicitários são exemplos típicos da predominância da função conativa, pois geralmente têm como objetivo persuadir os interlocutores a aderir a uma ideia ou compra de determinado produto. Função referencial O referencial é o foco, ou seja, ele determina as escolhas feitas na construção do texto. Leia o texto: Há alguma razão para não haver janelas nos banheiros de avião? Tem sim. E não é para evitar que algum passageiro de outro avião veja você em momentos íntimos. Os banheiros ficam em locais estratégicos – na frente, no fundo e também no meio. Nesses pontos está a junção reforçada da fuselagem da aeronave com o bico, com a cauda e com as asas. Perto dos sistemas hidráulicos e elétricos, essas áreas carregam um peso bem grande. Uma janela ali significa recortes desnecessários e arriscados na estrutura, que poderiam fragilizar a aeronave e causar acidente. Ou seja, aquela baita vista na hora do xixi não valeria a pena. Disponível em:<http://revistagalileu.globo.com/Revista/Com- mon/0,ERT244164-17798,00.html>. Acesso em: 29 nov. 2016. A função principal desse texto é informar o leitor. A resposta é direta e precisa (“tem sim”) e a justificativa procura ser objetiva ao descrever e ao explicar a situação. Textos jornalísticos, científicos e didáticos são exemplos da predominância da função referencial. Função metalinguística O código é o foco, ou seja, ele determina as escolhas feitas na construção do texto. Leia este texto, de Carlos Drummond de Andrade: Poesia Gastei uma hora pensando em um verso que a pena não quer escrever. No entanto, ele está cá dentro Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 16 18/07/2018 12:04:48 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 18 LÍNGUA PORTUGUESA Mais do que falar sobre uma ferida, o poeta busca construir sentidos a partir da exploração semântica de palavras e partes de palavras, bem como da estrutura e do formato visual do texto. Há um trabalho sugestivo com a sonoridade e com as imagens das palavras utilizadas (ferida, ida, ir / vai, rói, cai, mói) e ainda com a maneira como elas estão dispostas no papel (no formato de uma ferida, de um corte na pele). O uso de recursos literários na construção do texto evidencia a predominância da função poética. Os textos literários, tanto em prosa quanto em verso, são exemplos típicos da predominância desse tipo de função da linguagem. As funções dos textos e a concepção social da linguagem A teoria da comunicação de Jakobson, embora tenha sido de enorme importância, não considera o processo dinâmico e interativo da linguagem. Nela, os elementos que compõem a comunicação (locutor, locutário, mensagem, etc.) são vistos de maneira estática, separados. Ignora o fato de que estas influenciam-se mutuamente no processo interativo, antes mesmo do início da interação propriamente dita. Para entender melhor essa ideia, veja este texto: Se procurarmos apenas a “mensagem transmi- tida” pelo texto, vamos concluir que o locutor tenta convencer o locutário de que será fácil encontrar uma vaga, porque muitos carros estão sendo roubados. No entanto, se consideramos toda a situação de comunicação em que o texto se insere (quem o produziu, para quem, com quais objetivos, em que contexto social), percebemos que, na verdade, seu produtor se apropria de um pensamento do motorista que procura uma vaga na rua(logo, logo, aparece uma vaga) para criar um efeito de ironia, isto é, dizer o contrário do que se quer: se a vaga aparecer é porque o carro que estava ali foi roubado. Assim, é melhor o motorista guardar seu veículo no estacionamento “com seguro total” do anunciante, em vez de deixá-lo na rua, sem segurança e exposto a roubo. Uma leitura que considere esse texto como um “incentivo” a quem está procurando uma vaga na rua para seu carro é superficial, pois tal leitura não é capaz de apreender a construção de sentidos proposta pelo produtor do texto no jogo social da linguagem. É importante considerar, por- tanto, que a língua é constituída pelo fenômeno social da interação verbal e se realiza nos enunciados, cujos sentidos são construídos pelos interlocutores no processo interativo. Assim, ao analisar um texto (seja ele verbal, não verbal, misto, oral ou escrito), é extremamente impor- tante levar em conta os aspectos da situação de comunicação em que ele foi produzido. Atividades 21. Ocorre quando o referente é posto em des- taque, ou seja, o objetivo do emissor é simples- mente o de informar o seu receptor. A ênfase é dada ao conteúdo, às informações veiculadas pela mensagem. Os textos desta linguagem são dotados de objetividade, uma vez que procuram traduzir ou retratar a realidade. Bons exemplos da função ________________________________são os textos jornalísticos e científicos. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 18 18/07/2018 12:04:49 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 24 LÍNGUA PORTUGUESA b) A unidade –ão geralmente confere às palavras o sentido de “grande”. Entre as palavras da pri- meira coluna, identifique ao menos uma que seja possível apreender também outro sentido para a unidade - ão. Qual esse sentido? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ c) Se em vez de carrinho tivéssemos carrinhos, o sentido da palavra seria alterado. Que informação é dada pela unidade –s? ______________________________________ ______________________________________ Conceituando Você observou que uma palavra pode ser segmentada em letras e sílabas, e que essas unidades não são portadoras de sentido. E também que outra forma de segmentação de palavras possibilita obter unidades portadoras de sentido. As unidades amig- e carr-, das palavras amigão e carrinho, por exemplo, podem aparecer em outras palavras, como amiguinho, amiga, amigar, amigado e carreta, carreata, carrão, carroça, a primeira unidade sempre relacionada com o sentido de “aquele que está junto de”, e a segunda, com sentido de “meio de transporte mecânico”. As unidades – inh e – ão também têm sentido, informando sobre tamanhos. Unidades como essas, portadoras de sentido, chamam-se morfemas. Tipos de morfemas Radical É o morfema que informa o sentido básico da palavra carr – inh – o pequen – o A partir do radical, podemos formar outras palavras. Do radical pequen-, por exemplo, podemos formar: pequeninho, pequenez, pequenino, pequenito, pequenice, pequenote, apequenar, apequenado, etc. O conjunto de palavras que têm um radical comum denomina-se família de palavras ou palavras cognatas. Alguns radicais podem apresentar variações. É o caso, por exemplo, do radical vit/vid, nas palavras vital, vitalício, revitalizar, vidinha, vidão, vidaço, vidaça. Apesar das diferenças de sentido, essas palavras têm um núcleo significativo comum, que é o radical. Por isso, elas são palavras cognatas. Afixos São morfemas que se juntam ao radical, modificando seu sentido básico. Quando são colocados antes do radical, chamam-se prefixos; quando colocados depois do radical, chamam-se sufixos. Veja: a pequen ar prefixo radical sufixo Vogal temática É a vogal que sucede o radical de verbos e nomes. Em verbos, indica a conjugação a que eles pertencem. São vogais temáticas de verbos: • -a, que indica a 1ª conjugação: começ amos. • -e, que indica a 2ª conjugação: com eria. • -i, que indica a 3ª conjugação: produz íssemos. Em nomes, há três vogais temáticas: • -a: cas a, folh a. • -e: dent e, pel e. • o: med o, carr o. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 24 18/07/2018 12:04:50 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 28 LÍNGUA PORTUGUESA Consumir → consumo Os derivados regressivos são, em sua maioria, substantivos formados pela junção das vogais temáticas nominais –a, -e, -o ao radical de um verbo. Esses substantivos recebem o nome de deverbais. Observe: Sobrar → sobra Alguns substantivos deverbais apresentam, simultaneamente, formas masculinas e femininas: custar → custo/custa • Derivação imprópria: ocorre quando há mudança de sentido e de classe gramatical: Só compramos coisas baratas na feira. adjetivo Cara, a festa estava um tremendo barato. substantivo Tu hablas portunhol? Além dos processos clássicos de formação de palavras, há também neologismos formados a partir do cruzamento de vocábulos. Composição Leia esta tira: A palavra Mulher-Gato, empregada na tira, não é dicionarizada, pois se trata de um nome próprio e, ao mesmo tempo, um neologismo, criado para designar uma das personagens das histórias do super-herói Batman. Essa palavra é formada por dois radicais, mulher e gat-, que isoladamente têm significação própria. O processo de formação de palavras resultante da união de dois radicais é denominado composição. Conforme o modo como se dá a fusão dos elementos componentes, a composição ocorre por justaposição ou por aglutinação. • Composição por justaposição: as palavras asso- ciadas conservam sua autonomia fonética, isto é, cada componente conserva seu acento tônico e seus fonemas: Pé-de-meia passatempo • Composição por aglutinação: as palavras as- sociadas fundem-se em um todo fonético, e o primeiro componente perde alguns elementos, normalmente o acento tônico, vogais e consoantes: Planalto (plano+alto) fidalgo (filho+de+algo) Hibridismo Inúmeros radicais gregos e latinos também participam da formação de palavras, como primeiro ou como segundo elemento da composição. Veja a composição destas palavras: As palavras formadas por elementos pro- venientes de línguas diferentes denominam-se hibridismos: automóvel (grego+português) burocracia (francês+grego) bis+avô> bisavô crono+-metro > cronômetro radical latino radical grego radical grego Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 28 18/07/2018 12:04:51 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 32 LÍNGUA PORTUGUESA Derivação: sentido figurado. 2. Pessoa de índole maldosa, cruel 3. Indivíduo que age com esperteza, ardil, sagacidade 4. Pessoa de comportamento inquieto, turbulento Ex.: aquele assassino é o demo. Derivação: sentido figurado. (Dicionário eletrônico Houaiss da Ling. Portuguesa 1.0) Conclua: a) Qual é o sentido habitual da palavra democracia? _______________________________________ b) Qual foi o sentido provavelmente atribuído pelo garoto ao radical demo? _______________________________________ c) Por que o garoto teria ficado preocupado, se- gundo ele afirma? _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ Processo de formação de palavras na construção do texto Leia a seguir, a letra de uma canção de Zeca Baleiro. Samba do Approach Venha provar meu brunch Saiba que eu tenho approach Na hora do lunch Eu ando de ferryboat... Eu tenho savoir-faire Meu temperamento é light [...] Fica ligado no link Que eu vou confessar mylove Depois do décimo drink Só um bom e velho engov Eu tirei o meu greencard E fui prá Miami Beach Posso não ser pop-star Mas já sou um noveau-riche... [...] Minha casa é hi-tech Toda hora rola um insight Já fui fã do Jethro Tull Hoje me amarro no Slash Minha vida agora é cool Meu passado é que foi trash... Eu tenho sex-appeal Saca só meu background Veloz como Damon Hill Tenaz como Fittipaldi Não dispenso um happyend Quero jogar no dreamteam De dia um macho man E de noite, dragqueen... Venha provar meu brunch Saiba que eu tenho approach Na hora do lunch Eu ando de ferryboat... Disponível em:http://letras.terra.com.br/zeca-baleiro/43674/ html>. Acesso em 20 nov. 2016 (adaptado). Em cada verso da canção há uma palavra estrangeira. Algumas delas já foram incorporadas à língua portuguesa e podem ser consideradas neologismos ou estrangeirismos. Em grupo, troque ideias com os colegas sobre o assunto e façam o que é pedido. 59. Monte em seu caderno uma tabela, distribuin- do em colunas, as palavras estrangeiras utilizadas na canção, o significado que elas têm e frases em que poderiam ser empregadas. Observem, como exemplo, a palavra light: Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 32 18/07/2018 12:04:53 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 34 LÍNGUA PORTUGUESA b) Observe as palavras abaixo e seus significados: Indecisão: falta de decisão. Impossibilidade: falta de possibilidade. Inconveniência: falta de conveniência. Qual é o sentido do prefixo in/im nessas palavras? _______________________________________ c) Considerando o sentido do prefixo in, qual é o sentido da palavra inconsequência, no anúncio? _______________________________________ 63. Releia o anúncio. a) Que programa de Tv é divulgado pelo anúncio? Sobre o que ele trata? _______________________________________ _______________________________________ 64. Que relação pode ser estabelecida entre o assunto de que trata o programa e o termo in- consequência? _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ 65. Os termos inconsequência e consequência fa- zem, no anúncio, referência a elementos distintos. a) A que ou a quem o termo inconsequência faz referência? _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ b) A que ou a quem o termo consequência faz re- ferência? _______________________________________ 66. Com base no estudo realizado, conclua: qual é o sentido do enunciado “inconsequência não sig- nifica sem consequência”, no anúncio? _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ Ortografia - emprego do hífen Plural dos substantivos compostos Leia este fragmento do poema de Mario Quintana a seguir: Disponível em:< https://poetriz.wordpress.com/2009/03/17/ob- jetos-perdidos/html>. Acesso em 15 nov. 2016 (adaptado). No texto “objetos perdidos”, você observou o emprego do substantivo composto guarda-chuvas: somente a segunda palavra foi flexionada no plural, porque guarda é verbo e chuva é substantivo. Veja a seguir os processos de formação do plural dos substantivos compostos, cujos elementos podem ou não vir ligados por hífen. Se não houver hífen, os substantivos com- postos flexionam-se como substantivos simples. aguardente – aguardentes girassol – girassóis malmequer – malmequeres pontapé – pontapés Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 34 18/07/2018 12:04:54 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 36 LÍNGUA PORTUGUESA Flexão de grau no texto Leia o texto a seguir: Da cor Há uma cor que não vem nos dicionários. É essa indefinível cor que tem todos os retratos, os figurinos da última estação, a voz das velhas damas, os primeiros sapatos, certas tabuletas, certas ruazinhas laterais: a cor do tempo. QUINTANA, Mário. Sapato Florido, 1948. Agora, em seu caderno, responda: 67. No texto, o autor faz uma referência à cor do tempo, que, como ele diz, é impossível definir. Ex- plique por que essa não é uma cor concreta, mas metafórica. 68. Releia o texto e observe a flexão dos substan- tivos tabuletas e ruazinhas. Eles apresentam um sentido de aumento ou de diminuição? Explique sua reposta. 69. Que palavras indicariam respectivamente a diminuição e o aumento dos substantivos voz e sapato? Em contexto Você pode perceber que, além da flexão de gênero e de um número, os substantivos podem ser flexionados quanto ao grau, expressando aumento ou diminuição. A ideia de aumento ou de diminuição pode ser expressa de forma sintética ou analítica. • Para a forma sintética, basta acrescentar um sufixo aumentativo ou diminutivo ao substan- tivo: mãozona – mãozinha; balázio – balinha; homenzarrão – homenzinho; fogaréu – foguinho, fogacho. • Para a forma analítica, emprega-se uma palavra (adjetivo) que dá a ideia de aumento ou diminuição junto ao substantivo: mesa grande – mesa enorme; quarto pequeno – quarto minúsculo. • Em geral, faz-se o aumentativo sintético com os sufixos – ão ou –zão: dentão, pezão. E o diminutivo sintético com os sufixos – inho ou zinho: dentinho, pezinho. • Há outros sufixos usados na formação do au- mentativo e do diminutivo: vagalhão, copázio, balaço, cabeçorra, canzarrão, corpanzil, festança (aumentativos); ruela, vilarejo, burrico, rapazola, velhote, farolete, riacho (diminutivos) • Certos sufixos são indicativos de aumentativo ou diminutivo e expressam, às vezes, um sen- tido depreciativo ou pejorativo,de grosseria ou de zombaria: beiçorra, orelhudo, mulherona, poetastro, jornaleco, livreco, gentinha. • Há sufixos indicativos de diminutivo que podem acrescentar ao substantivo uma ideia de carinho, de ternura: filhinho, docinho, coraçãozinho. • Determinados substantivos perderam o sentido gradativo de aumento ou de diminuição: cartão, portão, papelão, folhinha (calendário). Ponto de vista Gramáticos (especialistas em gramática) e Linguistas (especialistas em linguística) apresentam opiniões contrárias sobre os graus dos substantivos. Há aqueles que consideram o aumentativo e o diminutivo apenas um processo de derivação, como Mattoso Câmara Júnior. Outros julgam essa formação uma flexão do substantivo. Com um colega, pesquise esse assunto e exponham para a classe qual explicação acima os dois consideram mais adequada. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 36 18/07/2018 12:04:55 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 40 LÍNGUA PORTUGUESA um roedor como aquele, enorme, ameaçador, Rei dos Ratos. Quando a mulher finalmente retornou encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando histericamente. Fazendo jus à fama ela não demonstrou o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, conseguiu encurralá-lo e liquidou-o sem maiores problemas. Feito que ajudou o homem, ainda trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu, ele segurava o vidro com as quatro baratas. O que a deixou assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobres insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão Àquela altura ele já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele agora o constava, ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a situação. E admitir que viver com uma mulher sem medo era uma coisa no mínimo amedrontadora. (Moacyr Scliar. Folha S. Paulo, 17/01/2011) 71. O texto I é parte de uma noticia internacional. a) Por que esse fato noticiado mereceu destaque no noticiário? _______________________________________ _______________________________________ b) A que campo do conhecimento humano esse fato causa interesse? _______________________________________ 72. O texto II foi criado pelo escritor Moacyr Scliar a partir da notícia reproduzida no texto I a) Qual dos dois textos trata de um fato concreto da realidade? _______________________________________ b) Qual deles cria uma história ficcional a partir de dados da realidade? _______________________________________ 73. O texto II, sendo uma crônica, apresenta vários componentes comuns a outros gêneros narrativos, como fatos, personagens, tempo, espaço e narra- dor. Além disso, apresenta também preocupação quanto ao modo de como os fatos são narrados. a) O que a narrativa revela quanto à característica psicológicas do marido ao longo da história? ______________________________________ ______________________________________ b) Que dados da história comprovam sua resposta? _______________________________________ 74. Observe estes fragmentos do texto: “Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, deixava-o completamente perturbado.” “E ele, enfim, se sentiria o vencedor.” Com base nesses fragmentos, conclua: como o homem encarava a característica da mulher de não sentir medo? _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ 75. Em sua tentativa de amedrontar a mulher, o homem pensa em baratas e ratos. a) Por que ele imaginou que esses seres poderiam amedrontá-la? _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ b) O que o resultado dessa experiência mostrou quanto a quem tinha medo desses seres? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 40 18/07/2018 12:04:56 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 44 LÍNGUA PORTUGUESA Texto I Meus oito anos Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! [...] Poesias completas de Casimiro de Abreu Rio de Janeiro: Ediouro, s. d. p. 19 Texto II E com vocês a modernidade Meu verso é profundamente romântico, Choram cavaquinhos lugares se derramam e vai Por aí a longa sombra de rumores e ciganos. Ai que saudade que tenho de meus negros [verdes anos! CACASO. Lero-lero. Rio de Janeiro: 9 Letras; São Paulo: Cosac Naify. 2002. P. 113 83. Em “Meus oito anos”, Casimiro de Abreu aborda a infância como tema. a) Na condição de adulto, como ele vê a infância? _______________________________________ _______________________________________ b) Que elementos são valorizados pelo poeta na descrição de sua infância? _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ 84. O poema “E com vocês a modernidade”, de Cacaso, estabelece um diálogo com o poema de Ca- simiro de Abreu. Que verso evidencia esse diálogo? _______________________________________ _______________________________________ 85. No poema de Cacaso, as lembranças do pas- sado são diferentes das do poema de Casimiro de Abreu. O passado recordado também é o período da infância? Se não, que elementos mencionados no poema constituem a memória do eu lírico? _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ 86. O verso final do poema de Cacaso quebra a perspectiva ingênua e bem-comportada do poe- ma de Casimiro de Abreu. Dê uma interpretação a esse verso e, com base nela, explique o título do poema: “E com vocês a modernidade”. _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ 87. Em ambos, os poemas a linguagem é simples. Em qual deles, contudo, a linguagem é mais infor- mal, mais próxima da oralidade e se prende menos às normas da língua escrita? _______________________________________ _______________________________________ As diferenças entre os dois textos quanto à linguagem e à visão de mundo evidenciam dois momentos distintos da literatura, ou seja, dois movimentos literários ou estilos de época diferentes. O texto I é ligado ao Romantismo, movimento literário do século XIX que, entre outras caracte- rísticas, distingue-se pela idealização da infância, do amor e da mulher e pelo emprego de uma linguagem elevada, rica em imagens, comparações, inversões, etc. O texto IIé representante da literatura contemporânea, que se caracteriza pela ironia e pela revisão e destruição de modelos passados. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 44 18/07/2018 12:04:57 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 46 LÍNGUA PORTUGUESA • Use sempre um filtro solar com fator de prote- ção (FPS) igual ou superior a 15, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar ou transpiração excessiva (saiba mais sobre filtros solares e FPS). • Use chapéus e barracas grossas, que bloqueiem ao máximo a passagem do sol. Mesmo assim use o filtro solar, pois parte da radiação ultravioleta reflete-se na areia, atingindo a sua pele. • Evite o sol no período entre 10 e 15 horas. • A grande maioria dos cânceres de pele localiza-se na face, proteja-a sempre. Não se esqueça de proteger os lábios e as orelhas, locais comumente afetados pela doença. • Procure um dermatologista caso existam manchas em sua pele que estão modificando-se, formam “cascas” na superfície, sangram com facilidade, feridas que não cicatrizam ou lesões de cresci- mento progressivo. • Faça uma visita anual ao dermatologista para avaliação de sua pele e tratamento de eventuais lesões pré-cancerosas. Texto III Do seu coração partido Sentada junto à sacada para que com a luz lhe chegasse à vida da rua, a jovem costurava o longo traje de seda com jade que alguma dama iria vestir. Essa seda agora muda – pensava a costureira enquanto a agulha que retinha nos dedos ia e vinha - haveria de farfalhar sobre mármores, ondeando a cada passo a dama, exibindo e ocultando, nos poços das pregas, seu suave verde. O traje luziria nobre como uma joia. E dos pontos, dos pontos todos, pequenos e incontáveis que ela, aplicada, tecia dia após dia, ninguém saberia. Assim ia pensando a moça, quando uma gota de sangue caiu sobre o tecido. De onde vinha esse sangue? Perguntou-se em assombro, afastando a seda e olhando as próprias mãos limpas. Levantou o olhar. De um vaso na sacada, uma roseira subia pela parede oferecendo, ao alto, uma única rosa flamejante. - Foi ela – sussurrou o besouro que parecia dormir sobre uma folha. – Foi do seu coração partido. Esfregou a cabeça com as patinhas. – sensível demais, esta rosa – acrescentou, não sem um toque de censura. – Um mancebo acabou de passar lá embaixo, nem olhou para ela. E bastou esse nada, essa quase presença, para ela sofrer de amor. Por um instante, esquecida do traje, a moça debruçou-se na sacada. Lá ia o mancebo, afastan- do-se em um esvoejar da capa em meio às gentes e cavalos. - Senhor! Senhor! – gritou ela, mas nem tão alto, que não lhe ficaria bem. E agitava o braço. O mancebo não chegou a ouvir. Afinal, não era o seu nome que chamavam. Mas se voltou assim mesmo, voltou-se porque sentiu que devia voltar-se ou porque alguém do seu lado virou a cabeça de súbito como se não pudesse perde algo que estava acontecendo. E voltando-se viu, debruçada no alto de uma sacada, uma jovem que agitava o braço, uma jovem envolta em sol, cuja trança pendia tentadora como uma escada. E aquela jovem, sim, aquela jovem o chamava. Retornar sobre os próprios passos, atravessar um portão, subir degraus, que tão rápido isso pode acontecer quando se tem pressa. E eis que o mancebo estava de pé junto à sacada, junto à moça. Ela não teve nem tempo de dizer por que o havia chamado, que já o mancebo extraía seu punhal e, de um golpe, decepava a rosa para lhe oferecer. Uma última gota de sangue caiu sobre a seda verde esquecida no chão. Mas a moça costureira, que agora só tinha olhos para o mancebo, nem viu. COLASANTI, Marina. 23 histórias de um viajante. São Paulo: global, 2005. P. 157-9. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 46 18/07/2018 12:04:57 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 48 LÍNGUA PORTUGUESA b) E a do texto V? _______________________________________ 92. Como síntese desta atividade, indique o texto cujo objetivo principal é: a) Narrar uma história fictícia. _______________________________________ b) Relatar fatos reais. _______________________________________ c) Expor conhecimentos formais, científicos. _______________________________________ Diante das colocações, é necessário ressal- tar que a literatura constitui-se de três gêneros literários, neste bimestre, brevemente definidos. Os gêneros são: lírico, épico e dramático. Entre os gêneros discursivos, existem aqueles que são próprios da esfera artística e cultural e são utilizados com finalidade estética, artística: os gêneros literários. Como o escritor tem liberdade para criar e recriar gêneros literários, é difícil tra- çar as fronteiras entre ele. Na esfera artística, os gêneros multiplicam-se ou se combinam e sofrem transformações quase constantes. Veja, a seguir, as características básicas dos gêneros literários clássicos: Gênero lírico Trata-se da manifestação de um eu lírico, que expressa no texto seu mundo interior, suas emoções, seus sentimentos, suas ideias e suas impressões. É um texto geralmente subjetivo, com predominância de pronomes e verbos na 1ª pessoa e que explora a musicalidade das palavras. Veja os seguintes verbos, do poeta português Fernando Pessoa: Relógio, morre – Momentos vão... Nada já ocorre Ao coração Senão, senão... Bem que perdi, Mal que deixei Nada que Montes sem lei Onde estarei... Ninguém comigo! Desejo ou tenho? Sou o inimigo – De onde é que venho? O que é que estranho? PESSOA, Fernando. Obra poética Rio de Janeiro: Aguilar 1965. p. 521 Gênero épico Trata do mundo exterior e das relações do homem com este mundo. Este gênero é mais objetivo e há a predominância de um narrador que conta um fato, em um ambiente dotado de elementos como: tempo, espaço, personagem e ação. O personagem, na sua totalidade, é um herói que exemplifica todo o heroísmo e a qualidade de um povo. A estrofe, a seguir, pertence ao poema Os Lusíadas. Observe a linguagem culta, a narração em 3ª pessoa e o engrandecimento dos navegantes portugueses. Já no batel estrou do Capitão O rei, que nos seus braços o levava; Ele, co’a cortesia que a razão (por ser rei) requeria, lhe falava. Cumas mostras de espanto de admiração, O Mouro o e o modo lhe notava, Como quem em mui grande estima tinha Gente que de tão longe à Índia Vinha. Cinema épico Modernamente, também se chamam épicos certos filmes cujo tema são as aventuras de um herói ou guerras que definem a história de um povo. São Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 48 18/07/2018 12:04:57 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 54 REDAÇÃOc) d) _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ Vale ressaltar que nem sempre a linguagem verbal aparece na charge. Na maioria das vezes, a imagem é o elemento mais significativo na construção da reflexão proposta ao leitor. Veja os exemplos a seguir e construa um pequeno parágrafo sobre o assunto explorado. a) b) _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ As charges são publicadas, principalmente, em jornais e revistas, mas também há livros com coletâneas de charges de um ou vários chargistas. Com o desenvolvimento da internet, surgiram inúmeros sites especializados nesse gênero e, por meio deles, foram criadas as charges animadas, muito apreciadas pelos mais variados públicos. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 54 18/07/2018 12:05:04 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 56 REDAÇÃO c) promove o distanciamento nos relacionamen- tos, mesmo entre pessoas próximas fisicamente. d) tem impacto negativo no tempo disponível para o lazer do casal. e) implica a adoção de atitudes agressivas entre os membros de uma mesma família. 3. Sobre a charge, assinale a alternativa CORRETA. AMOR E PAZ a) A mensagem de paz do texto, que introduz a charge, apresenta-se substancialmente oposta à imagem violenta retratada. b) O confronto entre os personagens apresenta uma mensagem coerente com a mensagem inicial da charge: de amor e paz. c) Lutar é algo inerente ao ser humano; por isso pode-se afirmar que não há qualquer contradição entre a mensagem verbal e a não verbal. d) As frases da torcida indicam que esses especta- dores não gostam de violência. e) No contexto da charge, a luta pode ser entendi- da como uma forma de violência pacífica. 4. Opportunity é o nome de um veículo explorador que aterrissou em Marte com a missão de enviar informações à Terra. A charge apresenta uma crí- tica ao(à) a) gasto exagerado com o envio de robôs a ou- tros planetas. b) exploração indiscriminada de outros planetas. c) circulação digital excessiva de autorretratos. d) vulgarização das descobertas espaciais. e) mecanização das atividades humanas. 5. Da charge a seguir, pode-se inferir que: a) Trata-se de um fato verídico narrado pelo ima- ginário criativo do povo. b) Remete a uma situação corriqueira na vida de muitas pessoas. c) Faz referência às relações entre as pessoas e o modo de usar cartões. d) Provoca um efeito de sentido que banaliza a te- mática da violência. e) Há uma crítica formulada que satiriza o tema da violência na contemporaneidade num proces- -so de paródia. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 56 18/07/2018 12:05:06 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 58 REDAÇÃO 9. Observe a charge: Agora, responda: a) Qual é a temática principal da charge acima? ______________________________________ ______________________________________ b) Quais são os elementos verbais e não verbais utilizados na charge para construir o seu significa- do? Justifique sua resposta. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 10. Leia a charge. É correto afirmar que a charge visa a) apoiar a atitude dos alunos e propor a liberação geral da frequência às aulas. b) enaltecer a escola brasileira e homenagear o tra- balho docente. c) indicar a deflagração de uma greve e incentivar a adesão a ela. d) recriminar os alunos e declarar apoio à política educacional. e) criticar a situação atual do ensino e denunciar a evasão escolar. Texto para a próxima questão: 11. O argumento presente na charge consiste em uma metáfora relativa à teoria evolucionista e ao desenvolvimento tecnológico. Considerando o contexto apresentado, verifica-se que o impacto tecnológico pode ocasionar a) o surgimento de um homem dependente de um novo modelo tecnológico. b) a mudança do homem em razão dos novos in- ventos que destroem sua realidade. c) a problemática social de grande exclusão digital a partir da interferência da máquina. d) a invenção de equipamentos que dificultam o trabalho do homem, em sua esfera social. e) o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança, máquina e computador. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 58 18/07/2018 12:05:07 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 64 REDAÇÃO porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre: “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas. Rubem Braga 13. Em um momento da narrativa, o empregado ou outra pessoa qualquer gritava “não é ninguém... é o padeiro”. Por que ela diz isso? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 14. Qual o sentido da expressão “não é ninguém” quando gritada pelo padeiro e pelo empregado para o patrão? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 15. Se todos os padeiros deixassem de trabalhar, o que aconteceria? Por quê? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 16. Diante da pergunta do autor, qual a primeira reação do padeiro? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 17. Rubem Braga compara o jornal ao pão. Por que essa comparação é possível? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 18. Após ler a crônica, responda. a) Que sentimentoo padeiro demonstrava diante do tratamento que recebia? ______________________________________ ______________________________________ b) Qual a relação entre o trabalho do padeiro e o trabalho do autor quando era jovem? ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 19. Indique a passagem do texto em que o autor começa a falar sobre os fatos do passado. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ Texto I A caridade da esmola é vertical, semeia costu- mes ruins e é humilhante. Como diz um provérbio africano, a mão que dá está sempre acima da mão que recebe. Mas as relações de solidariedade, que são horizontais, geram respostas completamente diferentes. Entrevista com Eduardo Galeano. Carta maior, 29 jan. 2010. Disponível em: <http://cartamaior.com.br/?/Blog/Blog-do-Emir/ Eduardo-Galeano-ainda-temos-capacidade-de-loucura-/2/23866>. Acesso em: 25 nov. 2015 (adaptado). Texto II Se concordarmos com o conceito de solidarie- dade como vínculo de responsabilidade recíproca, Vamos produzir Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 64 18/07/2018 12:05:10 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 74 INGLÊS • Did you phone Martha? Oh no, I forgot. I’ll phone her now. You cannot use the simple present (I do / I go etc.) in these sentences: • I’ll go shut the door. (not ‘I go close’) We often use I think I’ll … and I don’t think I’ll … : • I’m hungry. I think I’ll have something to eat. In spoken English the negative of will is usually won’t (= will not): • I can see you’re busy, so I won’t stay long. Do not use will to talk about what you have already decided or arranged to do. • I’m going on holiday next Sunday. (Not I’ll go) • Are you working tomorrow? (not will you work) We often use will in these situations: Offering to do something. • This bag looks heavy. I’ll help you with it. (not I help) Agreeing to do something. A: Can you give Paul this pen? B: Sure, I’ll give it to him when I see him this afternoon. Promising to do something. • Thanks for lending me the book. I’ll pay you back on Saturday. • I won’t tell anyone what happened. I promise. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 74 18/07/2018 12:05:22 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 76 INGLÊS 2. Write in the future tense: a) He knows his future. ______________________________________ ______________________________________ b) We consult a fortune-teller. ______________________________________ ______________________________________ c) She believes in God. ______________________________________ ______________________________________ d) I see you tonight. ______________________________________ ______________________________________ e) He doesn’t meet his girlfriend at night. ______________________________________ ______________________________________ f) We do not find good jobs in the United States. ______________________________________ ______________________________________ g) Marcus predicts the future. ______________________________________ ______________________________________ 3. Write in the contracted form: a) I will be at party at nine. ______________________________________ ______________________________________ b) We will return next week. ______________________________________ ______________________________________ c) She will travel next Sunday. ______________________________________ ______________________________________ d) He come next Friday. ______________________________________ ______________________________________ e) They will leave São Paulo in summer. ______________________________________ ______________________________________ 4. Change to the interrogative form: a) Willian will get a good job. ______________________________________ ______________________________________ b) He will be very happy. ______________________________________ ______________________________________ c) Matthew will buy a bike. ______________________________________ ______________________________________ d) Beth will marry her teacher. ______________________________________ ______________________________________ 5. Change to negative form: use the full form and contracted form. a) Gary will travel by plane. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ b) They will work on Sunday. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ c) You will go out with her. ______________________________________ ______________________________________ Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 76 18/07/2018 12:05:23 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 80 INGLÊS We use my/your/his/her etc. + a noun: My hands his mother her new car Our house your best friend their room His/her/their: Josy (her) Her car (Josy’s car) Her husband Her children (Children) Mike (his) His bike His wife His parents Mr. and Mrs. Johnson (their) Their son Their daughter Their children Its and it’s Oxford is famous for its university. It’s (it is) I like Oxford. It’s a nice place. (It is a nice place) Activities 9. Complete with my, your, his, her, their or its. (Possessive adjectives) a) I like _______ work. b) Do you like _______ work? c) Does your mother like _______ work? d) Paula is married. _______ husband work in a factory. e) I know Mr. Silver but I don’t know _______ family. f) Put on _______ coat when you go out. It’s very cold. g) _______ favourite sport is football. I play a lot in summer. h) My brother plays football too but _______fa- vourite sport is tennis. i) We’re staying at a very nice hotel. _______ room is very comfortable. j) The company has offices in many places but _______ head office is in London. k) They’ve got two children but I don’t remember _______ names. l) I often see that man but I don’t know _______ name. m) I gave the money to my mother and she put in _______ bag. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 80 18/07/2018 12:05:28 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 88 INGLÊS f) When you go on holiday, we always enjoy ___________ g) Rose and Anne were at school together, but they never see ___________ h) Jane and I are very good friends. We’ve know ___________ for a long time. i) Did you see Jim and Liza at the party? Yes, but I didn’t speak to ___________ j) Many people talk to ___________ when they’re alone. 21. Modify the phrases as in the model. We were combing our own hair. We were combing ourselves. We were combing our hair ourselves. a) They were dressing their own clothes. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ b) Diana was cleaning her own lips. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ c) I shot my own leg by accident. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 22. Do as the model. Use the reflective pronouns: I finished my homework without any help. I finished my homework (all) by myself. I myself finished my homework. a) You and your friend must finish on this project without any help. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ b) Clarice cleans her room without any help. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ c) The old man repaired his house without any help. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ Read the text: You are the future of the world When we look around us at the world, no one can deny that there are many problems. Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 88 18/07/2018 12:05:33 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 94 ESPANHOL Actividades Texto 1 El español de España y el español de Améri- ca: una lengua, muchas lenguas No se habla igual en Madrid, en Sevilla, en Buenos Aires o en México y ni siquiera dentro de una misma ciudad. Esto pasa con todas las lenguas. En un mismo país no hablan igual los campesinos, los obreros, los estudiantes o los escritores, ni tampoco dos familias distintas de un mismo pueblo. Lógicamente, una lengua como el español, hablada por millones de personas en muchos países, presenta diferencias importantes en las diversas regiones donde se habla. Algunos sonidos no se pronuncian de la misma manera. Por ejemplo, las “eses” finales en Andalucía, en Argentina, en Venezuela y en Chile, se aspiran o desaparecen. También hay diferencias en el léxico, sobre todo en las palabras de uso cotidiano. Veamos un ejemplo: un “plátano” en España es una “banana” en Argentina, un “cambur” en Venezuela y un “guineo” en otros lugares. Asimismo, existen algunas diferencias en la gramática. Un buen ejemplo es la segunda persona del plural, “vosotros”, que no se emplea en la lengua hablada de muchos países. En su lugar se usa “ustedes”. Por otra parte, hay que señalar que las di- ferencias fonéticas, léxicas o sintácticas son más importantes en la lengua familiar que en la lengua literaria, que es más parecida en todos los países hispanohablantes. Cualquier hablante de español que viaja a otro país descubre enseguida que existen algunas diferencias, pero que, sin embargo, lo entiende casi todo. Descubre también que no hay variantes mejores o peores, que no es mejor el español de Argentina, de España o de Cuba. Descubre que pueblos con culturas distintas, con una historia distinta, usan la misma lengua: el español. Mensajes, 2001, adaptado. Glosario Obreros: Trabalhadores. Buen: Bom. Cualquier: Qualquer. Mejores: Melhores. Texto 2 ¿A qué se deben los diferentes acentos dentro de un mismo idioma? Los acentos dentro de una misma lengua son resultado de varios factores. Primeramente, las lenguas que históricamente han sido habladas en ese territorio influyen en la entonación, el vocabulario y la sintaxis, por ejemplo. A medida que la población adopta una nueva lengua, ya sea porque aquel territorio ha sido dominado por un pueblo que habla otra lengua o porque esa población haya emigrado a otro lugar donde se habla otra lengua, va dejando atrás el viejo idioma, pero mantiene palabras, sonidos, tonos y cadencias de su lengua. Las grandes olas de inmigrantes también afectan al habla local y con frecuencia la enriquecen con nuevas palabras, conceptos y fonemas, es decir, sonidos. Pese a que en México el español es la lengua oficial, el acento de un yucateco, un jarocho y un regiomontano son tan diferentes como resultan ser las características físicas, de personalidad y costumbres de cada uno de ellos. Aquí cabe recordar que la mayoría de los inmigrantes y conquistadores españoles que llegaron al Nuevo Mundo provenían del sur de la Península Ibérica, donde la “c” y la “z” no se pronuncian como en Castilla, sino que suenan igual que la “s”, un legado que comparten con toda América Latina. Los lingüistas manifiestan que las diferentes variantes de las lenguas no obedecen alímites geográficos o temporales precisos, sino que responden a un proceso continuo y fluido. Remitida por Mario Meza, Muy Interesante (ago/2004) . Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 94 18/07/2018 12:05:36 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 100 ESPANHOL c) Que existe uma disputa jurídica entre Argenti- na e Uruguai para decidir quem de fato pode ser considerado a nação que originou o tango. d) Que os argentinos não aceitam a participação dos uruguaios e paraguaios na discussão de quem seria o pai do tango. e) Que infelizmente não dá para decidir qual nação de fato originou o tango, por falta de documentos que comprovem tal fato. 17. Sobre as músicas que se escutavam no passa- do, podemos afirmar que a) existiam músicas que diferenciavam o grupo que as escutava. b) não existía, no aspecto musical, diferença de classes sociais. c) existiam estilos musicais que eram somente para as mulheres e outros estilos que eram somente para os homens. d) era terminantemente proibido que as crian- ças de qualquer grupo social participassem das festas dançantes. e) que somente as músicas dos africanos eram es- cutadas por qualquer individuo da sociedade. 18. No fragmento “en la que la pareja no se en- lazaba”, a expressão destacada está substituindo a palavra a) población. b) melodía. c) Buenos Aires. d) danza. e) fecha. Texto 2 Cultura Cultura es creación y, por lo tanto, la mejor expresión de la libertad de los hombres. Además, es comunicación y, como tal, el medio más eficaz a través del cual un grupo humano alcanza su integración. Consecuentemente, no existen pueblos sin cultura, ni tampoco una cultura uniforme para todos los pueblos. Todo agrupamiento social cuenta con su cultura así como cada individuo tiene su personali- dad. De este modo, se puede hablar de la identidad cultural como el legado más representativo y más precioso de un pueblo. Ossio, Juan. In: Pablellón de la Creatividad, Memorial de América Latina, 2000. 19. El objetivo general del texto es a) explicar la importancia de la comunicación para el desarrollo de las culturas. b) comprobar que todos los pueblos de América tienen diferentes culturas porque se corresponden. c) exponer los diversos papeles que ejerce la cul- tura como elemento de identidad de los pueblos. d) aclarar que personalidad y cultura no son la misma cosa. e) explicar que no existe una cultura uniforme por- que los pueblos se valen de la creación. 20. Explica, según el texto, la cultura como co- municación. _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 100 18/07/2018 12:05:41 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 104 ESPANHOL Sustantivos incontables No se pueden contar de forma directa, aunque sí cuantificar de algún modo. Ejemplos: Sangre Sal Nieve Agua Sustantivos primitivos Son los que no derivan de otra palabra. Estos sustantivos originan otras palabras que se llaman DERIVADAS. Ejemplos: Pan Carne Flor Lápiz Sustantivos derivados Son los que se originan de los primitivos. Ejemplos: Panadería Carnicería Florería Lapicero Los sustantivos – Número Los sustantivos que terminan en vocales no acentuadas y en í y ú con tilde), añaden -s. Ejemplos: El Libro Los Libros El Café Los Cafés La Mesa Las Mesas La Hoja Las Hojas Atención, cuando el sustantivo termina en í o ú con tilde también se puede formar el plural añadiendo -es. Ejemplos: El Maní Los Manís/Los Maníes El Jabalí Los Jabalís/Los Jabalíes El Tabú Los Tabús/Los Tabúes Cuando el sustantivo termina en consonante se añade -es. Ejemplos: El Camión Los Camiones El Ratón Los Ratones El Ordenador Los Ordenadores Livro 1 - 9º ano (Judson).indb 104 18/07/2018 12:05:44 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 8 4 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 9 8 112 ARTE mesmo tendo tido boas chances, não se esforçaram para se desenvolver. Deles é que se diz: “Deus dá asas para quem não quer voar”. Disponível em: <http://canaldoempreendedor.com.br/coaching/ qual-a-diferenca-entre-dom-e-talento/>. Acesso em: 17 dez. 2016 Arte moderna No final do século XIX, surge a arte moderna em oposição às formas clássicas de arte. Essa ruptura se deu em várias linguagens artísticas: na pintura, na escultura, na música, na arquitetura, na literatura e na fotografia. Especialistas não definem ao certo um período para o seu término, mas alguns afirmam que se deu em meados de 1970. Cansados do tradicionalismo das academias de artes, o modernismo sofreu duros golpes de críticos e da sociedade em geral, que estavam acostumados com uma forma de arte padronizada pelo estilo clássico. Do romantismo ao impressionismo: uma ruptura com o clássico O Romantismo de Eugene Delacroix, na obra “Liberdade Guiando o Povo” mostra um resgate do modelo de antiguidade clássica. Isso fica evi- dente na figura central da obra com os seios a mostra, fazendo uma referência à beleza do corpo, algo muito valorizado pelos gregos na idade antiga. É importante, nesse momento, focarmos na estética da obra de Delacroix , pois ela nos remete ao padrão acadêmico seguido por muitos artistas desse período. Já o Impres- sionismo marca o rompimento com a forma de arte clássica. Os impressionistas foram os pioneiros na pintura moderna.
Compartilhar