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https://wetransfer.com/downloads/5034831202bde08ff80036451d7005f020190401120013/ab96d4
https://wetransfer.com/downloads/5034831202bde08ff80036451d7005f020190401120013/ab96d4
RETIFICAÇÃO DA COLUNA: COMO 
TRATAR COM O MÉTODO PILATES?
Escrito Por VOLL Pilates Group
Atualmente, a dor na coluna é queixa comum entre os nossos amigos, 
conhecidos, familiares e também entre os pacientes e alunos que nos 
procuram.
Existe uma infinidade de causas que desencadeiam dor, desde algias 
miofasciais de simples resolução até importantes alterações estruturais 
da coluna que podem não ser tão fáceis de tratar.
A retificação da coluna é uma alteração óssea, o que muitas vezes não 
podemos mudar, com causa ou consequências musculares, e nisso sim 
podemos interferir.
As curvas fisiológicas da coluna não se formam por acaso, elas estão 
ali para auxiliar a coluna a suportar mais peso. Representando em 
números, a coluna retificada suporta dez vezes menos pressão que a 
coluna com curvas.
A retificação da coluna, para algumas pessoas pode representar um 
desconforto diário, e para outras pode nem se manifestar em termos 
de dor, mas, de uma forma ou de outra, para a funcionalidade da 
coluna, não é bom.
O QUE É A RETIFICAÇÃO DA 
COLUNA?
Para sustentar aproximadamente dois quintos do peso corporal, a 
coluna não é reta, ela possui suaves curvas que se formam durante o 
desenvolvimento, reação do corpo contra a ação da gravidade. São 
elas:
1. Lordoses: Cervical e Lombar;
2. Cifoses: Torácica e Sacral.
A alteração na formação dessas curvas é o tema que abordaremos 
nesse artigo.
A retificação da coluna é caracterizada pela perda de uma ou mais 
curvaturas da coluna, ou seja, pela diminuição dos ângulos das curvas 
fisiológicas, e pode ocorrer em qualquer porção da coluna vertebral.
Esse desequilíbrio pode ocorrer por diferentes motivos, entre eles 
fatores hereditários, hábitos diários e laborais, vícios posturais e 
encurtamento muscular ou alteração de força dos músculos envolvidos 
com a estrutura da coluna.
Quando relacionamos com encurtamento e força muscular, a retificação 
pode surgir como forma compensatória, por exemplo: uma retificação 
da coluna lombar pode acontecer em função de um desequilíbrio nos 
músculos rotadores de quadril.
A partir desse conceito, vamos observar na nossa prática clínica 
diferentes situações de retificação, podendo aparecer em um ou dois 
segmentos ou, ainda, em toda coluna.
ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL
Lá na graduação, e também na formação do Pilates, aprendemos 
que a coluna é a estrutura óssea localizada entre o crânio e a pelve, 
responsável por sustentar nosso tronco, proteger a medula espinhal e 
estruturar o corpo.
Bom, relembrando um pouco: são 7 vértebras cervicais, 12 vértebras 
torácicas, 5 vértebras lombares, 5 vértebras sacrais (fusionadas) e o 
cóccix (quatro vértebras fusionadas).
O tamanho das vértebras que compõem a coluna aumenta de cima 
para baixo. Elas precisam ser maiores embaixo, pois absorvem mais 
impacto nessa região. O corpo vertebral está localizado à frente na 
coluna e suporta a maior parte do peso corporal, já os processos 
posteriores regulam os movimentos.
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Peça chave para absorção do impacto são os discos intervertebrais, 
que em função das suas características teciduais amortecem o impacto 
gerado.
Até aí está fácil e habitual. Mas a coluna não é somente ossos, ela é 
composta, ainda, por ligamentos, tendões, nervos (que passam pelo 
canal vertebral) e músculos. E são os músculos que nos interessam, 
porque é com eles que a intervenção do Pilates tem maior ação. Mais 
adiante vamos conversar sobre isso.
Os ligamentos são responsáveis, assim como em qualquer outra 
articulação, por dar estabilidade. Atuam em conjunto com os músculos 
para isso. Os nervos que passam pelo canal vertebral estão dispostos 
em um feixe, oriundo do cérebro para formar o sistema nervoso 
central.
Antes de encerrarmos essa revisão anatômica, vamos ainda relembrar 
que a função da coluna, além de sustentar o tronco, é de proteger 
os nervos e a medula, que passam pelo canal vertebral, auxiliar na 
locomoção e dar flexibilidade e mobilidade ao tronco.
E é essa última função que vai ter maior relação com os problemas que 
abordaremos a seguir.
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PATOLOGIAS E SINTOMAS 
DECORRENTES DA RETIFICAÇÃO DA 
COLUNA
A retificação da coluna faz com que ocorra sobrecarga em 
determinados pontos da coluna.
Essa má distribuição da carga pode ocasionar dor. Mas a dor não surge 
somente porque a coluna está reta, ela aparece porque juntamente 
com a retificação surgem alterações compensatórias dos músculos, 
estruturas vertebrais e dos discos.
Uma coluna retificada tende a ter mobilidade reduzida, e em alguns 
casos até pode se tornar rígida. Essa falta de mobilidade pode levar 
ao encurtamento e à fraqueza muscular, restringindo, por sua vez, os 
movimentos do tronco. Pode ainda tensionar a musculatura e formar 
contraturas musculares, que como sabemos, são bem incômodas.
A retificação da coluna não é causa direta de uma patologia específica, 
mas pode ser fator contribuinte para diversos processos patológicos 
que acometem a coluna.
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Em função da pressão excessiva em um ponto específico, o paciente 
com retificação pode desenvolver protusão discal, e, em casos mais 
graves, hérnia de disco.
Pode ainda acelerar um processo já instalado de artrose, ou iniciar 
processo de desgaste, que em longo prazo também desencadeia 
artrose. A artrose pode ocorrer em estruturas da própria coluna ou em 
estruturas vizinhas, como, por exemplo, no quadril.
Os sintomas da retificação podem variam de acordo com cada 
paciente. Em alguns casos, o paciente não tem desconforto e não sabe 
que possui essa alteração. Em outros casos esse problema gera muita 
dor, localizada ou irradiada, pois pode estar sendo compensada mais 
acima ou abaixo do ponto de origem.
Vale lembrar aqui que como a coluna está interligada em suas porções, 
uma retificação da torácica pode levar a alterações estruturais da 
cervical e da lombar também. Em função disso, além da dor, o paciente 
pode referir, ou podemos perceber na avaliação, modificação da 
postura e limitação de mobilidade, em função da rigidez.
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COMO O MÉTODO PILATES PODE 
AUXILIAR NO TRATAMENTO?
Para o paciente que nos procura com alterações posturais o Pilates só 
vai gerar benefícios, pois serão trabalhados pontos importantes para o 
equilíbrio postural e muscular.
Especificamente para o pacientes com retificação da coluna, que estão 
com a coluna rígida, vamos focar na mobilidade. Então, para montar 
nossa sequência de exercícios vamos pensar em mobilidade! Muuuuita 
mobilidade!
Joseph Pilates afirmava que devemos ter uma coluna rígida e flexível. 
Mas o que isso representa?
Quer dizer que a coluna deve ser estável para exercer a sustentação 
corporal e ao mesmo tempo móvel para o desenvolvimento 
dos movimentos, ou seja, deve haver harmonia para uma boa 
funcionalidade.
Através do Método podemos trabalhar exercícios para atingir esse 
equilíbrio.Vamos retomar um pouco a biomecânica da coluna para 
entendemos a forma da nossa abordagem durante a sessão.
As vértebras se articulam através de pequenos movimentos, exercidos 
pelos multífidos. Esses músculos estabilizam a coluna, e fazem com que 
a articulação esteja na posição correta para receber a carga de forma 
segura.
Os músculos maiores que envolvem a coluna, quando contraídos 
inibem a ação dos músculos menores. O equilíbrio entre os músculos 
pequenos (estabilização) e os músculos grandes (mobilidade) é o que 
determina a harmonia que o Joseph nos falava.
Se analisarmostudo isso, fica fácil de entender como o Pilates 
auxilia no tratamento para a retificação da coluna: os exercícios irão 
promover a mobilidade que o paciente precisa, sem gerar risco para a 
estabilidade da coluna. Então o paciente que pratica Pilates vai perder 
a retificação e vai voltar a ter a curva fisiológica? Não é bem assim…
Sabemos que o crescimento ósseo ocorre até os vinte e um anos, e 
depois dessa idade se torna difícil alterar estrutura óssea a partir de 
uma intervenção externa.
Dessa forma, possivelmente não revertermos o quadro estrutural, 
mas com o Pilates, podemos condicionar a musculatura para obter a 
mobilidade e estabilidade necessária para que o paciente não tenha 
dor, não tenha restrições de movimento e, o mais importante, não 
tenha risco de desenvolver possíveis compensações permanentes.
Para não errarmos no tratamento, não é novidade que precisamos 
fazer uma boa avaliação. Para os casos de retificação da coluna, o 
relato do paciente e a nossa avaliação física são muito importantes, 
mas devemos ter exames de imagens também, porque às vezes essa 
alteração só é confirmada com evidências mais detalhadas.
Então aí vai uma dica importante: peça uma radiografia ao seu paciente 
para ter certeza qual o segmento afetado e o que isso está fazendo 
com a coluna.
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EXERCÍCIOS DE PILATES PARA 
RETIFICAÇÃO DA COLUNA
Feita a avaliação, vamos aos exercícios!
Direcionar os exercícios que melhor atenderão as necessidades do 
nosso paciente é imprescindível. Definida a sequência que iremos 
trabalhar, é muito importante observar a forma como o exercício será 
executado.
Precisamos ficar de olho se o nosso paciente não está aumentando a 
retificação durante o movimento. Lembrando: buscamos curvaturas 
fisiológicas.
Antes de abordar os exercícios do método, vamos descrever alguns 
exercícios que podem ser usados para iniciar a conscientização da 
mobilidade com seus pacientes. São eles:
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Mobilidade Cervical
O SIM: Em decúbito dorsal, percebendo o apoio da região occipital, 
das escápulas e do cóccix no chão, membros inferiores com joelhos 
e quadril flexionados, pés apoiados no chão e ombros relaxados. O 
paciente irá “arrastar” a cabeça levando o queixo para cima (direção 
do teto), estendendo a cervical, na inspiração e para baixo (direção do 
peito) na expiração, flexionando-a, sem tirá-la do apoio, simulando o 
movimento do “sim”.
O NÃO: Na mesma posição inicial do exercício anterior, o paciente 
fará rotação da cervical para um lado ao inspirar, e para o outro ao 
expirar, sem tirá-la do apoio, simulando o movimento do “não”.
Mobilidade Torácica
CAT STRETCH: Em quatro apoios, o paciente fará o movimento do 
exercício CatStretch, mas, ao invés de mobilizar a coluna lombar, ele 
tentará mobilizar a porção torácica. Então, ao inspirar ele levará o peito 
para direção do chão, aproximando as escápulas ao estender a coluna, 
e ao expirar, ele levará a coluna torácica para o teto, aproximando as 
escápulas flexionando a coluna.
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Mobilidade Lombar
BÁSCULA: Em decúbito dorsal, com os joelhos e quadril flexionados, 
coluna neutra, membros superiores ao longo do corpo. Ao inspirar o 
paciente fará a retroversão da pelve, tirando o cóccix do chão, e ao 
expirar fará anteroversão apoiando o cóccix no chão e tirando a lombar 
do apoio.
DICA: A nossa sugestão é de iniciar com dez repetições de cada 
exercício e, conforme percebemos que nosso paciente já está 
dominando o movimento, podemos aumentar a dificuldade dele, 
mudando a posição para execução do exercício ou inserindo acessórios. 
Essa sequência pode, inclusive, ser passada como “tema de casa” para 
os praticantes.
Com certeza, dentro da infinidade de exercícios que integram o 
Método, podemos selecionar uma infinidade de variações a ser 
trabalhadas. Quer um exemplo?
1. Shoulder Bridge;
2. Roll Up;
3. Roll Over;
4. Monkey;
5. Half Roll Back;
6. Mermaid.
Trabalham mobilidade? Sim! Trabalham estabilidade? Sim!
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RESTRIÇÕES DE EXERCÍCIOS 
PARA PACIENTES COM A COLUNA 
RETIFICADA
As restrições de exercícios para os pacientes com retificação da coluna, 
de forma geral, vão depender das lesões associadas à alteração 
postural que o mesmo possa apresentar.
Assim como em qualquer outra situação, o exercício não deve ser 
executado se houver dor durante o movimento, ajustes e modificações 
precisam ser feitas caso isso ocorra.
A “retificação pura”, como já revisamos neste artigo, gera uma 
diminuição da mobilidade da coluna, portanto devemos sempre incluir 
exercícios que estimulem a mobilidade dos segmentos em todos os 
planos de movimento, e evitar exercícios que estimulem a estabilidade 
da coluna em extensão.
Lembre-se: queremos estimular a articulação da coluna e não 
hipertrofiar os músculos estabilizadores. Equilíbrio sempre.
Quando o paciente apresentar uma lesão associada, precisaremos 
observar suas restrições.
Por exemplo, quando houver hérnia de disco devemos priorizar 
exercícios que façam a extensão da coluna e evitar exercícios que 
flexionem o tronco, até que se obtenha condicionamento adequado 
para isso.
Já quando houver artrose, os exercícios para mobilidade precisam ter 
poucas repetições com desenvolvimento lento do movimento para 
evitar estressar mais ainda a articulação já rígida.
Enfim, a abordagem com os paciente que tem retificação da coluna é 
relativamente simples, desde que seja feita uma avaliação detalhada, 
que sejam respeitadas suas limitações e priorizadas suas necessidades, 
que sempre vão envolver MOBILIDADE.
CONCLUINDO
A boa postura diminui o risco de lesões à coluna, melhora a 
funcionalidade e aumenta a disposição para as atividades do dia a dia.
A busca pela postura adequada nem sempre acontece antes de 
detectarmos um problema e nos incomodarmos com ele, mas sempre é 
tempo de investir em saúde.
O nosso corpo precisa estar em movimento, ativo e sem limitações para 
termos qualidade de vida. 
O Pilates, mais uma vez, aparece como uma “carta na manga” e 
se torna nosso aliado na busca pelo bem estar dos nossos alunos e 
pacientes.
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