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TCC 2010 A Motivação em um escritório de contabilidade

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Trabalho de Conclusão de 
Curso 
 
 
A Motivação em um Escritório 
de Contabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2010 
 2 
Contabilidade é um método que estuda e analisa o capital das empresas; coleta 
dados internos e externos, monetáios e físicos, monitora as aitvidade da empresa, 
controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, relacionando esse 
fato com os fenômenos e variações ocorridas na produção. 
 Em seu início era usada para definir quanto se possuia de uma mercadoria e qual 
o valor dela. Na Revolução Industrial a contabilidade mudou seu foco pricipal que era a 
avaliação de estoques, para as defirentes técnicas de custeio. 
 Suas técnicas foram aprimoradas no século XX, sendo dividida em 
Contabilidade Gerencial, Controladoria Contabíl e Contabilidade Estratégica. O 
escritório tem o intuito de oferecer ao empresáio as ferramentas necessárias para um 
maior aproveitamento dos seus recursos. Os contadores sao profissionais preparados 
para auxiliar desde as definições de um negócio, até as decisões diárias. 
Como o mercado está cada vez mais amplo, os escritórios precisam mostrar seus 
diferenciais para atrair os clientes. 
Tomando como base temos o Escritório Fuzari de Contabilidade, fundado em 
1974, que possui dois sócios, oito colaboradores, e composto por 85 clientes, divididos 
em microempresas e empresas de pequeno porte, é responsável pelos serviços fiscais e 
contabeis desde a abertura, manutenção e encerramento das atividades fiscais das 
empresas – clientes. 
Sua divisão interna é feita em departamentos: Contábil, Fiscal, Pessoal e 
expediente, mensalmente é feito o recolhimento dos dados dos cliente pelos setores 
fiscal e pessoal para o fechamento da folha de pagamento e a apuração dos tributos. O 
setor contábil une os dados dos setores fiscal e pessoal as demais ocorrências da 
empresa, com isso temos o levantamento das demonstrações financeiras do período. O 
setor Expediente trata das ações burocráticas junto aos orgãos e repartições públicas. 
O Escritório utiliza de cursos de aperfeiçoamento e qualificação, palestras, um 
bom ambiente e boas condições de trabalho, um plano de carreira e planos de saúde 
como meio de motivação. 
 Estudos mostram para as empresas que quanto mais o funcionário esta motivado 
e satisfeito com seu emprego, mais ele renderá na sua função. Motivação é o impulso 
que leva o indivíduo a fazer a ação proposta como desafio, é a energia ou tensão que 
põe em movimento o organismo humano. 
 A motivação induz o indivíduo a criar interesse pelas atividades expostas, que 
seriam condicionadas, pela capacidade dessa ação quando realizada e terminada com 
 3 
exito o indivíduo alcança a satisfação. Porém está estimulação pode ser momentânea, 
precisando ser contínua, conforme a necessidade de desempenho do profissional. 
A motivação tem um ciclo de sobrevivência, ela se inicia com o impulso no começo do 
projeto, ao longo do tempo e com a realização cada vez maior, ela pode perder sua 
intensidade, e no fim do projeto, com a satisfação do indivíduo, a motivação estará 
esgotada. Porém, para mantê-la presente no cotidiano, temos que estabelecer uma ponte 
entre aquilo que já foi realizado e o que precisa ser feito, assim teremos o equilíbrio 
permanente. 
Existem várias teorias da motivação para cada tipo de caso, exemplo: As cinco 
necessidades dos seres humanos, teoria X e Y, teoria da necessidade, teoria da 
hierarquia das necessidades, teoria dos dois fatores, teoria do processo de motivação, 
teoria do estabelecimento de objetivos, teoria do reforço, teoria da fixação de metas. 
 Tendo em vista os tipos de problemas apresentados pelos escritórios de 
contabilidade, a cada um se emprega a teoria ou o método de motivação mais adequado 
para cada caso. 
 Cabe a empresa enxergar o obstáculo a ser corrigido, e chegar na melhor solução 
para seu problema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A administração é a arte 
que nos leva a cuidar de nossas empresas 
como cuidamos de nossos filhos. 
 5 
Introdução 
 
Contabilidade é um método que estuda e analisa o capital das empresas; coleta 
dados internos e externos, monetáios e físicos, monitora as aitvidade da empresa, 
controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, relacionando esse 
fato com os fenômenos e variações ocorridas na produção. 
 Em seu início era usada para definir quanto se possuia de uma mercadoria e qual 
o valor dela. Na Revolução Industrial a contabilidade mudou seu foco pricipal que era a 
avaliação de estoques, para as defirentes técnicas de custeio. 
 Suas técnicas foram aprimoradas no século XX, sendo dividida em 
Contabilidade Gerencial, Controladoria Contabíl e Contabilidade Estratégica. Os 
escritórios tem o intuito de oferecer ao empresáio as ferramentas necessárias para um 
maior aproveitamento dos seus recursos. Os contadores sao profissionais preparados 
para auxiliar desde as definições de um negócio, até as decisões diárias. 
Como o mercado está cada vez mais amplo, os escritórios precisam mostrar seus 
diferenciais para atrair os clientes. 
Tomando como base temos o Escritório Fuzari de Contabilidade, fundado em 
1974, que possui dois sócios, oito colaboradores, e composto por 85 clientes, divididos 
em microempresas e empresas de pequeno porte, é responsável pelos serviços fiscais e 
contabeis desde a abertura, manutenção e encerramento das atividades fiscais das 
empresas – clientes. 
Sua divisão interna é feita em departamentos: Contábil, Fiscal, Pessoal e 
expediente, mensalmente é feito o recolhimento dos dados dos clientes pelos setores 
fiscal e pessoal para o fechamento da folha de pagamento e a apuração dos tributos. O 
setor contábil une os dados dos setores fiscal e pessoal as demais ocorrências da 
empresa, com isso temos o levantamento das demonstrações financeiras do período. O 
setor Expediente trata das ações burocráticas junto aos orgãos e repartições públicas. 
O Escritório utiliza de cursos de aperfeiçoamento e qualificação, palestras, um 
bom ambiente e boas condições de trabalho, um plano de carreira e planos de saúde 
como meio de motivação. 
 Estudos mostram para as empresas que quanto mais o funcionário está motivado 
e satisfeito com seu emprego, mais ele renderá na sua função. Motivação é o impulso 
 6 
que leva o indivíduo a fazer a ação proposta como desafio, é a energia ou tensão que 
põe em movimento o organismo humano. 
 A motivação induz o indivíduo a criar interesse pelas atividades expostas, que 
seriam condicionadas, pela capacidade dessa ação quando realizada e terminada com 
exito o indivíduo alcança a satisfação. Porém está estimulação pode ser momentânea, 
precisando ser contínua, conforme a necessidade de desempenho do profissional. 
A motivação tem um ciclo de sobrevivência, ela se inicia com o impulso no começo do 
projeto, ao longo do tempo e com a realização cada vez maior, ela pode perder sua 
intensidade, e no fim do projeto, com a satisfação do indivíduo, a motivação estará 
esgotada. Porém, para mantê-la presente no cotidiano, temos que estabelecer uma ponte 
entre aquilo que já foi realizado e o que precisa ser feito, assim teremos o equilíbrio 
permanente. 
Existem várias teorias da motivação para cada tipo de caso, exemplo: As cinco 
necessidades dos seres humanos, teoria X e Y, teoria da necessidade, teoria da 
hierarquia das necessidades, teoria dos dois fatores, teoria do processo de motivação, 
teoria do estabelecimento de objetivos, teoria do reforço, teoria da fixação de metas. 
 Tendo em vista os tipos de problemas apresentados pelos escritórios decontabilidade, a cada um se emprega a teoria ou o método de motivação mais adequado 
para cada caso. 
 Cabe a empresa enxergar o obstáculo a ser corrigido, e chegar na melhor solução 
para seu problema. 
 É isto que abordaremos neste trabalho. 
 
 
 
1 O que é Contabilidade, e qual é a sua História. 
 
Contabilidade é a ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das 
entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo quanto no 
qualitativo, se destina a produção de informações para diversos níveis gerenciais de uma 
entidade, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira que o afetam e 
estudando suas consequências na dinâmica financeira, pode também auxiliar nas 
funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e 
 7 
de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente 
possível dos custos de produção aos produtos. 
A Contabilidade é a ciência que estuda e pratica, controla e interpreta os fatos 
ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e 
a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do 
patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza 
econômica. 
A contabilidade coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas 
atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, 
coleta e organiza dados externos. Os dados coletados podem ser tanto monetários como 
físicos. Exemplos de dados físicos operacionais: unidades produzidas, horas 
trabalhadas, quantidade de requisições de materiais e de ordens de produção, entre 
outros. 
A contabilidade requer métodos de calculo para que, ao final do processo, seja 
possível obter-se o valor a ser atribuído ao objeto de estudo, essas técnicas são 
chamadas de Escrituração. De acordo com a doutrina oficial brasileira (organizada pelo 
Conselho Federal de Contabilidade), a contabilidade é uma ciência social, da mesma 
forma que a economia e a administração 
O nome deriva do uso das contas contábeis. Há relatos de que as primeiras 
manifestações contábeis datam de cerca de 2.000 a.C, com os sumérios, desde o seu 
aparecimento como conjunto coordenado de conhecimentos, com objetivos e finalidade 
definidas, tem sido considerada como arte, técnica ou como ciência, de acordo com a 
orientação seguida pelos doutrinadores ao enquadrá-la no elenco das espécies do saber 
humano. A contabilidade iniciou-se empiricamente. Com Leonardo Fibonacci e depois 
o monge Luca Pacioli, principal divulgador do método das partidas dobradas, encerrou-
se a fase empírica e menos organizada da contabilidade a partir do século XV. A 
chamada escola inglesa (Francis Bacon, Locke, Hume) contestou o excesso de 
especulação científica e concebeu o Empírico como um critério determinante do que 
seria ciência ou não (indução empírica, segundo o sociólogo Pedro Demo). 
Mas a contabilidade só foi reconhecida como ciência propriamente dita no início 
do século XIX. 
Antigamente usada num mercado baseado na troca de mercadorias, a 
contabilidade servia para definir quanto alguém possuia de uma determinada mercadoria 
e qual o valor de troca dessa mercadoria em relação à outra. O desenvolvimento da 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Objeto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_Fibonacci
http://pt.wikipedia.org/wiki/Luca_Pacioli
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_das_partidas_dobradas
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XV
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francis_Bacon
http://pt.wikipedia.org/wiki/Locke
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hume
http://pt.wikipedia.org/wiki/Empirismo
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Indu%C3%A7%C3%A3o_emp%C3%ADrica&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pedro_Demo&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIX
 8 
Contabilidade recebeu um grande impulso que ocorreu na Revolução Industrial, a ponto 
de gerar um novo campo de aplicação conhecido como Contabilidade Industrial. A 
partir desse evento, a contabilidade passou de seu foco principal que era a avaliação de 
estoques, para as diferentes técnicas de custeio. 
No século XX começaram a surgir as teorias e técnicas de gestão contábil na 
Europa e posteriormente nos Estados Unidos. Passou-se a questionar o que muitos 
autores chamavam de contabilidade tradicional de custos, basicamente as técnicas 
centradas na realocação de custos indiretos (rateios do CIF). As novas propostas 
formariam a maior parte do escopo atribuido a vertente da Contabilidade Gerencial, 
Controladoria Contábil (integração de Orçamento e Contabilidade) e Contabilidade 
Estratégica (integração de orçamentos plurianuais e contabilidade, havendo também 
propostas múltiplas que buscam identificar e sistematizar tendências gerenciais de longo 
prazo). 
Por longo período sua história se confundiu com os registros patrimoniais de 
organizações mercantis e econômicas e até os dias de hoje é possível se notar alguma 
confusão entre a ciência contábil e a escrituração de fatos patrimoniais. 
Outra dificuldade que se encontra no estudo da matéria, principalmente no 
Brasil, é a dos trabalhos científicos sobre contabilidade não sendo raro sofrerem de um 
excesso de experimentalismo, o que tem prejudicado o desenvolvimento da matéria em 
várias áreas. Muitos desses trabalhos foram classificados até o final da década de 60 
como de economia aziendal, um ramo da economia proposto pelos italianos e outros 
estudiosos europeus, passando a prática contábil e, particularmente, a escrituração, a ser 
mais conhecida como contabilidade aplicada. 
Apesar da conotação econômica, a economia aziendal ressaltava os vínculos 
contábeis com disciplinas administrativas e matemáticas. Por essa característica, foi 
criticada pois sua estrutura se pareceria com um sistema de ciências. Assim, no Brasil, 
prevalece a abordagem acadêmica da essência econômica, deixando de ser destacada em 
primeiro nível as relações profundas com outras ciências observadas na contabilidade 
aplicada. No Brasil, os profissionais de contabilidade são chamados de contabilistas. 
Aqueles que concluem os cursos de nível superior de Ciências Contábeis recebem o 
diploma de bacharel em ciências contábeis (Contador). Existe também o título técnico 
de contabilidade aos que têm formação de nível médio/técnico. 
Em Portugal o termo contador tornou-se arcaico, sendo sempre utilizado o termo 
contabilista, independentemente do nível acadêmico. Existe, no entanto, distinção na 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A7amento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%B5es
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escritura%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fato_patrimonial
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/1972
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Economia_aziendal&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escritura%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Contabilidade_aplicada&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_superior
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacharel
http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnico_de_contabilidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnico_de_contabilidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_m%C3%A9dio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal
 9 
classificação profissional entre técnicos oficiais de contas (TOC) e revisores oficiais de 
contas (ROC). 
Até a primeira metade da década de 70, o profissional do ofício técnico também 
era conhecido como guarda-livros (correspondente do inglês bookkeeper), mas o termo 
caiu em desuso. 
Em fevereiro de 2009 o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) apurou no 
Brasil a existência de 403.912 contabilistas e 69.779 organizações contábeis ativas. 
 
 
 
1. 1 Quais são os serviços prestados por umEscritório de 
Contabilidade? 
 
Uma empresa sem contabilidade é uma empresa sem histórico, sem identidade e 
sem as mínimas condições de sobreviver ou de planejar seu crescimento, seu futuro; não 
terá ficha cadastral, como também dificuldade de conseguir empréstimos bancários. As 
funções de um contador ou escritório de contabilidade não se limitam a apurar os 
impostos e manter a contabilidade em dia, o contador deve contribuir com todas as áreas 
da empresa com o objetivo de oferecer ao empresário as ferramentas necessárias para a 
preservação do seu patrimônio e a gestão dos negócios. Ele deve ter informações que 
lhe ofereça condições para avaliar o desempenho e os resultados da empresa, não só da 
apuração dos resultados mensais, mas de que maneira ele foi alcançado. 
Na maioria dos casos o contador está preparado para auxiliá-lo na definição de 
seu negócio como também nas decisões diárias, o empresário precisa saber também o 
que pedir ao contador para tomar as decisões corretas, com o mercado sempre deixando 
de lado a área contábil da empresa e não disponibilizando muito capital para este 
exercício a algumas coisas que o escritório pode oferecer para o seu cliente sem ter 
muito custo e com isso oferecendo um preço mais atrativo para ele. 
Ajudar a confrontar as compras mensais, através dos livros de entradas, livros de 
vendas pelos livros de saídas; verificar se não há excesso de estoque, isto poderá criar 
problemas no seu caixa. Orientar o empresário na formação do preço de venda, pois é 
fundamental embutir no preço todos os impostos, as despesas e o lucro desejado. 
Montar e explicar o funcionamento de uma planilha simples de fluxo de caixa (entradas 
http://pt.wikipedia.org/wiki/1970
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fevereiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/2009
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Federal_de_Contabilidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
 10 
e saídas de dinheiro), onde será registrado o saldo atual de caixa (bancos), a previsão 
das entradas pelas duplicatas ou vendas a receber, e previsão de vendas futuras; 
previsões de saídas também, que são os pagamentos já compromissados e a previsão de 
gastos, tais como: Matérias primas ou mercadorias, folha de pagamento, encargos, 
impostos, empréstimos e outras despesas, etc. Enviar mensalmente os livros fiscais e 
mostrar que foram escriturados e os impostos calculados e recolhidos dentro dos prazos 
especificados pelos órgãos governamentais federal, estadual e municipal se for o caso. 
Orientar sobre a necessidade de guardas as originais destes impostos em arquivo 
separado e de fácil acesso na empresa, pois quando houver fiscalização estarão em 
mãos. Enviar o fluxo mensal do volume de compras e o estoque atualizado em 
quantidades e valor, este será o seu termômetro para novas compras ou para atender aos 
pedidos extras. Enviar também o volume de vendas e o estoque em quantidades e valor, 
que lhe servira de parâmetro para planejar sua produção, vendas ou serviços. 
Enviar mensalmente um balancete contábil, ou uma previsão mais perto da 
realidade, (Vendas, menos impostos, menos custo das mercadorias vendidas, menos 
despesas,) para saber o lucro do mês, isto vai lhe dar um parâmetro, para verificar se o 
seu preço de venda foi calculado corretamente ou se suas despesas não estão além do 
planejado. Com estas informações enviadas ao cliente, é importante se reunir uma vez 
por mês com o cliente para avaliação do desempenho do mês, comparando sempre com 
meses anteriores. Fora as providencias mostrada acima para aumentar a credibilidade 
com o cliente, o escritório tem com função prestar serviços específicos nas áreas de sua 
especialidade. 
Os escritórios são divididos em áreas específicas, para melhor atender aos 
clientes: 
 
 1.1.1 Área Contábil Fiscal e Societária 
 
Lucro Real, Lucro Presumido, Simples, ME, Balancetes, Razão Analítico, 
Diário, Livro-caixa, Lalur, Livros diário e razão; Contabilidade segundo as Normas 
Brasileiras de Contabilidade; Balanços mensais para entrega em qualquer data; 
Demonstrações contábeis segundo a Lei das S/A; Controle analítico do imobilizado; 
Imposto de renda e contribuição social. Livros de Entrada, Livros de Saída, Livros de 
 11 
Apuração do IPI, Livros de Apuração do ICMS, a Escrituração dos livros, Emissão e 
entrega de todos os relatórios, guias e declarações, exigidas pela legislação, etc. 
 
1.1.2 Área Trabalhista 
 
Apontamento, Folha de Pagamento, GPS, SEFIP, DARFS, FGTS, Folhas de 
Pagamento, Concessão de Férias, etc.; Registros de admissões e demissões. 
Elaboração de todas as obrigações relacionadas com os registros. Folha de Pagamento e 
Encargos; Sistema integrado ao controle de ponto; Relatórios bancários, etiquetas de 
ponto e quadro de horário; Controle de férias e vale transporte; Folhas por centro de 
custos e departamentos; Férias, rescisões e décimo terceiro salário, inclusive provisões; 
Emissão de guias: Inss, Fgts, I.R.Fonte, contribuições sindicais; Declarações mensais ou 
anuais: Caged, Rais, Dirf e informes de rendimentos 
 
1.1.3 Contabilidade Gerencial 
 
Relatórios em outras moedas: Fasb 8 e 52; Contabilidade de custos, inclusive 
custeio ABC; Planejamento e acompanhamento orçamentário; Análise de balanço, 
c/indicadores econômicos e financeiros. 
 
1.1.4 Suporte 
 
Consultoria telefônica, internet ou pessoalmente; Todo relacionamento legal 
com órgãos fiscalizadores; Acompanhamento da legislação e informativos das 
principais alterações; Consultoria telefônica, internet ou pessoalmente; Todo 
relacionamento legal com órgãos fiscalizadores; Acompanhamento da legislação e 
informativos das principais alterações; Consultoria telefônica, internet ou pessoalmente. 
Todo relacionamento legal com órgãos fiscalizadores; Acompanhamento da legislação e 
informativos das principais alterações. 
 
 
 
 
 12 
1.1.5 Legal e Societária 
 
Legalização e constituição de empresa; Abertura de comércio, indústria, serviços 
e entidades sem fins lucrativos; Elaboração de contratos sociais, estatutos e alterações; 
Baixa e encerramento de empresa; Certidões negativas; Parcelamento de débitos; 
Planejamento societário; Cisão, fusão e incorporação; Constituição de holdings e off-
shores. 
 
1.1.6 Administrativo Financeiro 
 
Assessoria e consultoria; Organização e reorganização das áreas contábil, 
financeira e afins; Implantação de controles internos. 
 
1.1.7 Auditoria e Consultaria 
 
Auditoria contábil, fiscal e trabalhista; Laudo de avaliação patrimonial; Revisões 
limitadas; Inventários físicos: estoques e ativo físico; Contábil e Financeira; 
Planejamento Societário e Tributário; 
 
1.1.8 Gestão financeira 
 
Contas a receber; Contas a pagar; Fluxo de caixa; Orçamento; Implantação de 
sistemas financeiros; Implantação de controles internos. 
 
1.1.9 Terceirização 
 
Reduza os riscos e custos. Ganhe tempo para concentrar-se em áreas afins. 
Obtenha agilidade e garantia de que os serviços serão elaborados por especialistas da 
área; Terceirização das áreas contábil, financeira, fiscal e trabalhista. 
 
 
 13 
 
1.1.10 Outros 
 
Abertura, Transferência e Baixa de Empresas, DIRPF, Consultoria, Assessoria, 
Certidões Negativas, etc. 
Pode-se, ainda, exercer atividade de assessoria e auditoria específica em 
determinadas áreas de médias e grandes empresas. 
 
Programa de trabalho 
Um escritório de contabilidade funciona normalmente das 8 às 18 horas de segunda 
a sexta-feira. A principal ferramenta de trabalho do profissional contábil é o Código de 
Ética do Contabilista. O responsável pelo serviço pode ser um contador ou um técnico 
contábil, mas ao técnico não é permitida a realização de serviços de auditoria. 
 
 
 
1.2 Como é sua Organização Interna? 
 
O número de funcionários varia em função do volume de contratos firmados. 
Geralmente inicia-se com 4 pessoas: uma secretária, um Office Boy,um auxiliar 
contábil e um contador devidamente habilitado e inscrito no Conselho Regional de 
Contabilidade. Esse profissional normalmente é o próprio dono do escritório, mas nada 
impede que um investidor que não tenha tal formação, se aventure no exercício e 
contrate a mão-de-obra qualificada. Esses profissionais tem que ter habilidades 
específicas para melhor desempenhar suas atividades como: 
A Secretária necessita ser um pessoa com boa comunicação, linguagem clara e 
formal, ser uma pessoa que sabe se comportar mediante situações delicadas, também é 
preciso ser uma pessoa que tenha grande conhecimento das atividades que a empresa 
desempenha e das atividades que os outro funcionários se ocupam, para um atendimento 
mais rápido e eficaz dos clientes. 
O Office Boy tem que ser uma pessoa com grande conhecimento das rotinas 
bancárias, das rotinas de funcionamento dos clientes e dos outros escritórios prestadores 
 14 
de serviço, uma pessoa com boa habilidade de se locomover rapidamente pela cidade, 
sabendo as melhores rotas, os melhores caminhos e as localizações mais fáceis dos 
locais fornecedores do material necessário para o funcionamento do escritório. 
Auxiliar Contábil é necessário possuir curso técnico em contabilidade, com 
conhecimentos básicos em escrita fiscal e departamento pessoal. Habilidades também 
no manuseio de documentos (classificação). 
Contador teve possuir curso superior em Ciências Contábeis, com conhecimentos 
técnicos em escrita fiscal e departamento pessoal, pois deverá analisar e classificar 
todos os documentos relacionados á empresa para posterior escrituração. 
Especialistas em recursos humanos afirmam: o grande valor de uma empresa é ter as 
pessoas certas nos lugares certos - ou seja, que exercem funções adequadas ao seu 
perfil. Essa estrutura faz o negócio funcionar como uma engrenagem perfeita, na qual 
todos saem ganhando. Buscar bons funcionários é, portanto, uma missão obrigatória. 
Mas requer cuidados. Afinal, além de serem peças estratégicas na construção da 
imagem do seu empreendimento, os empregados são como você, responsáveis diretos 
pelo sucesso - ou fracasso - do negócio. 
A estrutura básica deve contar com uma área mínima de 40M², que será distribuída 
entre os departamentos de que tratam à contabilidade: tributos e impostos, pessoal, 
balanço, imposto de renda, recepção, serviço externos, mecanografia e xérox, 
almoxarifado, etc. 
O arranjo dos equipamentos e mobiliário deve ser feito de forma que estabeleça 
harmonia no ambiente para perfeita integração das atividades desenvolvidas. 
E podendo contar com equipamentos como: 
- Mesas; 
- Cadeiras; 
- Armários para arquivo; 
- Estantes para livros; 
- Computadores; 
- Impressoras; 
- Calculadora simples e financeira; 
- Telefones e fax; 
- Ar condicionado; 
- Materiais de expediente, etc.; 
- Assinatura de material informativo para consulta, como por exemplo: COAD ou IOB. 
 15 
1.3 Em relação a um Escritório de Contabilidade, qual a expectativa 
de crescimento do ramo no mercado atual? 
 
O mercado é bastante concorrido. Se o cliente não estiver satisfeito com os 
serviços de um profissional, facilmente encontrará outro. Como diferencial frente à 
concorrência o contador deve apresentar a situação real do empreendimento, 
assessorando seu cliente a estabelecer estratégias adequadas a fim de atingir suas metas 
e objetivos. Somente a prática não capacita o profissional para superar a concorrência, 
sendo necessária a constante atualização e acompanhamento diário das mudanças no 
contexto econômico e financeiro. Essas atualizações e aperfeiçoamentos podem se dar 
através de cursos, leitura e análise de noticiários, ou de boletins e mapas fiscais. 
 
 
 
1.4 E a expectativa de crescimento na minha região? 
 
Mesmo depois de uma crise mundial, o mercado oferece expectativas de 
crescimento em várias áreas da nossa região, os escritórios de contabilidade não são 
diferentes neste aspecto, o mercado está crescendo e quem souber aproveitar tem tudo 
para crescer, tudo depende de como o negócio é gerenciado, de como o contador trata os 
clientes desde o momento em que é feita a primeira visita, o modo como o contador 
mantem o contato com o seu cliente, como ele trabalha as reuniões e de como é passado 
e explicado todo o trabalho que é feito pelo escritório para o seu cliente. Conservar a 
fidelidade é o mais importante, para o crescimento do escritório é vital a permanencia 
dos clientes de longa data, também montar uma ótima estratégia de marketing, estar em 
ponto visível. 
 
 
2 A História do Escritório de Contabilidade Fuzari 
 
A empresa foi fundada em 18/04/1974 (36 anos), tendo como nome de 
constituição "Escritório Borsari de Contabilidade". Ingressei como funcionário da 
empresa em 06/1978. A partir de 01/01/1990 passei á condição de proprietário da 
 16 
empresa, mudando o nome para "Escritório Fuzari de Contabilidade". A empresa é 
constituída por dois sócios (Donisete e Lívia) e possui hoje 08 colaboradores. O quadro 
de clientes hoje é composto por 85 empresas divididas em microempresas e empresas de 
pequeno porte, optantes do lucro real e presumido e também alguns profissionais 
liberais. Prestamos todos os serviços relacionados á área fiscal e contábil, desde a 
abertura e legalização da empresa até o encerramento de suas atividades, dando total 
segurança ao cumprimento de suas obrigações perante á fiscalização. 
 
 
 
 
2. 1 Como o Escritório de Contabilidade distribui suas atividades no 
ambiente interno? 
 
A empresa é dividida em departamentos: Contábil, Fiscal, Pessoal e Expediente. 
 Mensalmente os departamentos Fiscal e Pessoal recolhem documentos e 
informações junto aos clientes, que serão utilizados para o fechamento da folha de 
pagamento (holerites, guias de INSS, FGTS e Sindicatos, Caged, Contratações e 
Rescisões de empregados, Férias, etc) e apuração dos tributos federais, estaduais e 
municipais (PIS, COFINS, ICMS e ISS). 
Após a escrituração dos documentos em seus respectivos livros de registro, é 
feita a emissão dos mesmos e arquivados para posterior encadernação (anual). O 
departamento contábil trata da contabilização dos dados obtidos junto aos setores fiscal 
e pessoal, agregando as demais ocorrências (movimentação em bancos, bolsas de 
valores, aplicações, etc.) para que se levante uma demonstração financeira completa do 
período e se, apurar lucro, promover a elaboração das guias de recolhimento dos 
tributos relativos ao Imposto de Renda (IRPJ) e á Contribuição Social sobre o Lucro 
Liquido (CSLL). O departamento de Expediente, representa toda a parte burocrática das 
empresas junto aos órgãos e repartições publicas (Previdência Social, Receita Federal, 
Estado, Prefeitura, Caixa Econômica Federal, Vigilância Sanitária, Cetesb, etc). As 
funções dentro da empresa são desempenhadas pelos colaboradores de acordo com o 
organograma. (em anexo). 
 
 17 
2. 2 Quais tipos de motivação são utilizados neste escritório? 
 
Procuramos estimular a motivação dos funcionários através de cursos de 
aperfeiçoamento e qualificação, palestras motivacionais, ambiente e condições de 
trabalho favoráveis e também a oportunidade de plano de carreira dentro da 
empresa. Oferecemos convênios odontológico e médico, auxilio transporte e vale 
alimentação. 
 
 
 
3 A História e o Conceito da Motivação. 
 
A palavra motivação vem do Latim “motivus”, relativo a movimento, coisa 
móvel. Vemos que a palavra motivação, dada a origem, significa movimento. Quem 
motiva uma pessoa, isto é, quem lhe causa motivação, provoca nela um novo ânimo, e 
ela começa a agir em busca de novos horizontes, de novas conquistas. Designa em 
psicologia, em etologia e em outras ciências humanas a condição do organismo que 
influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Em outras 
palavras é o impulso interno que leva àação. Assim a principal questão da psicologia da 
motivação é por que o indivíduo se comporta da maneira como ele o faz?. O estudo da 
motivação comporta a busca de princípios (gerais) que nos auxiliem a compreender, por 
que seres humanos e animais em determinadas situações específicas escolhem, iniciam e 
mantém determinadas ações. 
Motivação, em sua conceituação literal é uma espécie de energia psicológica ou 
tensão que põe em movimento o organismo humano. Também pode ser definida como a 
disposição de um indivíduo para fazer alguma coisa que ao mesmo tempo seria 
condicionada pela capacidade dessa ação trazer a satisfação de uma necessidade desse 
indivíduo. Esta necessidade seria uma deficiência física ou psicológica que torna certa 
ação atraente. Assim, as pessoas motivadas desempenham melhor suas tarefas do que as 
desmotivadas. A partir desta definição podemos compreender que uma necessidade não 
satisfeita gera tensão, o que estimula a vontade do indivíduo. Esta vontade desencadeia 
uma busca de metas específicas que, uma vez alcançadas, terão como conseqüências a 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Etologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_humanas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_(psicologia)
 18 
satisfação da necessidade e a redução da tensão. Assim, a motivação de um trabalhador 
é momentânea, necessitando de outros desafios. 
É importante salientar que esta motivação de poder não se refere ao 
comportamento ditatorial, mas ao desejo de impactar e persuadir as pessoas ao redor. 
Também há a teoria da fixação de objetivos, que intensifica o pensamento de 
MCGREGOR, onde as intenções da empresa são expressas como metas e isto pode ser a 
fonte de motivação. Os objetivos específicos difíceis resultam em um melhor 
desempenho que o pedido de fazer o possível ou o melhor que puder ser feito. 
 
 
 
3. 1 O Ciclo da Motivação. 
 
Sabemos que toda motivação é particular, intrínseca e momentânea. Todavia, se 
for estruturada na movimentação de tornar pensamentos em planos e esses tornarem-se 
sonhos realizados e renovados, teremos um contínuo processo motivacional. 
A maior falha ou a não percepção das empresas (pessoas), hoje e durante a história, 
quando entendem que sua equipe precisa de motivação, está na aplicação de recursos 
relâmpagos. É comprovado que isto é como uma droga para qualquer indivíduo, pois à 
medida que tem a falta de algo, injeta a dose que, aparentemente, vai suprir tal 
necessidade. E, após um período determinado o efeito é duplamente ao contrário. Ou 
seja, o que seria algo a melhorar voltaria de forma muito maior e pior. 
Não podemos separar o sujeito que trabalha em uma empresa, do sujeito que tem 
uma vida fora dela, da mesma forma que não podemos considerar o aluno que está 
dentro da sala de aula e deixar de lado o seu contexto de vida para o aprendizado. 
Imagine algo assim: somos uma grande empresa. O mundo é uma macro 
empresa. Todos trabalham em suas áreas. Aqueles que não trabalham no que gostam, 
aprendem a gostar do que trabalham e nesta movimentação toda, cada um trabalha por 
todos e por si. O “todos” seriam as coisas que precisamos fazer e o grupo no qual 
fazemos parte para atingir nosso objetivo. E, o que nos motiva, de verdade, não é o que 
precisamos fazer e nem onde trabalhamos, mas o resultado do feito, ou seja, o nosso 
objetivo pessoal. Logo, se temos perda ela está localizada, exatamente, na falta de 
continuidade do caminho percorrido. 
 19 
Muitos diriam que esta estratégia pessoal, de somente atingir o objetivo, está 
correta, uma vez que se atinge o objetivo pessoal. Entretanto, estamos falando de um 
todo, de um grande grupo e que a motivação requer, principalmente, vontade e 
continuidade. Se para uma empresa é preciso sempre ter pessoas motivadas, logo 
precisam manter as ferramentas que auxiliam para esta motivação, da mesma forma na 
vida pessoal, se para me manter motivado preciso sempre de objetivos é claro que 
preciso sempre estar em renovação com meus planos e sonhos. 
E, o processo dar-se desta forma, este ciclo que se encerra e recomeça a cada 
instante. O segredo está em saber manter a motivação entre o que precisamos fazer e o 
feito, porque somente assim, teremos o equilíbrio permanente em nossas realizações e 
do grupo, ao qual pertencemos. 
 
 
 
3. 2 Para que serve a Motivação Empresarial? Qual sua importância 
dentro da empresa? 
 
A valorização das pessoas dentro das organizações nasceu, dentre outras, da 
necessidade de se corrigir a tendência a desumanização do trabalho surgida com a 
aplicação de métodos rígidos e rigorosos, científicos e precisos, aos quais os 
trabalhadores deveriam se submeter, cuja eficiência era medida unicamente por meio da 
produção, e a motivação era exclusivamente financeira. 
As organizações dependem das pessoas para dirigi-las, organizá-las, 
controlá-las, fazê-las funcionar e para alcançar seus objetivos com sucesso e 
continuidade. Não há organizações sem pessoas. Surge um grande conflito industrial: 
conciliar os interesses das organizações e os interesses individuais, pois as empresas 
inseridas numa civilização industrializada, que para sua sobrevivência financeira 
necessitam da eficiência das pessoas para alcançar lucros, usam métodos que 
convergem para a eficiência e não para a cooperação humana. 
Valorizando o ser humano dentro das organizações, houve um deslocamento 
da visão das pessoas vistas simplesmente como recursos – dotadas de habilidades, 
capacidade, destreza e conhecimentos para a execução de tarefas – para alcançar 
objetivos organizacionais, para uma visão de pessoas vistas como pessoas, dotadas de 
 20 
características próprias de personalidade, aspirações, valores, crenças, atitudes, 
motivações e objetivos individuais. 
Stewart (1998) relata que a grande importância para as organizações se 
constitui no capital humano que ela possui, pois o capital humano é a fonte de criação e 
de inovação. As pessoas são um ativo intangível das empresas. As máquinas trabalham, 
mas não inventam. O dinheiro é poder, mas não pensa. Na era da informação o 
conhecimento é o recurso organizacional mais importante das organizações, uma 
riqueza maior e mais importante que dinheiro. 
Com tudo isso vemos que a motivação é a peça chave para garantir que as 
pessoas dentro das organizações, não façam o seu trabalho de uma maneira que 
futuramente vá prejudicar a empresa, a motivação serve para que a produção não caia de 
qualidade e que o ritmo que as pessoas trabalham continue o mesmo em todo o 
processo. A motivação também serve para que o seu próprio crescimento, tanto pessoal 
como profissional. A motivação mantém o funcionário empenhado na tarefa que lhe foi 
designada. 
 
 
 
3.3 Como utilizá-la? 
 
Para as empresas prosperarem, é extremamente necessário que seus recursos 
humanos estejam motivados para que executem seus papéis e suas tarefas de forma 
eficiente e eficaz, beneficiando ambas as partes. Assim, as empresas atingirão seus 
patamares de progresso e seus recursos humanos se sentirão realizados e 
recompensados. 
Após pesquisa, podemos concluir que é muito difícil aplicar as teorias de 
motivação nos recursos humanos das organizações devido à complexidade das teorias 
de motivação e suas diferentes abordagens, e necessidades humanas e suas variáveis. É 
preciso entender plenamente a abordagem dessas teorias e tentar encaixá-las junto às 
necessidades dos recursos humanos e dos objetivos da organização. 
Fica claro, que o dinheiro e o incentivo ao alcance de metas são fortes 
motivadores das pessoas, mas não funcionam plenamente sem a ajuda de outros fatores 
higiênicos como um bom ambiente de trabalho e outros fatores motivacionais como 
 21 
reconhecimento, responsabilidade, realização pessoal, oportunidade de crescimento, 
desafios, etc. Para se terum resultado quase 100% eficaz de motivação nos recursos 
humanos das organizações, é preciso uma pesquisa e entendimento mais profundo de 
todas as teorias de motivação e do comportamento humano. 
Porém, pode-se concluir que a motivação para ser constante nos colaboradores, 
tem que ser tratada como um processo contínuo, devido às diferentes necessidades dos 
mesmos que mudam com a satisfação de necessidades já atendidas e no decorrer do 
tempo. A aplicação dessas teorias de motivação deve ser feita em conjunto levando em 
consideração recompensas financeiras e não financeiras. Com tudo isso, temos três 
regras que tornam mais fáceis a aplicação da motivação: 
 Criar um ambiente de trabalho em que reine a confiança, a transparência, onde 
não haja receio de compartilhar idéias e onde ninguém esteja sempre certo. 
 Proporcionar condições de trabalho (salários, prêmios em geral, expectativas de 
crescimento profissional etc.) baseadas na meritocrácia, reconhecendo e premiando toda 
contribuição de valor real para o negócio (constituído por acionistas, clientes, 
trabalhadores etc.). 
 Ter um responsável pela equipe disposto a apostar naquele empregado 
determinado a apostar em si mesmo: delegando, dando oportunidades de 
desenvolvimento — em suma, permitindo que as pessoas percorram o caminho que 
considerem mais propício ao crescimento: o seu caminho. 
 
 
 
3.4 Tipo e Teorias de motivação 
 
Existem diversas teorias que explicam a motivação dos colaboradores de uma 
empresa. Entre elas estão as cinco necessidades dos seres humanos de Maslow: 
fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de auto realização. De acordo com esta 
teoria, a medida que cada necessidade é atendida a próxima se torna dominante, sendo 
que o indivíduo move-se das necessidades fisiológicas em direção as necessidades de 
auto realização, seguindo a ordem das necessidades propostas acima. Desta forma, do 
ponto de vista da motivação, esta teoria sugere que, apesar de nenhuma dessas 
 22 
necessidades sejam satisfeitas totalmente, uma necessidade substancialmente satisfeita 
extingue a motivação. 
Para Fiorelli (2004) a motivação origina-se em alguns casos de mecanismos de 
homeostase do corpo humano, destinados a regular o equilíbrio do meio interno; aqui se 
incluem o calor, a fome, o frio, a sede. São alguns ajustes fisiológicos indispensáveis a 
vida. Outra motivação encontra-se ligada à sobrevivência da espécie, como é o caso do 
sexo. Algumas teorias bastante conhecidas abrangem várias concepções sobre esse 
complexo e inesgotável tema. 
Motivação pela deficiência admite que o homem move-se para completar o que 
lhe falta. 
A ela pertencem as teorias de Maslow e Herzemberg. A teoria de Herzemberg 
dividiu os fatores que alteram o comportamento do indivíduo em dois grupos: os 
higiênicos e os motivacionais. Os fatores higiênicos, extrínsecos ao individuo 
compreendem salário, benefícios recebidos, segurança no cargo, relações inter-pessoais 
no trabalho. No caso da insuficiência, provocariam insatisfação, porém atendidos eles 
não despertariam a motivação (a energia interior) do individuo. Esta seria despertada 
pelos fatores motivacionais, intrínsecos ao profissional, representados por 
reconhecimento, status, responsabilidade, oportunidade de reconhecimento, riqueza do 
trabalho, desafios. A ausência desses fatores, contudo não ocasiona insatisfação. 
Já a teoria X e teoria Y, propôs idéias como decisões participativas, tarefas 
desafiadoras que necessitam de alto nível de responsabilidade e bom relacionamento em 
grupo para potencializar a motivação dos funcionários. 
Analisando teorias contemporâneas, podemos citar outra teoria de necessidades 
de que afirma que os homens têm três necessidades básicas no trabalho. 
• Necessidade de realização: busca do sucesso. 
• Necessidade de poder: a necessidade de persuadir, de fazer com que os outros 
se comportem de forma diferente do que vinham se comportando. 
• Necessidade de associação: relacionamentos inter-pessoais. 
Estas necessidades serão estudadas caso a caso e identificadas nos funcionários 
da empresa para montar um trabalho motivacional personalizado, pois existem 
colaboradores com necessidades diferentes, que estão em níveis diferentes. 
O alto gerente de uma empresa deve possuir uma grande necessidade de poder: 
isto é, uma preocupação em influenciar pessoas. Entretanto esta necessidade precisa ser 
disciplinada e controlada para que seja direcionada em benefício da instituição como um 
 23 
todo, e não do engrandecimento pessoal do gerente. Além disso, a necessidade de poder 
dos altos gerentes deve ser maior do que a necessidade de conquistar a afeição das 
pessoas. 
 
3.4.1 Teoria da Necessidade 
 
As teorias da necessidade entendem a motivação como resultante dos desejos 
pessoais por determinadas coisas. Considera-se que as necessidades podem ser 
diferentes tanto para a mesma pessoa ao longo do tempo quanto entre pessoas 
diferentes. A teoria da hierarquia das necessidades, por exemplo, se preocupa com as 
variações nas necessidades interiores dos indivíduos ao longo do tempo. As teorias da 
necessidade contribuem para a compreensão da motivação para o trabalho ao mostrar 
como as recompensas que as pessoas esperam dele podem variar. 
 
3.4.2 Teoria da Hierarquia das Necessidade 
 
A teoria da hierarquia das necessidades (Maslow, 1943) afirma que a satisfação 
das necessidades humanas é importante para a saúde física e mental do indivíduo, pois 
elas estão dispostas em uma hierarquia que inclui necessidades físicas, sociais e 
psicológicas. O nível mais baixo inclui as necessidades quanto à sobrevivência, como 
ar, água, comida. O segundo nível consiste nas necessidades de segurança quanto à 
proteção de possíveis perigos, como as relacionadas a abrigo e proteção. No terceiro 
nível, estão as necessidades sociais, que incluem amor, afeição e relacionamento com 
outras pessoas. O quarto nível é o da necessidade de estima, que envolve o respeito a si 
próprio e aos outros. Finalmente, temos a auto-realização, que Maslow (1943), não 
definiu com precisão. Esse nível se refere à satisfação dos objetivos pessoais e ao 
alcance pleno do potencial individual, ou, como afirmou Maslow (1943), “o desejo de 
ser... tudo o que se é capaz de ser” (Maslow, 1943). 
Segundo Maslow (1943), para que um desejo seja motivador, ele não pode ser 
satisfeito já que as pessoas são motivadas pelo nível mais baixo de necessidades, e 
quando não são satisfeitos, o nível mais baixo irá prevalecer. Assim, uma pessoa 
faminta não se preocuparia com o perigo e talvez se arriscasse a roubar comida, mesmo 
sabendo que a punição por roubo é severa. Uma pessoa com sua necessidade de 
 24 
segurança não satisfeita, não estaria preocupada em ir a uma festa e se divertir com os 
amigos. 
Maslow (1943) reconheceu, contudo, que pode haver exceções para esta 
hierarquia e que certos indivíduos podem considerar algumas necessidades mais altas 
como mais importantes que as de nível mais baixo. Além disso, vários indivíduos nas 
sociedades ocidentais têm os quatro primeiros níveis de necessidades satisfeitos e talvez 
jamais venham a experimentar a privação de uma ou mais delas, especialmente as de 
alimentação. Dessa forma, as necessidades básicas não são motivadoras. Esta teoria 
ajuda a focar a atenção na importância de se satisfazer as necessidades dos funcionários 
no trabalho e o primeiro passo para se motivar uma pessoa é conhecer qual é o nível da 
hierarquia que ela está focalizando para poder satisfazer aquela necessidade ou carência 
específica. 
 
 
3.4.3 Teoria dos Dois Fatores 
 
A teoria dos dois fatores (ou teoria da motivação-higiene) de Herzberg (1968), 
afirma que a motivação resulta da natureza do trabalho em si, e não de recompensas 
externas ou das condições de trabalho. As necessidades humanas no trabalho estão 
divididas em duascategorias - as derivadas da natureza animal dos seres humanos, 
como as necessidades físicas, e as que são relacionadas a um nível mais elevado, 
habilidade única dos humanos para o crescimento psicológico. Os aspectos do trabalho 
relevantes às necessidades de natureza animal são chamados fatores de higiene ou 
insatisfacentes que estão associados com o contexto do trabalho, ou seja, com aqueles 
aspectos relacionados com o ambiente de trabalho e incluem salário, estilo de 
supervisão, condições ambientais de trabalho, segurança no emprego e relações com o 
superior, com os companheiros de trabalho e com os subordinados, políticas e diretrizes 
da organização. Esses fatores de entorno estão relacionados às fontes de insatisfação no 
trabalho. A insatisfação está ligada mais com o ambiente no qual a pessoa trabalha do 
que com a natureza do trabalho em si. 
Os aspectos do trabalho importantes para as necessidades de crescimento são 
chamados fatores de motivação ou satisfacentes e estão relacionados com o conteúdo do 
 25 
trabalho e incluem realização pessoal, reconhecimento, responsabilidade e a natureza do 
trabalho em si. Estão relacionados com as fontes de satisfação no trabalho. 
De acordo com Herzberg (1968), a forma de motivar os funcionários é oferecer níveis 
apropriados de fatores de motivação, uma vez que fatores de higiene não promovem a 
motivação, não importa o quanto eles sejam favoráveis. Além disso, Herzberg (1968), 
argumenta que a satisfação e a insatisfação no trabalho são estruturas separadas e sem 
relação entre si, em vez de extremos opostos no mesmo contínuo. Fatores motivacionais 
podem levar à satisfação, mas a sua ausência leva apenas à falta de satisfação, não à 
insatisfação. Os fatores de higiene podem levar a insatisfação, porém, em seu melhor 
grau, eles podem produzir apenas a falta de insatisfação e não a satisfação. 
 
 
 
 
3.4.4 Teorias de Processo da Motivação 
 
Enquanto as teorias de conteúdo se preocupam com as necessidades e incentivos 
que geram o comportamento, as teorias de processo procuram verificar como o 
comportamento é ativado, como é dirigido, como é mantido e como termina. 
 
3.4.5 Teoria do Estabelecimento de Objetivos 
 
Edwin Locke (1968) concluiu que a intenção de trabalhar em direção a algum 
objetivo constitui uma grande fonte de motivação. Os objetivos influenciam o 
comportamento das pessoas. Os objetivos específicos melhoram o desempenho, 
enquanto os difíceis, quando aceitos pela pessoa, resultam em desempenho mais 
elevado do que os fáceis. Estabelecer objetivos é o processo de desenvolver, negociar e 
formalizar metas ou objetivos que uma pessoa se responsabiliza por alcançar. 
 
3.4.6 Teoria do Reforço 
 
A teoria do reforço descreve como recompensas ou reforços podem afetar o 
comportamento. A teoria não lida com estados internos como a motivação. Então, de 
 26 
certa forma, essa é uma teoria não motivacional. Ela explica o comportamento como 
função de experiências recompensadoras anteriores ou histórico de reforço. O 
comportamento é visto como uma resposta ao ambiente. 
O princípio mais importante da teoria do reforço é a lei do efeito (Thorndike, 
1913). Ela declara que a probabilidade da ocorrência de um determinado 
comportamento aumenta se for seguida por uma recompensa; inversamente, a 
probabilidade de um comportamento diminui se ele for seguido de punição. Os 
comportamentos estabelecem-se por meio de empareamento ou associação do 
comportamento com o reforço. Em outras palavras, as recompensas são contingentes na 
ocorrência de um comportamento em particular. No contexto do trabalho, isso quer 
dizer que os comportamentos relevantes para o desempenho aumentarão em freqüência, 
se forem recompensados. 
As recompensas podem ser tangíveis (dinheiro) ou intangíveis (reconhecimento), 
e podem ser dadas pela organização ou serem derivadas das tarefas em si. Assim, a 
empresa pode oferecer um prêmio pelo bom desempenho, ou o bom desempenho pode 
resultar em uma noção de realização por si própria. Ambos podem igualmente reforçar e 
levar a um bom desempenho contínuo. Essa idéia relativamente simples de que o 
comportamento aumenta se for recompensado, é a base para os sistemas de incentivo, 
como pagamento por peça produzida para operários de fábricas ou comissões para 
vendedores. 
Com os sistemas de incentivo, as recompensas são resultantes de unidades 
individuais de produtividade, como a instalação da porta de um refrigerador ou a venda 
de um automóvel. Para trabalhos cuja produção pode ser quantificada, é relativamente 
fácil instituir programas de incentivo. Para outros trabalhos pode haver comportamentos 
específicos e mensuráveis relevantes ao desempenho, que podem ser quantificados. Por 
exemplo, telefonistas podem ser recompensados por atender ao telefone dentro de um 
limite específico de número de toques. Para muitas funções, contudo, não é viável o 
desenvolvimento dos sistemas de incentivo citados aqui. Por exemplo, seria difícil 
projetar um sistema de avaliação por unidade produzida para professores em escolas 
públicas. 
O bom desempenho de um professor não é facilmente divisível em unidades 
individuais de produtividade ou comportamento individual que possa ser recompensado. 
As pesquisas têm mostrado que recompensas podem ser eficientes na melhoria do 
desempenho do trabalho. Stajkovic e Luthans (1997) conduziram a metanálise de 19 
 27 
estudos dos efeitos das recompensas, em dinheiro ou não, sobre o desempenho no 
trabalho. Eles descobriram que, em média, os sistemas de recompensa resultam em um 
aumento de 17% no desempenho. Contudo, nem todos os estudos encontraram 
aumentos de desempenho (por exemplo, Coch e French, 1948). Ainda assim, as 
recompensas podem aumentar o desempenho no trabalho sob algumas condições, mas 
tais condições não existem em todas as organizações. As influências por parte dos 
outros empregados, as limitações existentes no ambiente (por exemplo, equipamentos 
inadequados) e a indiferença dos indivíduos quanto a um determinado tipo de 
recompensa, podem resultar na falência dos sistemas de incentivo. 
Muitas organizações têm aplicado os princípios da teoria do reforço para 
influenciar o comportamento de seus funcionários, e esses esforços têm envolvido o 
desempenho no trabalho e também outros comportamentos. O controle de freqüência 
dos funcionários também tem sido foco dos programas de reforço. Algumas 
organizações permitem aos funcionários um determinado número de ausências por 
motivos de saúde durante o ano. Para encorajar a freqüência, os funcionários são pagos 
pelos dias de ausência que não utilizarem. 
Outras organizações recompensam cada funcionário que completar um 
determinado critério de presenças em um período especificado (por exemplo, nenhum 
registro de ausência em um mês). Esta teoria descreve as relações entre reforço e 
comportamento. Além disso, algumas pessoas são contrárias à idéia de utilizar 
recompensas para regular o comportamento, pois acreditam que esses programas 
representam uma forma antiética de manipulação. 
 
3.4.7 Teoria da Fixação de Metas 
 
A teoria de motivação que, provavelmente, tem sido mais útil para os psicólogos 
organizacionais é a teoria da fixação de metas (Locke e Latham, 1990). Os princípios da 
fixação de metas têm sido largamente utilizados nas organizações, embora sua 
utilização não seja necessariamente baseada na teoria. Por exemplo, Yearta, Maitlis e 
Briner (1995) notaram que 79% das organizações britânicas utilizam alguma forma de 
fixação de metas. Diversos programas desse tipo são utilizados no mundo 
industrializado. O princípio básico dessa teoria diz que o comportamento das pessoas é 
motivado por suas intenções e seus objetivos, que podem estar intimamente 
 28 
relacionados a comportamentos específicos. Por exemplo, um profissional de vendas 
pode ter o objetivo de vender uma determinadaquantidade de seu produto dentro de um 
mês. Pelo fato de os objetivos estarem relacionados a comportamentos relevantes para o 
desempenho é que a teoria da fixação de metas tem sido fortemente relacionada ao 
comportamento. Segundo essa teoria, a meta é aquilo que uma pessoa conscientemente 
deseja obter. As metas podem ser específicas, como “tirar 10 em uma prova”, ou 
genéricas, como “ter bom desempenho na escola”. 
 Metas genéricas são frequentemente associadas a um determinado número de 
objetivos específicos. Locke e Henne (1986) perceberam quatro formas pelas quais as 
metas afetam o comportamento. Na primeira forma, as metas geram comportamentos 
específicos. Espera-se que um estudante, que tem como objetivo tirar uma nota 10 em 
uma prova adote um comportamento de estudo, fazendo as leituras propostas pelo 
professor ou relendo as anotações de aula. 
Na segunda forma, as metas fazem com que a pessoa mobilize maiores esforços; 
o estudante do exemplo vai se concentrar mais para aprender. Na terceira, as metas 
aumentam a persistência, resultando em mais tempo gasto com os tipos de 
comportamento necessários para a consecução do objetivo ou seja, o estudante que quer 
obter a nota 10 vai passar mais tempo estudando. Finalmente, as metas podem motivar a 
busca por estratégias efetivas para sua obtenção; o estudante irá tentar encontrar as 
melhores estratégias de estudo e realização de provas. 
A teoria da fixação de metas afirma que as pessoas empenharão esforços na 
consecução de seus objetivos e que o desempenho no trabalho é uma função dos 
objetivos definidos. Do ponto de vista organizacional, a fixação de metas pode ser uma 
forma eficiente de manter ou aumentar o desempenho no trabalho e várias empresas têm 
utilizado a fixação de metas justamente para isso. De acordo com Locke e Henne 
(1986), vários fatores são necessários para que a fixação de metas aumente o 
desempenho no trabalho. Primeiro, os empregados devem estar comprometidos com a 
meta, ou seja, devem tê-la aceitado. O objetivo da organização não é necessariamente o 
objetivo pessoal de um funcionário. 
Porém, apenas objetivos pessoais motivam os comportamentos. Em segundo, o 
feedback é necessário porque permite que as pessoas saibam se o seu comportamento 
as está levando ou não na direção de seus objetivos. Em terceiro, quanto mais difícil a 
meta, melhor deve ser o desempenho. O objetivo de alcançar uma média de pontos de 
4,0 deve resultar em um desempenho melhor do que um objetivo de chegar à média 3,0. 
 29 
Apesar de as pessoas nem sempre atingirem seus objetivos, quanto mais difícil ele for, 
melhor será o desempenho, pelo menos até que a pessoa esteja trabalhando no limite de 
sua capacidade. Finalmente, as metas específicas são mais efetivas do que um desafio 
vago, do tipo “faça o melhor que puder”. Objetivos vagos podem ser eficientes, mas são 
os específicos que permitem à pessoa, saber quando elas estão dando o melhor de si. 
 
 
 
4 A motivação em um Escritório de Contabilidade. 
 
Os serviços prestados em um escritório de contabilidade acabam se transformando em 
uma rotina para quem os executa. Depois de um certo tempo de profissão, algumas 
pessoas que não conseguem se adaptar as rotinas acabam se estressando e perdendo a 
empolgação pelo trabalho. Por isto temos que utilizar a motivação para combater este 
grande problema. 
 
 
 
4.1 Quais os benefícios da Motivação em um escritório? 
Analisando os dados fornecidos pelo empreendedor, conseguimos identificar que 
este ambiente é muito stressante e muitas pessoas que não estão acostumadas com o 
ritmo de trabalho, se desanimam facilmente perdendo o interesse pelo serviço. 
 A motivação é o instrumento mais utilizado para evitar a perda de interesse ao 
longo do tempo. Utilizando dos métodos certos, o empreendedor pode aumentar o nível 
de produção da sua empresa, sem aumentar o seu quadro de funcionários. 
A motivação auxilia na contenção de gastos, permanência dos funcionários, uma 
melhor qualidade no serviço prestado e na diminuição dos problemas interpessoais da 
empresa, isso tudo gera um satisfação no cliente, que novamente volta em forma de 
resultado para a empresa. 
 
 
 
 30 
4.2 Como os escritórios de Contabilidade da região motivam os 
funcionários? 
Partindo do ponto de conhecimento, os escritórios utilizam de palestras dirigidas 
á motivação; reciclagem do pessoal com cursos de aperfeiçoamento e qualificação; 
mudanças no ambiente físico de trabalho com novos equipamentos e novo layout; 
oportunidades de cargos e salários melhores, entre outros. 
Cada empresa possui métodos próprios de motivação. Na empresa estudada o 
empreendedor procura aplicar os métodos acima mencionados em períodos alternados e 
um de cada vez. 
O que percebemos nos profissionais hoje em dia é o fato de não reconhecerem 
que tudo o que a empresa oferece em termos de qualificação e aperfeiçoamento através 
de cursos e palestras, servirá principalmente para melhorar e atualizar os seus 
conhecimentos na área, fazendo com que o seu curriculum prevaleça sobre uma possível 
vaga em uma empresa de porte maior e na conquista de melhores salários. Quando a 
empresa oferece cursos e palestras fora do horário de trabalho, percebemos uma grande 
resistência por parte dos profissionais em aderirem. 
 
 
 
5 Problematização 
 
Com o aumento do mercado, a exigência sobre os serviços que são oferecidos 
pelas empresas aumenta, conforme surgem novos concorrentes e seus clientes passam a 
buscar mais qualidade no que procuram. 
 De posse dessas informações, o empreendedor é levado a fazer uma profunda 
analise em sua empresa para detectar possíveis pontos a serem aperfeiçoados. 
No Escritório Fuzari de Contabilidade, o empreendedor Donisete Fuzari já 
utiliza de alguns métodos de motivação, a fim de que seus funcionários trabalhem mais 
motivados e com isso apresentem um trabalho com mais qualidade. 
Diante desses fatos, nosso grupo de estudo terá o desafio de encontrar possíveis 
falhas em seu sistema de motivação e deverá ter a percepção para encaixar a solução 
mais adequada. 
 31 
5.1 Como manter os funcionários mais motivados? 
 
Ao longo da sua experiência no setor contábil, ele já utiliza de métodos 
motivacionais, tais como: Plano de Carreira dentro da empresa, benefícios (vale 
transporte, vale alimentação), oferece cursos de aperfeiçoamento e qualificação, 
palestras motivacionais, ambiente e condições de trabalho favoráveis, convênio médico. 
 Analisando os métodos empregados, verificamos que eles são de suma 
importância, não sendo alterados, mas precisando de um complemento. 
 Baseado no assunto apresentado ate agora, desenvolvemos possíveis soluções 
para a melhoria empresarial. Observamos três possíveis tipos de motivacao. 
Motivação por Fixação de Metas: 
 Usando como base a Teoria de Fixação de metas, apresentamos a seguinte 
estratégia: 
 O funcionário já possui um determinado tempo para realização do seu serviço, 
com a implantação dessa teoria oferecemos o desafio de cumprir o mesmo serviço em 
um tempo menor (estabelecendo metas), com a mesma qualidade já oferecida, o 
funcionário que atingir essa meta terá um benefício pré-definido pelo empreendedor. 
Exemplo: O funcionário executa uma atividade em quatro dias, aplicando a 
Fixação de metas, iremos propor que esta mesmo tarefa seja realizada em um período de 
três dias, sendo ainda exigido a mesma qualidade e seriedade da atividade. Quando o 
funcionário conquistar o objetivo lhe é concedido o benefício de durante dois dias 
ganhar uma hora a mais de almoço. 
Essa teoria ainda pode ser implantada com um ritmo constante de utilização, 
pois a cada vez que os objetivos são alcançados, o empreendedor pode renovar as metas 
e melhorar a recompensa. 
Motivação por Participação de Decisões: 
 Com a Teoria X e Y, poderíamos implantar a seguinte estratégia: 
Nesta teoria daremos enfoquena decisão participativa, agregada ao plano de 
carreira estabelecido. 
O funcionário se sentira livre para expressa suas opiniões de melhoria na 
empresa, e a cada idéia apresentada, o funcionário se destacara dos outro no grupo, 
ganhando pontos positivos com o seu empenho em ajudar a empresa a melhorar. 
 32 
Exemplo: O empreendedor fará reuniões mensais, onde irá pedir as opiniões dos 
funcionários, as idéias serão analisadas por ele, e a idéia escolhida será implantada na 
empresa, e caso ela gere lucro a empresa, o seu criador será recompensado, e ao longo 
do tempo, ganhando devido destaque, acumulando pontos positivos, ira subir de cargo, 
conforme o seu plano de carreira, porém com um tempo menor do que o previsto. 
Motivação por Técnica de Mudança de Foco: 
 Usando da teoria da necessidade, destacaremos o ambiente de alto stress 
que o funcionário esta inserido: 
Por ser um ambiente fechado, onde ele passa a maior parte do tempo sentado, 
cumprindo metas, este local se torna propicio ao alto nível de stress. Por isso 
apresentamos um sistema de relaxamento, onde os funcionários irão passar por período 
de relaxamento, em intervalos controlados e pré-definidos pelo empreendedor. 
Exemplo: Os funcionários serão divididos pelo empreendedor em dois grupos, 
um dos grupos fará uma sessão de relaxamento com profissionais da área, tendo duração 
de 15 minutos, no período da manhã, o outro grupo fará o mesmo no período da tarde, 
com a mesma duração. 
Isto visa deixar os funcionários relaxados, para continuarem motivos e mantendo 
o mesmo ritmo de produção ao longo do dia. 
Com três métodos citados acima, iremos escolher o que melhor encaixa no 
problema proposto do Escritório Fuzari de Contabilidade 
 
 
 
6 Conclusão 
 
Depois de avaliar os três métodos apresentados, o grupo chegou na seguinte 
conclusão, que o melhor método a ser empregado nesta empresa, seria o Motivação por 
Fixação de Metas, eis os motivos para tal escolha: 
 O porquê de não escolher o Motivação por Participação de Decisões. 
 Este método trata de um assunto muito importante, que é abrir um espaço para o 
funcionário expressar sua opinião, e dar sugestões. Com este método o empreendedor 
poderá ficar vulnerável a tais opiniões que podem ser prejudiciais para um maior 
sucesso da empresa, mesmo sendo avaliadas cada uma delas. 
 33 
 Este método será viável se fosse uma análise profunda do comportamento, e da 
criatividade de cada funcionário, e se o empreendedor chegasse à conclusão de que seus 
colaborados tem boas sugestões para oferecer na empresa. Tudo isso o empreendedor 
pesquisaria antes de implantar esta técnica motivacional, e se os resultados forem 
positivos, seria um empreendimento a longo prazo, que no momento não parece ser 
atrativo, pois ele busca uma solução imediata. 
 O porquê não de não escolher o Motivação por Técnica de Mudança de Foco. 
 O grupo percebeu que utilizando esta técnica o empreendedor estaria gastando 
os seus recursos com um benefício que já é oferecido aos funcionários, que poderia ser 
gasto com outros métodos mais funcionais. 
 Também detectamos que este método pode causar aversão por parte dos 
funcionários ao fato de parar a atividade que estava sendo realizada, interrompendo o 
ritmo de produção, sendo que o funcionário já obtém o benefício do plano de saúde, 
podendo consultar os médicos quando houver necessidade. 
 Com todas essas informações, o empreendedor não achará benefícios a sua 
implantação neste momento. 
 Dentro de todos os métodos apresentados, a Motivação por Fixação de Metas 
mostrou ser a melhor opção, pois com ela o empreendedor definira o ritmo de trabalho, 
e a recompensa a ser dada, será nada mais que horas de descanso. 
 A longo prazo esta técnica pode ser mantida sem gerar muitos custos, e sempre 
estará colocando um novo ritmo de trabalho no escritório. Pois o funcionário estará 
rendendo dentro dos paramentos que o empreendedor estabelecer para ele, pois se não 
cumpri a meta, e terminar em um período de tempo que sempre leva para fazer estas 
atividades, o funcionário terminará dentro do prazo e não atrasado, lembrando que a 
fixação de metas é um desafio, e a realização será recompensada pelas horas de 
descanso, mais do que merecidas. Além disso, o funcionário se acostumará a superar 
desafios. 
 Em médio prazo o empreendedor poderá analisar cada funcionário em 
específico, e elaborar metas adequadas ao perfil dos seus empregados, pois quando um 
novo empregado for contratado, ele não terá dificuldades em se acostumar com a 
mudança continua em seu ritmo de trabalho. 
 A curto prazo analisamos que a facilidade de implantação do método e 
atentamos para a velocidade e a maior rapidez na execução do serviço, sem perder a 
qualidade já conhecida. A recompensa de durante dois dias ter o acréscimo de uma hora, 
 34 
no horário do almoço, ainda se torna um empreendimento favorável, pois irá mostrar ao 
funcionário que os esforços dele são reconhecidos, e pro parte do empregador haverá 
um vantagem lucrativa, pois não será dada um recompensa em dinheiro maior do que 
duas horas de folga. 
 Neste método o retorno é imediato e favorece ambos as partes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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