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Prova Sírio Libanes residencia multi Fisioterapia

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E s p e c í f i c a d a Á r e a d e F o r m a ç ã o
S a ú d e C o l e t i v a
N do CadernooN de Inscriçãoo
ASSINATURA DO CANDIDATO
N do Documentoo
Nome do Candidato
Quando autorizado pelo fiscal
de sala, transcreva a frase
ao lado, com sua caligrafia
usual, no espaço apropriado
na Folha de Respostas.
INSTRUÇÕES
- Verifique se este caderno:
- corresponde à sua opção de especialidade.
- contém 80 questões, numeradas de 1 a 80.
Caso contrário, solicite imediatamente ao fiscal da sala a substituição do caderno.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
- Para cada questão existe apenas UMAresposta certa.
- Leia cuidadosamente cada uma das questões e escolha a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu.
- Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:
- Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente e tinta preta ou azul. Não será permitida a
utilização de lápis, lapiseira, marca texto ou borracha durante a realização da prova.
- Marque apenas uma letra para cada questão. Será anulada a questão em que mais de uma letra estiver assinalada.
- Responda a todas as questões.
-
- Aduração da prova é de 4 horas, para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.
É proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.-
VOCÊ DEVE
ATENÇÃO
Não será permitida qualquer consulta ou comunicação entre os candidatos, nem a utilização de livros, anotações,
impressos não permitidos ou máquina calculadora ou similar.
- Ao término da prova, chame o fiscal e devolva o material recebido para conferência.
A C D E
A constância dos sábios é a arte de encerrar as
agitações em seu peito.
PROCESSO SELETIVO PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS DOS
PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
Graduação em Fisioterapia
� 2022
Dezembro/2021
Colégio Sala Ordem
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002 MODELO
0000000000000000
TIPO−002
00001 0001 0001
 
2 HSLRM-Fisioterapia 
 
Específica da Área de Formação 
 
1. O modelo de classificação proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Classificação Internacional de Funcio-
nalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), é usado como forma de reconhecer as condições de funcionalidade do indivíduo, e está 
associado às teorias atuais de desenvolvimento motor e ao tratamento das disfunções motoras. A partir desse modelo as 
alterações funcionais são correlacionadas à 
 
(A) atividade e às barreiras existentes da criança. 
(B) atividade e à participação da criança. 
(C) doença e ao contexto ambiental e pessoal da criança. 
(D) doença e à participação da criança. 
(E) doença e à estrutura afetada da criança. 
 
 
2. Crianças com paralisia cerebral podem se beneficiar do uso da órtese tornozelo-pé. Essa órtese pode ser do tipo rígida ou 
articulada. Sobre esses tipos de órteses, é correto afirmar: 
 
(A) Ambos os tipos limitam a dorsiflexão e permitem a plantiflexão. 
(B) Ambos os tipos limitam tanto a dorsiflexão quanto a plantiflexão. 
(C) Ambos os tipos limitam a plantiflexão a 90° e permitem a dorsiflexão. 
(D) A rígida limita a dorsiflexão e a plantiflexão; e a articulada limita a plantiflexão a 90° e permite a dorsiflexão. 
(E) A rígida limita dorsiflexão e plantifixação; e a articulada limita a dorsiflexão a 90° e permite a plantiflexão. 
 
 
3. A avaliação do Apgar consiste na verificação de cinco itens no 1o e no 5o minutos logo após o nascimento. Tem como pontuação 
máxima 10 e mínima 0. Valores acima de 8 são considerados normais. Considere a tabela abaixo. 
 
Pontos 0 1 1 
Frequência cardíaca ausente 2 > 100 batimentos por minuto 
Respiração ausente fraca irregular forte/choro 
Tônus muscular 1 flexão de pernas e braços movimento ativo/boa flexão 
Cor cianótico/pálido cianose das extremidades 
3 
Irritabilidade reflexa ausente algum movimento espirro/choro 
 
Preenche corretamente as lacunas de números 1, 2 e 3: 
 
 1 2 3 
(A) Flácido 
< 100 batimentos 
por minuto 
cianose das 
extremidades 
(B) Extensão 
< 100 batimentos 
por minuto 
rosado 
(C) Extensão 
< 80 batimentos 
por minuto 
rosado 
(D) Flácido 
< 80 batimentos 
por minuto 
cianose das 
extremidades 
(E) Flácido 
<100 batimentos 
por minuto 
rosado 
 
 
4. Maria Clara, 7 meses, foi submetida à seguinte manobra de avaliação: em decúbito dorsal, com o quadril a 90° (testar um de 
cada vez) foi realizada pressão sobre o eixo longitudinal do fêmur com a coxa aduzida, exercendo pressão do sentido medial 
para o lateral. A manobra e o seu objetivo são: 
 
(A) Barlow − avaliar a presença de luxação da cabeça do fêmur. 
(B) Ortolani − avaliar a presença de luxação da cabeça do fêmur. 
(C) Galeazzi − avaliar a presença de luxação da cabeça do fêmur. 
(D) Thomas − avaliar possível displasia do desenvolvimento dos quadris. 
(E) Ortolani − avaliar possível displasia do desenvolvimento dos quadris. 
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002
 
HSLRM-Fisioterapia 3 
Atenção: Considere o texto abaixo sobre escoliose para responder às questões de números 5 e 6. 
 
 
A escoliose é uma das doenças mais significativas da criança e do adolescente, que, se não diagnosticada de forma 
adequada, pode evoluir para quadro grave. A avaliação postural e do comprimento dos membros inferiores é fundamental para esse 
diagnóstico e será complementado por exames de imagem. 
 
 
5. Na avaliação do comprimento dos membros inferiores a medida da distância entre a espinha ilíaca anterossuperior (EIAS) e o 
maléolo 
 
(A) medial de cada membro (medida real), e a medida da cicatriz umbilical até o maléolo lateral (medida real) são feitas 
sempre com o paciente relaxado e em decúbito dorsal. 
 
(B) medial de cada membro (medida real), e a medida da cicatriz umbilical até o maléolo medial de cada membro (medida 
aparente) são feitas sempre com o paciente relaxado e em decúbito dorsal. 
 
(C) lateral de cada membro (medida real), e a medida da cicatriz umbilical até o maléolo lateral (medida aparente) são feitas 
sempre com o paciente relaxado e em decúbito dorsal. 
 
(D) medial de cada membro (medida aparente), e a medida da cicatriz umbilical até o maléolo medial (medida real) são feitas 
sempre com o paciente relaxado e em decúbito dorsal. 
 
(E) lateral de cada membro (medida aparente), e a medida da cicatriz umbilical até o maléolo lateral (medida real) são feitas 
sempre com o paciente relaxado e em decúbito dorsal. 
 
 
6. Com o paciente em pé, o terapeuta permanece ao lado do tronco do paciente e com o seu ombro estabiliza o segmento torácico 
do paciente. Com as mãos traciona a pelve contralateralmente e puxa em sua direção, empurrando o tórax do paciente para o 
outro lado. Mantém-se a posição por 10 segundos e verifica-se se há dor ou desconforto durante a manobra. Esta descrição 
refere-se ao teste de 
 
(A) deslizamento lateral de Mackenzie. 
(B) Adams. 
(C) Ober. 
(D) Finkelstein. 
(E) Ely. 
 
 
7. A maior parte das crianças com síndromes genéticas apresentam hipotonia muscular, que é secundária à alteração genética, 
uma vez que está associada a disfunções cerebrais ou a alterações do tecido conjuntivo. As causas da hipotonia muscular de 
origem cerebral são: 
 
(A) diminuição dos estímulos excitatórios descendentes para ativar os motoneurônios alfa e gama, podendo haver associação 
de disfunção dos núcleos da base e disfunção cerebelar. 
 
(B) aumento dos estímulos inibitórios descendentes para ativar os motoneurônios alfa e gama, podendo haver associação de 
disfunção cerebelar ou vestibular. 
 
(C) diminuição dos estímulos inibitórios descendentes para ativar os motoneurônios alfa e gama, podendo haver associação 
de disfunção dos núcleos da base. 
 
(D) diminuição dos estímulos excitatórios descendentes para ativar os motoneurônios alfa e gama, podendo haver associaçãode disfunção cerebelar ou vestibular. 
 
(E) aumento dos estímulos excitatórios descendentes para ativar os motoneurônios alfa e gama, podendo haver associação 
de disfunção cerebelar e dos núcleos da base. 
 
 
8. As alterações respiratórias dos pacientes com paralisia cerebral são conhecidas, mas nem sempre valorizadas. Nesses 
pacientes, as disfunções biomecânicas acarretam a redução dos volumes pulmonares e da complacência pulmonar. 
 
I II 
1. Encurtamento e fraqueza da musculatura inspira-
tória. 
 a. Interfere na habilidade em retificar o tronco superior, limitando a habi- 
lidade de elevar e expandir o tórax e maximizar a capacidade pulmonar. 
2. A fraqueza da musculatura abdominal. b. Mantém o tórax elevado, reduzindo assim a expansibilidade torácica 
e gerando retenção de gás carbônico. 
3. Fraqueza da musculatura extensora de coluna. c. Não é capaz de gerar pressões expiratórias máximas, podendo 
resultar em tosse ineficaz. 
 
 A correta correlação entre I e II está em: 
 
(A) 1-b − 2-c − 3-a 
(B) 1-a − 2-b − 3-c 
(C) 1-a − 2-c − 3-b 
(D) 1-b − 2-a − 3-c 
(E) 1-c − 2-b − 3-a 
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002
 
4 HSLRM-Fisioterapia 
9. Maria Eduarda, 10 anos, com diagnóstico de paralisia cerebral espástica diparética deambula com apoio, apresentando limita-
ções na marcha comunitária. A classificação da função motora (GMFCS) é de nível 
 
(A) II. 
(B) I. 
(C) III. 
(D) V. 
(E) IV. 
 
 
10. A chave do exercício com potencialidade para tratar de forma adequada crianças e adolescentes em programas de reabilitação 
tem como eixo central o ajuste correto da intensidade. Esse deve estar associado à variável que compõe a capacidade do 
indivíduo na tarefa selecionada. Para o treinamento resistido, a intensidade deve ser ajustada por 
 
(A) frequência cardíaca máxima, consumo de oxigênio de pico (VO2 pico), limiar anaeróbio (LA), 2/3 da intensidade entre o LA 
e o ponto de compensação respiratório (PCR). 
 
(B) valores percentuais de 10 repetições máximas (10 RM), ponto de compensação respiratório (PCR) e frequência cardíaca 
máxima. 
 
(C) valores percentuais de 1 repetição máxima (1 RM), 2/3 da intensidade entre limiar aeróbico (LA) e o ponto de compensação. 
 
(D) valores de 1 ou 10 repetições máximas (1 ou 10 RM), contração voluntária máxima (CVM), frequência cardíaca máxima e 
consumo de oxigênio de pico (VO2 pico). 
 
(E) valores percentuais de 1 repetição máxima (1RM), 10 repetições máximas (10 RM), contração voluntária máxima (CVM). 
 
 
11. O posicionamento em decúbito ventral (DV) é muito utilizado na clínica pediátrica pelo fisioterapeuta, pois é uma posição 
precursora de muitas habilidades de desenvolvimento inicial, incluindo o rastejar, engatinhar e apoiar peso nos membros 
superiores. Esse posicionamento é fundamental para crianças com má alimentação, refluxo e problemas respiratórios, entre 
outros. Esse posicionamento é contraindicado 
 
(A) em bebês com Síndrome de Down e cardiopatia congênita associada. 
(B) na presença de uma ferida torácica aberta ou durante as primeiras 2 semanas subsequentes à incisão esternal. 
(C) em bebês com intubação nasotraqueal que aguardam cirurgia cardíaca. 
(D) na presença de gastrostomia. 
(E) em bebês com paralisia cerebral com crises convulsivas controladas. 
 
 
12. Em crianças com Distrofia Muscular de Duchenne em fase deambulatória, recomenda-se a realização de atividades que en-
volvam o treino de força muscular. Para essas crianças, ao propor o treinamento de força muscular, contraindicam-se exercícios 
 
(A) concêntricos com qualquer resistência. 
(B) concêntricos com resistência submáxima. 
(C) isométricos com resistência submáxima e excêntricos. 
(D) isométricos com resistência máxima e concêntricos com resistência submáxima. 
(E) excêntricos e com resistência máxima. 
 
 
13. Artur, 2 anos, diagnosticado com Síndrome de Down, foi encaminhado à Fisioterapia. Ao realizar a anamnese, a mãe relatou ao 
fisioterapeuta que ele possui instabilidade atlantoaxial e, ao observar o Rx de coluna cervical, o fisioterapeuta verificou o 
intervalo articular de 5 mm, indicando que precauções em relação a determinadas condutas devem ser observadas. Os sinais 
iniciais que indicam o deslocamento atlantoaxial, nesse caso, são 
 
(A) alterações da marcha, retenção urinária, relutância em mover o pescoço e reflexos tendíneos profundos diminuídos. 
(B) alterações da marcha, retenção urinária, relutância em mover o pescoço e reflexos tendíneos profundos aumentados. 
(C) reflexos tendíneos diminuídos e alteração do tônus muscular. 
(D) aumento do tônus muscular, retenção urinária e reflexos tendíneos profundos diminuídos. 
(E) relutância em mover o pescoço, reflexos tendíneos profundos, aumento e diminuição do tônus muscular. 
 
 
14. Uma das possibilidades terapêuticas com crianças é a utilização da Respiração Pressão Expiratória Positiva (PEP), na tentativa 
de manter a patência das vias aéreas e empregar canais de ventilação colaterais para o fornecimento de fluxo de ar distal às 
secreções acumuladas. Ao usar a PEP, o fisioterapeuta tenta fazer os pacientes respirarem com um nível de pressão expira-
tória de cerca de 
 
(A) 20 cm H2O. 
(B) 3 cm H2O. 
(C) 15 cm H2O. 
(D) 10 cm H2O. 
(E) 5 cm H2O. 
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002
 
HSLRM-Fisioterapia 5 
15. Lucas, 7 anos, tem fibrose cística leve. As recomendações gerais, em relação à intensidade e à suplementação de oxigênio, 
para Lucas ao praticar exercícios e treino são: 
 
(A) 70-85% da FC máx, 60-80% VO2 máx, limiar de lactato e limiar de trocas gasosas; se a saturação de O2 cair abaixo de 
92% durante o exercício. 
 
(B) 85-90% da FC máx, 85-90% VO2 máx, limiar de lactato e limiar de trocas gasosas; se a saturação de O2 cair abaixo de 
90% durante o exercício. 
 
(C) 60-80% da FC máx, 50-70% VO2 máx, limiar de lactato e limiar de trocas gasosas; se a saturação de O2 cair abaixo de 
90% durante o exercício. 
 
(D) 70-85% da FC máx, 50-70%VO2 máx, limiar de lactato e limiar de trocas gasosas; se a saturação de O2 cair abaixo de 
92% durante o exercício. 
 
(E) 70-85% da FC máx, 60-80% VO2 máx, limiar de lactato e limiar de trocas gasosas; se a saturação de O2 cair abaixo de 
90% durante o exercício. 
 
 
16. Sobre o ciclo ventilatório, na ventilação mecânica, é correto afirmar: 
 
(A) no disparo à pressão, o ventilador detecta um aumento na pressão nas vias aéreas ocasionado pelo esforço do paciente 
dando início à fase inspiratória. 
 
(B) a mudança da fase inspiratória para a fase expiratória, fase em que termina a inspiração e abertura da válvula inspiratória, 
é denominada de disparo. 
 
(C) a transição entre a fase expiratória e a fase inspiratória, onde ocorre o fechamento da válvula inspiratória e a abertura da 
válvula expiratória, é denominada de ciclagem. 
 
(D) a fase expiratória é o momento seguinte ao fechamento da válvula inspiratória, onde a pressão do sistema respiratório 
equilibra-se com a pressão expiratória final, determinada pelo ventilador. 
 
(E) a fase da inspiração é o momento em que o ventilador realiza a insuflação pulmonar, conforme as propriedades elásticas e 
resistivas do sistema respiratório, e para isso a válvula inspiratória deve se manter fechada. 
 
 
17. A ventilação mecânica com pressão positiva, sobretudo a PEEP, pode causar diversos efeitos sobre o sistema cardiovascular, 
que devem ser bem compreendidos para um manuseio clínico adequado. Dentre esses efeitos deve-se considerar: 
 
(A) a presença de auto-PEEP, em casos de pacientes obstrutivos, pois o aumento excessivo do volume pulmonar leva ao 
colapso dos vasos intra-alveolares e consequente diminuição da resistência vascular pulmonar e diminuição da pós-carga 
de VD. 
 
(B) ao se elevar a pressão intratorácica ocorre aumento na pressão de enchimento de ventrículo direito pelo aumento do 
retorno venoso, com consequente aumento na pressão de enchimento de VE, o que explica a diminuição na pré-carga dos 
ventrículos. 
 
(C) o aumentona pressão intratorácica pode beneficiar a função de ambos os ventrículos, através do aumento da pós-carga e 
do alívio da pressão transmural sistólica, favorecendo a contratilidade miocárdica. 
 
(D) o uso da pressão positiva, principalmente a PEEP ou CPAP, pode ser um recurso adicional nos casos de falência do VE 
devido à diminuição da pré-carga, da pressão transmural com consequente melhora da contratilidade miocárdica. 
 
(E) uma sobrecarga da musculatura respiratória, como em casos de insuficiência respiratória e obstrução de vias aéreas, pode 
levar a uma negativação indesejada da pressão intratorácica, e a uma diminuição da pós-carga de VE e consequente-
mente a um diminuição da impedância do sistema respiratório. 
 
 
18. L M, 75 anos, sexo feminino, deu entrada no pronto-socorro com antecedentes de hipertensão arterial sistêmica, diabetes 
mellitus tipo II. Foi diagnosticada pneumonia de comunidade, iniciado antibiótico pela equipe médica. Apresentava-se na 
entrada consciente, com f: 32 rpm, referindo dispneia, SatO2: 82% em ar ambiente. Foi avaliada pela equipe de fisioterapia que 
indica oxigenoterapia como procedimento inicial. As formas de oferta de oxigênio são: 
 
(A) máscaras de Venturi, que funcionam em sistema de baixo fluxo e partindo do princípio de Bernoulli; podem ser utilizados 
intermediários predeterminados pelo fabricante para cada fração de oxigênio desejada, que têm diâmetros conhecidos e 
fluxos predeterminados, ofertando de 24 a 50% de oxigênio. 
 
(B) sistemas de baixo fluxo que são caracterizados por uma oferta de fluxo de oxigênio menor do que a demanda de fluxo 
ventilatório do paciente e a única forma de aplicação é por cateter nasal. 
 
(C) cânulas ou cateteres nasais que podem ser usados com fluxos acima 6 L/min em adultos e não precisam ser umidificados. 
Deve-se tomar cuidado em estimar a fração inspirada de oxigênio pois pode haver grandes flutuações, já que depende do 
fluxo inspirado do paciente. Cânulas nasais podem promover de 35 a 50% de fração inspirada de oxigênio. 
 
(D) máscaras de nebulização que podem ser usadas com fluxo acima de 10 a 15 L/min, e deve ser mantido sempre um fluxo 
mínimo de 10 L/min para evitar a reinalação de CO2. As máscaras de nebulização podem promover de 24 a 40% de fração 
inspirada de oxigênio dependendo do fluxo administrado e do fluxo inspirado pelo paciente. 
 
(E) máscara não reinalante, onde uma válvula é mantida entre a máscara e o reservatório para evitar que o ar expirado retorne 
ao reservatório e se misture com o ar a ser inspirado. Deve-se manter um fluxo mínimo de 10 L/m, o sistema pode 
promover de 60-80% de fração inspirada de oxigênio. 
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002
 
6 HSLRM-Fisioterapia 
19. Durante a avaliação fisioterapêutica respiratória um dos instrumentos utilizados é a ausculta pulmonar que permite identificar os 
sons pulmonares normais e anormais. O som produzido pela passagem de ar por vias aéreas anormais é conhecido como 
ruídos adventícios ou sons pulmonares e estão presentes em algumas situações patológicas. Descreve adequadamente esses 
sons o que se encontra em: 
 
(A) o atrito pleural possui tonalidade grave, predominantemente na inspiração, modificável com a tosse e caracteriza secreção 
aderida às paredes dos brônquios de maior calibre. 
 
(B) roncos possuem ruídos úmidos, descontínuos, exclusivamente inspiratórios e caracterizam edemas de parênquima 
pulmonar. Ex.: atelectasias, SDRA. 
 
(C) estridor possui som alto, predominantemente inspiratório, por vezes audível sem o estetoscópio na região de laringe e 
traqueia.e caracteriza o estreitamento de vias aéreas superiores (laringe ou traqueia). 
 
(D) sibilos são ruídos descontínuos audíveis durante todo o ciclo respiratório e caracterizam movimentação de conteúdo 
líquido em brônquios de pequeno e médio calibre. Ex.: broncopneumonia, DPOC, edema agudo pulmonar. 
 
(E) estertores crepitantes possuem tonalidade aguda, ocorrem predominantemente na expiração e caracterizam a redução do 
calibre de pequenas vias aéreas (secreção, broncoespasmos). Ex.: asma. 
 
 
20. A fórmula que representa a Equação do Movimento do Sistema Respiratório durante a ventilação com pressão positiva 
controlada, ou seja, sem esforço do paciente, é: 
 
(A) Pva = (fluxo × Rva) + (volume/Csr) + PEEP 
 
(B) Pva = (fluxo/Rva) + (volume × Csr) + PEEP 
 
(C) Pmus + Pvent = (fluxo × Rva) + (volume × Csr) + PEEP 
 
(D) Pmus – Pvent = (fluxo × Rva) + (volume/Csr) + PEEP 
 
(E) Pva = (fluxo/Rva) + (volume/Csr) + PEEP 
 
 
21. São condições clínicas que indicam a necessidade de aspiração das vias aéreas artificiais: 
 
(A) pacientes com atelectasia, hipoxemia grave e com broncoespasmo são contraindicados ao procedimento. 
 
(B) padrão serrilhado na curva de volume do ventilador mecânico. 
 
(C) diminuição do pico de pressão no modo pressão controlada e diminuição do volume corrente no modo volume contro- 
lado. 
 
(D) som pulmonar sugestivo de presença de secreção na ausculta pulmonar e presença de secreção visível na cânula. 
 
(E) presença de derrame pleural extenso na imagem radiológica. 
 
 
22. Com base nos parâmetros ventilatórios a seguir, determine o tempo inspiratório (TI) e o tempo expiratório (TE), respectivamente: 
VT = 400 mL; fluxo = 60 L/min; Tempo total = 4s; PEEP = 8 cmH2O; FIO2 = 0,4. 
 
(A) TI = 0,12s; TE = 3,88s 
 
(B) TI = 0,4s; TE = 3,6s 
 
(C) TI = 1s; TE = 3s 
 
(D) TI = 0,8s; TE = 3,2s 
 
(E) TI = 0,06s; TE = 3,94s 
 
 
23. Paciente do sexo feminino, 70 anos, diagnóstico de pneumonia adquirida na comunidade, transferida para a UTI por insuficiência 
respiratória aguda. Em relação a esta condição clínica, a insuficiência respiratória 
 
(A) hipercápnica é o aumento da ventilação alveolar, definida como a relação entre o volume corrente e a frequência 
respiratória. 
 
(B) aguda hipoxêmica do tipo I provoca diminuição da ventilação alveolar e consequente hipercapnia, ou seja, aumento da 
PaCO2 associada à hipoxemia. 
 
(C) aguda pode desenvolver-se em indivíduos com pulmões normais, mas não se sobrepõe à insuficiência crônica. 
 
(D) hipoxêmica está invariavelmente associada à hipocapnia secundária ao aumento do volume minuto. 
 
(E) crônica tem instalação lenta e gera poucos sintomas devido aos mecanismos compensatórios que minimizam as 
alterações. 
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002
 
HSLRM-Fisioterapia 7 
24. Evento que determina lesão pulmonar direta na síndrome do desconforto respiratório agudo: 
 
(A) aspiração de conteúdo gástrico. 
(B) politransfusões. 
(C) embolia gordurosa. 
(D) circulação extracorpórea. 
(E) coagulação intravascular disseminada. 
 
 
Atenção: Considere o caso abaixo para responder às questões de números 25 e 26. 
 
 
Paciente do sexo masculino, 25 anos, 70 kg de peso ideal, vítima de intoxicação exógena, encontrado desacordado. Gaso-
metria em ar ambiente: pH: 7,25; PaO2: 70; PaCO2: 60 Bic 25 BE +2; SaO2: 91%. 
 
 
25. A análise da gasometria arterial desse paciente indica 
 
(A) alcalose metabólica com hiperóxia. 
(B) alcalose respiratória com hipoxemia. 
(C) acidose respiratória com hipoxemia. 
(D) acidose metabólica com hiperóxia. 
(E) acidose metabólica com hipoxemia. 
 
 
26. O tipo de insuficiência respiratória que esse paciente apresenta e o provável mecanismo para tal são: 
 
(A) tipo II e hipercápnica por hiperventilação. 
(B) tipo II e hipercápnica por hipoventilação. 
(C) tipo II e hipercápnica por hipoxemia. 
(D) tipo I e hipoxêmica por hipoxemia. 
(E) tipo I e hipoxêmica por hiperventilação. 
 
 
27. A fraqueza muscular adquirida em UTI, também chamada de sarcopenia secundária, reflete a fraqueza da musculatura de 
membros e da musculatura respiratória, que se desenvolve durante uma doença crítica. Em relação às suas características 
clínicas, sabe-se que 
 
(A) o ultrassom neuromuscular (USNM), considerado padrão ouro para o diagnóstico de fraqueza muscular, é um método de 
avaliação não-invasivo, que pode ser realizado beira leito. Possibilitao diagnóstico de distúrbios musculares e neuropatias 
periféricas, podendo detectar atrofia muscular, e está sendo estudado cada vez mais. 
 
(B) a polineuropatia do doente crítico é uma polineuropatia sensório-motora axonal, onde o envolvimento dos membros é 
assimétrico e, quando menos grave, acomete preferencialmente músculos distais. 
 
(C) miopatia do doente crítico acomete primariamente os músculos e sem lesão nervosa associada. Suas características 
principais são: redução anormal da amplitude do potencial de ação muscular, normalidade no potencial do nervo sensorial, 
redução da excitabilidade muscular. 
 
(D) os fatores de risco modificáveis para esta alteração são idade e gênero feminino, e os não modificáveis são gravidade da 
doença e duração da ventilação mecânica, tempo de internação na unidade de terapia intensiva e imobilização. 
 
(E) as diretrizes atuais recomendam um diagnóstico clínico da fraqueza muscular adquirida na UTI através da avaliação da 
força muscular com o uso do escore de soma do Medical Research Council (MRC), e conclui-se o diagnóstico de fraqueza 
muscular adquirida com um total menor que 30 pontos. 
 
 
28. A reabilitação precoce de pacientes críticos é aplicada, nestes pacientes, em ventilação mecânica invasiva ou não, respeitando-
se as contraindicações para a mobilização desse tipo de paciente. Esta técnica envolve uma gama de conceitos e tópicos 
importantes e deve considerar que 
 
(A) o exercício passivo pode ser usado visando trofismo muscular para pacientes com força reduzida e que não conseguem 
realizar movimentos contra-resistência ou que possuam alguma contraindicação para tal, pois beneficia o mecanismo de 
oxigenação muscular pelo favorecimento da vascularização e circulação sanguínea. 
 
(B) os principais objetivos da mobilização são melhorar a função respiratória ao otimizar a relação ventilação/perfusão, pois 
mantém estável o volume pulmonar e a depuração das vias aéreas, além de reduzir os efeitos adversos do imobilismo. 
 
(C) diferentes posicionamentos corporais podem ser utilizados para objetivos específicos. O decúbito lateral não é uma opção 
para pacientes que ainda não podem assumir posturas mais altas, pois dificulta a aplicação de outras técnicas como o 
recrutamento da musculatura de tronco. 
 
(D) o decúbito mais alto, no leito ou fora do leito, traz como benefícios o ajuste da distribuição do líquido corporal, evitando ou 
diminuindo hipotensões posturais, a visão do ambiente em altura funcional e a possibilidade de uso de membros 
superiores voltados para atividades funcionais. 
 
(E) a posição sentada sem o encosto do leito, quando comparada com a posição supina, diminui a capacidade residual 
funcional (CRF), o volume de ar corrente (VC), o volume residual (VR) e o volume de reserva expiratório (VRE). 
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002
 
8 HSLRM-Fisioterapia 
29. MNA sexo feminino, 65 anos de idade, com antecedentes pessoais de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia, insuficiência 
cardíaca congestiva (ICC), foi internada na UTI por edema agudo de pulmão, sendo intubada e submetida à ventilação mecânica 
por 3 dias. Evoluiu satisfatoriamente e por isso foi discutido iniciar o desmame da ventilação mecânica. Quando iniciar o 
processo de descontinuação da ventilação mecânica, deve-se considerar: 
 
(A) a estabilidade hemodinâmica (sem, ou com doses baixas de vasopressores); capacidade de iniciar esforços inspiratórios; 
troca gasosa adequada (relação PaO2/FIO2 maior ou igual a 150); PaO2 ≥ 60 com FIO2 ≤ 0,4 e PEEP menor ou igual a 
8 cmH2O; adequado nível de consciência (Glasgow 8). 
 
(B) os critérios para descontinuação do desmame da ventilação são equilíbrio ácido-base; sem alterações eletrolíticas; 
ausência de programação de exames ou procedimentos cirúrgicos que utilizam sedação nas próximas 24 horas, 
estabilidade hemodinâmica (sem vasopressores, ou com doses baixas); capacidade de iniciar esforços inspiratórios. 
 
(C) a redução gradual da pressão controlada e a ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV) fazem parte das 
estratégias ventilatórias que podem ser utilizadas para a interrupção gradual do suporte ventilatório invasivo, antes da 
realização do teste de respiração espontânea (TRE). 
 
(D) os testes de respiração espontânea são utilizados antes da extubação para verificar a habilidade do paciente em se manter 
em respiração espontânea. Atualmente é preconizada a realização de 120 minutos de teste, tempo este suficiente para o 
aparecimento dos sinais de intolerância. 
 
(E) o uso de ventilação não invasiva (VNI) após a extubação é uma prática bastante comum na prática clínica; porém, para 
pacientes com alto risco de falência da extubação, com uso de ventilação mecânica por mais de 24 horas e que tenham 
passado no teste de respiração espontânea, não se recomenda o uso preventivo de VNI. 
 
 
30. A ventilação não invasiva (VNI) vem sendo descrita como um recurso cada vez mais estudado, mais aceito e mais aplicado no 
tratamento de grupos seletos de pacientes com insuficiência respiratória aguda como alternativa para fornecer suporte 
ventilatório e evitar a intubação traqueal e suas complicações. Em relação a este procedimento, é correto afirmar: 
 
(A) Nos casos de hipoxemia a VNI, por diminuir a capacidade residual funcional e a pressão transpulmonar, favorece o 
recrutamento de áreas colapsadas e o resultado é a correção da ventilação de algumas áreas pulmonares, além da 
estabilização dos alvéolos, garantindo melhor complacência do sistema respiratório e melhora na oxigenação. 
 
(B) Rebaixamento do nível de consciência, agitação severa, hipersecreção pulmonar, vômitos incontrolados, inabilidade em 
proteger a via aérea, hemoptise, epistaxe maciça e pós-operatório de esofagectomia são indicações absolutas para o uso 
da VNI. 
 
(C) A VNI não tem mostrado bons resultados quando utilizada como estratégia de desmame precoce em pacientes de alto 
risco de falha na extubação. Alguns exemplos dessa situação são: hipercapnia, insuficiência cardíaca congestiva, 
pacientes com mais de uma falha no teste de respiração espontânea, doença neuromuscular, obesidade, entre outras. 
 
(D) A cooperação do paciente não é critério para o sucesso da VNI e, por isso, pode ser usada nos pacientes com rebai-
xamento do estado de consciência ou com agitação; em casos de rebaixamento de nível de consciência decorrentes de 
hipercapnia em DPOC é indicação absoluta. 
 
(E) O uso da VNI no edema pulmonar cardiogênico (EPC), é recomendada pois promove a redistribuição do líquido alveolar, 
reabertura de unidades colapsadas, o que favorece uma difusão mais eficaz e uma melhora na oxigenação. A utilização de 
uma pressão expiratória de 10 cmH2O parece ser o valor mais aceito para uma melhor resposta da função respiratória e 
hemodinâmica nos pacientes com EPC. 
 
 
31. Paciente com tumor de cabeça e pescoço que apresentou obstrução de vias aéreas realizou traqueostomia. A elevação do 
decúbito, indicada para este paciente, tem como objetivo 
 
(A) diminuir o risco de broncoaspiração, diminuir o risco de traqueomalácia e facilitar a limpeza pulmonar. 
 
(B) facilitar a ventilação pulmonar, minimizar o edema facial, o risco de refluxo e o risco de broncoaspiração. 
 
(C) diminuir a fadiga respiratória, melhorar a ventilação pulmonar e diminuir os riscos de sangramento pulmonar. 
 
(D) diminuir a fadiga respiratória, minimizar o edema facial e o risco de refluxo. 
 
(E) facilitar a limpeza da árvore brônquica, diminuir a fadiga respiratória e diminuir os riscos de sangramento pulmonar. 
 
 
32. Em uma cirurgia para retirada de um tumor benigno de pulmão, houve necessidade de instalação de dreno torácico. O paciente 
apresentava dor na região do dreno. A conduta fisioterapêutica para minimizar a dor é: 
 
(A) TENS, exercícios respiratórios e posicionamento. 
 
(B) treinar saída do leito e se sentar na poltrona. 
 
(C) tentar o desmame da ventilação o quanto antes. 
 
(D)realizar exercícios de pressão positiva. 
 
(E) TENS, exercícios de pressão positiva e posicionamento. 
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002
 
HSLRM-Fisioterapia 9 
33. Pacientes que possuem câncer de cabeça e pescoço e estão submetidos a quimioterapia e radioterapia podem desenvolver 
efeitos colaterais do tratamento, como fadiga, depressão e inatividade física. Exercícios aeróbicos e de resistência ativa nesta 
fase do tratamento visam 
 
(A) à efetividade semelhante a programas de caminhada de 10 minutos ao dia, quando associados a programas de caminhada 
para capacidade funcional, qualidade de vida e prevenção do agravamento da fadiga, das taxas de hemoglobina e 
contagem de plaquetas. 
 
(B) a melhorar as taxas de hemoglobina e contagem de plaquetas comparados a pacientes que fazem três caminhadas de 
10 minutos durante o dia. 
 
(C) a melhorar as taxas de hemoglobina comparados a pacientes que fazem três caminhadas de 10 minutos durante o dia, 
mas não a de plaquetas. 
 
(D) a melhorar capacidade funcional, qualidade de vida e prevenção do agravamento da fadiga comparados a pacientes que 
fazem três caminhadas de 10 minutos durante o dia. 
 
(E) a melhorar capacidade funcional, qualidade de vida e prevenção do agravamento da fadiga, das taxas de hemoglobina e 
contagem de plaquetas comparados a pacientes que fazem três caminhadas de 10 minutos durante o dia. 
 
 
34. Durante o tratamento quimioterápico para câncer de mama a paciente sente náuseas que a incomodam bastante. O 
fisioterapeuta pode auxiliar essa paciente com os procedimentos de: 
 
(A) corrente interferencial, TENS e corrente russa. 
(B) acupuntura, acupressura e corrente russa. 
(C) massagem nos pés, TENS e NMES. 
(D) acupuntura, TENS e NMES. 
(E) massagem nos pés, acupuntura e TENS. 
 
 
35. Durante o período de quimioterapia, os pacientes podem desenvolver fadiga e necessitarem de medidas de conservação de 
energia. Os objetivos destas medidas são: 
 
(A) preparar o paciente para o desenvolvimento de atividades que requeiram esforços aeróbicos e anaeróbicos. 
 
(B) minimizar a qualidade das atividades cotidianas – instrumentais, de vida diária, trabalho, lazer – e minimizar a quantidade 
de energia dispendida durante o desempenho funcional. 
 
(C) maximizar a qualidade das atividades cotidianas – instrumentais, de vida diária, trabalho, lazer – e minimizar a quantidade 
de energia dispendida durante o desempenho funcional. 
 
(D) maximizar a qualidade das atividades cotidianas – instrumentais, de vida diária, trabalho, lazer – e preparar o paciente 
para a realização de atividades que requeiram esforço aeróbico. 
 
(E) minimizar a qualidade das atividades cotidianas – instrumentais, de vida diária, trabalho, lazer – e preparar o paciente para 
a realização de atividades que requeiram esforço aeróbico. 
 
 
36. Paciente em ventilação mecânica necessitou realizar tomografia computadorizada em decorrência de respostas anômalas na 
tentativa de extubação. O fisioterapeuta faz parte da equipe que atua no transporte do paciente da UTI para o local do exame. 
Sua atuação neste procedimento deve ser: 
 
(A) realizar higiene brônquica durante o transporte, para garantir a ventilação adequada durante este procedimento. 
 
(B) realizar higiene brônquica previamente ao transporte, para garantir a ventilação adequada durante este procedimento. 
 
(C) acompanhar o paciente, caso ele esteja apenas sob ventilação mecânica invasiva. Em ventilação não invasiva, não há 
necessidade de acompanhamento. 
 
(D) acompanhar o paciente, controlando suas funções hemodinâmicas e aplicando drogas vasoativas caso necessário. 
 
(E) acompanhar o paciente, caso ele esteja apenas sob ventilação mecânica não invasiva. Em ventilação invasiva, não há 
necessidade de acompanhamento. 
 
 
37. Pacientes oncológicos submetidos a amputação de membros podem desenvolver dor fantasma. Uma das condutas terapêuticas 
que pode ser utilizada no tratamento deste tipo de alteração é a terapia do espelho, que consiste em: 
 
(A) colocar o membro intacto na frente ao espelho enquanto o membro residual é colocado atrás do espelho. O paciente 
pratica movimentos repetitivos com ambos os membros. 
 
(B) colocar ambos os membros − o amputado e o não amputado − em frente a um espelho e solicitar que o paciente 
movimente ambos os membros. 
 
(C) colocar ambos os membros − o amputado e o não amputado − atrás de um espelho e solicitar que o paciente movimente 
ambos os membros. 
 
(D) solicitar que o paciente observe os movimentos do membro sadio e tente reproduzir com o membro amputado. 
 
(E) solicitar que o paciente massageie o membro sadio e avalie a sensação no membro amputado. 
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002
 
10 HSLRM-Fisioterapia 
38. Paciente sob intervenção fisioterapêutica desenvolve fadiga oncológica durante o tratamento clínico do câncer. Os sintomas que 
ele pode apresentar são: 
 
(A) depressão, distúrbios do sono, anemia, apetência, ansiedade e estresse. 
(B) diminuição de energia, cansaço extremo ou exaustão, depressão, aumento na atenção e concentração. 
(C) depressão, distúrbios de sono, anemia e diminuição da dor, ansiedade e estresse. 
(D) sensação persistente, subjetiva, emocional e/ou cognitiva de cansaço extremo ou exaustão. 
(E) diminuição de energia e aumento do senso de capacidade física, falta de interesse e motivação. 
 
 
39. Um paciente ficou um período grande imobilizado e iniciará ortostatismo para reiniciar o treino de marcha. Um dos recursos que 
pode ser utilizado é a mesa ortostática. Para a realização do ortostatismo neste equipamento, o paciente é 
 
(A) elevado gradualmente até o ortostatismo, a partir da postura deitada e apoia-se em barras paralelas para a manutenção da 
postura em pé. 
 
(B) colocado na postura ortostática com apoios na região posterior dos ombros. 
 
(C) elevado gradualmente até o ortostatismo, a partir da postura deitada. 
 
(D) elevado rapidamente até o ortostatismo, a partir da postura deitada. 
 
(E) colocado na postura ortostática favorecendo atividades bimanuais. 
 
 
40. Sobre recursos fisioterapêuticos utilizados em cuidados paliativos de crianças com doença oncológica, é correto afirmar: 
 
(A) a hidroterapia é contraindicada, pois o paciente pode se contaminar na piscina. 
(B) a massagem não pode ser utilizada, pois ativa o fluxo circulatório e pode piorar o quadro do paciente. 
(C) para o tratamento de dor, podem ser utilizados a TENS, a cinesioterapia e a termoterapia 
(D) para o tratamento de dor, apenas a TENS pode ser utilizada. 
(E) a crioterapia é contraindicada como cuidado paliativo. 
 
 
41. Que aspectos ergonômicos na atividade ocupacional podem contribuir para o não retorno ao trabalho de pacientes com câncer 
de mama: 
 
(A) trabalhar com máquinas que tenham vibração e levantar objetos acima da cabeça. 
(B) levantar objetos com o braço em um ângulo entre 45° e 90°, levantar e carregar objetos que pesam mais de 2 kg. 
(C) realizar as mesmas tarefas repetidamente, levantar objetos acima do nível do ombro. 
(D) trabalhar com máquinas que tenham vibração e levantar objetos acima do nível do ombro. 
(E) levantar objetos acima da cabeça, levantar e carregar objetos que pesam mais de 5 kg. 
 
 
42. Quando analisa-se o prontuário de pacientes oncológicos, encontra-se a classificação dos tumores denominada TNM. A 
classificação N0, no prontuário do paciente, significa que 
 
(A) há metástases em linfonodos regionais. 
(B) o tumor primário é pequeno. 
(C) há ausência de metástases em linfonodos regionais. 
(D) há ausência de metástase à distância. 
(E) há metástase à distância. 
 
 
43. Na avaliação do paciente oncogeriátrico hospitalizado, a escala PS-ECOG avalia: 
 
(A) o estado mental do paciente através de miniexame. 
(B) se o paciente consegue realizar tarefas necessárias para o cuidado com o corpo ou a autopreservação. 
(C) se o paciente consegue realizar tarefas necessárias para o cuidado com o domicílio ou as atividades domésticas. 
(D) a dor que o pacienteapresenta durante e após as sessões de quimioterapia. 
(E) como a doença afeta as habilidades de vida diária do paciente. 
 
 
44. No pré-operatório do tratamento oncológico em cirurgias de cabeça e pescoço, a principal atuação do fisioterapeuta é 
 
(A) realizar técnicas de higiene brônquica, reeducação da mecânica respiratória e condicionamento muscular. 
(B) promover higiene brônquica, melhorar a reexpansão pulmonar e estimular o paciente em relação à tosse assistida. 
(C) promover higiene brônquica e melhorar a mecânica respiratória. 
(D) realizar drenagem manual linfática e estimulação motora e aplicar malhas compressivas. 
(E) promover higiene brônquica e melhorar a mecânica respiratória e a drenagem manual linfática. 
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002
 
HSLRM-Fisioterapia 11 
45. O conhecimento da prevalência dos tipos de câncer no Brasil é fundamental para a prática clínica de todo profissional que atua 
em Oncologia. Desta forma, aquele que apresenta a maior prevalência em nosso país é de 
 
(A) pulmão. 
(B) pele não melanoma. 
(C) mama. 
(D) próstata. 
(E) colo e reto. 
 
 
46. O Medrisk é um instrumento que pode ser utilizado na gestão de um serviço de fisioterapia para medir 
 
(A) o número de fisioterapeutas necessário para os atendimentos em UBSs. 
(B) a satisfação dos pacientes com o preço cobrado por procedimentos fisioterapêuticos. 
(C) a satisfação dos pacientes com o atendimento que receberam. 
(D) o risco que os pacientes correm com os procedimentos fisioterapêuticos. 
(E) o número de fisioterapeutas necessário para os atendimentos em UTIs. 
 
 
47. Um fisioterapeuta vai estruturar uma unidade de terapia intensiva nova em um hospital. De acordo com o projeto de 
Lei no 1.985/2019, a cobertura de fisioterapia nestas unidades será de 
 
(A) 24 horas. 
(B) 18 horas 
(C) 19 horas. 
(D) 20 horas. 
(E) 22 horas. 
 
 
48. O Coordenador de Fisioterapia de um hospital terciário organizou o uso de EPIs para os fisioterapeutas da unidade que atendem 
pacientes com Covid-19. Durante os procedimentos que geram aerossóis, os EPIs e condutas que os profissionais da saúde 
devem utilizar/realizar são 
 
(A) higiene das mãos, manter uma distância de, pelo menos, 1 metro de outras pessoas, máscaras de tecido. 
 
(B) óculos ou protetor facial, máscara cirúrgica, avental, luvas de procedimento. 
 
(C) higiene respiratória/etiqueta da tosse, manter uma distância de, pelo menos, 1 metro de outras pessoas, máscara cirúrgica. 
 
(D) higiene das mãos, gorro descartável, óculos de proteção ou protetor facial, máscara N95/PFF2 ou equivalente, avental, 
luvas de procedimento. 
 
(E) manter distância de, pelo menos, 1 metro, máscara cirúrgica, instituir barreiras físicas, de forma a favorecer o distancia-
mento maior que 1 metro. 
 
 
49. O coordenador de um serviço de fisioterapia em UTI pretende ampliar o horário de atendimento de fisioterapia de 12 para 24 hs. 
Os estudos sobre este tema mostram que 
 
(A) não houve diferença entre ter fisioterapeuta 24 e 12 hs em UTIs no tempo de VMI e de permanência na UTI. Os custos 
totais, médicos e com pessoal foram maiores 24 hs. 
 
(B) a disponibilidade ininterrupta de serviços de fisioterapia foi associada a tempos menores de VMI e Tempo de Permanência 
na UTI, bem como a menores custos médicos, porém com maior custo com pessoal, comparada à disponibilidade padrão 
de 12 h/dia. 
 
(C) a disponibilidade ininterrupta de serviços de fisioterapia foi associada a tempos maiores de VMI e Tempo de Permanência 
na UTI, bem como a menores custos médicos, porém com maior custo com pessoal, comparada à disponibilidade padrão 
de 12 h/dia. 
 
(D) a disponibilidade ininterrupta de serviços de fisioterapia foi associada a tempos menores de VMI e Tempo de Permanência 
na UTI, bem como a menores custos (totais, médicos e com pessoal), comparada à disponibilidade padrão de 12 h/dia. 
 
(E) a disponibilidade ininterrupta de serviços de fisioterapia foi associada a tempos maiores de VMI e Tempo de Permanência 
na UTI, bem como a menores custos (totais, médicos e com pessoal), comparada à disponibilidade padrão de 12 h/dia. 
 
 
50. O coordenador de um serviço de fisioterapia quer implantar políticas de humanização no atendimento fisioterapêutico de um 
hospital. Em um modelo de gestão participativa, centrado no trabalho em equipe e na construção coletiva: 
 
(A) o planejamento fica a cargo de quem executa, e a análise fica a cargo do gestor, sendo a co-decisão e a co-avaliação 
dividida entre gestores e fisioterapeutas. 
 
(B) planeja quem executa; os colegiados gestores garantem o compartilhamento do poder, a co-análise, a co-decisão e a 
co-avaliação. 
 
(C) o planejamento, a análise e a decisão ficam a cargo do gestor, porém a avaliação fica a cargo do fisioterapeuta de cada 
unidade. 
 
(D) o planejamento fica a cargo do gestor e a análise, decisão e avaliação ficam a seu cargo. 
 
(E) o planejamento fica a cargo do gestor, porém existe o compartilhamento do poder, a co-análise, a co-decisão e a 
co-avaliação. 
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002
 
12 HSLRM-Fisioterapia 
 
Saúde Coletiva 
 
51. Para tomada de decisão em saúde, entre os gestores dos diversos entes federativos, um sistema de informação é: 
 
(A) Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Ministério da Saúde. 
 
(B) Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
 
(C) Sistema de Informação de Mortalidade que mostra, sem imprecisões a causa básica do óbito e, por isso, é amplamente 
utilizado. 
 
(D) Sistema de Informações Hospitalares (SIH), destinado ao Controle de Pagamento de Contas Hospitalares. 
 
(E) Sistema Nacional de Agravos Notificáveis (SINAN) que representa, atualmente, um conjunto de mais de 100 doenças ou 
situações de saúde de notificação obrigatória. 
 
 
52. Sobre a situação de saúde de uma população, é correto afirmar que 
 
(A) os determinantes sociais têm pouca influência no adoecimento. 
(B) é determinada pela riqueza total do país e não tem relação com como ela se distribui. 
(C) a disponibilidade de cuidados médicos é o principal fator determinante. 
(D) adoecimento e vida saudável dependem, fundamentalmente, de fatores biológicos e genéticos. 
(E) doenças podem se desenvolver conforme condições econômicas e sociais do seu modo de vida. 
 
 
53. Um grupo de profissionais de saúde iniciou atividades dentro de uma comunidade, para discutir de modo individual, as condi-
ções de alimentação, sono, sentimentos, prática espiritual, vida social e profissional, saúde intelectual e financeira e, ainda suas 
relações familiares. Essa atividade é 
 
(A) adequada para avaliação das condições de alimentação e sono, mas os demais itens não são temas relacionados à saúde. 
 
(B) correta somente quanto ao tema da avaliação e promoção da saúde física. 
 
(C) inadequada quanto aos temas de profissão e prática espiritual. 
 
(D) indicada para todos os temas abordados, para avaliação da condição de saúde da comunidade e para buscar formas de 
promovê-la. 
 
(E) abusiva, pois abrange as finanças, relações familiares e sociais, além de vida profissional de cada indivíduo. 
 
 
54. A Saúde Coletiva é um campo de atuação 
 
(A) multiprofissional. 
(B) em que prevalecem médicos. 
(C) que ainda não inclui dentistas. 
(D) em que nutricionistas são subalternos aos médicos. 
(E) focado em profissionais de enfermagem. 
 
 
55. Sobre a legislação brasileira referente à ética em pesquisas, é correto afirmar que 
 
(A) impede etapas preliminares à pesquisa para iniciar o contato com a população, antes da aprovação no sistema CEP-CONEP. 
(B) garante a atuação ética dos pesquisadores. 
(C) abrange estudos em ciências humanas e sociais. 
(D) não foca na proteção dos direitos humanos dos participantes. 
(E) estabelece uma relação não dialógica entre pesquisador e participante do estudo. 
 
 
56. Um profissional da saúde foi convidado a participar de uma pesquisa clínica, que será supervisionada pelaANVISA, sobre uma 
nova vacina para Covid-19, com participantes jovens e saudáveis que serão infectados com vírus SarsCov-2 após receberem a 
referida vacina ou placebo. Tal pesquisa deve ser considerada 
 
(A) ilegal, pois jovens formam um grupo especial de população que não pode participar de estudos intervencionais. 
(B) ilegal, em relação ao grupo que toma placebo que não pode ser infectado. 
(C) ilegal, pois não é a ANVISA que deve supervisionar a pesquisa e, apenas, um Comitê de Ética em Pesquisa. 
(D) legal, desde que, cumprido os requisitos da legislação sobre ética em pesquisa. 
(E) legal, quanto à vacinação, mas a infecção deve ocorrer de forma natural e não intencional. 
Caderno de Prova ’23’, Tipo 002
 
HSLRM-Fisioterapia 13 
57. A família de enzimas mais importante, no metabolismo oxidativo de muitos fármacos, é o sistema de citocromo P-450 (CYP). As 
enzimas CYP são 
 
(A) inalteradas na presença de álcool. 
(B) predominantes no fígado, mas também são encontradas no intestino, nos pulmões e em outros órgãos. 
(C) encontradas somente no fígado, não sendo encontradas no intestino nem nos pulmões. 
(D) alteradas durante a vida e perdem, por completo, sua atividade com o avançar da idade. 
(E) processadoras de fármacos; porém, não interferem em quaisquer xenobióticos. 
 
 
58. Na Saúde Suplementar, 
 
(A) a redução de custos com tratamentos de doenças não transmissíveis, por intervenção em seus fatores de risco, somente 
seria alcançada com fortes reduções na pressão arterial e no nível de colesterol sanguíneo de seus usuários, o que 
demanda completa mudança no seu estilo de vida. 
 
(B) a organização da atenção à saúde nunca esteve direcionada para a cura de doenças ou centrada na prática médica, de 
modo que houve redução de custos e alto impacto na saúde da população. 
 
(C) o desenvolvimento de programas de promoção da saúde e prevenção de riscos às doenças e agravos tem como objetivo 
a mudança do modelo assistencial, visto que grande parte das doenças que acomete a população é passível de 
prevenção. 
 
(D) o aumento de custos foi determinado, em parte, pela redução na expectativa de vida, com mudança da estrutura etária 
devido ao aumento da população de adolescentes, com diminuição da prevalência das doenças crônicas não 
transmissíveis frente às doenças infecciosas. 
 
(E) a implementação de estratégias e Programas para Promoção da Saúde não pode ser concretizada, pois extrapola o setor 
da saúde. 
 
 
59. A dengue, sob ponto de vista da Saúde Coletiva, é uma doença 
 
(A) para ações sobre o contexto da aquisição da doença e incorporação da comunidade na discussão desse problema. 
 
(B) cujo controle não deve ser dialogado e seria resolvida com legislação mais rigorosa para punição dos infratores das 
medidas sanitárias. 
 
(C) com um único olhar: atendimento médico rápido e efetivo. 
 
(D) que deve ter seu controle focado no emprego de inseticidas. 
 
(E) de responsabilidade única dos órgãos da vigilância sanitária. 
 
 
60. A afirmação − A implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde, do Ministério da Saúde, inclui ações para: alimen-
tação saudável, prática corporal/atividade física, prevenção e controle do tabagismo e uso abusivo de álcool, prevenção de 
acidentes de trânsito, estímulo à cultura de paz e promoção do desenvolvimento sustentável, é: 
 
(A) incorreta, quanto ao estímulo de paz, tema que extrapola os programas do Ministério da Saúde. 
 
(B) incorreta em sua totalidade, uma vez que tal Política trata de ações de assistência médica. 
 
(C) correta, se excluída a promoção do desenvolvimento sustentável exclusivo do Ministério do Meio Ambiente. 
 
(D) correta, em sua totalidade, dentro do modelo de atenção à saúde que prioriza atividades de melhoria da qualidade de 
vida. 
 
(E) incorreta, no que tange à prevenção de acidentes de trânsito, questão tratada no Ministério de Transportes. 
 
 
61. No conceito de Saúde Coletiva, as mudanças estruturais para impactar, positivamente, a vida de populações são obtidas por 
deslocamento de foco, como 
 
(A) da ação intersetorial, para ações específicas realizadas pelas Secretarias de Saúde. 
(B) da doença, para o processo de adoecimento. 
(C) das relações familiares e sociais, para o sujeito isolado. 
(D) da medicina preventiva, para a curativa. 
(E) da multicausalidade, para a unicausalidade das doenças. 
 
 
62. A equipe da Estratégia Saúde da Família é 
 
(A) utilizada como uma estratégia governamental para redução de custos hospitalares e atendimento nos domicílios. 
(B) designada para atendimento domiciliar e não pode organizar fluxo de encaminhamento para outros níveis de atendimento. 
(C) estruturada na Atenção Terciária da Saúde, de acordo com a territorialidade. 
(D) um grupo de médicos especialistas para atendimento domiciliar dos casos com mobilidade reduzida. 
(E) encarregada do diagnóstico de suas características sociais, demográficas e epidemiológicas. 
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14 HSLRM-Fisioterapia 
63. As práticas educativas em saúde devem 
 
(A) ser pontuais, sendo desaconselháveis os processos contínuos para não criar dependência do indivíduo com a equipe de 
saúde. 
 
(B) evitar diálogos, no que diz respeito à tomada de medicamentos, para evitar automedicação. 
 
(C) incluir o autocuidado no consumo adequado de medicamentos para uso próprio e familiar. 
 
(D) evitar condição de autor da sua própria trajetória de saúde e doença. 
 
(E) desestimular a emancipação do indivíduo para condição de autor da sua própria trajetória de saúde e doença. 
 
 
64. No Sistema Único de Saúde verifica-se que 
 
(A) o controle epidemiológico não está contido em sua missão. 
 
(B) a maioria das políticas implementadas visam tratamento medicamentoso de doenças e agravos. 
 
(C) seu financiamento provém, majoritariamente, da iniciativa privada. 
 
(D) na Atenção Primária à Saúde atende ao indivíduo e à coletividade. 
 
(E) a maior parte dos medicamentos incluídos no Programa Farmácia Popular são para doenças da pobreza. 
 
 
65. Sobre o Sistema Único de Saúde, é correto afirmar: 
 
(A) A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos é pactuada na Comissão Intergestores Tripartite. 
 
(B) Está previsto reembolso de medicamentos, nacionais ou importados, mesmo que sem registro na ANVISA. 
 
(C) Saúde é sinônimo de não-doença, mas indivíduos não doentes podem receber medicação pelo referido Sistema. 
 
(D) Excluem-se instituições de saúde da iniciativa privada para usuários desse Sistema. 
 
(E) A dispensação de medicamentos é restrita àqueles para doenças com diretrizes terapêuticas definidas. 
 
 
66. Nas competências do Sistema Único de Saúde está estabelecido que sua direção 
 
(A) estadual controla e fiscaliza os procedimentos dos serviços privados de saúde. 
 
(B) municipal coordena e, em caráter complementar, executa ações de vigilância sanitária. 
 
(C) estadual executa, de rotina, serviços de vigilância epidemiológica. 
 
(D) nacional participa da implementação das políticas de saneamento básico e daquelas relativas às condições e aos am-
bientes de trabalho. 
 
(E) nacional executa ações e serviços de saúde do trabalhador. 
 
 
67. Um exemplo correto de estudo aplicável ao campo de Saúde Coletiva é: 
 
(A) estudo descritivo com objetivo de determinar as condições relacionadas à saúde, segundo características dos indi- 
víduos. 
 
(B) estudos em animais com agentes de doenças infecciosas. 
 
(C) estudo observacional descritivo, em que há intervenção do pesquisador. 
 
(D) estudos de intervenção em que os participantes não são selecionados por processo aleatório, mas já estavam classifi-
cados nos respectivos grupos. 
 
(E) série de casos que produz evidências mais fortes que as geradas em estudos de revisão sistemática. 
 
 
68. Estudos, muitos deles com base em narrativas pessoais, evidenciaram os desafios vivenciados por jovens, em meio à pandemia 
de Covid-19, como: aumento da pobreza, aumento da fome, necessidade de trabalharem condições insalubres com forte 
exposição ao novo coronavírus. A contribuição dessas pesquisas na formulação de políticas públicas dirigidas à juventude é 
 
(A) inadequada, frente ao período em que as pesquisas foram realizadas, que proporcionou condições atípicas na qualidade 
de vida. 
 
(B) impossível, pois muitas foram fundamentadas em narrativas pessoais dos jovens. 
 
(C) possível, desde que os participantes das pesquisas sejam representativos da população-alvo das políticas. 
 
(D) impossível, pois tais políticas somente seriam aplicáveis durante a pandemia. 
 
(E) possível, apenas, se os desafios relatados puderem ser cientificamente comprovados e não apenas refletirem percepções 
individuais. 
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HSLRM-Fisioterapia 15 
69. Em medicina, uma fase para ações de prevenção, seguida de sua correta definição, é 
 
(A) terciária, em que ações terapêuticas evitam a instauração de doenças específicas em pacientes de risco. 
 
(B) secundária, em que as ações ocorrem quando o quadro patológico já evoluiu a ponto de se cronificar. 
 
(C) primária, com intenção de propiciar boa evolução clínica para indivíduos afetados por uma doença. 
 
(D) quaternária, com vistas a impedir ou retardar a evolução da doença através da execução de procedimentos diagnósticos. 
 
(E) secundária, em que as ações ocorrem em situações nas quais o processo de doença já está instaurado, mas ainda sem 
sequelas. 
 
 
70. O saneamento básico, com distribuição de água potável e esgotamento sanitário, dentro do contexto de medicina preventiva, se 
enquadra como ação 
 
(A) da fase secundária de prevenção. 
 
(B) de promoção da saúde, da prevenção primária. 
 
(C) corretiva, para melhoria do bem-estar da comunidade. 
 
(D) preventiva de nível quaternário complementar. 
 
(E) de nível secundário ligado à intersetorização da saúde. 
 
 
71. As ações de proteção aos direitos humanos são enquadradas 
 
(A) no nível terciário de prevenção de doenças. 
 
(B) em atividades corretivas executadas, primariamente, pelo Ministério da Justiça e com apoio do Ministério da Saúde, em 
caso de doenças. 
 
(C) como atividades específicas do Ministério da Justiça. 
 
(D) no nível quaternário complementar das atividades de prevenção de doenças. 
 
(E) no nível primário de prevenção de doenças. 
 
 
72. O Brasil tem no setor agrícola uma de suas grandes fortalezas, situando-se entre os maiores consumidores mundiais de agro-
tóxicos, mas o impacto na saúde de trabalhadores e de comunidades que vivem próximas às grandes áreas de produção 
representa 
 
(A) uma questão de dimensões desconhecidas, pois não há um sistema de notificação para eventos ou doenças associadas à 
exposição a esses produtos. 
 
(B) uma questão ainda sem solução, uma vez que as intoxicações por pesticidas não têm Código Internacional de Doenças 
(CID). 
 
(C) um problema no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, que emitiu um documento redigido em conjunto com o Ministério 
da Saúde, para ações de seu monitoramento. 
 
(D) um problema de saúde pública, tratado em diretrizes para harmonizar ações do Sistema Único de Saúde. 
 
(E) um tema tratado em documentos do Ministério do Trabalho, por se tratar de Exposição Ocupacional a Fatores de Risco. 
 
 
73. A afirmação − Há espaço para diversos profissionais atuarem junto à população feminina nos temas de: contracepção, 
climatério, infecções de transmissão sexual e puerpério, que são condições tratadas na Política Nacional de Atenção Integral à 
Saúde da Mulher − é 
 
(A) correta, pois tal política trata de todas essas situações. 
 
(B) incorreta quanto às infecções de transmissão sexual, tratadas apenas no Programa DST/AIDS. 
 
(C) incorreta, pois essa política trata da violência contra a mulher. 
 
(D) incorreta, no que tange ao uso de anticoncepcionais, tema não englobado nessa política. 
 
(E) correta, se excluída a condição de climatério, que não é uma questão de saúde, mas um processo fisiológico. 
 
 
74. Com o objetivo de proteger e recuperar a saúde mental das pessoas, existem algumas estratégias e serviços no Sistema Único 
de Saúde, como: 
 
(A) Rede de Atenção em Saúde Mental dedicada às ações terapêuticas. 
(B) Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) com serviços de atendimento e acompanhamento nas Unidades Básicas de Saúde. 
(C) Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) que visam a institucionalização de casos graves. 
(D) Centros de Referências em Assistência Social (CRAS) existentes dentro de hospitais especializados. 
(E) Centros de Referências Especializados em Assistência Social (CREAS), também denominados abrigos temporários. 
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16 HSLRM-Fisioterapia 
75. Os sistemas de saúde devem ser 
 
(A) dirigidos para ações terapêuticas, como por exemplo: aplicação de vacinas, dispensação de medicamentos, restauração 
dentária e suturas. 
 
(B) estáticos, para dar estabilidade à prestação de serviços aos usuários. 
 
(C) provedores de ações e atividades de forma integral, equitativa, participativa e democrática. 
 
(D) concentrados na assistência à saúde de indivíduos, oferecendo conjunto de procedimentos clínico-cirúrgicos dirigidos a 
indivíduos doentes. 
 
(E) focados em atividades dentro do setor saúde, para assistência individual e não dirigidas a grupos populacionais. 
 
 
76. A epidemiologia estuda 
 
(A) os fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças em populações humanas. 
(B) fatores etiológicos na gênese das enfermidades infecciosas, não abrangendo doenças crônicas não transmissíveis. 
(C) a doença que acomete um indivíduo. 
(D) populações, mas apenas quando numerosas. 
(E) ações de controle e tratamento das doenças, excluindo as medidas preventivas. 
 
 
77. A promoção da saúde deve ser pautada em princípios, como 
 
(A) sustentabilidade, resultando no autocuidado e na autonomia dos pacientes quanto à sua saúde. 
(B) igualdade, significando dar assistência idêntica a todos os usuários de um sistema de saúde. 
(C) ações dentro de uma concepção holística de saúde voltada para as causas do processo saúde-doença. 
(D) medicalização como medida preventiva. 
(E) participação social, com foco na participação dos indivíduos em atividades sociais de sua comunidade. 
 
 
78. Uma pesquisa com grupos de trabalhadores, expostos e não expostos à forte radiação solar, avaliou ao fim do primeiro ano de 
estudo a incidência de câncer de pele nessa população. Este é um estudo do tipo 
 
(A) ecológico. 
(B) longitudinal retrospectivo. 
(C) observacional descritivo. 
(D) transversal analítico. 
(E) coorte prospectiva. 
 
 
79. Um estudo transversal descritivo de base populacional, sobre fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, 
analisou dados coletados de forma autorreferida e permitiu as seguintes conclusões: O consumo de alimentos ultraprocessados 
foi maior em mulheres e aumentou conforme o grau de escolaridade, também foi maior entre os adultos jovens, assim como 
entre os ex-fumantes e os fisicamente ativos no lazer. 
(Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.2.31062019) 
 
 Sobre esses dados da pesquisa, é correto que: 
 
(A) contribuem para a área de nutrição e não para o campo da Saúde Coletiva. 
(B) permitem geração de hipóteses. 
(C) comprovam uma correlação de causalidade. 
(D) não podem ter seus resultados comparados com futuras pesquisas. 
(E) foram subestimados, desde que foram retirados de narrativas individuais. 
 
 
80. O planejamento em saúde tem característica de 
 
(A) ter os mesmos objetivos das Políticas de Saúde. 
(B) prescindir de diagnóstico situacional. 
(C) ação dirigida para imprevistos. 
(D) ser um processo permanente. 
(E) ser sempre estratégico. 
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