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MANOBRAS CIRÚRGICAS FUNDAMENTAIS DIÉRESE • Tecido mole • Tecido duro Tecido mole • Lâmina afiada e de tamanho apropriado (10, 11, 12 e 15/ cabo nº 3); • Incisão adequadamente planejada. • Corte firme e contínuo. • Evitar cortar estruturas nobres. • Conhecimento da arquitetura facial e do trajeto das fraturas faciais. • Informação sobre a ocorrência do dano. • Exame clínico sucinto. INSTRUMENTAIS BISTURI TESOURAS DIÉRESE EXÉRESE SÍNTESE HEMOSTASIA ORIENTAÇÃO AO REPARO TECIDUAL ROMPER (INCISÃO) INTERROMPER (DIVULSÃO) INTEGRIDADE TECIDUAL PRINCÍPIOS Forma e tamanho da lâmina Firme e contínua Anatomia Perpendicular ao epitélio Nutrição PRINCÍPIOS Visibilidade Traumatismo Ampliação Superposição Readaptação Forma e tamanho da lâmina Firme e contínua Anatomia • Bisturi na posição perpendicular • Estabilização do tecido incisado • Controle preciso da profundidade • Incisão completa em uma só passagem • Lâmina perpendicular ao tecido • Bordas bem definidas possibilitando uma aproximação prevenindo a necrose, deiscência e dilacerações • Base (ou ponta) do retalho nunca ser mais largo do que sua base, e devem ter, preferencialmente, lados que corram paralelos entre si ou, que sejam convergentes da base para o ápice do retalho. • Comprimento do retalho não exceder o dobro da largura da base, devendo a largura ser preferencialmente maior do que o comprimento do retalho • o suprimento sanguíneo axial deve ser incluído na base do retalho. • Amplo o suficiente para proporcionar um bom campo operatório • Manter uma boa vascularização ao retalho para favorecer a rápida cicatrização INCISÃO SEMI-LUNAR (PARTSCH) INCISÃO INTRA-SULCULAR Perpendicular ao epitélio Nutrição Visibilidade INCISÕES INTRA-BUCAIS EXTRA-BUCAIS INCISÃO TRAPEZOIDAL INCISÃO TRIANGULAR ou EM “L” (NEUMANN) TIPOS DE INCISÕES ACESSO VESTIBULAR MANDIBULAR X ACESSO VESTIBULAR MAXILAR DIVULSÃO “Interrupção da continuidade tecidual a partir do traçado incisional.” GREGORI, 2004 EXÉRESE “São as manobras cirúrgicas fundamentais pelas quais retiramos uma porção ou o todo de um órgão” Gregori, 2004 • Tecido mole • Tecido duro ✓ Osteotomia (Desgaste ósseo). ✓ Ostectomia (Remoção de fragmento ósseo). ✓ Avulsão (via alveolar e via não alveolar). INSTRUMENTAIS DESCOLADORES TESOURAS RUGINAS PINÇAS DIVULSÃO DO TECIDO GENGIVAL DURANTE UMA EXODONTIA. SINDESMOTOMIA OSTEOTOMIA / OSTECTOMIA EXODONTIA (AVULSÃO) ODONTOSSECÇÃO TECIDOS DUROS INSTRUMENTAIS Serras Motor rotatório Brocas (alta e baixa) Fórceps e extratores Alveolótomo (pinça goiva) Cinzéis e Lima para osso Osteótomos ≅ reparação óssea ODONTOSSECÇÃO •Cinzel e martelo • Alta rotação VANTAGENS - Alta rotação •Menor osteotomia •< prob. de lesar dentes •< risco de Fraturas ósseas IRRIGAÇÃO • Durante • Depois EXERESE - TECIDOS MOLES • Biópsia Incisional Excisional • Curetagem Instrumentos • Lâmina e cabo de bisturi • Pinças • Curetas CURETAGEM “ É a manobra cirúrgica pelo qual removemos formações estranhas, patológicas ou não, presentes no campo operatório ou ainda decorrentes do desdobramento do ato cirúrgico.” Gregori, 2004 INSTRUMENTAL • Curetas (Lucas) PRINCÍPIOS OSTECTOMIA Resposta inflamatória por tempo cirúrgico Linha única Sem espículas ósseas Instrumental adequado Superfície cortante de menor extensão Irrigação constante Permitir a visualização INSTRUMENTAIS Cinzel Alta rotação + irrigação AVULSÃO “ É a retirada total ou parcial de um órgão fazendo uso da força mecânica” Gregori, 2004 HEMOSTASIA haima – sangue / stasis – parada “ É um termo de origem g r e g a q u e si g ni fi c a interrupção da perda de sangue.” MANOBRAS CIRÚRGICAS DE HEMOSTASIA •Pinçagem • Ligadura • Compressão • Eletrocoagulação • Materiais hemostáticos INSTRUMENTAL • Pinça hemostática • Fios • Eletrocautério • Agentes hemostáticos LIGADURA COMPRESSÃO HEMOSTÁTICOS LOCAIS • Fibrina • Gelatina • Celulose • Cera óssea SÍNTESE “ É a reunião dos tecidos separados com o objetivo d e r e s t i t u i r s u a integridade anatômica e fisiológica.” • Assepsia da ferida • Ausência de tensão • Agulhas e fios adequados • Vitalidade • Coaptação • Bordas nítidas • Corpos estranhos INSTRUMENTAIS • Porta agulhas • Pinça de dissecção • Tesouras • Agulhas • Fios de sutura FIOS DE SUTURA Fio não Absorvível Seda e Nylon Fio Absorvível Orgânicos Categute simples Categute cromado Sintéticos Ac. poliglicóico ( Dexon ) Poligalactina 910 (Vicril) Poligliconato (Maxon) Polidioxanone (PDS) Tipos de suturas • Sutura Simples •Sutura em X ou em 8 • Sutura em U ou Donatti • Suturas Continuas (simples, festonadas e em U) •Sutura intradérmica EXODONTIAS UTILIZAÇÃO DE FÓRCEPS AVALIAÇÃO CLÍNICA • Acesso ao Dente - ABERTURA BUCAL • Mobilidade • Condição da Coroa AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA • Estruturas vitais • Configuração das raízes • Osso circunvizinho COMO REALIZAR UMA EXODONTIA? FÓRCEPS Design específico • Anatomia e localização do dente a ser extraído • Grupos de elementos dentários • Estado da coroa do dente a ser extraído QUANDO INDICAR O USO DE FÓRCEPS? • D e n t e s c o m coroa hígida ou remanescentes de coroa e raíz que permitam a apreensão com fórceps • Dentes com doença periodontal avançada. QUANDO CONTRA-INDICAR O USO DE FÓRCEPS? • Dentes Anquilosados • Dentes com Hipercementose • Dilaceração Radicular1 • Destruição Coronária Extensa • Remanescente radicular destruído • Condições Psicológicas (fobia) quando o uso do fórceps estiver contra-indicado, a exodontia será realizada por meio de outras técnicas e instrumentos cirúrgicos. COMO SELECIONAR O FÓRCEPS? • Dentes Superiores • Dentes Inferiores COMO FUNCIONA UM FÓRCEPS? FORÇA DE MANUTENÇÃO • Atua sobre os cabos do fórceps para que não haja d e s l o c a m e n t o d a p o n t a a t i v a d u r a n t e a movimentação FORÇA DE DESLOCAMENTO • Atua sobre os cabos do fórceps e permite a realização dos movimentos exodônticos. MOVIMENTOS EXODÔNTICOS APREENSÃO DO DENTE • Mordentes sob a gengiva • Mordentes o mais profundo possível • Adaptação ao colo anatômico • Ponto mais próximo do ápice • Iniciar pela face lingual • Ponta ativa deve ficar paralela ao longo eixo do dente INTRUSÃO • R om p im e n t o d a s fibras alveolo-dentais • Criação de um ponto d e a p o i o n o á p i c e radicular lATERALIDADE • Movimentos Pendulares • Sentido Vestíbulo-Lingual • Dilatar as Corticais Ósseas • Romper Fibras Ligamentares • Mão oposta: pressão bidigital (tábua óssea vestibular e palatina)1 ROTAÇÃO • Dentes uniradiculares • Raízes isoladas de dentes multiradiculares • Ausência de dilacerações AVULSÃO1 ANESTE SIA DESLOC AMENTO ADAP TAÇÃO LUXA ÇÃO REMO ÇÃO COMO UTILIZAR O FÓRCEPS? Incisivos e Canino Superiores - Fórceps n° 1 Pré-Molares e incisivos Superiores - Fórceps n° 150 Molares Superiores - Fórceps n° 18L e Fórceps n° 18R Fragmentos Radiculares Fórceps n° 65 Incisivos Inferiores Fórceps n° 68 Incisivos, Caninos e Pré-Molares - Inferiores Fórceps n° 151 Molares Inferiores Fórceps n° 17 Molares Inferiores Fórceps n° 16 CUIDADOS TRANS-OPERATÓRIOS • Irrigação • Curetagem • Limagem • Manobra de Chompret • Sutura • Tamponamento ASPECTOS ERGONÔMICOS• Confortável com controle máximo de força • Braços próximos do corpo com pulso reto CONSIDERAÇÕES FINAIS • Exodontias são frequentes na clínica • O C.D. deve estar familiarizado com fórceps • Atenção à técnica correta • Considerar outras modalidades cirúrgicas EXODONTIAS UTILIZAÇÃO DE ELEVADORES ELEVADORES “Instrumentos utilizados para elevar um dente ou uma raíz de seu alvéolo, através da aplicação de uma força de deslocamento” EMPUNHADURA DÍGITO-PALMAR • ELEVADORES APICAIS • ELEVADORES TIPO SELDIN • ALAVANCA DE POTTS • ALAVANCA TIPO APEXO QUANDO INDICAR O USO DOS ELEVADORES? • Dentes com coroa não hígida ou remanescentes de coroa e raíz que não permitam a apreensão com fórceps. • Exodontias Atípicas • Durante Exodontias com Osteotomia e Odontossecção • Durante Cirurgias para Remoção d e D e n t e s Inclusos PRINCÍPIOS MECÂNICOS TIPOS DE ALAVANCAS • Potência - É a força desenvolvida pelo cirurgião no cabo da alavanca. • Ponto de Apoio -Representado pelos septos ósseos alveolares • Resistência - Representado pela raíz MECANISMO DE AÇÃO • AÇÃO DE CUNHA • AÇÃO INTER-FIXA • AÇÃO INTER-RESISTENTE • AÇÃO DE SARRILHO AÇÃO DE CUNHA • Cuidado com raízes próximas ao Seio Maxilar AÇÃO INTER-FIXA • Posição do elevador: Obliquamente ao longo eixo do dente • Apoiar sobre tecido ósseo • Deslocamento do elevador: Em direção ao ápice dentário AÇÃO INTER-RESISTENTE • Posição do elevador: Obliquamente ao longo eixo do dente • Apoiar sobre tecido ósseo • Deslocamento do elevador: VERTICALIZAR AÇÃO DE SARRILHO CUIDADOS COM O USO DAS ALAVANCAS • Não apoiar nos dentes vizinhos • Empunhar em posição digito-palmar • Limitar o comprimento da ponta ativa (usando o dedo como uma trava sobre a haste) • A alavanca nunca entra até o ápice, mas sim até o ponto médio do dente • Controlar a força • Cuidado c/ o seio maxilar • A parte ativa deve ser aplicada entre o tecido ósseo do alvéolo e o dente (espaço inter- radicular, interdental – M/D