Buscar

Resenha Crítica Administração Pública Gerencial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM CONTABILIDADE PÚBLICA
Resenha Crítica de Caso
Nome
Trabalho da disciplina Administração Pública Gerencial
 Tutor: Prof. ?
Cidade - UF 
20xx
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA: O MODELO GERENCIAL E AS FERRAMENTAS DE MELHORIA NA GESTÃO PÚBLICA.
Referências: SANTOS, Anderson Ferreira dos. Administração Pública Brasileira: O Modelo Gerencial e as Ferramentas de Melhoria na Gestão Pública. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 08, Vol. 04, pp. 69-85, agosto de 2018. ISSN:2448-0959 
A Administração Pública Brasileira obteve grandes e sucessivos progressos, e segue caminhando em busca da “gestão perfeita”. No artigo de Anderson Ferreira dos Santos, podemos ver que diversos modelos de gestão foram utilizados no Brasil, porém o modelo gerencial foi o que mais ajudou nessa caminhada da evolução da gestão pública. Por mais que este modelo de gestão empenha-se em utilizar melhor os recursos públicos, visando um objetivo em comum e aperfeiçoando os serviços públicos, lembremos que o mesmo não atingiu a sua “evolução completa” na administração pública. O modelo gerencial além de revolucionar a gestão pública, trouxe ferramentas que buscam transparência, eficiência, rapidez e atender o interesse público.
O Estado é responsável por diversos serviços públicos, e necessita de uma programação e sensatez para gerir os recursos públicos, a administração pública faz a gestão da máquina pública e seus incrementos. A administração para atingir seus objetivos e intenções, utiliza um conjunto de condutas e procedimentos administrativos, que são conhecidos como modelo de gestão pública. Os modelos de gestão pública se dividem em três principais modelos: patrimonialista, burocrático e gerencial.
No Brasil, o primeiro modelo a ser utilizado na administração pública foi o patrimonialista, que não diferenciava bens privados de bens públicos, e se baseava em uma troca de favores entre os subordinados e os gestores. Este modelo de gestão se tornou insustentável com o crescimento do capitalismo e desenvolvimento das indústrias, fazendo com que não atendesse mais as demandas da sociedade, além de sofrer com o nepotismo e desvios na gestão, logo assim caindo em declínio. Com isso, foi sucedido pelo modelo burocrático, que buscava resolver reduzir os problemas do modelo patrimonialista, buscando levar o Brasil a uma gestão mais eficiente, sempre buscando gerir para o bem público, porém o resultado almejado pelo modelo não foi alcançado com êxito, surgindo problemas burocráticos que amarravam a máquina pública, com pouquíssimas perspectivas de desdobramentos em busca de solução, e tornando extremamente lento o seu funcionamento e de alto custo, não atendendo as necessidades da sociedade.
Com o desenvolvimento mundial nas mais diversas áreas (social, econômica, política, tecnológica e etc.), acabou culminando na demanda de novas formas de administração pública, uma que realmente funcionasse e fosse mais “clara” para a sociedade, e assim apareceu o modelo gerencial, que resolveria os problemas burocráticos. O modelo gerencial não substituiu os anteriores, apenas os aperfeiçoaram, por isso apresenta resquícios dos modelos antigos.
O modelo gerencial se dividiu em fases, que são: Managerialism, New Public Management e o Public Service Oriented. O Managerialism surgiu no final da década de 70, e buscou melhorar a administração pública, tornando-a mais eficiente, e também utilizando de conhecimentos do setor privado. O New Public Management chegou nos anos 80, não dando preferencia aos interesses da administração pública, e sim aos dos cidadãos, almejando a excelência na prestação de serviços e sua efetividade, se baseando na descentralização, na capacidade de flexibilização e na abertura de disputas (competitividade). Por último, nos anos 90, cresceu o Public Service Oriented que concedeu deveres ao cidadão, melhorando sua transparência e participação da sociedade, criando uma interação entre Estado e cidadão e buscando a eficiência sem deixar de atender a demanda da sociedade.
Na década de 90 após o país passar por uma crise fiscal, foi iniciada a introdução da Administração Pública Gerencial, de maneira a corresponder à demanda da sociedade por serviços de qualidade, buscando a eficiência, a efetividade e a eficácia. Com isso foi criado o Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e elaborado o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), trazendo o modelo gerencial para a administração pública do país, descentralizando os serviços, trazendo independência administrativa, maiores responsabilidades e transparência.
Podemos afirmar que não é apenas o modelo gerencial que é utilizado atualmente, porque como citado anteriormente, existem resquícios dos outros modelos dentro do modelo gerencial, a administração pública está atrás de um modelo que siga com as ideias do gerencialismo, mas nada garante que será alcançado a meta em um curto prazo.
A constante evolução criada pela competição global, e o desenvolvimento da tecnologia, nos mostram a inevitável corrida para estabelecer novos métodos de administração pública, assim podemos verificar o surgimento de diversas ferramentas de gestão, que inicialmente utilizada nas empresas privadas, foram adotadas pelo setor público. As principais sendo: downsizing, que busca enxugar a máquina pública; benchmarking, que identifica e adere melhores meios de administração e procedimentos; ciclo PDCA, que busca a sequência lógica para a realização da ação correta; Diagrama de Ishikawa, que identifica e separa todas as fases e causas de qualquer problema; Diagrama de Pareto, que concentra as ações para resolução dos principais problemas; Reengenharia, que implementa ações sem prévia de execução desburocratizando o processo; e o orçamento participativo, que traz maior entendimento ao público dos problemas da máquina pública e suas limitações.
Essas ferramentas citadas no artigo, nos permitem ver que o setor público, está continuamente se adaptado as novas tecnologias para uma melhor gestão, aumentando o alcance e resultados, e criando variações dos serviços prestados pela gestão pública.
Por fim, levando-se em consideração o que foi abordado no artigo, podemos ver que foi de extrema importância o modelo de gestão gerencial para o progresso da administração pública brasileira, tornando mais fácil a busca pela simplificação dos processos e alcance de objetivos, e diminuição de problemas burocráticos associados aos modelos anteriores. As ferramentas de administração demonstram ser grandes meios auxiliares por possuírem diversas variedades que se adequam de acordo com a necessidade e objetivos pretendidos. Por outro lado, destaca-se que o modelo gerencial trouxe um “alívio”, mas não a solução definitiva, e os modelos de gestão seguirão evoluindo em busca da “perfeição”.
 (
2
)

Continue navegando