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PIMIX-UBSVILAEMA-0524323

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
Larissa Galvão Terron 
 524323 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IX 
UBS VILA EMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
LARISSA GALVÃO TERRON 
524323 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IX 
UBS VILA EMA 
 
 
 
 
 
 
Projeto integrado multidisciplinar IX 
para obtenção do título de Tecnólogo em 
Gestão Hospitalar, apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
 
RESUMO 
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar IX, discorre sobre teorias estudadas neste 
bimestre no curso de Gestão Hospitalar. Para apresentar o confronto de informações com as 
teorias estudadas, deve-se levar como base a matéria: a Estrutura e Funcionamento do Sistema 
de Saúde Pública e Privada utilizando ainda os conceitos das competências: Gestão de Planos 
de Saúde e Auditoria Hospitalar e Metodologia do Trabalho Acadêmico. Como alvo da pesquisa 
de campo, a empresa do ramo hospitalar UBS Vila Ema foi estudada, demonstrando através de 
pesquisas de forma clara e em linguagem de fácil alcance o funcionamento da empresa. 
Alcançando o objetivo de evidenciar como os estudos abordados nas disciplinas aqui citadas 
podem melhorar o funcionamento da empresa, identificando e se aprofundando nos conceitos 
do SUS, na história da saúde pública no Brasil e como todo sistema funciona. Além de 
verificarmos o porquê surgiu a saúde suplementar e como são realizadas as auditorias 
hospitalares. As unidades básicas de saúde buscam várias formas de conhecimento para 
possibilitar uma melhor gestão e atendimento aos seus negócios, assim capacitando melhor seus 
colaboradores e aprimorando cada vez mais seus recursos técnicos para um melhor atendimento 
e suporte aos pacientes. Visando além de tudo a humanização que é uma importante ferramenta 
de socialização, integração e comunicação direta dos serviços de saúde pública com a 
sociedade. 
Palavras-chave: humanização, SUS, estrutura, auditoria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
The present Integrated Multidisciplinary Project IX, discusses the theories studied in this two-
month period in the Hospital Management course. To present the confrontation of information 
with the theories studied, the subject should be based on: the Structure and Functioning of the 
Public and Private Health System, also using the concepts of competencies: Health Plan 
Management and Hospital Audit and Work Methodology Academic. As a target of field 
research, the company in the hospital branch UBS Vila Ema was studied, demonstrating 
through research in a clear way and in easy-to-reach language the operation of the company. 
Reaching the goal of showing how the studies covered in the disciplines mentioned here can 
improve the company's functioning, identifying and deepening the concepts of SUS, the history 
of public health in Brazil and how the whole system works. In addition to checking why 
supplementary health came about and how hospital audits are carried out. The basic health units 
seek various forms of knowledge to enable better management and service to their businesses, 
thus better training their employees and increasingly improving their technical resources for 
better service and support to patients. Above all, aiming at humanization, which is an important 
tool for socialization, integration and direct communication between public health services and 
society. 
Keywords: humanization, SUS, structure, audit 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 8 
1.1 Descrição Organizacional Geral ........................................................................... 8 
1.2 UBS Vila Ema ...................................................................................................... 9 
1.3 Dados Relevantes da Organização e seus Fundamentos .................................... 10 
1.4 Serviço Fornecido ............................................................................................... 10 
2 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA E 
PRIVADA 12 
2.1 SUS ..................................................................................................................... 12 
2.2 Resumo sobre a história da saúde pública no Brasil .......................................... 12 
2.3 Princípios doutrinários ........................................................................................ 14 
2.4 Princípios organizativos ..................................................................................... 14 
2.5 Estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS)...................................................... 15 
2.5.1 Ministério da Saúde ........................................................................................ 15 
2.5.2 Secretaria Estadual de Saúde (SES) ................................................................ 15 
2.5.3 Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ............................................................ 15 
2.5.4 Conselhos de Saúde ........................................................................................ 15 
2.5.5 Comissão Inter gestores Tripartite (CIT) ........................................................ 16 
2.5.6 Comissão Inter gestores Bipartite (CIB) ......................................................... 16 
 
 
2.5.7 Conselho Nacional de Secretário da Saúde (Conass) ..................................... 16 
2.5.8 Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) ............ 16 
2.5.9 Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) .............................. 16 
2.6 Responsabilidades dos entes que compõem o SUS ............................................ 16 
2.6.1 União ............................................................................................................... 16 
2.6.2 Estados e Distrito Federal ............................................................................... 17 
2.6.3 Municípios ...................................................................................................... 17 
2.7 Saúde Suplementar ............................................................................................. 17 
2.8 Órgãos reguladores ............................................................................................. 18 
3 GESTÃO DE PLANOS DE SAÚDE E AUDITORIA HOSPITALAR ................ 19 
3.1 Plano de Saúde ................................................................................................... 19 
3.2 Tipos de plano de saúde...................................................................................... 19 
3.3 Regulamentação.................................................................................................. 19 
3.4 Qualidade em saúde ............................................................................................ 20 
3.5 Auditoria em saúde ............................................................................................. 21 
3.6 Como funciona a auditoria? ................................................................................ 21 
3.7 Benefícios da auditoria ....................................................................................... 22 
4 METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO............................................ 23 
 
 
4.1 Conhecimento ..................................................................................................... 23 
4.2 Conhecimento empírico ...................................................................................... 23 
4.3 Conhecimento científico .....................................................................................24 
4.4 Conhecimento filosófico .................................................................................... 24 
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 25 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O Projeto Integrado Multidisciplinar tem como principal característica estruturar o 
desenvolvimento das matérias estudadas no bimestre a partir de um projeto. O PIM busca inserir 
o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos adquiridos em apostilas e 
aulas on-line, com caráter de complementar o processo de ensino e aprendizagem. O presente 
trabalho busca validar pontos específicos da estrutura da unidade estudada, para uma análise e 
compreensão das matérias aplicadas. 
A Unidade Básica de Saúde Vila Ema –UBS tem sua especialidade em atendimento ao 
público, utilizando recursos de tecnologia que viabilizem os processos internos e externos para 
proporcionar uma experiência diferenciada e que consequentemente traga satisfação ao 
paciente e funcionários. 
1.1 Descrição Organizacional Geral 
Unidades Básicas de Saúde ou UBS é a designação adotada desde 2007 no Brasil por 
meio do Programa de Aceleração do Crescimento sendo que tais unidades desempenham as 
mesmas funções dos antigos Postos de Saúde sendo tal denominação gradativamente 
substituída por Unidade Básica de Saúde. 
Cada UBS contém pelo menos um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem 
(ou auxiliar) e um agente comunitário de saúde, sendo que esse grupo de profissionais recebe o 
nome de Equipe de Saúde da Família, cujas atribuições e definições são ditadas no âmbito do 
Programa Saúde da Família. 
As UBS também podem possuir dentistas e pediatras 
Promover e proteger a saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a 
reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma 
atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes 
e condicionantes de saúde das coletividades. 
A Unidade Básica de Saúde (UBS) é o contato preferencial dos usuários, a principal 
porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. É instalada 
perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem e, com isso, desempenha um 
papel central na garantia de acesso à população a uma atenção à saúde de qualidade. 
 
 
Na UBS, é possível receber atendimentos básicos e gratuitos em Pediatria, Ginecologia, 
Clínica Geral, Enfermagem e Odontologia. Os principais serviços oferecidos são consultas 
médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento 
odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica. 
A atenção primária é constituída pelas unidades básicas de saúde (UBS) e Equipes de 
Atenção Básica, enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 
(Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e 
o atendimento de média e alta complexidade é feito nos hospitais. 
1.2 UBS Vila Ema 
 Imagem I - Faixada da UBS 
 
 
Fonte:https://www.google.com/maps/uv?hl=ptBR&pb=!1s0x94ce5d4018fff049%3A0x3f22df841a1bb0e5!3m1!7e115!4shttp
s%3A%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipPlHrroJeJp0gWFS31Mj1qnT0RVATuw3LKqdR0d%3Dw374-
h128 
Imagem II – Entrada da UBS Vila Ema 
Fonte:https://www.google.com/maps/uv?hl=ptBR&pb=!1s0x94ce5d4018fff049%3A0x3f22df841a1bb0e5!3m1!7e115!4shttp
s%3A%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipPlHrroJeJp0gWFS31Mj1qnT0RVATuw3LKqdR0d%3Dw374-
h128-k 
 
 
 
A Unidade Básica de Saúde recém-inaugurada no dia 28/11/2018 por Bruno Covas e o 
secretário municipal da saúde Edson Aparecido, presta serviço no endereço: R. Gustavo Stach, 
140 - Vila Ema, São Paulo - SP, 03278-030. 
1.3 Dados Relevantes da Organização e seus Fundamentos 
O papel do administrador nesta organização, como em todas, é de tomar decisões sobre 
a definição de objetivos e a atualização dos recursos organizacionais. 
O administrador tem as seguintes etapas: 
1. Planejamento; 
2. Organização: determinar responsabilidades; 
3. Direção: aptidão, treinamentos, liderança, disciplina e orientação; 
4. Controle: comparação de desempenho, análise, ações corretivas e determinação 
de padrões. 
Na UBS o líder busca constantemente uma mudança para melhor qualidade do 
trabalho fornecido 
A unidade conta com 6 equipes de Estratégia Saúde da Família e 3 de Saúde Bucal. 
Atualmente o quadro de funcionários conta com 100 profissionais: seis médicos generalistas; 
30 ACS; assistente administrativo; 12 auxiliares de Enfermagem de ESF e dois do PAI; três 
cirurgiões dentistas; técnico de Saúde Bucal; três auxiliares de Saúde Bucal; seis enfermeiros 
ESF; 12 escriturários administrativos; farmacêutico; dois técnicos de Farmácia; gerente, 
coordenador, médico, enfermeiro e 10 acompanhantes de idosos do serviço do PAI, além de 
equipe NASF formada por assistente social, fisioterapeuta, psicólogo, educador físico, 
nutricionista, médico ginecologista e administrador. 
1.4 Serviço Fornecido 
A UBS é administrada em parceria com a Organização Social de Saúde (OSS) SPDM-
PAIS e tem capacidade para realizar, mensalmente, 2.490 consultas médicas, 6.000 visitas 
domiciliares de agentes de saúde, 780 consultas de enfermagem e 640 consultas odontológicas. 
Seu atendimento é oferecido de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. 
 
 
O prédio de dois andares conta com elevador, salas de espera, sete consultórios, sala de 
medicação, farmácia, salas de vacina, de curativo e de agente comunitário de saúde (ACS). Há 
dependências para almoxarifado e administração, dois banheiros para pacientes, quatro 
banheiros acessíveis, dois vestiários, expurgo/esterilização e sala de acolhimento/avaliação de 
risco. A UBS Vila Ema tem ainda sala de odontologia com quatro cadeiras, salas de 
emergência/observação, DML, vigilância em saúde, eletrocardiograma (ECG), Núcleo Apoio 
Saúde da Família (NASF) e Programa Acompanhante de Idoso (PAI). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA E 
PRIVADA 
2.1 SUS 
SUS é a sigla denominada ao Sistema Único de Saúde, o sistema de saúde pública do 
Brasil. Este, é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, sendo o único a garantir 
assistência integral e completamente gratuita. O SUS foi criado pela Constituição Federal de 
1988 e regulamentado pela lei nº 8.080/90, que determina que é dever do Estado garantir saúde 
a toda a população brasileira. Seu início se deu nos anos 70 e 80, quando diversos grupos se 
engajaram no movimento sanitário, com o objetivo de pensar um sistema público para 
solucionar os problemas encontrados no atendimento da população defendendo o direito 
universal à saúde. 
2.2 Resumo sobre a história da saúde pública no Brasil 
Como se sabe, antes da chegada de europeus em território brasileiro, os povos indígenas já o 
habitavam há centenas de anos, estes já tinham enfermidades, mas com a colonização portuguesa 
tudo piorou, principalmente pelas “doenças de branco” que acarretou dezenas de mortes indígenas, 
pois eles não tinham imunidade para estas doenças. Durante os 389 anos seguintes que marcaram a 
duração da Colônia e do Império, pouco ou nada foi feito com relação à saúde. 
Após a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808, e a sua vontade em desenvolver 
o Brasil para que se aproximasse da realidade vivida em Portugal, uma das primeiras medidas foi a 
fundação de cursos universitários para Medicina, cirurgia e química. 
No século XVIII as Santas Casas de Misericórdia começaram a ser fundadas, estas eram 
entidades que se destinaram a prestar assistência médica às pessoas. Assantas casas foram, durante 
décadas, a única opção de acolhimento e tratamento de saúde para quem não tinha dinheiro. 
Em 1822, D. Pedro II declara a independência brasileira com relação a Portugal e além de 
transformar escolas em faculdades, D. Pedro II criou órgãos para vistoriar a higiene pública 
principalmente na nova capital brasileira, o Rio de Janeiro. A cidade, além de sofrer diversas mudanças 
urbanas, como calçamento de ruas e iluminação pública, também visava a higienizar o centro urbano. 
Com a declaração do fim da escravidão em 1888, o país ficou dependente de mão de obra 
imigrante para continuar no cultivo de insumos. Entre 1900 e 1920, o Brasil ainda era refém dos 
problemas sanitários e das epidemias. Portanto, para a recepção dos imigrantes europeus, houve 
 
 
diversas reformas urbanas e sanitárias nas grandes cidades. Os sanitaristas comandaram esse período 
com campanhas de saúde, sendo um dos destaques o médico Oswaldo Cruz, que enfrentou revoltas 
populares na defesa da vacina obrigatória contra a varíola. 
A Constituição de 1934, promulgada durante o governo Vargas, concedia novos direitos aos 
trabalhadores, dentre eles, os benefícios à saúde. 
Em 1953, foi criado o Ministério da Saúde. Foi a primeira vez em que houve um ministério 
dedicado exclusivamente à criação de políticas de saúde, com foco principalmente no atendimento 
em zonas rurais, já que nas cidades a saúde era privilégio de quem tinha carteira assinada. 
As Conferências Nacionais de Saúde tiveram um papel muito importante na consolidação do 
entendimento da importância da saúde pública no Brasil. A 3ª Conferência Nacional de Saúde ocorreu 
no final de 1963 e apresentou diversos estudos sobre a criação de um sistema de saúde. 
O movimento sanitarista foi de importância ímpar ao entendimento de saúde pública, do 
conceito de saúde e da evolução do direito à saúde no Brasil. A reforma sanitária se refere às ideias de 
uma série de mudanças e transformações necessárias à saúde. Ao fim da década de 1970, o movimento 
adquiriu certa maturidade em função de uma série de estudos acadêmicos e práticos realizados, 
principalmente, nas faculdades de Medicina. 
Ao fim da ditadura, as propostas da Reforma Sanitária foram reunidas num documento 
chamado Saúde e Democracia, enviado para aprovação do Legislativo. Uma das conquistas foi a 
realização da 8ª Conferência Nacional da Saúde em 1986. Pela primeira vez na história, foi possível a 
participação da sociedade civil organizada no processo de construção do que seria o novo modelo de 
saúde pública brasileiro. Colaborando com o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A 
conferência ampliou os conceitos de saúde pública no Brasil, propôs mudanças baseados no direito 
universal à saúde com melhores condições de vida, além de fazer menção à saúde preventiva, à 
descentralização dos serviços e à participação da população nas decisões. O relatório da conferência 
teve suas principais resoluções incorporadas à Constituição Federal de 1988. 
O Sistema Único de Saúde foi regulado posteriormente pela lei 8.080 de 1990, em que estão 
distribuídas todas as suas atribuições e funções como um sistema público. 
Ambientes hospitalares, mais do que qualquer outro, requerem conforto e qualidade, por 
estarem diretamente ligados à saúde do homem. Os espaços precisam: 
• Acomodar equipamentos, constantemente modificados devido ao avanço das 
tecnologias medicinais; 
• Dar satisfação aos pacientes, permitindo tranquilidade, bem-estar, confiança e uma 
boa recuperação; 
 
 
• Promover a satisfação da equipe de profissionais, com locais de trabalho que 
propiciem um atendimento de melhor qualidade, um maior rendimento, mais produtividade, 
segurança; 
2.3 Princípios doutrinários 
• Universalidade: Todo cidadão tem direito à saúde e acesso a todos os serviços públicos de 
saúde. Além disso, o governo tem o dever de prover assistência à saúde igualitária para todos. 
• Integralidade: Todas as pessoas devem ser atendidas desde as necessidades básicas, de forma 
integral. A integralidade trabalha em todo o ciclo vital do ser humano, do nascimento até a 
morte. Esse princípio foca na prevenção e reabilitação da saúde. É preciso ter ações 
preventivas antes de o ser humano adoecer e precisar de cuidados médicos. 
• Equidade: Toda pessoa é igual perante o SUS. Contudo, esse princípio não significa prover os 
mesmos serviços de saúde para todos, pois o atendimento deve ser realizado de acordo com 
a necessidade de cada um. 
2.4 Princípios organizativos 
• Regionalização e hierarquização: A regionalização é a organização dos serviços que 
fazem parte do SUS com o objetivo de fazer o sistema funcionar da melhor forma 
possível. Já a hierarquização é a organização dos recursos e serviços oferecidos pelo 
SUS de acordo com as necessidades de cada caso atendido. 
• Descentralização e comando único: Esse princípio também é ligado à organização e 
ao bom funcionamento do sistema. Descentralização significa que cada esfera do 
governo (federal, estadual e municipal) tem as suas responsabilidades na prestação dos 
serviços de saúde. Cada um desses governos tem autonomia para tomar decisões, desde 
que sejam respeitados os princípios do sistema. 
• Participação popular: A diretriz da participação popular prevê que sejam formados 
conselhos e reuniões com a participação dos cidadãos para que eles possam dar suas 
opiniões e sugestões sobre o funcionamento e sobre possíveis melhoras no SUS. 
 
 
2.5 Estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) 
O Sistema Único de Saúde (SUS) é composto pelo Ministério da Saúde, Estados e 
Municípios, conforme determina a Constituição Federal. Cada ente tem suas 
corresponsabilidades. 
2.5.1 Ministério da Saúde 
Gestor nacional do SUS, formula, normatiza, fiscaliza, monitora e avalia políticas e 
ações, em articulação com o Conselho Nacional de Saúde. Atua no âmbito da Comissão Inter 
gestores Tripartite (CIT) para pactuar o Plano Nacional de Saúde. Integram sua estrutura: 
Fiocruz, Funasa, Anvisa, ANS, Hemobrás, Inca, Into e oito hospitais federais. 
2.5.2 Secretaria Estadual de Saúde (SES) 
Participa da formulação das políticas e ações de saúde, presta apoio aos municípios em 
articulação com o conselho estadual e participa da Comissão Inter gestores Bipartite (CIB) para 
aprovar e implementar o plano estadual de saúde. 
2.5.3 Secretaria Municipal de Saúde (SMS) 
Planeja, organiza, controla, avalia e executa as ações e serviços de saúde em articulação 
com o conselho municipal e a esfera estadual para aprovar e implantar o plano municipal de 
saúde. 
2.5.4 Conselhos de Saúde 
O Conselho de Saúde, no âmbito de atuação (Nacional, Estadual ou Municipal), em 
caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, 
prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e 
no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos 
econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente 
constituído em cada esfera do governo. 
 
 
 
2.5.5 Comissão Inter gestores Tripartite (CIT) 
Foro de negociação e pactuação entre gestores federal, estadual e municipal, quanto aos 
aspectos operacionais do SUS 
2.5.6 Comissão Inter gestores Bipartite (CIB) 
Foro de negociação e pactuação entre gestores estadual e municipais, quanto aos 
aspectos operacionais do SUS 
2.5.7 Conselho Nacional de Secretário da Saúde (Conass) 
Entidade representativa dos entes estaduais e do Distrito Federal na CIT para tratar de 
matérias referentes à saúde 
2.5.8 Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) 
Entidade representativa dos entes municipais na CIT para tratar de matérias referentes 
à saúde 
2.5.9 Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) 
São reconhecidos como entidades que representam os entes municipais,no âmbito 
estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao 
Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos. 
 
2.6 Responsabilidades dos entes que compõem o SUS 
2.6.1 União 
A gestão federal da saúde é realizada por meio do Ministério da Saúde. O governo 
federal é o principal financiador da rede pública de saúde. Historicamente, o Ministério da 
Saúde aplica metade de todos os recursos gastos no país em saúde pública em todo o Brasil, e 
estados e municípios, em geral, contribuem com a outra metade dos recursos. O Ministério da 
 
 
Saúde formula políticas nacionais de saúde, mas não realiza as ações. Para a realização dos 
projetos, depende de seus parceiros (estados, municípios, ONGs, fundações, empresas etc.). 
Também tem a função de planejar, elaborar normas, avaliar e utilizar instrumentos para o 
controle do SUS. 
2.6.2 Estados e Distrito Federal 
Os estados possuem secretarias específicas para a gestão de saúde. O gestor estadual 
deve aplicar recursos próprios, inclusive nos municípios, e os repassados pela União. Além de 
ser um dos parceiros para a aplicação de políticas nacionais de saúde, o estado formula suas 
próprias políticas de saúde. Ele coordena e planeja o SUS em nível estadual, respeitando a 
normatização federal. Os gestores estaduais são responsáveis pela organização do atendimento 
à saúde em seu território. 
2.6.3 Municípios 
São responsáveis pela execução das ações e serviços de saúde no âmbito do seu 
território. O gestor municipal deve aplicar recursos próprios e os repassados pela União e pelo 
estado. O município formula suas próprias políticas de saúde e também é um dos parceiros para 
a aplicação de políticas nacionais e estaduais de saúde. Ele coordena e planeja o SUS em nível 
municipal, respeitando a normatização federal. Pode estabelecer parcerias com outros 
municípios para garantir o atendimento pleno de sua população, para procedimentos de 
complexidade que estejam acima daqueles que pode oferecer. 
2.7 Saúde Suplementar 
A Saúde Suplementar é a atividade que envolve a operação de planos ou seguros de 
saúde. Essa operação é regulada pelo poder público, representado pela Agência Nacional de 
Saúde Suplementar (ANS) e as operadoras compreendem seguradoras especializadas em saúde, 
medicinas de grupo, cooperativas, instituições filantrópicas e autogestões. 
No Brasil, a Saúde Suplementar surgiu na da década de 1960, influenciado pelo 
crescimento econômico do Brasil e pelo avanço do trabalho formal, momento em que as 
empresas começaram a oferecer planos de assistência médica aos colaboradores. 
 
 
Estima-se que no Brasil mais de 50 milhões de beneficiários têm planos de saúde 
médico-hospitalares e mais de 20 milhões são clientes de planos odontológicos. 
É importante esclarecer que os planos de saúde fornecem assistência à saúde de forma 
suplementar, de modo que o cidadão não perde o direito de ser atendido pelo SUS ao contar 
com a cobertura do plano privado. Com relação ao funcionamento, a indústria de insumos de 
saúde e seus distribuidores fornecem medicamentos, materiais, equipamentos e gases 
medicinais, entre outros produtos, aos prestadores de serviços de assistência à saúde. Estes, por 
sua vez, utilizam os insumos comprados para ofertar serviços aos beneficiários de planos de 
saúde, que pagam pelos serviços usufruídos por meio da mensalidade do plano contratado. 
2.8 Órgãos reguladores 
• Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): cabe regular o fluxo financeiro e de 
serviços entre operadoras, beneficiários e prestadores; 
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): é responsável pela regulação 
sanitária e econômica do mercado de compra e venda de insumos hospitalares; 
• Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC): deve garantir a 
competitividade no setor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 GESTÃO DE PLANOS DE SAÚDE E AUDITORIA HOSPITALAR 
3.1 Plano de Saúde 
Os planos de saúde privados nasceram a partir da deficiência do poder público em 
disponibilizar um serviço de saúde de qualidade que consiga atender a todos. Desta forma, 
surgiram empresas privadas que, mediante pagamento, oferecem este serviço. 
Para comercializar um plano de saúde, as operadoras devem disponibilizar todo o rol de 
procedimentos pré-estabelecido pela ANS, este rol é uma lista de serviços que englobam 
cirurgias e seus mais variados tipos, exames e etc. Além disso, as operadoras devem ter uma 
rede de hospitais credenciados que vão te atender ao contratar um convênio médico. 
É importante salientar que todas as operadoras oferecem os mesmos serviços e todos 
estão contidos no rol, podendo oferecer coberturas extras, mas nunca abaixo do exigido. O que 
causa a variação no preço é onde o beneficiário será atendido, ou seja, a qualidade da rede de 
hospitais e laboratórios credenciados. 
3.2 Tipos de plano de saúde 
• Individual 
• Familiar 
• Coletivo por adesão 
• Coletivo empresarial 
3.3 Regulamentação 
Desde o surgimento das primeiras operadoras de planos de saúde, em meados da década 
de 1960, muita coisa mudou no setor. A eclosão das empresas privadas de prestação de 
assistência à saúde gerou novos paradigmas no segmento, demanda crescente pelos serviços. 
Nesse cenário, os conflitos entre beneficiários e operadoras não demoraram a surgir. E o 
contexto se agravou sobretudo pela ausência de regulamentação clara sobre o setor, o que 
gerava negativas autoritárias de procedimentos, reajustes desmensurados, tentativas de fraudes, 
uma enxurrada de glosas médicas, entre outros problemas. 
 Foi então, criada uma lei (a lei de número 9.656, de 1998) para regular um segmento 
que atende atualmente quase 30% da população brasileira. 
 
 
Ao regular o mercado, o Estado estabeleceu uma uniformidade nas diretrizes de 
funcionamento do mercado de saúde suplementar, levando transparência ao relacionamento 
entre operadora e seus beneficiários. Além disso, a regulamentação estabeleceu políticas de 
controle de reajuste, ferramentas de regulação, entrada e exclusão de beneficiários e cobertura 
assistencial incrementar. Tudo isso visando proteger os direitos dos beneficiários, evitando 
práticas abusivas por parte das operadoras. Por outro lado, a possibilidade de não retroação da 
lei garantiu o respeito aos contratos vigentes antes de sua edição, embora essa medida tenha 
gerado intensos debates jurídicos por longos anos. 
Assim como a lei 9.656 possibilitou uma maior organização das operadoras de planos 
de saúde, acabando com a diversidade de regras internas que valiam apenas para determinados 
grupos de beneficiários, ela também trouxe às organizações obrigações de atendimento e 
prestação de contas que, dentre outras consequências, têm levado à suspensão da 
comercialização de planos de saúde e até à liquidação de algumas operadoras. 
3.4 Qualidade em saúde 
O controle da gestão e a qualidade dos serviços e produtos de saúde nas instituições é 
um fator fundamental para uma administração eficiente, que busca o atendimento das 
necessidades, vontades e expectativas das pessoas. 
A busca por qualidade nos serviços de atenção à saúde é uma necessidade técnica e 
social, e a adoção de um sistema de gestão é uma decisão estratégica das organizações. 
Devemos nos atentar a esse ponto, por envolver questões jurídicas e econômicas além da 
necessidade de garantir níveis satisfatórios de segurança na prestação de serviços em saúde. 
Além disso, a execução de sistemas de gestão de qualidade nos hospitais também é 
importante para seu desenvolvimento, sem contar que suas técnicas facilitam a utilização dos 
recursos. 
Especialistas afirmam que a frequente busca por qualidade não é questão de inspeção, 
padrões ou uma série de decisões. Muito antes pelo contrário! 
A qualidade em saúde é uma busca contínua por oportunidades que reduzirão a 
complexidade desnecessária, desperdício e retrabalho.Isso permitirá que a instituição atinja 
novos níveis de eficiência, satisfação do paciente, segurança, entre outros. 
 
 
3.5 Auditoria em saúde 
A auditoria no sistema de saúde tem como objetivo avaliar toda a gestão e serviços que 
são realizados dentro das clínicas e consultórios. O intuito é analisar se todos os procedimentos 
estão de acordo com a legislação e as leis regulatórias que são empregadas nesse setor. Essa 
ferramenta considera todos os objetivos organizacionais, atendimentos aos pacientes e o 
respeito aos protocolos assistenciais, além da boa prática entre profissionais e a clínica. 
Diante do número de clínicas cadastradas no Ministério da Saúde, a auditoria se faz 
necessária, pois é um instrumento que ajuda no gerenciamento e sustentabilidade do próprio 
negócio. Dessa forma, ela se torna um aliado poderoso para traçar estratégias que visam 
identificar e corrigir erros, em busca da melhoria contínua e da promoção de ações preventivas 
para acompanhar todos os processos. 
Ela serve para fiscalizar e garantir que contratos, atendimentos e tratamentos sejam 
executados de forma honesta e íntegra, de acordo com todas as regras impostas, mantendo 
sempre o equilíbrio entre a clínica e os pacientes. Além disso, ela também assegura que cada 
etapa seja feita com qualidade, direcionada sempre para o bem-estar e satisfação das pessoas, 
visando o aprimoramento dos procedimentos técnicos, administrativos e éticos e avaliando o 
desempenho de cada trabalhador. 
A auditoria no sistema de saúde promove, ainda, ferramentas educativas com o objetivo 
de qualificar os profissionais em relação ao atendimento a um custo que seja compatível à 
situação financeira da clínica. 
3.6 Como funciona a auditoria? 
A auditoria é feita por meio de normas técnicas e administrativas, além da utilização de 
tabelas e protocolos técnicos, que ajudam a direcionar o gestor no alcance de práticas eficazes 
que orientam todos os colaboradores na boa execução de suas tarefas. Sendo assim, ela contribui 
para evitar o uso inapropriado dos serviços oferecidos, prevenindo a má conduta. A medida 
monitora, ainda, a qualidade dos serviços, o que permite uma padronização que equilibra os 
resultados. 
Esse instrumento consolida regras de funcionamento e desempenho que atingem não só 
os trabalhadores, mas, também, todas as ações de serviços terceirizados. Para compreender a 
funcionalidade da auditoria, é preciso entender seus três seguimentos: 
 
 
auditoria preventiva: é feita antes que os procedimentos ocorram. Sempre que algum 
processo estiver em planejamento, ele deve passar por uma análise para garantir que haja o 
cumprimento das regras; 
auditoria operacional: é realizada ao longo do processo. Assim, o responsável deve 
acompanhar todas as etapas, desde o prontuário dos pacientes até a liberação de materiais e 
medicamentos. Isso permite verificar a qualidade dos serviços que estão sendo prestados; 
auditoria analítica: nesse caso, é importante analisar e comparar os relatórios criados 
pelas duas auditorias anteriores, fazendo sempre uma avaliação dos resultados e comparando a 
dados de outras instituições. 
3.7 Benefícios da auditoria 
Fazer uma auditoria é de suma importância, pois ela busca a conformidade de todas as 
ações tomadas pelo consultório, identificando e corrigindo possíveis falhas. Ela ajuda, ainda, a 
encontrar os melhores caminhos para reduzir custos, mas sem que isso prejudique a qualidade 
dos processos, possibilitando um atendimento diferenciado e mais humano. 
Com a auditoria, é possível ter ações preventivas e controlar riscos e fraudes que 
poderiam prejudicar o seu negócio e, consequentemente, trazer prejuízos financeiros. Para que 
ela seja feita, basta contar com um profissional que esteja envolvido na área da saúde e possua 
as seguintes habilidades: 
• compreenda a funcionalidade de uma auditoria; 
• seja gestor e saiba liderar equipes; 
• conheça as normas e legislações que envolvem o setor; 
• saiba planejar e criar estratégias promissoras; 
• seja comunicativo e transparente; 
• tenha sigilo profissional; 
• seja ético e imparcial; 
• saiba produzir planilhas e relatórios claros e precisos; 
• conheça as funções da clínica. 
 
 
4 METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO 
4.1 Conhecimento 
O conhecimento é o conjunto de informações que o indivíduo adquire por meio da sua 
experiência, aprendizagem, crenças, valores e insights sobre algo no decorrer da sua trajetória. 
A pessoa que detêm o conhecimento é capaz de saber alguma informação ou instrução e a 
mesma pode mudar comportamentos e auxiliar na tomada de decisões. 
O conhecimento é capaz de transformar vidas e, se utilizado devidamente, contribui 
significativamente para a construção de um mundo melhor. Trata-se de um processamento 
complexo e subjetivo da informação absorvida por um indivíduo. 
É a interação com processos mentais lógicos e não lógicos, com experiências anteriores, 
compromissos e vários outros elementos que fazem parte da mente de uma pessoa. 
São exemplos de conhecimento: o conhecimento sobre um fato, acerca de um 
produto/serviço, proveniente de estudos ou experiências, o conhecimento das leis, o 
autoconhecimento, etc. 
O conhecimento é o principal fator de influência nas decisões, atitudes, comportamentos 
e perspectiva. Ele expande o potencial infinito do ser humano. 
Historicamente, os seres humanos construíram diversos sistemas de conhecimento como 
forma de dar sentido a sua própria vida e transmitir informações necessárias para sobrevivência 
da espécie. 
Deste modo, diferenciam-se dos outros animais, também, por possuírem uma linguagem 
que possibilita o compartilhamento de informações. 
Esses sistemas de conhecimentos transmitidos de geração a geração, de grupos para 
grupos, formam a cultura. Com o passar do tempo, o domínio da razão e de diversos códigos 
de linguagem possibilitou a complexificação desse conhecimento. 
4.2 Conhecimento empírico 
O Conhecimento oriundo do senso comum, algumas vezes chamado de conhecimento 
empírico, é baseado na generalização de eventos ou interpretações particulares, tomadas como 
regra. É um saber básico e superficial das coisas, sem provas nem demonstração. O senso 
comum está fundamentado na crença em informações inverificadas. É um conhecimento 
 
 
transmitido de pessoa para pessoa que, ao final, constrói todo um sistema de crenças, muitas 
vezes contraditórias ou preconceituosas. 
Apesar de possuir uma lógica frágil e uma interpretação parcial das relações de causa e 
efeito, o saber popular do senso comum vem sendo objeto de estudo de diversas áreas da 
ciência. 
A pós-modernidade é responsável pelas críticas à ciência tradicional, que despreza os 
saberes construídos de maneira espontânea e popular. Algumas correntes das ciências 
contemporâneas buscam uma reconciliação entre a ciência e o senso comum. 
4.3 Conhecimento científico 
A ciência é, em si mesma, uma área devotada a construção do conhecimento. A palavra 
ciência tem origem no latim scientia que pode ser traduzido como "conhecimento". 
Sendo assim o que caracteriza e distingue o conhecimento científico dos demais é o 
método. O método científico cumpre a função de impedir ou reduzir ao máximo todo o tipo de 
erro ou ambiguidade. 
O conhecimento científico possui uma pretensão de verdade a partir da verificação e da 
validação de seu método. 
O método científico visa a reprodução e a aplicação dos saberes. A partir do controle de 
todas as etapas da investigação espera-se que os resultados possam ser repetidos e demonstrados 
diversas vezes, sempre que respeitadas as suas condições. 
4.4 Conhecimento filosófico 
O conhecimento filosófico mudou a forma de compreensão de si mesmo ao longo do 
tempo. Desde os filósofos pré-socráticos na Grécia Antiga até a filosofia produzida atualmente, 
muitas alterações ocorreram, como o modo de conceber o mundo. 
A filosofia e a ciência caminhamjuntas no rigor, na necessidade lógica e no uso da 
razão. Entretanto, o método científico, apesar de ter sido produzido filosoficamente, não se 
aplica integralmente à produção de conhecimento filosófico. 
A atividade filosófica é uma reflexão crítica sobre as bases que tornam todas as formas 
de conhecimento possíveis. E, para além disso, volta-se também para a reflexão crítica sobre 
sua própria atividade e construção. 
 
 
5 CONCLUSÃO 
Através das análises realizadas ao longo do desenvolvimento e vivenciando de perto 
uma pandemia, pude ver a importância da capacitação dos funcionários, da comunicação 
externa e interna e da prioridade no atendimento que a unidade deve ter com os pacientes. 
Conforme dito, a unidade estudada é uma instituição totalmente pública, não oferece 
serviços particulares e/ou coligados aos planos de saúde. Por mais que muitas vezes todos 
julguemos o sistema único de saúde como falho, fraco, mal organizado e com diversos outros 
tipos de problemas, não podemos deixar de lado algo não importante. Precisamos olhar com 
mais cautela e comparar a situação com outros países, quantos países oferecem um sistema de 
saúde gratuito? Por mais que tenhamos um sistema um tanto quanto franco, ainda sim temos 
algo. 
O Ministério tem um planejamento de serviços a serem realizados ao longo do ano, 
sendo um destes, a auditoria. No entanto, não conseguimos acompanhar como é realizado este 
processo de vistoria e de cada etapa planejada, para sabermos se tudo ocorre de acordo com o 
previsto. Pude verifica que a UBS Vila Ema se mostra bem estruturada e capacitada no que se 
diz respeito a uma boa estrutura e disponibilização ao paciente. O ambiente é bem identificado, 
limpo, os funcionários utilizam os EPI’s, extintores no prazo de validade e agora com a 
pandemia, não pude deixar de observar diversos alcool’s espalhados pela unidade, além de 
máscaras nos balcões de atendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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