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PIMVIII-UBSVILAEMA-0524323

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
Larissa Galvão Terron 
 524323 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VIII 
UBS VILA EMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
 
 
UNIVERSIDADE PAULIS 
LARISSA GALVÃO TERRON 
524323 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VIII 
UBS VILA EMA 
 
 
 
 
 
 
Projeto integrado multidisciplinar VIII 
para obtenção do título de Tecnólogo em 
Gestão Hospitalar, apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
 
 
RESUMO 
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar VIII, discorre sobre teorias estudadas neste 
bimestre no curso de Gestão Hospitalar. Para apresentar o confronto de informações com as 
teorias estudadas, deve-se levar como base a matéria: Planejamento Estratégico em Saúde, 
utilizando ainda os conceitos das competências: Saúde Pública, Higiene, Segurança e Qualidade 
de Vida no Trabalho. Como alvo da pesquisa de campo, a empresa do ramo hospitalar UBS 
Vila Ema foi estudada, demonstrando através de pesquisas de forma clara e em linguagem de 
fácil alcance o funcionamento da empresa. Alcançando o objetivo de evidenciar como os 
estudos abordados nas disciplinas aqui citadas podem melhorar o funcionamento da empresa, 
identificando e se aprofundando nos conceitos do Planejamento Estratégico e observando o 
quanto ele é importante e faz a diferença. Além de contar com o apoio e conhecimento das 
outras matérias. As unidades básicas de saúde buscam várias formas de conhecimento para 
possibilitar uma melhor gestão e atendimento aos seus negócios, assim capacitando melhor seus 
colaboradores e aprimorando cada vez mais seus recursos técnicos para um melhor atendimento 
e suporte aos pacientes. Visando além de tudo a humanização que é uma importante ferramenta 
de socialização, integração e comunicação direta dos serviços de saúde pública com a 
sociedade. 
Palavras-chave: humanização, planejamento, gestão, diagnóstico, evidenciar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
The present Integrated Multidisciplinary Project VIII, discusses the theories studied in 
this two-month period in the Hospital Management course. To present the comparison of 
information with the theories studied, the article should be based on the subject: Strategic 
Health Planning, also using the concepts of competences: Public Health, Hygiene, Safety and 
Quality of Life at Work. As a target of field research, the company in the hospital branch UBS 
Vila Ema was studied, demonstrating through research clearly and in easy-to-reach language 
the operation of the company. Reaching the goal of showing how the studies covered in the 
disciplines mentioned here can improve the company's functioning, identifying and deepening 
the concepts of Strategic Planning and observing how important it is and makes a difference. 
In addition to having the support and knowledge of other subjects. The basic health units seek 
various forms of knowledge to enable better management and service to their businesses, thus 
better training their employees and increasingly improving their technical resources for better 
service and support to patients. Above all, aiming at humanization, which is an important tool 
for socialization, integration and direct communication between public health services and 
society. 
Keywords: humanization, planning, management, diagnosis, evidence. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 7 
1.1 Descrição Organizacional Geral ........................................................................ 7 
1.2 UBS Vila Ema .................................................................................................. 8 
1.3 Dados Relevantes da Organização e seus Fundamentos ..................................... 9 
1.4 Serviço Fornecido ............................................................................................. 9 
1.5 Resumo sobre a história da saúde pública no Brasil......................................... 10 
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM SAÚDE ............................................. 13 
2.1 Diagnóstico Estratégico .................................................................................. 13 
2.2 Plano de Ação ................................................................................................. 14 
2.3 Análise ........................................................................................................... 15 
3 SAÚDE PÚBLICA ............................................................................................ 18 
3.1 Saúde pública no Brasil................................................................................... 19 
4 HIGIENE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO .......... 21 
4.1 Higiene e Segurança do trabalho ..................................................................... 21 
4.2 O que é higiene e segurança do trabalho? ........................................................ 22 
4.3 Higiene e Segurança do trabalho ..................................................................... 24 
4.4 Legislação aplicada a higiene e segurança do trabalho .................................... 26 
 
 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................... 28 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O Projeto Integrado Multidisciplinar tem como principal característica estruturar o 
desenvolvimento das matérias estudadas no bimestre a partir de um projeto. O PIM busca inserir 
o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos adquiridos em apostilas e 
aulas on-line, com caráter de complementar o processo de ensino e aprendizagem. O presente 
trabalho busca validar pontos específicos da estrutura da unidade estudada, para uma análise e 
compreensão das matérias aplicadas. 
A Unidade Básica de Saúde Vila Ema –UBS tem sua especialidade em atendimento ao 
público, utilizando recursos de tecnologia que viabilizem os processos internos e externos para 
proporcionar uma experiência diferenciada e que consequentemente traga satisfação ao 
paciente e funcionários. 
1.1 Descrição Organizacional Geral 
Unidades Básicas de Saúde ou UBS é a designação adotada desde 2007 no Brasil por 
meio do Programa de Aceleração do Crescimento sendo que tais unidades desempenham as 
mesmas funções dos antigos Postos de Saúde sendo tal denominação gradativamente 
substituída por Unidade Básica de Saúde. 
Cada UBS contém pelo menos um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem 
(ou auxiliar) e um agente comunitário de saúde, sendo que esse grupo de profissionais recebe o 
nome de Equipe de Saúde da Família, cujas atribuições e definições são ditadas no âmbito do 
Programa Saúde da Família. 
As UBS também podem possuir dentistas e pediatras 
Promover e proteger a saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a 
reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma 
atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes 
e condicionantes de saúde das coletividades. 
A Unidade Básica de Saúde (UBS) é o contato preferencial dos usuários, a principal 
porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. É instalada 
perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem e, com isso, desempenha um 
papel central na garantia de acesso à população a uma atenção à saúde de qualidade. 
 
 
Na UBS, é possível receber atendimentos básicose gratuitos em Pediatria, Ginecologia, 
Clínica Geral, Enfermagem e Odontologia. Os principais serviços oferecidos são consultas 
médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento 
odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica. 
A atenção primária é constituída pelas unidades básicas de saúde (UBS) e Equipes de 
Atenção Básica, enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 
(Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e 
o atendimento de média e alta complexidade é feito nos hospitais. 
1.2 UBS Vila Ema 
 Imagem I - Faixada da UBS 
 
 
Fonte:https://www.google.com/maps/uv?hl=ptBR&pb=!1s0x94ce5d4018fff049%3A0x3f22df841a1bb0e5!3m1!7e115!4shttp
s%3A%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipPlHrroJeJp0gWFS31Mj1qnT0RVATuw3LKqdR0d%3Dw374-
h128 
Imagem II – Entrada da UBS Vila Ema 
Fonte:https://www.google.com/maps/uv?hl=ptBR&pb=!1s0x94ce5d4018fff049%3A0x3f22df841a1bb0e5!3m1!7e115!4shttp
s%3A%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipPlHrroJeJp0gWFS31Mj1qnT0RVATuw3LKqdR0d%3Dw374-
h128-k 
 
 
 
A Unidade Básica de Saúde recém-inaugurada no dia 28/11/2018 por Bruno Covas e o 
secretário municipal da saúde Edson Aparecido, presta serviço no endereço: R. Gustavo Stach, 
140 - Vila Ema, São Paulo - SP, 03278-030. 
1.3 Dados Relevantes da Organização e seus Fundamentos 
O papel do administrador nesta organização, como em todas, é de tomar decisões sobre 
a definição de objetivos e a atualização dos recursos organizacionais. 
O administrador tem as seguintes etapas: 
1. Planejamento; 
2. Organização: determinar responsabilidades; 
3. Direção: aptidão, treinamentos, liderança, disciplina e orientação; 
4. Controle: comparação de desempenho, análise, ações corretivas e determinação 
de padrões. 
Na UBS o líder busca constantemente uma mudança para melhor qualidade do 
trabalho fornecido 
A unidade conta com 6 equipes de Estratégia Saúde da Família e 3 de Saúde Bucal. 
Atualmente o quadro de funcionários conta com 100 profissionais: seis médicos generalistas; 
30 ACS; assistente administrativo; 12 auxiliares de Enfermagem de ESF e dois do PAI; três 
cirurgiões dentistas; técnico de Saúde Bucal; três auxiliares de Saúde Bucal; seis enfermeiros 
ESF; 12 escriturários administrativos; farmacêutico; dois técnicos de Farmácia; gerente, 
coordenador, médico, enfermeiro e 10 acompanhantes de idosos do serviço do PAI, além de 
equipe NASF formada por assistente social, fisioterapeuta, psicólogo, educador físico, 
nutricionista, médico ginecologista e administrador. 
1.4 Serviço Fornecido 
A UBS é administrada em parceria com a Organização Social de Saúde (OSS) SPDM-
PAIS e tem capacidade para realizar, mensalmente, 2.490 consultas médicas, 6.000 visitas 
domiciliares de agentes de saúde, 780 consultas de enfermagem e 640 consultas odontológicas. 
Seu atendimento é oferecido de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. 
 
 
O prédio de dois andares conta com elevador, salas de espera, sete consultórios, sala de 
medicação, farmácia, salas de vacina, de curativo e de agente comunitário de saúde (ACS). Há 
dependências para almoxarifado e administração, dois banheiros para pacientes, quatro 
banheiros acessíveis, dois vestiários, expurgo/esterilização e sala de acolhimento/avaliação de 
risco. A UBS Vila Ema tem ainda sala de odontologia com quatro cadeiras, salas de 
emergência/observação, DML, vigilância em saúde, eletrocardiograma (ECG), Núcleo Apoio 
Saúde da Família (NASF) e Programa Acompanhante de Idoso (PAI). 
1.5 Resumo sobre a história da saúde pública no Brasil 
Como se sabe, antes da chegada de europeus em território brasileiro, os povos indígenas 
já o habitavam há centenas de anos, estes já tinham enfermidades, mas com a colonização 
portuguesa tudo piorou, principalmente pelas “doenças de branco” que acarretou em dezenas 
de mortes indígenas, pois eles não tinham imunidade para estas doenças. Durante os 389 anos 
seguintes que marcaram a duração da Colônia e do Império, pouco ou nada foi feito com relação 
à saúde. 
Após a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808, e a sua vontade em 
desenvolver o Brasil para que se aproximasse da realidade vivida em Portugal, uma das 
primeiras medidas foi a fundação de cursos universitários para Medicina, cirurgia e química. 
No século XVIII as Santas Casas de Misericórdia começaram a ser fundadas, estas eram 
entidades que se destinaram a prestar assistência médica às pessoas. As santas casas foram, 
durante décadas, a única opção de acolhimento e tratamento de saúde para quem não tinha 
dinheiro. 
Em 1822, D. Pedro II declara a independência brasileira com relação a Portugal e além 
de transformar escolas em faculdades, D. Pedro II criou órgãos para vistoriar a higiene pública 
principalmente na nova capital brasileira, o Rio de Janeiro. A cidade, além de sofrer diversas 
mudanças urbanas, como calçamento de ruas e iluminação pública, também visava a higienizar 
o centro urbano. 
Com a declaração do fim da escravidão em 1888, o país ficou dependente de mão de 
obra imigrante para continuar no cultivo de insumos. Entre 1900 e 1920, o Brasil ainda era 
refém dos problemas sanitários e das epidemias. Portanto, para a recepção dos imigrantes 
europeus, houve diversas reformas urbanas e sanitárias nas grandes cidades. Os sanitaristas 
comandaram esse período com campanhas de saúde, sendo um dos destaques o médico 
 
 
Oswaldo Cruz, que enfrentou revoltas populares na defesa da vacina obrigatória contra a 
varíola. 
A Constituição de 1934, promulgada durante o governo Vargas, concedia novos direitos 
aos trabalhadores, dentre eles, os benefícios à saúde. 
Em 1953, foi criado o Ministério da Saúde. Foi a primeira vez em que houve um 
ministério dedicado exclusivamente à criação de políticas de saúde, com foco principalmente 
no atendimento em zonas rurais, já que nas cidades a saúde era privilégio de quem tinha carteira 
assinada. 
As Conferências Nacionais de Saúde tiveram um papel muito importante na 
consolidação do entendimento da importância da saúde pública no Brasil. A 3ª Conferência 
Nacional de Saúde ocorreu no final de 1963 e apresentou diversos estudos sobre a criação de 
um sistema de saúde. 
O movimento sanitarista foi de importância ímpar ao entendimento de saúde pública, 
do conceito de saúde e também da evolução do direito à saúde no Brasil. A reforma sanitária se 
refere às ideias de uma série de mudanças e transformações necessárias à saúde. Ao fim da 
década de 1970, o movimento adquiriu certa maturidade em função de uma série de estudos 
acadêmicos e práticos realizados, principalmente, nas faculdades de Medicina. 
Ao fim da ditadura, as propostas da Reforma Sanitária foram reunidas num documento 
chamado Saúde e Democracia, enviado para aprovação do Legislativo. Uma das conquistas foi 
a realização da 8ª Conferência Nacional da Saúde em 1986. Pela primeira vez na história, foi 
possível a participação da sociedade civil organizada no processo de construção do que seria o 
novo modelo de saúde pública brasileiro. Colaborando com o surgimento do Sistema Único de 
Saúde (SUS). A conferência ampliou os conceitos de saúde pública no Brasil, propôs mudanças 
baseados no direito universal à saúde com melhores condições de vida, além de fazer menção 
à saúde preventiva, à descentralização dos serviços e à participação da população nas decisões. 
O relatório da conferência teve suas principais resoluções incorporadas à Constituição Federal 
de 1988. 
O Sistema Único de Saúde foi regulado posteriormente pela lei 8.080 de 1990, em que 
estão distribuídas todas as suas atribuições e funções como um sistema público. 
Ambientes hospitalares, mais do que qualquer outro, requerem conforto e qualidade, por 
estarem diretamente ligados à saúde do homem. Os espaços precisam: 
 
 
• Acomodarequipamentos, constantemente modificados devido ao avanço 
das tecnologias medicinais; 
• Dar satisfação aos pacientes, permitindo tranquilidade, bem-estar, 
confiança e uma boa recuperação; 
• Promover a satisfação da equipe de profissionais, com locais de trabalho 
que propiciem um atendimento de melhor qualidade, um maior rendimento, mais 
produtividade, segurança; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM SAÚDE 
O planejamento estratégico é um processo corporativo criado para facilitar o alcance da 
situação desejada no futuro, por meio de estudos para diagnosticar fatores críticos que possam 
impedir o crescimento da empresa. Trata-se de estabelecer um caminho a ser seguido de forma 
sistêmica no longo prazo, desenhado no sentido de fortalecer a organização com a capacidade 
de interagir melhor com os fatores externos. Dessa forma é possível se adaptar a quaisquer 
cenários, reduzindo as incertezas. Não tem mistério: o planejamento estratégico é uma bússola 
orientada para o futuro, servindo para comunicar a funcionários, pacientes e investidores qual 
é sua missão (o que a empresa faz de diferenciado no mercado), que visão tem (o que a empresa 
quer ser no futuro) e quais são seus valores (princípios que delineiam as decisões da 
organização). 
E esse processo é especialmente importante quando o mercado analisado é o da saúde, 
dada a fragilidade na elaboração de projeções pelo setor. Em um ambiente altamente suscetível 
a desequilíbrios repentinos, em que a eclosão inesperada de uma epidemia pode colocar a gestão 
de leitos em colapso, em que bruscas elevações cambiais comprometem a compra de remédios 
e equipamentos (muitos deles, importados) e em que o surgimento de novas imposições da 
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) acaba jogando muitas instituições no poço da 
insolvência de um dia para outro, é fundamental antever cenários. 
2.1 Diagnóstico Estratégico 
 Nessa etapa, deve-se buscar responder à pergunta: onde meu hospital está em relação 
ao mercado? E para facilitar a análise, a fase pode ser dividida em: 
- Identificação da visão: deve ser ousada e posicionar o sucesso da empresa no futuro — por 
exemplo, “em 20 anos, seremos o mais importante hospital de referência em tratamento 
oncológico da América Latina”. 
- Identificação dos valores: princípios, crenças e éticas que pautarão as decisões do hospital ao 
longo do tempo — atendimento humanizado, modernização dos cuidados à saúde, solidariedade 
e respeito à vida. 
- Análise interna e externa: esse processo de conhecimento da empresa e de seu ambiente pode 
ser feito por diversas metodologias, sendo a SWOT a mais conhecida delas — uma matriz de 
diagnóstico organizacional que posiciona graficamente as forças e fraquezas da empresa 
(ambiente interno, controlável) e as oportunidades e ameaças (ambiente externo, não 
controlável), facilitando a formulação de estratégias. 
- Análise dos concorrentes: uma ferramenta interessante para fazer a análise estrutural do 
segmento (inclusive do nível de concorrência) é a chamada Análise das 5 Forças de Porter, que 
permite à instituição refletir sobre a ameaça de novos entrantes, a ameaça de serviços 
substitutos, o poder de negociação dos fornecedores e dos pacientes, além da rivalidade natural 
entre concorrentes. Tudo isso ajuda na criação de subsídios para embasar melhor o 
planejamento estratégico. 
 
http://www.mv.com.br/pt/blog/como-criar-um-planejamento-estrategico-para-hospitaisr
 
 
2.2 Plano de Ação 
Criar planos no negócio é sempre algo bastante importante nas organizações, no 
entanto a capacidade de transformar objetivos em atividades diárias é um ponto 
fundamental para o bom funcionamento da empresa. Portanto, o Plano de Ação tem 
responsabilidade de traduzir todo um estudo teórico em ações práticas. 
 Longe de ser apenas uma lista de afazeres, o Plano de Ação é uma ferramenta de 
gestão que permite o acompanhamento dos avanços das atividades. Através dele, é possível 
que o gestor verifique quais são os status de uma atividade, quem é o responsável por 
ela, qual sua posição de acordo com o cronograma, quanto custa esta atividade entre 
outros. Este acompanhamento facilita a gestão do processo de execução de uma 
determinada ação, permitindo que se tome medidas como alteração de prazos para conclusão, 
alocação de novos recursos e troca de responsáveis. 
 O Plano de Ação é voltado às ações fora das rotinas diárias, àquelas que 
pertencem ao Planejamento Estratégico e aos projetos, assim ele separa o que é parte de um 
planejamento maior e mais profundo do que é rotina ou urgência. 
 Um Plano de Ação pode e deve ser utilizado diariamente, para descrever as 
inúmeras atividades que precisam ser realizadas para que uma meta, um objetivo seja 
alcançado. Porém, o melhor momento para desenvolvê-lo é após a revisão do Plano 
Estratégico da organização. 
 Uma vez definidas e ajustadas as metas estratégicas daquele período é preciso pensar 
como estas metas serão alcançadas. O que deve ser feito, o que tem prioridade, quem 
deve fazê-lo e por fim quem irá monitorar e cobrar a execução da tarefa. 
Esta última parte é de suma importância dado que o Plano de Ações está, neste caso, 
atrelado ao Plano Estratégico, não fazendo parte das atividades rotineiras de uma área 
ou colaborador. Desta forma, é fácil colocarmos o documento na gaveta. Daí a importância 
de monitorar o andamento das atividades e cobrar seu cumprimento dentro dos prazos 
estabelecidos. O material ainda deve ser exibido, estar à mostra, para que não se esqueça 
do que deve ser cumprido e para que todos possam ter a informação à mão. 
 Quando bem executado, o Plano de Ação transforma um objetivo ideal em um 
conjunto de ações práticas que, quando concluídas tornarão realidade a visão idealizada 
durante a fase de planejamento. 
 
 
 
2.3 Análise 
Como é de conhecimento de todos, as Unidades Básicas de Saúde são administradas 
pelo Ministério da Saúde, por se tratar de algo de grande relevância e de uma unidade pública, 
não consegui ter acesso ao Planejamento em específico daquela unidade de saúde, mas consegui 
um Planejamento geral do ano de 2019. 
 
Figura III – Planejamento Ministério 2019 
 
Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programacao_anual_saude_PAS_2019.pdf 
 
 
 
 
Figura IV – Quadro de Metas 
 
Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programacao_anual_saude_PAS_2019.pdf 
 
Figura V – Quadro de Metas 
 
Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programacao_anual_saude_PAS_2019.pdf 
 
 
 
Figura VI – Quadro de Metas 
 
Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programacao_anual_saude_PAS_2019.pdf 
 
 Pode-se definir que existe um planejamento estrutural, com definições, plano de ação e 
suporte necessário, o problema é que não existem dados confrontando se o planejamento foi 
realizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 SAÚDE PÚBLICA 
Nem sempre a saúde foi pensada como algo público. Somente com a consolidação dos 
Estados nacionais modernos é que as populações passam a ser consideradas como algo a ser 
preservada. O crescimento das cidades e o aumento das populações vivendo nos mesmos 
espaços fez com que surgissem preocupações com epidemias, taxas de natalidade, mortalidade 
e a organização das cidades para que as pessoas vivessem melhor. A saúde como bem público 
começa no século 17 na Europa. O movimento de institucionalização da saúde, como uma 
preocupação do Estado ganha mais força ainda no século 19, com a institucionalização da 
Higiene na França, que é vista como parte da medicina e da administração pública, que precisa 
mantera população saudável. 
No Brasil, as intervenções sobre a saúde da coletividade ganham força durante a 
República Velha, como estratégia de saneamento dos espaços de circulação da economia 
cafeeira. É a época de Oswaldo Cruz e das campanhas sanitárias, em que se destacam as 
medidas de saneamento voltadas à erradicação da Febre Amarela urbana e a vacinação 
obrigatória contra a varíola. Porém o modelo de seguridade social apresentado pelo SUS existe 
há pouco mais de 30 anos. Até a década de 1920 a população geral e, principalmente de baixa 
renda, dependia da caridade das Santas Casas de Misericórdia para ter acesso a serviços de 
saúde, ainda muito precários. A partir da década de 1920, passamos a seguir um modelo de 
Seguro Social, que assegurava serviços de saúde aos contribuintes da Previdência Social. É 
apenas a Constituição de 1988 que vai prever a saúde como um direito de todo cidadão. 
Atualmente é considerada Saúde Pública todo o conjunto de medidas executadas pelo 
Estado para garantir o bem-estar físico, mental e social da população. 
Em nível internacional, a saúde pública é coordenada pela Organização Mundial de 
Saúde – OMS, composta atualmente por 194 países. O órgão consiste em uma agência 
especializada da ONU (Organização das Nações Unidas) que trabalha lado a lado com o 
governo dos países para aprimorar a prevenção e o tratamento de doenças, além de melhorar a 
qualidade do ar, da água e da comida. 
Além do contexto político-administrativo, a saúde pública também é o ramo da ciência 
que busca prevenir e tratar doenças através da análise de indicadores de saúde e sua aplicação 
nos campos da biologia, epidemiologia e outros campos relacionados. 
 
 
3.1 Saúde pública no Brasil 
No Brasil, a saúde pública está prevista na Constituição Federal como um dever do 
Estado (artigo 196) e como um direito social (artigo 6º), ou seja, um direito que deve ser 
garantido de forma homogênea aos indivíduos a fim de assegurar o exercício de direitos 
fundamentais. 
Com o objetivo de garantir esse direito, a Constituição Federal atribuiu à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos municípios a competência de cuidar da saúde pública. Isso 
significa que, dentro de um sistema único, cada esfera do governo terá um órgão responsável 
por executar e administrar os serviços destinados à saúde local. 
Vale mencionar que a Constituição de 1988 foi a primeira a tratar a saúde como pauta 
política. Antes dela, não havia legislação que sujeitasse o Poder Público a investir na área. 
Sistema único de saúde 
O Sistema Único de Saúde – SUS, foi criado pela Constituição Federal de 1988 e é 
regulamentado pela Lei n° 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde), que o define da seguinte forma: 
“O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas 
pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).” 
Portanto, o Sistema Único de Saúde é formado por todas as medidas executadas direta 
ou indiretamente pelo Estado para melhorar a saúde pública. 
 
O SUS é financiado por recursos da seguridade social de todos os entes federativos e 
possui as seguintes diretrizes: 
• Descentralização 
Para atender todas as regiões do país de forma direcionada às necessidades locais, o 
SUS divide-se em órgãos regionais com poder de administração. No âmbito nacional, a 
administração do SUS acontece através do Ministério da Saúde. Nos estados, Distrito Federal 
e municípios, a administração fica por conta das Secretarias de Saúde, ou órgãos equivalentes. 
• Integralidade 
O SUS deve atender todos os indivíduos, sem distinção de qualquer espécie. Além disso, 
o serviço deve dar ênfase nas atividades preventivas (campanhas de conscientização, vacinas, 
etc) sem que isso implique na cobertura de tratamentos e medidas curativas. 
• Participação da comunidade 
 
 
A participação do povo deve acontecer através de conselhos e conferências de saúde nas 
quais a população pode votar e decidir quais questões sanitárias devem ser priorizadas. 
• Princípios da saúde pública 
A saúde pública no Brasil gira em torno dos seguintes princípios previstos na Lei 
Orgânica da Saúde: 
· universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência 
· integralidade de assistência 
· preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral 
· igualdade da assistência à saúde 
· direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde 
· divulgação de informações 
· utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades 
· participação da comunidade 
· descentralização político-administrativa, principalmente nos municípios 
· integração entre saúde, meio ambiente e saneamento básico 
· conjugação dos recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
· capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência 
· organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas 
de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento 
psicológico e cirurgias plásticas reparadoras 
Com a exceção do último princípio (que foi inserido na lei apenas em 2017), essas são 
as bases da saúde pública no país desde 1990, quando a Lei Orgânica da Saúde entrou em vigor. 
Já a OPAS, (Organização Pan Americana da Saúde), define 11 funções essencias da 
saúde pública em qualquer país: 
1. Monitoramento, análise e avaliação da situação de Saúde do Estado. 
2. Vigilância, investigação, controle de riscos e danos à Saúde. 
3. Promoção da Saúde. 
4. Participação social em Saúde. 
5. Desenvolvimento de políticas e capacidade institucional de planejamento e gestão 
pública da Saúde 
6. Capacidade de regulamentação, fiscalização, controle e auditoria em Saúde. 
7. Promoção e garantia do acesso universal e eqüitativo aos serviços de Saúde. 
8. Administração, desenvolvimento e formação de Recursos Humanos em Saúde. 
 
 
4 HIGIENE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO 
De modo genérico, Higiene e Segurança do Trabalho compõem duas atividades 
intimamente relacionadas, no sentido de garantir condições pessoais e materiais de trabalho 
capazes de manter certo nível de saúde dos empregados. 
Do ponto de vista da Administração de Recursos Humanos, a saúde e a segurança dos 
empregados constituem uma das principais bases para a preservação da força de trabalho 
adequada através da Higiene e Segurança do trabalho. 
4.1 Higiene e Segurança do trabalho 
Segundo o conceito emitido pela Organização Mundial de Saúde, a saúde é um estado 
completo de bem-estar físico, mental e social e que não consiste somente na ausência de doença 
ou de enfermidade. 
A higiene do trabalho refere-se ao conjunto de normas e procedimentos que visa à 
proteção da integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde 
inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas. 
Segurança e higiene do trabalho são atividades interligadas que repercutem diretamente 
sobre a continuidade da produção e sobre a moral dos empregados. 
Segurança do trabalho é o conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e 
psicológicas, empregadas para prevenir acidentes, quer eliminando as condições inseguras do 
ambiente, quer instruindo ou convencendo as pessoas da implantação de práticas preventivas. 
A atividade de Higiene do Trabalho no contexto da gestão de RH inclui uma série de 
normas e procedimentos, visando essencialmente, à proteção da saúde física e mental do 
empregado. 
Procurando também resguardá-lo dos riscos de saúde relacionados com o exercício de 
suas funções e com o ambiente físico onde o trabalho é executado. 
Hoje a Higiene do Trabalho é vista como uma ciência do reconhecimento, avaliação e 
controle dos riscos à saúde, na empresa, visando à prevenção de doenças ocupacionais.4.2 O que é higiene e segurança do trabalho? 
A higiene do trabalho compreende normas e procedimentos adequados para proteger a 
integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerente às tarefas 
do cargo e ao ambiente físico onde são executadas. 
A higiene do trabalho está ligada ao diagnóstico e à prevenção das doenças 
ocupacionais, a partir do estudo e do controle do homem e seu ambiente de trabalho. 
Ela tem caráter preventivo por promover a saúde e o conforto do funcionário, evitando 
que ele adoeça e se ausente do trabalho. 
Envolve, também, estudo e controle das condições de trabalho. 
A iluminação, a temperatura e o ruído fazem parte das condições ambientais de trabalho. 
Uma má iluminação, por exemplo, causa fadiga à visão, afeta o sistema nervoso, 
contribui para a má qualidade do trabalho podendo, inclusive, prejudicar o desempenho dos 
funcionários. 
A falta de uma boa iluminação também pode ser considerada responsável por uma 
razoável parcela dos acidentes que ocorrem nas organizações. 
Envolvem riscos os trabalhos noturnos ou turnos, temperaturas extremas – que geram 
desde fadiga crônica até incapacidade laboral. 
Um ambiente de trabalho com temperatura e umidade inadequadas é considerado 
doentio. 
 
Por isso, o funcionário deve usar roupas adequadas para se proteger do que “enfrenta” 
no dia a dia corporativo. 
O mesmo ocorre com a umidade. Já o ruído provoca perca da audição e quanto maior o 
tempo de exposição a ele maior o grau da perda da capacidade auditiva. 
A segurança do trabalho implica no uso de equipamentos adequados para evitar lesões 
ou possíveis perdas. 
É preciso, conscientizar os funcionários da importância do uso dos EPIs, luvas, máscaras 
e roupas adequadas para o ambiente em que eles atuam. 
Fazendo essa ação específica, a organização está mostrando reconhecimento ao trabalho 
do funcionário e contribuindo para sua melhoria da qualidade de vida. 
Ao invés de obrigar os funcionários a usarem, é melhor realizar esse tipo de trabalho de 
conscientização, pois o retorno será bem mais positivo. 
 
 
Já ouvi muitos colaboradores falarem, por exemplo, que os EPIs e as máscaras 
incomodam e, algumas vezes, chagaram a pedir aos gestores que usassem os equipamentos para 
ver se era bom. 
Ora, na verdade os equipamentos incomodam, mas o trabalhador deve pensar o uso 
desses que é algo válido, pois o ajuda a prevenir problemas futuros. 
Na segurança do trabalho também é importante que a empresa forneça máquinas 
adequadas, em perfeito estado de uso e de preferência com um sistema de travas de segurança. 
Caso algum funcionário apresente algum problema de saúde mais tarde ou sofra algum 
acidente, a responsabilidade será toda da empresa por não ter obrigado o funcionário a seguir 
os procedimentos adequados de segurança. 
Caso o funcionário se recuse a usar os equipamentos que o protegerão de possíveis 
acidentes, a organização poderá demiti-lo por justa causa. 
As prevenções dessas lesões/acidentes podem ser feitas através de: 
• Estudos e modificações ergonômicas dos postos de trabalho. 
• Uso de ferramentas e equipamentos ergonomicamente adaptados ao trabalhador. 
• Diminuição do ritmo do trabalho. 
• Estabelecimento de pausas para descanso. 
• Redução da jornada de trabalho. 
• Diversificação de tarefas. 
• Eliminação do clima autoritário no ambiente de trabalho. 
• Maior participação e autonomia dos trabalhadores nas decisões do seu trabalho. 
• Reconhecimento e valorização do trabalho. 
• Valorização das queixas dos trabalhadores. 
É preciso mudar os hábitos e as condições de trabalho para que a higiene e a segurança 
no ambiente de trabalho se tornem satisfatórios. Nessas mudanças se faz necessário resgatar o 
valor humano. 
Nesse contexto, a necessidade de reconhecimento pode ser frustrada pela organização 
quando ela não valoriza o desempenho. 
Por exemplo, quando a política de promoção é baseada nos anos de serviço e não no 
mérito ou, então, quando a estrutura salarial não oferece qualquer possibilidade de recompensa 
financeira por realização como os aumentos por mérito. 
Se o ambiente enfatizar as relações distantes e impessoais entre os funcionários e se o 
contato social entre os mesmos for desestimulado, existirão menos chances de reconhecimento. 
 
 
Conforme Arroba e James (1988) uma maneira de reconhecer os funcionários é admitir 
que eles têm outras preocupações além do desempenho imediato de seu serviço. 
Uma outra causa da falta de reconhecimento dos funcionários na organização são os 
estereótipos, pois seus julgamentos não são baseados em evidências ou informações sobre a 
pessoa. 
A partir do momento que as pessoas fazem parte de uma organização podem obter 
reconhecimento positivo ou negativo. 
4.3 Higiene e Segurança do trabalho 
A Higiene, Segurança e Saúde no trabalho é um conjunto de ações que nasceu das 
preocupações dos trabalhadores da indústria em meados do século 20, pois as condições de 
trabalho nunca eram levadas em conta, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo 
de morte dos trabalhadores. 
Numa época em que a indústria era a principal atividade económica em Portugal, os 
trabalhadores morriam ou tinham acidentes onde ficavam impossibilitados para toda a vida por 
não terem os devidos processos de Higiene e Segurança do trabalho. 
 Simplesmente porque a mentalidade corrente era a de que o valor da vida humana era 
para apenas útil para trabalhar e porque não existia qualquer legislação que protegesse o 
trabalhador. 
 
O cenário demorou tempo a mudar e apenas a partir da década de 50/60, surgiram as 
primeiras tentativas sérias de integrar os trabalhadores em atividades devidamente adequadas 
às suas capacidades, e dar-lhes conhecimento dos riscos a que estariam expostos aquando do 
seu desempenhar de funções. 
Atualmente a dimensão que encontramos neste âmbito é muito diferente, sobretudo 
porque a Lei-Quadro de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho faz impender sobre as 
entidades empregadoras a obrigatoriedade de organizarem os serviços de Segurança e Saúde no 
Trabalho. 
Desta forma, para além de análises minuciosas aos postos de trabalho a empresa tem 
que garantir também as condições de saúde dos trabalhadores (como a existência de um posto 
médico dentro de cada empresa). 
 
 
E ainda garantir que são objeto de estudo as investigações de quaisquer tipo de 
incidentes ocorridos, sendo sempre analisada a utilização ou não de equipamentos de proteção 
individual (vulgo EPI). 
Em resumo, todas as atividades de HSST se constituem como as atividades cujo objetivo 
é o de garantir condições de trabalho em qualquer empresa “num estado de bem-estar físico, 
mental e social e não somente a ausência de doença e enfermidade” (de acordo com a 
Organização Mundial de Saúde.) 
Analisando parcelarmente este tipo de atividades temos que: 
A higiene e saúde no trabalho procura combater de um ponto de vista não médico, as 
doenças profissionais, identificando os fatores que podem afetar o ambiente do trabalho e o 
trabalhador, procurando eliminar ou reduzir os riscos profissionais. 
A segurança do trabalho por outro lado, propõe-se combater, também dum ponto de 
vista não médico, os acidentes de trabalho, eliminando para isso não só as condições inseguras 
do ambiente, como sensibilizando também os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas. 
Dadas as características específicas de algumas atividades profissionais, nomeadamente 
as que acarretam algum índice de perigosidade, é necessário estabelecer procedimentos de 
segurança, para que estas sejam desempenhadas dentro de parâmetros de segurança para o 
trabalhador. 
Nesse sentido, é necessário fazer desde logo um levantamento dos fatores que podem 
contribuir para ocorrências de acidentes, como sejam: 
• Acidentes devido a ações perigosas; 
• Falta de cumprimento de ordens (não usar E.P.I.) 
• Ligado à natureza do trabalho(erros na armazenagem) 
Nos métodos de trabalho (trabalhar a ritmo anormal, manobrar empilhadores 
inadequadamente, distrações). 
Acidentes devido a Condições perigosas: 
• Máquinas e ferramentas; 
• Condições de ambiente físico, (iluminação, calor, frio, poeiras, ruído). 
Condições de organização (Layout mal feito, armazenamento perigoso, falta de 
Equipamento de Proteção Individual – E.P.I.) 
Após o processo de identificação deste tipo de condições é importante desenvolver uma 
análise de riscos, sendo para isso necessária à sua identificação e mapeamento. 
 
 
A fim de que posteriormente se possa estudar a possibilidade de aplicação de medidas 
que visam incrementar um maior nível de segurança no local de trabalho, e que concretizam na 
eliminação do risco de acidente, tornando-o inexistente ou neutralizando-o. 
Por fim, importa ter ainda em conta que para além da matriz de identificação de riscos 
no trabalho é imprescindível considerar o risco ergonómico que surge da não adaptação dos 
postos de trabalho às características do operador através da Higiene e Segurança do trabalho. 
Quer quanto à posição da máquina com que trabalha, quer no espaço disponível ou na 
posição das ferramentas e materiais que utiliza nas suas funções. 
Desta feita torna-se mais do que evidente de que o sucesso de um sistema produtivo 
passa inevitavelmente pela qualidade das condições de trabalho que este proporciona aos seus 
colaboradores. 
Nesta perspectiva, a melhoria da produtividade e da competitividade das empresas 
portuguesas passa, necessariamente, por uma intervenção no sentido da melhoria das condições 
de trabalho. 
Ainda que este conjunto de atividades seja visto atualmente, pela gestão das empresas, 
mais como um gasto, do que propriamente um incentivo à produtividade. 
Ao tornar evidentes junto dos colaboradores os riscos a que estão expostos durante o 
seu período de trabalho, a Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho permite relembrar todos os 
colaboradores de que para um trabalho feito em condições é preciso que as condições permitam 
que o trabalho se faça. 
4.4 Legislação aplicada a higiene e segurança do trabalho 
A legislação da higiene e segurança do trabalho é bem específica e grande, sabendo 
disso iremos mostrar abaixo apenas os artigos e incisos principais. 
Art. 163 – Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos 
estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas. 
As instruções do Ministério do Trabalho e Emprego correspondem à NR5, que trata 
especificamente das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes – CIPA. 
O item 5.1, da NR 5, estabelece que o objetivo da CIPA é a prevenção de acidentes e 
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com 
a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. 
O emprego da palavra “permanentemente”, traz a ideia de “sem interrupção”. 
 
 
O item 5.2, da NR 5, dispõe que devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-
la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, 
órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, 
cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados. 
Como já vimos, a noção correta, para os obrigados a obedecer toda e qualquer disposição 
de Norma Regulamentadora, não só relativa à CIPA, é de empregador. 
Parágrafo único – O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição 
e o funcionamento das CIPA (s). 
Art. 164 – Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, 
de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo 
único do artigo anterior. 
1º – Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles 
designados. 
2º – Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio 
secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os 
empregados interessados. 
5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de 
acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações 
disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. 
 
Semelhante ao que ocorre para o dimensionamento do SESMT, a NR5 estabelece grupos 
de atividades, e os relaciona ao número de empregados do estabelecimento, para fixar o número 
de membros da CIPA. 
5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles 
designados. 
5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em 
escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente 
os empregados interessados. 
A CIPA é um “fórum”, um local de discussão e debate, que se beneficia das opiniões do 
empregador e dos empregados. Por isso a necessidade de cada uma dessas categorias indicar 
seus membros, para que todos sejam representados nas decisões. 
 
 
 
5 CONCLUSÃO 
Através das análises realizadas ao longo do desenvolvimento e vivenciando de perto 
uma pandemia, pude ver a importância da capacitação dos funcionários, da comunicação 
externa e interna e da prioridade no atendimento que a unidade deve ter com os pacientes. 
Conforme dito, o Ministério tem um planejamento, mas não conseguimos acompanhar como é 
realizado este desenvolvimento e vistoria de cada etapa, para sabermos se tudo ocorre de acordo 
com o previsto. Pude verifica que a UBS Vila Ema se mostra bem estruturada e capacitada no 
que se diz respeito a uma boa estrutura e disponibilização ao paciente.O ambiente é bem 
identificado, limpo, os funcionários utilizam os EPI’s, extintores no prazo de validade e agora 
com a pandemia, não pude deixar de observar diversos alcool’s espalhados pela unidade, além 
de máscaras nos balcões de atendimento. Quanto a saúde pública, é do conhecimento de todos 
a defasagem que o Brasil enfrenta diante de outros países. Esperamos que ao longo dos anos, 
possamos observar um crescimento favorável ao que diz respeito a evolução e importância da 
saúde pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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• Aulas on-line das matérias estudadas e apostilas disponibilizadas pela UNIP 
• http://www.mv.com.br/pt/blog/conheca-os-5-principais-indicadores-de-gestao-
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• https://faculdadefutura.com.br/cursos/gestao-hospitalar-e-gestao-publica-620-horas/ 
• https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/cotidiano/relacoes-humanas-e-
eticas/54220 
• https://www.scielo.br/pdf/csc/v20n10/1413-8123-csc-20-10-3073.pdf 
• https://administradores.com.br/artigos/os-desafios-da-gestao-e-do-marketing-
hospitalar 
• https://blog.softwareavaliacao.com.br/higiene-e-seguranca-do-trabalho/ 
• https://cdd.org.br/noticia/saude-publica/o-que-e-saude-publica/ 
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programacao_anual_saude_PAS_2019.pdf 
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