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Tuberculose: Definição, Sintomas e Diagnóstico

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Tuberculose Definição
 Doença infecciosa causada por bactérias Mycobacterium tuberculosis
 Pode acometer vários órgãos Forma pulmonar mais frequente
 Apresentação clínica
 Anamnese Tosse por 3 semanas ou mais
 Quadro clínico
 Tosse
 Persistente > 15 dias
 Seca ou produtiva
 Febre vespertina
 Sudorese noturna
 Perda ponderal
 Tuberculose miliar
 A forma mais grave
 Múltiplos focos granulomatosos 
 pulmonares
 Mais comum em
 HIV +
 Quadros mais agudos
 Doença extrapulmonar
 Mais comum em imunossuprimidos graves
 Pleural
 Mais comum em HIV -
 Dor pleurítica
 Astenia
 Perda ponderal
 Febre
 Tosse seca
 Ganglionar
 Mais comum em HIV + e crianças
 Cadeias ganglionares
 Aumento subagudo
 Indolor
 Assimétrico
 Cervicais
 Supraclaviculares
 Flutuação
 Fistulização
 Queda do estado geral
 Meningoencefálica
 Subaguda ou crônica
 Cefaleia holocraniana
 Irritabilidade
 Alterações de comportamento
 Sonolência
 Anorexia
 Vômitos
 Dor abdominal
 Febre
 Fotofobia
 Rigidez de nuca
 Déficits neurológicos focais
 Hipertensão intracraniana
 Pericárdica
 Subaguda
 Dor torácica
 Tosse seca
 Dispneia
 Febre
 Perda ponderal
 Astenia
 Tonteira
 Edema de MMII
 Dor em hipocôndrio direito
 Congestão hepática
 Ascite
 Óssea Mais frequente em
 Coluna vertebral
 Mal de Pott
 Torácica baixa e lombrar
 Dor lombar
 Dor à palpação
 Sudorese noturna
 Articulações coxofemorais
 Joelhos
 Fatores de risco
 Exposição recente a indivíduo infectado
 História prévia de infecção/doença
 Pessoas vivendo com HIV/AIDS
 Uso de drogas
 Residentes ou empregados de instituições 
 com aglomeração de pessoas com alto 
 risco
 Profissionais da saúde
 Condições clínicas que aumentem risco de 
 infecção
 DM
 Corticoterapia prolongada
 Imunossupressores 
 DRC
 Malignidade
 Desnutrição
 Silicose
 Exame físico
 Muitas vezes inexpressivo
 Redução do murmúrio vesicular
 Redução do frêmito toracovocal
 Derrame pleural
 Pectoriloquia
 Consolidação parenquimatosa pulmonar
 Abordagem diagnóstica
 Investigação
 Tosse por mais de 2 - 3 semanas 
 Febre
 Sudorese noturna
 Perda ponderal
 Hemoptise
 Fator de risco para TB e sintomatologia
 Sintomas respiratórios
 > 2 - 3 semanas
 Infecção por HIV Tosse e febre inexplicadas
 Fator de risco para TB Diagnóstico de pneumonia comunitária Sem melhora após 7 dias de tratamento
 Fator de risco para TB
 Achados radiográficas incidentais 
 compatíveis com a doença
 Sintomatologia leve ou ausente
 Exames de rotina
 Rx de tórax
 Se alteração sugestiva ou forte suspeita 
 clínica
 Duas amostras de escarro para 
 bacilocospia (BAAR) e cultura
 Intervalo de 8 - 24 h entre elas
 Pelo menos uma coletada assim que o 
 paciente acordar
 Lesões
 Partes altas e dorsais dos pulmões Particularmente no direito ou em ambos
 Opacidade
 Infiltrados
 Nódulos
 Cavidades
 Fibroses
 Retrações
 Calcificações
 Linfadenomegalia
 Aspecto miliar
 GeneXpert
 Teste de detecção de sequências de 
 ácidos nucleicos (NAT)
 Teste rápido molecular para a tuberculose (
 TRM-MB)
 Indicação
 TB pulmonar e laríngea Casos novos em adultos e adolescentes E populações de maior vulnerabilidade
 TB extrapulmonar em materiais biológicos 
 já validados
 Triagem de resistência à rifampicina
 Retratamento
 Suspeita de falência de tratamento
 Exame de escarro
 BAAR + NAT +
 Diagnóstico estabelecido
 Início do tratamento Enquanto aguarda
 Cultura
 Suscetibilidade às drogas
 BAAR - NAT + Repetir NAT se suspeita for baixa Se 2 ou mais positivos Presume diagnóstico Julgamento clínico para iniciar ou não tratamento antes do resultado da cultura
 BAAR + NAT - Analisar nova amostra Se mantiver Presença de outra micobactéria Julgamento clínico para iniciar ou não tratamento antes do resultado da cultura
 BAAR - NAT - Diagnóstico não totalmente excluído Julgamento clínico para iniciar ou não tratamento antes do resultado da cultura
 Broncoscopia
 Lavado broncoalveolar
 Material para biópsia
 Indicações específicas
 Falha na obtenção de amostras 
 adequadas de escarro
 Exames de escarro negativos na presença 
 de forte suspeita clínica
 Diagnósticos diferenciais
 Urgência de dados
 Biópsia
 Tecido/órgão
 Extrapulmonar
 Granuloma com necrose caseosa
 Adenosina deaminase (ADA)
 Diagnóstico indireto de TB extrapulmonar Líquidos
 Principalmente no pleural
 Pericárdico
 Sinovial
 Ascítico
 LCR
 Associada a outras evidências
 HIV Testes
 Rápido
 Sorológico
 Acompanhamento
 Indicações de internação
 Forma meningoencefálica
 Intolerância medicamentosa incontrolável 
 ambulatorialmente
 Estado geral debilitado que não permita 
 tratamento ambulatorial
 Intercorrências clínicas e/ou cirúrgicas
 Vulnerabilidade social
 Indicações de alta Mais rapidamente possível Assim que resolverem os fatores de indicação de internação
 Monitoramento da resposta ao tratamento
 BAAR de escarro mensal Solicitar cultura para teste de sensibilidade se
 BAAR + no final do segundo mês de 
 tratamento
 BAAR voltar a positivar após negativação
 Avaliação clínico-laboratorial mensal
 Evolução da doença
 Efeitos colaterais
 Possíveis complicações
 Hemoptise franca
 Pneumotórax
 Bronquiectasias
 Destruição pulmonar extensa
 Aumento do risco de neoplasia pulmonar
 Tromboembolismo venoso
 Aspergilose pulmonar crônica
 Abordagem terapêutica
 Antes de iniciar, solicitar
 Hemograma
 Função renal e eletrólitos
 Função hepática
 Dosagem de ácido úrico
 Sorologias para Hep B e C e para HIV
 Avaliação oftalmológica Se tratamento incluir etambutol
 Antibioticoterapia TB pulmonar ou extrapulmonar (exceto meningoencefalite) ambulatorial
 1º RHZE por 2 meses Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol (150 + 75 + 400 + 275 mg) Dose fixa combinada VO 1x/dia por 2 meses
 20 - 35 kg 2 cp/dia
 36 - 50 kg 3 cp/dia
 51 - 70 kg 4 cp/dia
 > 70 kg 5 cp/dia
 2º RH por 4 meses (manutenção) Rifampicina + Isoniazida (300 + 150 mg) Dose fixa combinada VO 1x/dia por 4 meses
 20 - 35 kg 1 cp/dia
 36 - 50 kg 1,5 cp/dia
 51 - 70 kg 2 cp/dia
 > 70 kg 2,5 cp/dia
 Efeitos colaterais e recomendações
 Rifampicina
 Nefrite intersticial
 Suspender medicação
 Reiniciar esquema especial sem a 
 medicação
 Trombocitopenia, leucopenia, eosinofilia, 
 anemia hemolítica, agranulocitose e 
 vasculite
 Suspender medicação
 Reiniciar esquema especial sem a 
 medicação
 Isoniazida Psicose, crise convulsiva, encefalopatia tóxica e coma
 Suspender medicação
 Reiniciar esquema especial sem a 
 medicação
 Pirazinamida Rabdomiólise e insuficiência renal
 Suspender medicação
 Reiniciar esquema especial sem a 
 medicação
 Etambutol Neurite óptica
 Suspender medicação
 Reiniciar esquema especial sem a 
 medicação
 Náuseas, vômitos e dor abdominal
 Considerar sintomáticos
 Mudar horário de administração dos 
 comprimidos Após ou durante café da manhã
 Hepatotoxicidade Suspender tratamento Reintrodução gradual após resolução do quadro Considerar substituição do esquema
 Urina de cor avermelhada Orientar e manter o esquema
 Prurido ou exantema leve Anti-histamínico
 Exantema moderado ou grave Suspender tratamento Reintrodução gradual após resolução do quadro Considerar substituição do esquema
 Artralgia
 Analgésicos
 Anti-inflamatórios
 Neuropatia periférica Piridoxina 50 mg/dia
 Hiperuricemia
 Dieta hipopurínica
 Alopurinol
 Colchicina
 Cefaleia, ansiedade, euforia e insônia
 Orientar
 Manter esquema
 Conduta na APS
 Cuidado centrado na pessoa
 Adesão ao tratamento
 Vínculo e boa comunicação para garantir 
 a adesão
 Informar sobre o tempo de tratamento Importância da tomada diária Avaliação de contatos Consequências da irregularidade no tratamento
 Envolvendo paciente na tomada de 
 decisões e no acompanhamento
 Busca ativa e rastreamento
 Sintomáticos respiratórios
 Tosse por 3 semanas ou mais
 Coleta de escarro Orientações
 Local aberto
 Realizar higieneoral com água sem 
 escovação
 Repetir até atingir 5 - 10 mL
 Encher o peito de ar Prender a respiração por cerca de 10 segundos Tossir fortemente para eliminar o escarro Escarrar no pote
 Tampar o pote
 Coletar um na manhã e outro na manhã 
 seguinte
 Abordar sobre presença de tosse
 Acompanhamento Equipe de saúde na APS
 Notificar casos
 Avaliar contatos
 Identificar recém-infectados
 Toda pessoa exposta a caso índice ou caso 
 fonte
 Convívios
 Casa
 Trabalho
 Instituições de longa permanência
 Escolas
 Contatos sintomáticos
 Crianças, adolescentes (>= 10 anos) ou 
 adultos (incluindo pessoa vivendo com 
 HIV)
 Exame de escarro
 Baciloscopia
 TRM-TB
 Rx de tórax
 Exames de acordo com sintomatologia
 Contatos assintomáticos Crianças, adolescentes e adultos
 Prova tuberculínica Tratar infecção latente TB quando indicado
 Rx de tórax
 Contatos assintomáticos vivendo com HIV Tratamento de infecção latente TB Independente da prova tuberculínica
 Aferir peso mensalmente
 Corrigir dose de medicação
 Avaliar resposta ao tratamento
 Identificar efeitos adversos
 Tratar
 Encaminhar
 Dúvida ou dificuldade diagnóstica
 Evolução ruim
 Radiológica
 Bacteriológica
 Clínica
 Intolerância grave à medicação
 Resistência detectada em cultura
 Avaliar queixas e dificuldades
 Realizar coleta de escarro mensal
 Coordenar o cuidado Necessidade de suporte por outros níveis de atenção
 Solicitar Rx de tórax
 No diagnóstico
 No início do terceiro mês
 No final do tratamento
 Profilaxia
 Primária - Prevenção
 Vacina BCG
 Isoniazida
 Indicação RN que convivem com indivíduos bacilíferos Esses RN não são vacinados ao nascer
 Por 3 meses
 PPD
 Se >= 5 mm Manter isoniazida por mais 3 - 6 meses
 Se < 5 mm
 Interromper isoniazida
 Administrar vacina BCG

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