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MAYARA_AMORIM_MARSOLLA_GUEDES_ATIVIDADE3(1)

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Santo André 
2019 
MAYARA AMORIM MARSOLLA GUEDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A MEDIAÇÃO DOCENTE E O PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL: 
O OLHAR WALLONIANO SOBRE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO 
NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Santo André 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A MEDIAÇÃO DOCENTE E O PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL: 
O OLHAR WALLONIANO SOBRE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO 
NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
Centro Universitário Anhanguera , como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em Pedagogia. 
Orientador: Mariana Cardoso 
 
 
 
MAYARA AMORIM MARSOLLA GUEDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAYARA AMORIM MARSOLLA GUEDES 
 
 
A MEDIAÇÃO DOCENTE E O PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL: 
O OLHAR WALLONIANO SOBRE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO 
NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Centro Universitário Anhanguera, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em Pedagogia. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Ester Asevedo 
 
 
Prof(a). Mariana Ariente Angelocci 
 
 
Prof(a). Paulo Cesar de Souza Mello 
 
 
Santo André, 10 de dezembro de 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a todos que 
contribuíram de alguma forma em meu 
desenvolvimento ao longo desta jornada. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Aos doutores e mestres desta jornada, o meu muito obrigada. Agradecimento 
em especial, a minha professora Agda Malheiro Ferraz, a paciência, o carinho, 
amizade e profissionalismo, foram fundamentais para uma parceria tão perfeita. 
A meus avós, Expedito Guedes e Josefa Ventura (em memória), meu grande 
parceiro, meu pai Josué Guedes, e a minha grande amiga e mãe, Cintia Marsolla, 
ambos exemplos de superação, de amor e de perseverança, agradeço pelos 
conselhos nessa longa jornada. 
A minha irmã, Sofia Guedes, agradeço o apoio e incentivo de sempre, você foi 
primordial para acontecer este momento. 
Agradeço a meu animal de estimação pelo amor incondicional e companhia 
durante a elaboração desta monografia. Obrigada Margareth. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É contra a natureza tratar a criança 
fragmentariamente. Em cada idade, ela constitui um 
conjunto indissociável e original. Na sucessão de suas 
idades, ela é um único e mesmo ser em curso de 
metamorfoses. Feita de contrastes e de conflitos, a sua 
unidade será por isso ainda mais susceptível de 
desenvolvimento e de novidade. (Henry Wallon). 
GUEDES, Mayara. A MEDIAÇÃO DOCENTE E O PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O OLHAR WALLONIANO SOBRE A 
RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 2019.36. Trabalho de 
Conclusão de Curso Pedagogia – Centro Educacional Anhanguera, Santo André, 
2019. 
 
RESUMO 
A presente monografia aponta a relevância da relação professor-aluno na educação 
infantil por meio do afeto, tendo com base artigos que discorrem a concepção de 
Henry Wallon sobre a afetividade. Partindo do estudo em especial na educação 
infantil, em que a criança ao iniciar sua vida escolar, deixa de lado os laços familiares 
para ingressar em um meio diferente do que está habituado. Sendo, portanto, o 
momento das alterações sociais de sua vida social, dando ênfase de que a afetividade 
dentro da relação professor-aluno é extremamente significativa. Diante disso, o estudo 
tem como objetivo geral investigar a consequência da afetividade sob o olhar 
Walloniano na relação professor-aluno na educação infantil. Desta forma, o tipo da 
pesquisa realizada foi qualitativa, tendo por base a pesquisa bibliográfica, sendo estes 
os meios pelos quais foram obtidos a fundamentação teórica; tendo como os principais 
autores utilizados, tais como: Almeida (1999), Galvão (2007) e Mahoney (19993), que 
constata-se que consideram a afetividade, ligada com atividades que irão promover o 
desenvolvimento motor e definitivo como essenciais no processo de ensino-
aprendizagem. Concluiu que ao perdurar a afetividade na tal relação escolar, 
oportuniza melhores orientações para superar as dificuldades que possam aparecer, 
a persistência de não aceitar perdas, enfraquecer os conflitos frente as diversidades, 
uma forma de amenizar uma situação difícil, que beneficia a procura de um objetivo 
em sala de aula, tornando-se positiva melhorando desenvolvimento da criança por 
meio da humanização. 
 
Palavras-chave: Afetividade; Desenvolvimento; Teoria Walloniana; Educação Infantil; 
Professor-aluno. 
 
 
GUEDES, Mayara. TEACHER MEDIATION AND THE TEACHING LEARNING 
PROCESS IN CHILD EDUCATION: THE WALLONIAN LOOK ON THE TEACHER-
STUDENT RELATIONSHIP IN CHILD EDUCATION. 2019.36. Trabalho De Conclusão 
De Curso Pedagogia – Centro Educacional Anhanguera, Santo André, 2019. 
ABSTRACT 
This monograph indicates the relevance of the teacher-student relationship in early 
childhood education through high school, based on articles that discuss Henry Wallon's 
ideas about affectivity. When starting the study in special early childhood education, in 
which the child begins his school life, leaves the side of family members to enter a 
different environment than he is used to. Being, therefore, the moment of social 
changes of your social life, emphasizing the affectivity within the teacher-student 
relationship is extremely significant. Given this, the study aims to investigate the effect 
of affectivity under the Wallonian look in the teacher-student relationship in early 
childhood education. Thus, the type of research was qualitative, based on bibliographic 
research, which are the means by which the theoretical foundation was performed; 
having as main authors used, as: Almeida (1999), Galvão (2007) and Mahoney 
(19993), which are considered to be affectivity, linked to activities that show motor and 
definitive development as a process of teaching-learning process. Concluded that 
losing a relationship of school affection, provide the best guidance to overcome the 
difficulties that appear, a persistence of not accepting listening, weaken conflicts in the 
face of diversity, a way to ease a difficult situation, which benefits a pursuit of a goal. 
in the classroom, becoming positive by improving child development through 
humanization. 
Keywords: Affectivity; Development; Wallonian theory; Child education; Teacher 
Student. 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia 
NBR Norma Brasileira 
 
 
 
 
 
13 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14 
2. REFLEXÔES ACERCA DA AFETIVIDADE A PARTIR DA TEORIA 
WALLONIANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................................................. 16 
3. O PAPEL DA AFETIVIDADE DENTRO DAS CONDIÇÕES DE ENSINO E NO 
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ....................................................................... 25 
4. AS RELAÇÕES EU-OUTRO NO COTIDIANO DA SALA DE AULA ................ 30 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 35 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37 
 
 
 
 
14 
1. INTRODUÇÃO 
 
Para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra de forma positiva é 
necessário que haja uma boa relação entre o professor e aluno, pois a criança ao 
chegar na escola se depara num ambiente novo, diferente do qual está habituado 
sentindo-se assim, inseguro ao deparar a outras maneiras de relacionamento. Deste 
modo,é necessário que a criança se encontre protegida manifestando a capacidade 
de explorar e ampliar seus conhecimentos e relações de maneira positiva sem 
aflições. 
A afetividade, ocorre segundo a teria de Henry Wallon través de estágios 
propostos para compreensão do desenvolvimento humano, sendo eles: impulso-
emocional, estágio sensório-motor, estágio do personalismo, estágio categorial e 
estágio da adolescência. “A teoria pedagógica de Henry Wallon diz que o 
desenvolvimento intelectual não se limita apenas a cérebro é muito mais que isso. Ele 
foi o primeiro a levar não só a cabeça da criança, mas também suas emoções para 
dentro da sala de aula”. (GALVÃO, 1999, P.62) 
Dentro do ambiente escolar, a afetividade entre o professor e o aluno 
manifesta-se através de toques, olhares, tom de voz, são detalhes que podem ser 
marcados para sempre. Portanto, o professor deve preparar a sua aula com propostas 
lúdicas e expositivas que instiguem a curiosidade, interesse e satisfação de seus 
alunos. 
O estudo sobre este tema é imprescindível, visto que é uma maneira necessária 
para que haja uma boa relação entre educador e educando, portanto, é possível que 
ele aprimore suas habilidades, sentimentos, emoções, afeto, carinho, proximidade, 
valores e virtudes que contribuirão na sua formação como ser humano. Este trabalho 
desenvolveu-se por meio de questões: Qual a consequência da afetividade sob o olhar 
Walloniano na relação professor-aluno na educação infantil? 
Contudo, o objetivo geral desta monografia é explorar através da visão 
Walloniana os impactos da afetividade na educação infantil mediante a relação 
professor-aluno. Os objetivos específicos se pautam em: Fundamentar o conceito 
sobre a afetividade e o processo da aprendizagem na Educação Infantil; conceituar o 
processo do ensino e aprendizagem na Educação Infantil de acordo com a teoria sócio 
 
 
15 
interacionista; Relacionar a mediação docente na relação afetiva com os alunos da 
Educação Infantil a partir da teoria sócio interacionista. 
No primeiro capítulo desta monografia iremos compreender o conceito e 
reflexões de afetividade no processo de ensino aprendizagem segundo o olhar do 
teórico Henry Wallon, no capítulo seguinte, trataremos sobre o a importância da 
afetividade no processo de ensino aprendizagem e desenvolvimento da criança dentro 
da educação infantil, e para finalizar a pesquisa, apontaremos o papel das relações 
interpessoais no desenvolvimento afetivo e intelectual do aluno. 
Este trabalho se desenvolveu através da revisão de obras literárias que 
abordam o tema em estudo. Foi elaborado a partir de um levantamento bibliográfico, 
Para Fonseca (2002, p. 32) “a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento 
de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos”. 
Tendo como base em autores e pesquisadores como: Almeida (1999), Galvão (2007) 
e Mahoney (19993), que analisaram as teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon que 
deram importantes contribuições acadêmicas e científicas para o desenvolvimento 
humano, sendo assim, suas obras tiveram forte influência sobre os estudos dos 
autores que embasaram este trabalho. 
 
 
16 
2. REFLEXÔES ACERCA DA AFETIVIDADE A PARTIR DA TEORIA 
WALLONIANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Em estudos no qual há uma busca para compreender a interação do ser 
humano sob o meio em que vive, a afetividade entra como meio central destes 
estudos. Encontramos no dicionário Aurélio (1994) que afetividade envolve emoções, 
sentimentos e paixões que mexem com o indivíduo, este pode reagir de forma positiva 
ou negativa de acordo com o que irá acontecer a sua volta. 
Observando a teoria walloniana percebemos que se baseia em fatores ligados 
de forma afetiva-cognitiva-motora-pessoa, envolvendo especialmente a criança. De 
acordo com Almeida e Mahoney (2007, p17, p18), participam os seguintes aspectos 
do chamado "conjunto funcional da afetividade": a emoção, o sentimento e a paixão. 
Segundo Wallon (1879-1962) a primeira forma de demonstração da 
necessidade afetiva da criança formando uma união do indivíduo com o meio que vive, 
é a emoção, e sua forma de expressar vai sendo moldada conforme o tempo: amor, 
prazer, raiva. Desse modo, é notório que o sentimento vira uma emoção quando 
começa a afetar o corpo. 
Em sua teoria, Wallon defende de que a afetividade depende de um fator 
orgânico que ganha influência através de ações coligadas ao meio social e assim 
passa por uma constante evolução estabelecendo um domínio funcional tão 
importante quanto a inteligência, sendo notório que são mutuamente dependentes dos 
outros mesmo obtendo funcionalidades diferentes entre si, porém uma deve andar 
junto a outra. 
Almeida, (1995, p.51) afirma que: 
A afetividade e a inteligência constituem um par inseparável na 
evolução psíquica, pois ambas têm funções bem definidas, e quando 
integradas, permitem a criança atingir níveis de evolução cada vez 
mais elevados. 
 
Assim, podemos destacar que a afetividade tem grande relação no 
desenvolvimento da criança com o meio, através da percepção, vontades, ações, 
memórias, resultando na formação de sua personalidade, já que as condições afetivas 
estão ligadas a emoções e sentimentos. 
Wallon (1995), na teoria da psicogênese da pessoa completa, traz para a 
educação grandes contribuições, pois refere-se a afetividade como uma maneira de 
 
 
17 
facilitar o processo de ensino aprendizagem dos educandos. O conceito de sua teoria 
é a integração que para o teórico, possuem duas características: a integração com o 
organismo/meio e os fatores ambientais/sociais, Wallon nos traz esses conceitos para 
não distinguir o orgânico e o social. 
De acordo com Galvão (1999, p. 122): 
 
Tanto relações entre características orgânicas e aquelas adquiridas 
socialmente [...] quanto nas relações entre a pessoa e o seu grupo 
estas duas dimensões não excluem uma a outra [...], mas estão 
sempre em interação constituindo o sujeito. 
 
De acordo com Wallon (1995), a classificação do desenvolvimento não pode 
ser adquirida sem que a criança esteja ligada ao meio social, que ocorre através das 
relações e ações presentes a ela. Wallon, explica que há situações diferentes e únicas 
para cada fase do desenvolvimento infantil, que pode ter inúmeras possibilidades de 
reações dando finalidade a evolução mental e comportamental. 
As emoções são o canal de comunicação da criança com o meio social. É 
importante ressaltar que a afetividade não está ligada apenas a demonstrações de 
carinho e afeto, vai muito além, ela está associada ao meio social no qual está 
inserida, deste modo, compreende-se a afetividade como demonstrações de 
emoções, sentimentos e sensações, sendo elas positivas para o indivíduo ou não. 
A afetividade é formada unicamente pelo próprio indivíduo, é a forma como nós 
seres humanos somos afetados através do mundo externo. No caso dos bebês, que 
expressam suas necessidades por meio do choro para conseguir chamar atenção 
daqueles que irão suprir suas necessidades. 
Contudo, a afetividade é expressiva e o sentimento tem um sentido cognitivo. 
Wallon, em sua concepção define a paixão como algo incomum do senso comum, 
para ele, é algo que o indivíduo se apropria para esconder suas verdadeiras emoções 
para chegar a um objetivo. 
Ligado a este tema, ao observar se a criança expressa suas emoções de modo 
mais contido, cabe entender que a função da emoção é algo imprescindível na prática 
pedagógica, pois a criança passa por uma fase onde as emoções são mais afloradas 
e manifestam-se fortemente. As emoções são essenciais no desenvolvimento da 
inteligência do indivíduo. 
Rego (1995, p.59), afirma que: 
 
 
18 
 
Se comparado com as demais espécies animais, o bebê é o mais 
indefeso e despreparado para lidar com os desafios de seu meio. A 
sua sobrevivência depende dos sujeitos mais experientes de seu 
grupo, quese responsabilizam pelo atendimento de suas 
necessidades básicas (locomoção, abrigo, alimentação, higiene etc.), 
afetivas (carinho, atenção) e pela formação do comportamento 
tipicamente humano. Devido à característica imaturidade motora do 
bebê é longo o período de dependência dos adultos. 
 
Assim, as emoções se modificam de acordo como são transmitidas. Deste 
modo, as emoções que o bebê sente tem uma manifestação maior para aqueles 
responsáveis por ele, podendo ser uma maneira de que seja percebido visualmente 
para expressar seus sentimentos, sensações no qual a criança vive naquele 
momento. Segundo Mahoney (1993, p.68): 
 
A criança, ao se desenvolver psicologicamente, vai se nutrir 
principalmente das emoções e dos sentimentos disponíveis nos 
relacionamentos que vivencia. São esses relacionamentos que vão 
definir as possibilidades de a criança buscar no seu ambiente e nas 
alternativas que a cultura lhe oferece, a concretização de suas 
potencialidades, isto é, a possibilidade de estar sempre se projetando 
na busca daquilo que ela pode vir a ser. 
 
Emoção então, está ligada as relações sociais formando a construção do 
sujeito. Em contrapartida, sabendo que a manifestação das emoções espera alguém 
para observar, devemos pensar sobre a postura do adulto de frente a exposição de 
crises emocionais das crianças, pois com a falta de atenção, elas perdem o sentido, 
obtendo nenhum significado ou sentido. 
A comunicação e o diálogo entre o adulto e a criança, se forma por meio de 
expressões corporais e diálogos entre eles. Deve-se enfatizar que, observando as 
expressões dos bebês, ao longo do tempo e de seu desenvolvimento está vai se 
ligando com o ambiente, dando as reações um maior sentido concreto com o ambiente 
social, deixando evidente suas intenções. Pelo agir do outro, os movimentos 
incontroláveis passam a serem mais expressivos, resultando numa afetividade 
exteriorizada. Wallon ao estudar as emoções, define que elas têm uma base biológica 
que explicam suas variáveis dimensões. 
De acordo com Galvão (1996, p.62): 
 
 
 
19 
O fato de as emoções estarem vinculadas a essas reações 
neurovegetativas e expressivas deve-se à existência de um substrato 
corporal comum, a função postural ou tônica. Ela é responsável pela 
regulação das alterações do tônus da musculatura dos órgãos internos 
(lisa) e da musculatura esquelética (estriada). Á serviço da expressão 
das emoções, as variações tônico-posturais atuam também como 
produtoras de estados emocionais; entre movimento e emoção, aa 
relação é de reciprocidade. 
 
É neste sentido que se faz necessário observar a ligação das emoções com os 
níveis do conhecimento. Wallon afirma através de sua crítica que a afetividade deve 
ter um olhar focado para os aspectos do desenvolvimento de modo como é 
manifestado dentro do ambiente escolar. 
Wallon observa que a afetividade traz a criança independência de fatores 
corporais. Por meio deste estudo, Galvão (1995, p.62) afirma que “O recurso à fala e 
a representação mental faz com variações nas disposições afetivas possam ser 
provocadas por situações abstratas e ideias, e possam ser expressas por palavras.” 
Neste conceito, Galvão (1995) traz para nós que a linguagem, em especial 
articulada, conforme a criança vai se apropriando das palavras sob a fala, ela vai 
encontrando suas emoções, afetividade. Conforme vai se desenvolvendo a criança 
deixa de usar choro, sorriso, expressões corporais e adota para si outras maneiras de 
representação de emoção neste contexto. “Dependendo da idade ela interage mais 
com um outro aspecto de seu contexto, retirando dele os recursos para o seu 
desenvolvimento. O meio não estático, transforma-se juntamente com a criança.” 
(GALVÃO, 1995, P.39). 
Contudo, a atividade intelectual tem a linguagem como maneira essencial de 
representatividade do coletivo. “[...] Permitindo acesso à linguagem, podemos dizer 
que a emoção está na origem da atividade intelectual. Pelas interações sociais que 
propicia, as emoções possibilitam o acesso ao universo simbólico da cultura.” 
(GALVÃO, 1995, P.66). Desta forma, as emoções obscurecem a reflexão objetiva, 
atrapalham a visão do real repassando a subjetividade. 
A afetividade para Wallon (1975) desenvolve-se de acordo com os estágios que 
propõe para entender o desenvolvimento humano. Que são: 
1. Estágio impulso-emocional: Primeiro estágio do desenvolvimento escrito por 
Wallon, constitui-se do nascimento a um ano de idade, há dois momentos: emocional 
 
 
20 
e impulsidade motora. Nesta fase, a criança está no processo de formação do eu. É 
uma fase de prevalência afetiva, em que ela tem um acúmulo de energia. 
2. Estágio sensório-motor e projetivo: Este estágio inicia a partir de um ano de 
vida e finaliza até os três anos de idade, se forma pela instigação da criança em 
conhecer sua realidade exterior, este é o momento no qual a inteligência humana é 
pratica e simbólica, a partir desta fase começa a ser construída relativamente à 
realidade, conhece o meio social, reconhece seu EU em relação ao outro, obtendo 
para si noção de espaço e de seu corpo. 
3. Estágio do personalismo: Como o próprio nome já diz, este estágio está 
ligado a transformação do eu e a personalidade da criança, ocorre dos três aos seis 
anos de idade. É neste estágio que a afetividade ganha grande importância no 
desenvolvimento. A criança começa a associar o que é seu e o que é do outro. 
4. Estágio categorial: Neste estágio ocorre grandes avanços na inteligência, 
inicia-se por volta dos seis anos. As evoluções intelectuais são diretamente ligadas as 
afeições da criança proporcionando o conhecimento de descobrimento do exterior, 
dando forma também em seu contato com o meio social de uma forma prevalecente 
do aspecto cognitivo do ser humano, nesta fase da vida. 
5. Estágio da adolescência: Essa fase é caracterizada com a tranquilidade 
afetiva sendo afetada pela crise da puberdade, e há uma necessidade de uma 
definição para envolver está personalidade desestabilizada correspondente a ação 
hormonal. 
Assim, Wallon retrata que a afetividade é construída em cada estágio por meio 
da expressão afetiva devido as necessidades e possibilidades maturacionais. 
Gradativamente, é possível observar os avanços nas influências da criança com o seu 
meio próximo. Conclui-se então que as manifestações de afetividade vão se 
aperfeiçoando=, fazendo -se progressivamente mais intensas as interações sociais. 
 
 
2.1 COGNIÇÃO EM WALLON 
 
Na psicogênese humana, a cognição tem um papel importante da mesma 
maneira que afetividade, pois faz que a pessoa seja mais sensível e a transforma em 
um ser inteiro com agilidade nos convívios com os demais a sua volta. A sua evolução 
 
 
21 
está relacionada com princípios biológicos e as relações diárias com o meio social. 
Assim é significativo considerar as variáveis alterações que sofre para o aparecimento 
da inteligência humana. 
Wallon (2008, p. 117), aponta: 
O que permite a inteligência esta transferência do plano motor para o 
plano especulativo não pode evidentemente ser explicado, no 
desenvolvimento do indivíduo, pelo simples fato de suas experiências 
motoras combinarem-se entre si para melhor adaptar-se exigências 
múltiplas e instáveis do real. O que está em jogo são as aptidões da 
espécie, particularmente as que fazem do homem um ser 
essencialmente social. 
 
 Wallon deixa explícito que a cognição, bem como a afetividade surge dos 
quesitos orgânicos do homem e obtém contexto uma multiplicidade e distinção nas 
interações com o meio em que vive em um sentido dialético. Para tal, ele indica a 
obtenção da linguagem como uma condição importante se forma a cognição. 
E quanto a função psicológica superior, que se forma pelas circunstâncias 
motoras e afetivas, estas se modificam quando há conflito com a afetividade, em 
específico com a emoção. A cognição consegue consolidar elos com afetividade,pois 
o ser humano, quando adulto alcança uma estabilidade diligente. 
O ser humano é composto por grupos funcionais afetivos, motores e cognitivos. 
Assim, para que se agregue no ambiente em que vive, há uma prática entre o social 
e orgânico, por esta razão, não pode haver um fracionamento. 
Afirma Wallon (2008, p. 198): 
É contra a natureza tratar a criança fragmentariamente. Em cada 
idade, ela constitui um conjunto indissociável e original. na sucessão 
de suas idades, ela é um único e mesmo ser em curso de 
metamorfoses. Feita de contrastes e de conflitos, a sua unidade será 
por isso ainda mais susceptível de desenvolvimento e de novidade. 
 
Após mostrar seu parecer quanto à fragmentação, o teórico explica que o ser 
humano na sua infância não é inacabado, algo menor, mas que ainda necessita 
adicionar mais na sua totalidade, alguma coisa do ser adulto. A criança está com seu 
crescimento em andamento, melhorando e aperfeiçoando de questões culturais, como 
o meio social, através da linguagem e o uso de símbolos que elevarão o nível de 
experiência ou da criação concreta. 
 
 
22 
De acordo com Almeida (1999), nasce uma atividade mental, que oferece a 
habilidade de concretizar sistemas de símbolos, que intensifica o processo de 
cognição, ou seja, a maturação dos sistemas psíquicos humanos. 
Conforme a autora, quando a atividade mental, existe a capacidade de 
trabalhar com símbolos, o aperfeiçoamento e a maturação dos centros nervosos, já 
que dominar a linguagem é um passo de suma importância da evolução do 
pensamento infantil. A partir do nascimento do bebê questões sociais e a são 
determinadas como sua nacionalidade, classe social, família, questões que são pré-
determinadas antes de sua vontade. 
Segundo Wallon (2008), a inclusão da criança no meio social está associada a 
formação do mesmo como ser ativo de conhecimento por meio das observações do 
cotidiano. É através dessas conclusões, que o desenvolvimento não ocorre de 
maneira linear e continua, pois sofre uma deslocação que afeta a sua inserção 
passando por divergências, ou seja, conflitos que ocorrerá diariamente. 
Para ele, esses conflitos são essências para a construção da sua 
personalidade, são eles que promovem o aperfeiçoamento da formação da criança e 
sua personalidade, para isso deve ser calmo e manter o equilíbrio através de dois 
pontos a razão e a emoção, questões presentes a cada aparição dos conflitos que 
está ligado as diferenças, estas que resultam nas oposições e choques. Na questão 
do desenvolvimento psíquico, através dos conflitos se obtém uma nova análise e 
respondendo a novos conhecimentos presentes. 
Nesta perspectiva, o desenvolvimento está agregado a afetividade e a 
cognição, sem intercalando conforme os estágios necessários na incorporação do ser 
humano, que ocorre na preponderância de cada situação momentânea, ou seja, uma 
maneira de adaptação. Diferente de Piaget, Wallon (2008) entende que o 
desenvolvimento é um estágio que onde um completa o outro assim não ocorre de 
forma contínua, e sim entre altos e baixos diversificações avanços e retrocessos. 
Para Wallon, o estágio seguinte se expande e renova os anteriores, assim 
afirma que é natural os progressos do ser humano sofrer colapsos, retrocessos e 
mudanças variáveis que para Piaget, é impossível. Os conflitos formais que façam 
voltar aos estágios passados são situações profundamente dinamogênicos, capazes 
de construir transformações. Os dinamogênicos são causas que possibilitam a 
dinâmica do ser, por meio dos conflitos inseridos na construção do desenvolvimento 
 
 
23 
que é efeito de divergência entre a postura da criança um lugar originário ligado ao 
alimento orgânico, resultante da maturação orgânica. 
Em verdade, Wallon (2008), declara que os estágios ocorrem por momentos 
afetivos transcorrentes de situações influentemente cognitivos. Habitualmente, os 
períodos prevalentemente afetivos acontecem situações concentradas na formação 
do eu, ao mesmo tempo que os estágios prevalentemente cognitivos estão ligados a 
construção do real e entendimento do mundo físico. Esta sequência não tem fim, 
ocorre pela vida toda, a partir do momento que a emoção percorre com a razão 
trazendo para o indivíduo ou encontro com o desconhecido. Assim a afetividade e a 
cognição não andam juntas, mas se alternam prevalente entre os estágios. 
De acordo com Wallon (2008), o andamento da aprendizagem depende da 
passagem do novo estágio. O indivíduo passa por situações que implicam em sua 
adaptação, o processo dialético na sua progressão não se acaba, sempre será 
continue ativo, estas conquistas mostram que a criança possui novas maneiras de 
formar pensamento, garantido sua formação do mundo, realidade presente e 
ambiente que está inserida. 
 As fases do desenvolvimento humano, mais precisamente são os estágios de 
estágio impulsivo-emocional, do sensório motor e projetivo, do personalismo, do 
categorial e da adolescência, onde a cada etapa que a criança passa dá o surgimento 
do seu desenvolvimento e maturação, ela se desenvolve através do seu meio. 
 A ligação da criança com o meio deve ocorrer de modo estimativo aumentando 
sua integração no meio social. Wallon (2008) afirma que a criança quando se relaciona 
com o meio de fora está aperfeiçoando a inteligência espacial, que seria o 
desenvolvimento cognitivo através do meio. Reconhecendo que a criança passa por 
vários processos de seu progresso, como será o processo de alfabetização, de leitura 
que ela também enfrenta em seu período escolar. A aprendizagem deve respeitar 
todas essas fases e maturações, fazendo que a criança adquira conhecimento de 
forma positiva, mas prazerosa. 
 A maturação, desenvolve a partir de situações que causam frustrações, 
conhecimento, a partir de conquistas e conflitos restringidos o resultado da maturação 
será limitada, para que seja conquistado de maneira gradativamente o indivíduo deve 
ter adquirido os seus desenvolvimentos por meio de suas próprias ações. 
 
 
24 
 É relacionado com a cultura e social inseridos, sua estrutura de aprendizagem 
deve estar de acordo com tais fatores dando significado a aprendizagem da criança. 
Os contos de fadas e histórias infantis, proporcionam a criança fazer parte das 
fantasias, olhando a realidade de maneira mais prazerosa e agradável, fortalecendo 
sua criação e imaginação, a solução e superação de conflitos, e significante 
aperfeiçoando-se cognitivamente. 
 
 
25 
3. O PAPEL DA AFETIVIDADE DENTRO DAS CONDIÇÕES DE ENSINO E NO 
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 
 
A partir dos primeiros momentos de vida, a criança cria um laço afetivo com a 
mãe com isso a mãe. Com isso, a mãe ganha a responsabilidade de garantir um clima 
que favoreça a construção da consciência do bebê. 
O lugar que a criança vive ganha grande influência nas necessidades afetivas 
essenciais, que irá favorecer em sua socialização e proteção. Segundo perspectiva 
de Almeida (2005, p. 45) " o meio é uma é uma circunstância necessária para a 
modelagem do indivíduo". Podemos afirmar que o meio interfere na evolução da 
criança, portanto, as relações afetivas são a base para a aprendizagem, já que se 
aprende com quem está ao seu lado. 
Este ambiente familiar tem que ser reconhecido pelos adultos, valorizando os 
atos das crianças, refletindo que tais ações são resultantes de imitação aquilo que a 
criança vê, que é entendido como algo importante que deva ser seguido. Em razão 
disso, o círculo em que a criança se encaixa precisa ser harmônico, apresentando 
estabilidade emocional. Galvão (2007, p. 40) "A determinação recíproca, que se 
estabelece entre as condutas da Criança e os recursos de seu meio imprime um 
caráter de extrema relatividade ao processo de desenvolvimento". 
Pesquisas de Almeida (2005) confirma o destaque no desenvolvimento da 
criança declara ser uma condição fundamental em tal progresso humano, já que 
representaa individualidade sobre a intercalação dos domínios funcionais, estimados 
por Wallon (1975). 
Este domínio funcional, no parecer do teórico, vê a afetividade ligada a uma 
fase de formação. A criança faz uso da afetividade sendo como o primeiro trajeto para 
o seu progresso, é através da afetividade que é capaz de instruir as demais coisas 
necessárias de adquirir conhecimento a fim de poder chegar à maturação. 
Segundo Wallon (1975), o nascimento da afetividade ocorre antes da 
Inteligência humana, e a criança desde seu nascimento, cria relações afetivas com 
aqueles que estão a sua volta, aprendendo de certa forma a conhecer, descobrir o 
universo dentro e fora da sua mente, um pouco adiante com a formação da maturação, 
irá interagir com o mundo de forma natural pois já está acostumado com tal realidade. 
 
 
26 
No convívio familiar, a criança inicia a relação com o meio, a socializar, assim, 
a afetividade torna-se um princípio, significativo transforma a aptidão em retratar o 
mundo tangível, auxilia a dominar os ciclos reais, que seguidamente podem ter certa 
dificuldade, provocando o aperfeiçoamento por meio da Inteligência humana, o 
sentimento paixão e emoção e sentimentos que são designados a sentir. 
Segundo Almeida (2005, p. 92), o convívio familiar direciona a vida da criança, 
e tudo resulta de como será este vínculo. A criança para se comunicar com sua mãe 
ou qualquer parente, utiliza suas expressões de sentimentos e gestos, "Aos 3 meses 
sabe dirigir-se as pessoas à sua volta por meio de sorrisos e sinais de contentamento, 
que constitui já um abraço afetivo entre elas e aqueles que corresponder". 
Para a autora, os avanços da criança não ocorrem de forma seriada, e sim de 
forma instável o que proporcionam avanços, serão estas dificuldades que faz regredir 
do modo consecutivo e concomitante, é neste processo que se desenvolve a 
aprendizagem. A aprendizagem é um procedimento de estruturação do sujeito com o 
outro, com o social e o objeto também. Assim, se inicia a criação do primeiro vínculo 
que a criança determina com a família e o que está a sua volta. 
A família e suas relações de afetividade adquirida pela criança é o que irá 
determinar e amparar seu desenvolvimento. A mãe cuida, do carinho e aquece seu 
bebê desde seus primeiros instantes de vida, conduz os primeiros passos, e a cada 
momento recebe a criança com afeto. Isto ocorre até o dia da criança começar a ir à 
escola, onde ela irá associar e acomodar-se com novas aprendizagens. 
A partir dos primeiros momentos de vida a criança precisa do meio para 
sobreviver, formar seu desenvolvimento afetivo, social e intelectual. A escola se torna 
responsável em dar a criança situações para executar com eficiência tais ações 
necessárias para o seu avanço. Contudo, o professor exerce a função de auxiliar no 
desenvolvimento infantil através de metodologias pedagógicas que leva as crianças A 
absorver tudo que lhe é oferecido. 
Contudo, Almeida (1999) diz que a escola possui função primordial no 
desenvolvimento sócio afetivo de seus alunos. O meio social está ligado o ambiente 
familiar que é funcional para o seu desenvolvimento tendo grandes interações e 
verificadas entre outras crianças com mesmo nível intelectual e outros adultos. 
Diferente da família onde as relações são fixas, na escola a criança tem acesso 
a uma maior variedade e pluralidade de posições e papéis. Desde modo, os membros 
 
 
27 
da escola são personagens responsáveis pela formação do caráter do indivíduo que 
se realizará individualmente e coletivamente. 
 É na escola onde a criança está presente completamente para absorver novos 
conhecimentos e espera receber afetos dos responsáveis presentes em cada estágio. 
Contudo, a escola não deve negar, minimizar ou extinguir qualquer situação e 
expressão de emoção através de suas atividades pedagógicas. Portanto, a escola e 
seus profissionais devem ter conhecimento para trabalhar junto com a emoção dentro 
de seu ambiente, pois sem ela haverá obstáculos do progresso emocional da criança. 
 Para Ferreira (2001), quando a criança chega na idade de frequentar a escola 
as funções neurossensorio-motor as e as funções cerebrais como as sensações, 
percepção e emoção ficam confusos para elas. Portanto, a especificação entrou eu e 
suas experiências não se formam somente na questão cognitiva. Segundo a autora, 
é essencial mediação na educação, a fim de fornecer uma composição da afetividade 
sua composição de funções. 
Taile, Dantas e Oliveira (1992), ressaltam a magnitude do aperfeiçoamento da 
atividade na construção educativa da criança, ao garantir em que deve ser introduzido 
a oportunidade de manusear questões da realidade e estimular a colocação simbólica, 
após a construção e elaboração do eu, que segundo eles, requer espaço para que 
ocorra toda forma de expressão seja verbal, dramática, plástica, escrita direta ou 
indiretamente através de personagens vulneráveis de causar identificação. 
 Além de tudo, os professores devem ser sensíveis para elaborar a afetividade 
perante seus alunos, mediando para que seus alunos se formam em seres humanos 
vão ser melhores em todos os sentidos que o meio social exige. 
O desenvolvimento psíquico estava enrolado com questões sociais e culturais, 
interligado a escola que assume papel de desenvolver relações interpessoais no 
crescimento do vínculo afetivo e intelectual do aluno que irá intervir na sua 
aprendizagem dos anos escolares. 
 A partir dos primeiros instantes de vida, a criança necessita do contato com o 
mundo externo para que possa explicar, dar sentido e apoio conforme suas novas 
necessidades. Wallon (1979), conceitua que o meio social e a cultura representam as 
situações possibilidades e limites de desenvolvimento para o indivíduo, e acredita que 
a relação ligação com o meio são compostas de mudanças de formação resultado de 
forma recíproca. 
 
 
28 
No pensamento de Tassone (2000, p. 265): 
O processo de aprendizagem ocorre em decorrência de interações 
sucessivas entre as pessoas a partir de uma relação vincular, portanto, 
é através do outro que o indivíduo adquire novas formas de pensar e 
agir e apropria-se ou constrói relações sociais que influem na relação 
do indivíduo com os objetos, lugares e situações. 
 
 O autor nos traz dados que os acontecimentos afetivos possuem origens 
caracterizadas pelo meio sociocultural, originalmente dos convívios sociais. Portanto, 
é através de Tais evidências que a criança obtém no ambiente escolar onde tudo 
começará a ter um sentido tanto afetivo quanto cognitivo para ela. 
Em verdade, Martinelli (2001) pondera que situações afetivas convenientes 
dentro da sala de aula são necessárias na aprendizagem mais significativa. Segundo 
a autora, é normal que os alunos sejam mais responsáveis e produtivos como 
professores mais afetivos, que mantém uma boa relação com seus educandos. Em 
situações contrárias é notório que quando não há essa relação harmonizada entre 
professor e aluno, a aprendizagem na sala de aula acaba sendo afetada. 
O ambiente escolar carrega um grande leque que traz a seus alunos novas 
experiências, vivências e situações entre seus alunos equipe, proporcionando uma 
construção de novas relações de afeto entre si e ter mais a sua volta, e também o 
aperfeiçoamento do seu tornando-se um indivíduo melhor para o seu meio no qual 
está inserido de forma natural. 
Almeida (2003) declara que Wallon aponta três pontos essenciais que 
funcionam como meio que fortalece a construção dentro da educação. O primeiro se 
refere a escola e a sua ação, direcionada não apenas a instrução, mas sim ao aluno 
como pessoa que será deste modo um recurso das condições cognitivas, afetivas e 
motoras. O segundo fator, diz respeito a equipe docente da escola que deve estar 
ligada à formação psicológica do aluno, só assim o professor será apto de entender 
suas necessidades e capacidades. O terceiroe último compreende em tratar a 
importância do ambiente físico na execução das atividades da Criança e seus 
desenvolvimentos. 
 Tais ideias ressaltam a e natação do educando na sua condição humana, 
ligadas a diversos conhecimentos formados junto com o professor durante o decorrer 
de suas aulas no cotidiano, que fará o aluno compreender e entender através de suas 
ações pedagógicas a relevância do meio físico e social perante seu desenvolvimento 
 
 
29 
através de questões intelectuais aspectos afetivos em manifestações do 
conhecimento. 
 
 
 
 
30 
4. AS RELAÇÕES EU-OUTRO NO COTIDIANO DA SALA DE AULA 
 
É relevante ter a imagem do professor com uma figura completa, tendo sua 
identidade profissional associada a pessoal, com suas concepções, crenças, valores 
e planos da vida, sua trajetória até tornar-se um educador, sendo assim, esse trajeto 
pelo qual percorreu influências suas ações e seu trabalho. Essa relação de 
sentimentos e pensamentos irá manifestar-se em sua atuação como profissional, 
influenciando e interferindo totalmente nos laços afetivos que irá ser desenvolvido pela 
práxis docente. 
Oliveira (2007), nos traz o que as interações que ocorrem no contexto escolar 
são marcadas por meio da afetividade em todos os seus aspectos atribuídos. Pode-
se supor, também, que a afetividade forma-se como um fator de grande importância 
na determinação da natureza das relações estabelecidas entre os sujeitos no interior 
do ambiente escolar (professor e aluno ) e os inúmeros objetos de conhecimento 
(áreas e conteúdos escolares), bem como na disposição dos educandos, através de 
atividades propostas ou desenvolvidas, ou seja, falar de afetividade e aprendizagem 
é falar da essência da vida humana que por natureza social se constrói na relação do 
sujeito com outros sujeitos , por meio do contexto das inter-relações. 
Segunda teoria de Henri Wallon, a perspectiva da afetividade é estimada de 
maneira significativa no desenvolvimento da pessoa e de seu conhecimento. a 
afetividade e a inteligência ainda que possuem funções definidas e diferenciadas são 
indissociáveis na evolução psíquica. 
Dantas (1992, p.90) afirma que: 
O ser humano foi, logo que saiu da vida puramente orgânica, um ser 
afetivo. Da afetividade diferenciou-se, lentamente, a vida racional. 
Portanto, no início da vida, afetividade e inteligência estão 
sincreticamente misturadas, com o predomínio da primeira. 
 
Levando em consideração os fatores da cognição e afetividade terem 
incompatibilidade possui também a questão de um completar o outro. Conforme for 
atividade há predomínio do aspecto afetivo ou cognitivo, não é uma situação que 
exclui um em ligação com outro, mas uma alternação em que um irá subverter para 
que o outro possa agir da melhor maneira. Assim, a escola é um campo rico, onde 
tais relações se manifestam em todos os momentos, seja por meio de conflitos e 
oposições, através do diálogo e interação entre seus participantes. 
 
 
31 
A afetividade é um intelecto com um leque grande de possibilidades, relações 
afetivas envolvendo os sentimentos como a paixão e a emoção, intrínsecos ao 
processo de ensino aprendizagem por meio da teoria walloniana, emoção e cognição 
são questões indissociáveis no desenvolvimento e se manifestam de maneira 
antagônica e complementar. 
Dantas (1992), a escola constitui-se num espaço essencialmente educativo, 
cuja função principal é a de mediar o conhecimento, possibilitar ao educando o acesso 
e a reconstrução do saber pois, a transmissão do conhecimento se dá na interação 
entre pessoas. Assim, nas relações ali estabelecidas, professor/aluno, aluno/aluno, o 
afeto está presente. Um dos componentes essenciais para que essa relação seja 
significativa e represente uma parceria no processo ensino aprendizagem, é o diálogo. 
Através da ação e interação são formados os conhecimentos, assim, o sujeito 
por meio desta relação aprende e envolve-se ativamente no processo de construção 
do conhecimento mediante concentração de atividades mentais e relações com o 
outro. Deste modo, é essencial que a sala de aula seja espaço de formação de todos 
os educandos, de forma que o valorize como indivíduo participativo, trazendo a 
afetividade e suas inúmeras manifestações a favor da efetivação da aprendizagem, 
Já que eu afetivo eu intelectual são figuras de um mesmo indivíduo, sendo importante 
para a construção do ser humano. 
Oliveira (2007, p. 138), afirma que: 
As interações da criança com seus parceiros sociais provocam 
confrontos de significações e incentivam os parceiros a considerar as 
intenções dos outros e superar contradições que surjam entre eles. 
Com isso, ela constitui formas mais elaboradas de perceber, 
memorizar, solucionar problemas, lembrar-se de algo, emocionar-se 
com alguma coisa, formas essas historicamente construídas. 
 
No que lhe diz respeito, o educador não deve adotar apenas teorias sobre o 
agir da criança em suas práticas mas deve também levar em consideração que elas 
com o tempo vêm modificando sua forma de agir, sentir, construir e também seu 
desenvolvimento da aprendizagem se modifica de frente a cada atividade proposta na 
educação infantil. O professor deve analisar o peso da importância que tais atividades 
trarão valores e experiências para seus alunos, sendo assim, um recurso essencial 
no domínio de competências básicas para as crianças obterem sucesso dentro de 
serem inseridas na sociedade. 
De acordo com Almeida (1995, p. 99-100): 
 
 
32 
A criança vive em constante evolução; as relações que estabelece 
com o mundo social são sempre novas e se modificam reciprocamente 
a todo instante em um processo marcado pela instabilidade. O ensino 
deve reconhecer as necessidades dos alunos e considerar os 
diferentes níveis de desenvolvimento afetivo-cognitivo, para orientar 
adequadamente a ação educativa. 
 
Manter um bom relacionamento entre os alunos e seus professores, faz com 
que aprendizagem aconteça de maneira livre e espontânea, principalmente dentro da 
educação infantil, já que é o primeiro ambiente no qual as crianças são separadas de 
seus laços familiares que começam a passar horas do dia neste local até então para 
elas desconhecido. Toda via, é na escola que as crianças passam a seguir uma rotina 
definida, regras, assumir tarefas, reconhecer suas capacidades, respeitar o outro e a 
si mesmo, de frente as diferentes circunstâncias apresentadas. 
Segundo o mesmo autor (1995, p. 105): 
A escola pode tornar-se um meio propício para a edificação do eu, na 
medida em que possibilita a criança experimentar relações simétricas 
com os mais variados tipos de grupo. Acreditamos, como próprio 
Wallon, que é na relação com o outro, nas trocas e interações que se 
estabelecem entre os sujeitos, que ocorrem os prelúdios da 
delimitação do eu. 
 
O homem é um ser que de frente seus vínculos sociais tornam-se afetivo, 
assim, é notório que a afetividade está ligada às relações humanas. Porém, na relação 
professor-aluno, uma relação pessoa por pessoa, é importante o afeto não se 
manifestar dentro desta relação. Outra questão a ser analisada, é que em grande parte 
dos profissionais eles não conseguem dissociar a emoção e seus sentimentos, o que 
pode atrapalhar diretamente sua postura de educador dentro de sua sala de aula, e a 
falta de auto análise sobre suas reações dentro do desenvolvimento da criança, 
podem implicar atrapalhando em impedindo o processo de formação das questões 
cognitivas e afetivas dos alunos. 
Portanto, em muitas vezes a escola não tem conhecimento das relações entre 
as questões afetivas, motor, pessoais e cognitivas, podem até serem percebidas as 
emoções no dia a dia escolar, mas não tem um olhar clínico capaz de obter a 
observação e apercepção de sua relevância no desenvolvimento das crianças. 
É na escola onde ocorre é as relações interpessoais que oferece vivências que 
contribuem para o desenvolvimentoda criança por completo, por oferecer um espaço 
repleto e rico de experiências. Por meio de tais experiências do mundo escolar e social 
que a criança compreende e se insere na sociedade e se adaptando a questões que 
 
 
33 
formam o ser humano: o aspecto afetivo. Não sendo somente por meio interpessoal 
que se manifesta, mas nas ligações indiretas com o outro, assim se forma a relação 
com a cultura social. 
De acordo com Mahoney (1993, p.68): 
A criança, ao se desenvolver psicologicamente, vai se nutrir 
principalmente das emoções e dos sentimentos disponíveis nos 
relacionamentos que vivencia. São esses relacionamentos que vão 
definir as possibilidades de a criança buscar no seu ambiente e nas 
alternativas que a cultura lhe oferece, a concretização de suas 
potencialidades, isto é, a possibilidade de estar sempre se projetando 
na busca daquilo que ela pode vir a ser. 
 
Neste segmento, Almeida (1999) define que para Wallon, o meio social é 
cultural e interpessoal, já que leva em consideração a relação do eu com o outro. 
Segundo ele, há inevitabilidade de separação do outro, visto que a criança se 
conjectura igual ao outro, antes de desenvolver-se ou ser muito dependente, 
entretanto, ele se aponta o desejo de controlar-se fazendo ter preferência do seu eu 
deixando outro em estado de elucubração. De todo modo, começa a ver o outro como 
antagonista imediato, revela se como procedimento essencial para a construção da 
personalidade do eu. 
A autora afirma ainda que a criança é capaz de fazer a diferenciação do eu com 
outro, dando a escola a responsabilidade de fazer com que isso ocorra de maneira 
mais fácil, no qual surge sua personalidade. Dentre outros fatores, o que irá diferenciar 
no meio familiar do meio escolar são a natureza e a pluralidade das relações que 
constitui tal ambiente. Cabe à escola, ao inserir a criança em sua idade escolar 
introduzir e oferecer a elas as relações diversas e facultativas. 
É na convivência deste novo ambiente imutável que a família oferece a atuação 
em grupos, e tal participação para ser positiva deve haver respeito e seguir as regras, 
realizar tarefas e, essencialmente entender e apropriar-se de suas capacidades com 
respeito de si e daqueles a sua volta. 
Através dessa visão, para que possa passar a aceitar a fase de conflitos 
consigo mesmo com o outro, é preciso e importante que a criança necessita habituar-
se nos ambientes que possuam relações distintas das que tem com sua família e 
pessoas próximas, é assim que a escola tem o dever de possuir um espaço mais 
adequado para essas situações. A escola pode ser um local de intermédio para a 
construção do eu, de acordo com o que ela oferece a criança possibilidades de 
 
 
34 
experimentar e conhecer relações diversificadas com os mais variados grupos de 
integrantes e suas situações propostas. Considera-se com o próprio Wallon, que 
através da convivência com o outro nas permutas dos convívios, que se formam entre 
os sujeitos, que ocorrem as primícias da definição do eu. 
 
 
 
 
 
 
35 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A ligação afetiva é responsável pela formação de ideias novas, que são 
promovidos por aqueles que convivem e participam de tais laços afetivos que os 
coalescem, na escola, esta relação é formada entre professor e aluno. Desde modo, 
a afetividade é a que desenvolve tal relação afável que pode cooperar na 
aprendizagem dos educandos que estão em fase de desenvolvimento. No ambiente 
que precisa de relações humanas para construção dos saberes, o bem-estar vindo da 
afetividade determina que haja vínculos harmoniosos que irá promover o aprender e 
apreender com qualificação. 
Quando a afetividade se encontra presente em todos os momentos na relação 
escola, nasce a possibilidade de melhor capacidade ao superar dificuldades que 
aparecem no decorrer de seu cotidiano, da perspectiva de ser capaz de não aceitar 
as derrotas, atua nos conflitos por meio de suas diversidades presentes, e também, 
favorece a visão de encontrar melhores maneiras de enfrentar uma situação 
complicada, motivando e buscando o objetivo desejado. 
E na educação infantil, as dificuldades que as crianças passam, se inicia 
através de estrem de frente com o novo, deixar seu ambiente familiar para entrar em 
um espaço escolar. Portanto, a afetividade se torna uma ferramenta para o professor 
de interação e aproximação com seu aluno, auxiliando-o a ultrapassar obstáculos. 
Assim, confirma a teria de Wallon tornando-se de suma importância para a 
aprendizagem e desenvolvimento da criança na fase escolar. 
A presente monografia teve como objetivo geral analisar a consequência da 
afetividade por meio do olhar walloniano dentro da relação professor-aluno na 
educação infantil. Isto é, a pesquisa teve a ideia de mostrar que a relação tratada em 
sala de aula cm os alunos devem ser beneficiados com sentimentos positivos. E com 
objetivos específicos, discutir e apontas os principais aspectos da afetividade na teoria 
de Wallon; examinar a afetividade no desenvolvimento da criança; investigar a 
afetividade dentro do espaço escolar; analisar a consequência da afetividade sob 
olhar Walloniano por meio da relação professor-aluno na educação infantil. 
Baseado na relação com o outro e através da ligação afetiva que, nos anos 
iniciais, a criança vai obtendo acesso ao mundo simbólico e, assim dominar vantagens 
significativas no campo cognitivo. Desta forma, para a criança os vínculos afetivos 
 
 
36 
tornam-se fundamentais e vão se abrangendo conforme a figura do professor que 
nasce com suma importância na relação de ensino aprendizagem de seus alunos. 
Assim, que é resultante a afetividade sob o olhar walloniano por meio da relação 
professor-aluno, faz-se tão importante. 
É na sala de aula que ocorrem grandes encontros, transferência de 
experiências, as interações entre educandos, carinho, aproximação, ajuda, enfim o 
vínculo afetivo presente entre professor-aluno. Neste espaço também que há 
observação do educador para seus educandos, apontar suas conquistas e 
dificuldades conhecendo-os cada vez mais. Assim, torna-se maios a importância da 
pesquisa sobre o tema: A mediação docente e o processo de aprendizagem na 
educação infantil: o olhar Walloniano sobre a relação professor-aluno na educação 
infantil. 
Deste modo, na idealização de Wallon é necessário pensa a aprendizagem no 
contexto escolar partindo da importância que contribui a afetividade no processo de 
formação do indivíduo. A escola deve então, procurar respeitar as necessidades e 
sentimentos individuais, oferecendo desafios e atividades que instiguem o aluno a 
desenvolver e elevar de forma gradativamente a racionalidade. Porém, a escola deve 
refletir e preparar-se para a construção da formação de indivíduos com grande 
potencial de serem capazes, integralmente formados, de modo que corpo, mente e 
sentimentos são aspectos indissociáveis do mesmo ser. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
REFERÊNCIAS 
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São Paulo: Paulus,2001. 
 
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________. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 
 
________. Do ato ao pensamento: ensaio de psicologia comparada. Petrópolis: 
Vozes, 2008. 
 
	1. INTRODUÇÃO
	2. reflexôes acerca da afetividade a partir da teoria walloniana na educação infantil
	3. O PAPEL DA AFETIVIDADE DENTRO DAS CONDIÇÕES DE ENSINO E NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
	4. AS RELAÇÕES EU-OUTRO NO COTIDIANO DA SALA DE AULa
	5. CONsiderações finais
	REFERÊNCIAS

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