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Alterações Post mortem - São as alterações após a morte do individuo - Não pode confundir com as alterações em vida - Cronognose: diagnostico do tempo de morte Classificações - Alterações abióticas (microrganismos) - Não modificam o cadáver no seu aspecto geral - Sem participação de microrganismos - São subdividias em 2 - Imediatas: são as que acontecem imediatamente após a morte, alterações que diz que o indivíduo morreu (ex: insensibilidade, imobilidade, inconsciência, ausência de reflexos) - Mediatas: consecutivas na medida em que o tempo vai se passando (rigor, cadáver resfriar, ruptura de vísceras) - Alterações bióticas - Presença de microrganismos (putrefação) - Transformativas: participação de microrganismos (heterólise) - ex: pseudo-melanose, enfisema cadavérico tecidual, maceração, liquefação, redução esquelética Fatores que influenciam no aparecimento precoce ou tardio - temperaturas altas favorecem o aparecimento de alterações post mortem (quanto menor o animal, mais tempo para aparecer as alterações) - O estado de nutrição interfere no rigor cadavérico, quanto mais glicogênio muscular, mais tempo levara para o rigor cadavérico se instalar - Infecções, sepcemia e intoxicações aceleram as alterações - Pelos, penas, lã e camada gordurosa demora mais pra aparecer alterações Alterações abióticas mediatas · - Algor mortis - frialdade cadavérica, após 2/4 horas após a morte - Formação: - Parada das funções vitais evaporação nas superfícies corporais resfriamento gradual - Influenciado pelo tipo de morte, altera · Livor mortis - Quando a circulação para o sangue desce para as regiões de maior gravidade - Manchas roxas no corpo no local que está em contato com o chão - Importante diferenciar das hemorragias cutâneas · Rigor mortis - Processo de enrijecimento cadavérico na ausência de actina e ATP - Flacidez pós rigor: muito tempo depois do enrijecimento, degrada a actina e miosina, o musculo fica flácido pois está se decompondo - Flacidez pré rigor: antes do animal ficar enrijecido · Coagulação do sangue - Coágulo cadavérico - caracterizado de acordo com seus constituintes - o Coágulo quando tem muita hemácia é chamado de cruórico (vermelho) - Coágulo lardáceo: amarelo (leucócitos), animais que morrem com problema de coagulação - Coágulo misto · Como diferenciar trombo de coágulo? - Coágulo: elástico, gelatinoso, liso, brilhante e solto - Trombo: friável, seco, inelástico, opaco e aderido Embebição pela hemoglobina - Manchas avermelhadas nos órgãos - Áreas hemorrágicas - Aparece depois de 8 horas pós morte - Com a hemólise do coágulo, liberação e difusão da hemoglobina no tecido Embebicao biliar - Acontece por conta da autólise da vesícula biliar, onde sua parede que já era fina se rompe e a bile transpassa pela membrana e tinge os órgãos mais próximos - Coloração esverdeada - Tinge o fígado, pâncreas, estomago, intestino delgado e diafragma Meteorismo pós morte - também chamado de timpanismo cadavérico - Acontece nos casos em que tem produção de gás, onde se acumula nos órgãos ocos e faz a distensão das vísceras abdominais - Diferença pós morte e ante morte - Ante: hiperemia, hemorragia Prolapso retal cadavérico - Por conta dos gases, o reto é empurrado para fora, causando o prolapso Pseudo-melanose - É uma falsa melanose, são manchas de putrefação que aparecem mais na região do abdômen por conta da grande quantidade de bactérias intestinais Enfisema cadavérico - Acúmulo de ar - O gás produzido pelas bactérias fica preso dentro do tecido e fica crepitante - Explode o animal Maceração - Quando os órgãos vão de desprendendo do tecido conjuntivo pois as bactérias comem primeiro Coliquação - Os tecidos vão se liquefazendo por conta das ações das enzimas bacterianas - Perde o aspecto e a forma do órgão - Demora de 2 a 3 anos
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