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Alterações Post Mortem

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Alterações Post Mortem
· São as alterações pós morte, alterações cadavéricas;
· São as mudanças físicas e químicas observadas no cadáver imediatamente após a morte;
· São mudanças inevitáveis, irreversíveis e progressivas ocorrendo com algum grau de constância em sua ordem de progressão
Por que é importante conhecer as alterações post mortem?
É fundamental compreender as alterações pós morte para a interpretação dos achados patológicos macroscópicos e microscópicos na necropsia ou leitura de uma lâmina histológica, evitando uma interpretação incorreta das alterações pós –morte esperadas como lesões, assim como a identificação incorreta de lesões verdadeiras que podem ser obscurecidas ou distorcidas por alterações post mortem.
Além disso, conhecer as alterações possibilita estimar o intervalo pós-morte. 
· Animais que morrem em ambientes diferentes, seja com a temperatura baixa ou temperatura elevada vão diferenciar em termos de tempo de verificação de alteração post mortem. Diversos fatores interferem nas alterações pós morte.
· O intervalo pós-morte pode ser também pode ser o tempo desde a morte do animal, é relevante para investigações forenses.
1. Alterações cadavéricas abióticas não modificam o cadáver no seu aspecto geral e podem ser:
· Imediatas, ou seja, imediatamente após a morte do animal;
· Insensibilidade,
· Imobilidade,
· Parada das funções cárdio-respiratória;
· Inconsciência;
· Arreflexiva ou com ausência de reflexos
· Mediatas;
· Algor mortis ou frialdade cadavérica;
· Alteração na temperatura corporal até que se iguale à temperatura ambiente;
· Existem técnicas para estimar o intervalo pós morte usando o Algor Mortis é baseado na premissa de que o corpo começa a esfriar com a morte e o cessar das atividades celulares que geram o calor corporal e mantém a temperatura durante a vida;
· Ocorre um atraso no resfriamento do corpo após a morte é referido como fase de latência de temperatura, relacionado ao metabolismo aeróbio ou anaeróbio post mortem ou processos metabólicos bacterianos no TGI;
· Regra de ouro: resfriamento do cadáver ocorre a uma taxa de 1ºC por hora, mas deve-se considerar o efeito platô de temperatura ou a fase de latência;
· Algumas pesquisas demostraram que o efeito de platô de temperatura não observado de forma consistente entre as espécies, uma vez que, o resfriamento de carcaça de animais difere do de corpos humanos, e deve-se ter cuidado ao tentar aplicar métodos entre as espécies;
· Livor mortis ou hipostase cadavérica;
· Pode ser observado externamente na pele, nas membranas mucosas. Internamente nas vísceras abdominais e torácicas e, especialmente, nos pulmões;
· Acúmulo de sangue nas porções ventrais dos órgãos e de todo cadáver por influência da gravidade. Pode ser verificado pela presença de manchas violáceas (manchas vermelho-escurecida) nos locais de declive;
· Normalmente se desenvolvem dentro de 30 minutos a 2horas após a morte
· Hemorragia e congestão hipostática ante mortem x Hipostase cadavérica: 
No livor mortis, o acúmulo de sangue ocorre inteiramente dentro dos canais vasculares que estão dilatados. Na hemorragia, ocorre o escapamento de sangue para tecidos conjuntivos ou para cavidades internas e externas. A hemorragia não vai empalidecer quando submetida a uma pressão digital. Diferente do livor mortis, dependendo do estágio de desenvolvimento ele pode empalidecer com a pressão digital/deslocamento do corpo uma vez que a compressão fará que o sangue saia da área comprimida, resultando em um branqueamento focal temporário, até que o sangue volte e deixe a região vermelha. Em alguns casos, quando o animal morre em conato com uma superfície seja o chão ou grades, pode-se observar que as áreas de contato com a superfície firme ficam mais pálidas uma vez que houve a compressão dos vasos da região.
· Numa fase tardia de desenvolvimento (entre 8 a 12h) Resulta do acúmulo de sangue nos vasos e, também do vazamento do sangue nos tecidos uma vez que já houve a degradação da parede vascular e a hemólise, o que evita o branqueamento dos tecidos à pressão digital: Livor mortis fixo, quando a pressão digital não resulta em uma mudança de cor;
· Pode-se observar ares mais claras nas superfícies de alguns órgãos devido a pressão de estruturas sobre eles. Por exemplo, a pressão exercida pelas costelas no fígado comprimido contra a caixa torácica pelas vísceras gastrointestinais distendidas deixa áreas paralelas mais pálidas na superfície hepática de onde o sangue foi expulso pela pressão;
· Antes da coagulação sanguínea, o sangue se distribui pelo organismo sob a ação da gravidade ou pressão dos órgãos gastrointestinais expandidos por gases produzidos pelas bactérias saprófitas;
· Distribuição irregular de sangue no baço (principalmente em cães, pois o baço do cão apresenta um volume maior em vida no baço): há a expulsão incompleta do sangue e o órgão apresenta um padrão bicolor. Com a morte do animal ocorre a diminuição do volume sanguíneo nos seios venosos, fazendo com que o sangue seja drenado e o baço reduza seu volume e neste momento de redistribuição do sangue observamos o padrão irregular;
· Rigor mortis ou rigidez cadavérica;
· Estado de contratura post mortem dos músculos do corpo, onde se contraem e ficam rígidos mesmo sem haver potenciais de ação;
· Este fenômeno ocorre devido à ausência total de trifosfato de adenosina (atp), que é necessário para haver a separação das pontes dos miofilamentos de actina e miosina durante o relaxamento muscular;
· Ocorre nas fibras musculares esqueléticas e muscular cardíacas;
· A regeneração de novo ATP cessa com a morte, então ocorre um esgotamento de atp e as fibras se mantém em estado de contração.
· O estado de contração se mantém até uma quebra manual ou por degradação das fibras por enzimas;
· Corpo quente e flácido: intervalo pós a morte é < 3horas; 
Corpo quente mas rígido: intervalo pós a morte é entre 3h a 8horas;
Corpo frio e rígido: intervalo pós morte é de 8h a 36h
Corpo frio e flácido: intervalo pós morte é maior que 36h
· O rigor é inicialmente observado em: Coração, Diafragma, Cabeça e pescoço, Membros anteriores, Músculos do tronco e Membros posteriores (na ordem);
· Mecanismo de formação: 3 fases
· Fase pré-rigor: flacidez muscular; o glicogênio ainda presente nas fibras musculares cardíacas mantém as ATPs necessários para o metabolismo das fibras musculares, mantendo afastadas as miofibrilas de actina e miosina durante o relaxamento muscular;
· Fase de rigor: rigidez muscular; As reservas de glicogênio são consumidas, há a ausência de ATP, resultando na forte união entre os miofilamentos de actina e miosina. O músculo entra em rigor;
· Fase pós-rigor: amolecimento muscular; as proteínas musculares são destruídas por processo autolítico pelas enzimas lisossômicas, havendo o relaxamento muscular
· O coração para em diástole (câmaras cheia de sangue). No momento de rigor mortis a musculatura se contrai e na cavidade ventricular esquerda (normal) não se encontra coágulos pois a musculatura é mais desenvolvida, diferente da cavidade ventricular direita e átrios onde vamos encontrar coágulos dentro da cavidade;
· Estômago ampulheta post mortem: a rigidez cadavérica da musculatura lisa do estômago vazio pode provocar uma contração forte e retração da porção caudal, o que leva a conformação de ampulheta;
· Coagulação do sangue;
· A falta de O2 decorrente da morte do animal faz com que as células endoteliais entrem em autólise e se degenerem. A enzima tromboquinase é liberada pelas células e se inicia o processo de coagulação do sangue ( em média 2h após a morte);
· Os coágulos permanecerão no sistema cardiovascular até que enzimas celulares e bacterianas causem sua digestão e liquefação (em média 8h após a morte)
· Os coágulos post mortem:
· Cruórico: vermelho constituído basicamente de hemácias;
· Lardáceo: amarelo constituído principalmente por plaquetas, fibrina e leucócitos
· Em espécies domésticas (exceto equídeos) a presença do coágulo lardáceo pode ser um indicativo macroscópico de anemia graveou de morte agônica prolongada;
· A presença do coágulo lardáceo em equídeos não apresenta significado clínico e corre, provavelmente devido à rapidez da taxa de sedimentação das hemácias
· Coágulos post mortem x Trombos:
Os coágulos são:
· Lisos,
· Brilhantes
· Elásticos;
· Soltos dentro do sistema cardiovascular;
· Trombos:
· Opacos,
· Friáveis;
· Inelásticos;
· Forma e tamanho variável aderidos à parede do vasos e/ou endocárdio
· Embebição pela hemoglobina;
· Tingição dos tecidos pela hemoglobina liberada dos eritrócitos devido autólise e putrefação;
· Observado, aproximadamente, 8h após a morte, podendo ser mais tardio, quando a liberação da hemoglobina se difunde nos tecidos;
· Hemolise post mortem liberem hemoglobina que impregna por difusão passiva os endotélios do endocárdio e da íntima vascular dando origem a manchas de coloração avermelhada ou rósea difusa denominadas embebição hemoglobínica;
· Essas manchas devem ser diferenciadas das hemorragias, que são manchas mais escuras, profundas (aprofundam ao corte) e definidas;
· Embebição pela bile
· Pigmentação amarelada ou esverdeada nos tecidos vizinhos à vesícula biliar (alças intestinais, tecido hepático perivesicular, diafragma);
· Ocorre de duas formas:
· A bile flui do colédoco para o duodeno, acumulando-se próximo a papila duodenal. Esse acúmulo faz com que a bile flua para o lúmen gástrico, onde permanece durante bastante tempo, com consequente impregnação da mucosa. O local onde mais se nota essa embebição é a pars aesophagea em equinos e suínos.
· Contato direto da serosa gástrica com a serosa da vesícula biliar. Após a morte do animal, a parede da vesícula torna-se permeável à bile extravasando quantidades suficientes para provocar a formação de uma mancha circular de coloração amarelada ou esverdeada na serosa do estômago
· No fígado, a embebição pela bile vai afetar, principalmente, a região circundante da vesícula
2. Alterações Cadavéricas transformativas:
· Modificam o seu aspecto geral do cadáver;
· Dificultam o trabalho de análise dos achados macro e microscópicos;
· As alterações são resultadas da decomposição do cadáver, putrefação ou heterólise;
· Modificações do cadáver podem incluir:
· Mudança na coloração dos órgãos como ocorre na Pseudo melanose;
· Modificações que envolvem a produção de gases:
· Enfisema post mortem;
· Meteorismo/timpanismo post mortem;
· Deslocamento, torção e ruptura de vísceras;
· Pseudoprolapso retal;
· Alteração de coliquação que ocorre na fase liquefativa, onde há a destruição do tecido/ liquefação do tecido;
· Esqueletização, a redução esquelética
· ; (enfisema post mortem, em fígado);
· (coliquação);
· (esqueletização)
Explicando conceitos:
· Decomposição:
· Ocorre imediatamente após a morte pela incapacidade de manutenção dos gradientes iônicos e a integridade da membrana celular;
· Devido a degradação das membranas celulares, os constituintes celulares extravasam para o interstício expondo as membranas de células e fibras do tecido conjuntivo à todas enzimas proteolíticas que são liberadas no citosol que vão dar continuidade ao processo de degradação;
· A decomposição resultante da digestão de tecidos por enzimas intrínsecas é denominada autólise;
· A putrefação, uma segunda via de decomposição ocorre como resultado da proliferação e ação bacteriana;
· Autólise: Quanto mais diferenciado o tecido, mais rápida é a autólise. 
· É observado em um tecido em autólise as seguintes características microscópicas: 
· Citoplasma hialino e granuloso;
· Diminuição da afinidade tintorial;
· Perda dos limites celulares;
· Ausência de reação inflamatória;
· Hemólise;
· Alteração uniforme em todo o tecido;
· Autólise x necrose:
· Na autólise é observado o tecido sofreu morte após a morte do animal;
· Na necrose, o tecido sofre morte, mas o animal ainda está vivo, ou seja, espera-se que seja uma reação localizada em certos componentes teciduais (no parênquima em certas áreas distintas ou estroma celulares). Junto às áreas de necrose tecidual em um animal vivo, podemos observar áreas de reação inflamatória;
· Velocidade de ocorrência de autólise e putrefação nos tecidos:
· Rápida em intestinos, pâncreas, vesícula biliar e proximidades (Pois ocorre a liberação de enzimas presentes na vesícula biliar)
· Intermediária nos Rins, Fígado e Baço;
· Baixa nos ossos, cartilagem e tegumento;
· Putrefação: é a decomposição do tecido por enzimas proteolíticas produzidas por bactérias saprófitas oriundas do Trato gastrointestinal (TGI) e do meio ambiente;
· Ocorre em todos os órgãos, iniciando em intestinos, fígado, baço, rim, útero, músculo esquelético e pulmão;
· Presença de pontos esbranquiçados na mucosa do intestino, o fígado demonstra um apodrecimento e pontos esbranquiçados nos lóbulos;
· Diafragma com putrefação na musculatura, presença dos pontos esbranquiçados. Microscopicamente se observa colônias de bactérias do tipo bacilo;
· No intestino grosso a parede do órgão fica flácida, embebição por hemoglobina;
· Fotografia de um rim: o órgão apresenta aparência amolecida, processo de putrefação e autólise. O órgão perde sua consistência, apresenta coloração alterada;
· Foto de fígado de cão (esquerda) e bovino (direita): em processo de autólise com coloração rosada e pontos mais claros indicando a autólise do órgão;
· Foto de rins de bovinos: coloração pálida e perda de consistência;
· Cérebro bovino em processo de autólise com alteração de coloração, consistência
· Alterações cadavéricas transformativas:
· Fenômenos destrutivos: promovem a completa destruição do cadáver culminando a redução esquelética;
· Nestes fenômenos ocorrem: Autólise, Autólise, Putrefação e Maceração. Explicando-os em detalhes as alterações que modificam macro e microscopicamente as características do cadáver
· Durante a evolução dessas alterações post mortem observamos: alteração de coloração, fase gasosa, fase de liquefação, fase de esqueletização/redução esquelética
· Maceração post mortem;
*não deve ser associada a intoxicação dos animais por plantas tóxicas*
· Desprendimento das mucosas. Especialmente da mucosa ruminal, pois é um processo rápido (em média 30 a 40 min após a morte do animal). 
· Macroscopicamente: observa-se o desprendimento de uma membrana de coloração escura que recobre o conteúdo do rúmen e que expõe a submucosa que se apresenta geralmente pálida ou ligeiramente avermelhada;
· Ocorre pela autodigestão da mucosa, aparentam erosões ou ulcerações sob a forma de estriações;
· Pode apresentar uma cor acastanhada devido à influência de hemoglobina (hemólise) e suco gástrico;
· Pseudo melanose;
· É a coloração cinza esverdeada principalmente na região abdominal decorrente do pigmento sulfametaemoglobina;
· Indicativo de autólise avançada;
· Resulta da combinação do sulfeto de hidrogênio (produzido por bact. da putrefação) com o ferro liberado pelos eritrócitos lisados;
· Observado em vísceras em contato com o intestino 9fígado e baço (parte visceral), as bactérias conseguem colonizar essas regiões;
· Enfisema Cadavérico;
· Acúmulo de gás nos tecidos como resultado da fermentação bacteriana;
· Acomete todos os órgãos parenquimatosos, músculos e pele, mas tem início no TGI;
· Observa-se a crepitação nos tecidos, devido à presença de bolhas de gás (baço de cão, aumentado de volume e bolhas de gás. Aprece ao corte tb) Na musculatura do bovino diferenciar a contaminação da bactéria de diclostrídio shalvi;
· Produção de gás provocado pelo processo de putrefação
· Meteorismo/timpanismo post mortem;
· O processo de putrefação, observa-se o período gasoso onde ocorre proliferação e fermentação de conteúdo pelas bactérias e grande produção de gás;
· Inicia-se no intestino, mas vai se alastrando ao organismo;
· Intenso em ruminantes e equídeos. A distensão ocorre rapidamente em ambientes de temperatura mais altas;
· Fluído vermelhos podem ser extravazados por orifícios nestes casos;
· Timpanismo ante mortem: Distensão dos pré estômagos por acúmulo excessivo de gases que não são eliminados por falha na eructação; Há uma intensadistensão abdominal, redirecionamento de fluxo sanguíneo para áreas (congestão com áreas de petequeias e hemorragias aparecen tb) craniais do animal e o esôfago apresenta a linha do timpanismo;
· Timpanismo cadavérico: distensão dos órgãos sem alterações circulatórias na parede do TGI
· Deslocamento, torção, ruptura de vísceras e pseudoprolapso retal;
· Devido ao aumento de pressão intra-abdominal. 
· Prolapso retal verdadeiro x pseudoprolapso;
· O aumento dos gases favorece o deslocamento e/ou torção das vísceras;
· Pode haver a ruptura de algumas vísceras devido À pressão do gás e atrito entre as cavidades abdominais;
· Qualquer uma destas alterações se ocorridas ante mortem causam distúrbios circulatórios
· Coliquação;
· Partes moles são reduzidas a um estágio amorfo, até o momento do órgão não ser identificado;
· Processo se inicia quando a produção gasosa começa a diminuir;
· Odores ofensivos intensos;
· Os órgãos perdem a sua estrutura;
· Redução Esquelética;
· Desintegração dos tecidos moles, sobrando apenas o couro e esqueletos dos animais;
· Resta apenas a arquitetura do animal;
· Fenômenos conservadores:
· Mumificação;
· Ocorre em condições especiais que desidratam o cadáver sem a ação de agentes microbianos;
· Em regiões quentes e secas, o cadáver perde água rapidamente sofrendo um dessecamento. 
· Quanto mais desnutrido e desidratado o animal estiver antes da morte, mais rápido é o processo de desidratação do cadáver; Ex: animais mortos pela seca do nordeste brasileiro
· Mumificação fetal: após a morte do feto no útero materno ocorre esta mumificação sem a contaminação bacteriana e sem a expulsão do feto; macroscopicamente um feto mumificado apresenta: redução do peso, pele enrugada, coloração enegrecida, mas com os anexos da pele e dentes bem conservados;
· Saponificação;
· Não é observada com frequência;
· Ocorre a transformação do cadáver em uma substância untuosa, mole e quebradiça, de tonalidade amarelo escura, com aparência de cera ou sabão;
· Início da fase de decomposição e em D, o cadáver está com uma formação de cera sobre a superfície do cadáver o que caracteriza a fase de saponificação, que foi influenciada pelo clima, regiões e condições que o cadáver foi exposto;
· Ocorre devido a água estagnada e pouco corrente junto a um estágio avançado de putrefação do cadáver;
· Em casos ondes diversos animais mortos são amontoados juntos em uma cova com os cadáveres da superfície recobertos por cal, este fenômeno também ocorre;
· Calcificação;
· Raro na med. Veterinária;
· Petrificação ou calcificação de partes do cadáver em virtude da putrefação rápida junto a uma assimilação de sais calcários em grande quantidade no esqueleto;
· Pode-se ser verificado em cadáveres encontrados em cavernas com solo rico em calcário e com pequenos cursos de água rica em sais de cálcio;
	Fases
	Alterações
	Coloração
	Pseudo Melanose
	
Gasosa
	Enfisema post mortem
Meteorismo/ timpanismo post mortem
Deslocamento, torção e ruptura de vísceras
Psedoprolapso retal
	Liquefativa
	Coliquação
	Esqueletização
	Redução Esquelética

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