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FORTUITO INTERNO E EXTERNO NA RESPONSABILIDADE CIVIL

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FORTUITO INTERNO E
EXTERNO NA
RESPONSABILIDADE
CIVIL 
O caso fortuito representa o caso
surpresa, algo que não é impossível,
mas que geralmente não acontece.
Hipótese de causa de exclusão da
responsabilidade:
INTERNO EXTERNO
Externo = Fato Social – AFASTA O
DEVER DE INDENIZARInterno = Risco da Atividade – INDENIZAR
O acontecimento externo, chamado pela doutrina de
fortuito externo, representa questões sociais, como por
exemplo, temporais. Não é da atividade em si, mas de um
contexto social. Não possui o dever de indenizar.
Exemplo: vôo cancelado por mau tempo - não terá de
indenizar.
O fortuito interno é um acontecimento dentro da
atividade, e está vinculado a margem de risco; algo que
não é social. Como exemplo é possível citar a queda de
um avião por questões meteorológicas, pois faz parte
do risco da atividade em questão, por isso quando se
calcula o risco do serviço, calcula-se também a margem
de risco. 
Não se tem uma lista do que é fortuito interno e externo, porém se concluído
que ele é externo, ele afasta o nexo causal e a responsabilidade de
indenizar. Agora se ele é interno, não afasta a responsabilidade e integra
o risco da atividade em questão. 
Súmula 479 STJ - As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos
gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no
âmbito de operações bancárias.
Único texto oficial que temos. Essa súmula trata do caso de alguém invadir a conta e
retirar valores ou falsificar o cartão bancário e retirar valores. A súmula entendeu
que isso é fortuito interno e que, portanto, faz parte do risco da atividade e o banco
deve proteger a indenização.

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