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A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como:
		
	
	Dano de forma atípica.
	
	Nexo Causal.
	
	Ato ilícito.
	
	Dano de forma típica.
	
	Nexo Causal atípico. 
	Respondido em 30/11/2020 20:41:48
	
Explicação: 
Ato ilícito
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	
	
	 
		2
           Questão 
	
	
	Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
		
	
	
	
	
	
	
	
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
	
	só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
	Respondido em 30/11/2020 20:41:39
	
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 
	
	
	 
		3
           Questão 
	
	
	A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de: 
		
	
	Fato constitutivo de seu direito.
	
	Obrigação, encargo e contraprestação. 
	
	
	
	
	
	
	
	
Explicação: 
Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, contraprestação. Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o dever de alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever jurídico. 
	
	
	 
		4
           Questão 
	
	
	(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	
	
	
	
	
	
	Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
	
	Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
	Respondido em 30/11/2020 20:45:09
	
Explicação: 
 Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade objetiva¿.
O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa.
O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de terceiro, os quais afastam a responsabilização.
	
	
	 
		5
           Questão 
	
	
	(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, 
		
	
	no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados.
	
	se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
	
	
	
	
	
	o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
	Respondido em 30/11/2020 20:49:58
	
Explicação: 
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
	
	 
		6
           Questão 
	
	
	São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Dano moral.
	Respondido em 30/11/2020 20:51:19
	
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade.
 
	
	
	 
		7
           Questão 
	
	
	São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
		
	
	Dano
	
	Fato de terceiro
	
	
	
	
	
	
	Respondido em 30/11/2020 20:52:40
	
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal.
	
	
	 
		8
           Questão 
	
	
	Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
		
	
	n.d.a.
	
	que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente;
	O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como:
		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ato ilícito puro.
	Respondido em 30/11/2020 21:35:01
	
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - art. 186 da Lei 10.406 de 2002:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. 
	
	
	 
		2
           Questão 
	
	
	XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal detrânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. 
		
	
	Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo
	
	
	
	
	Respondido em 30/11/2020 21:37:45
	
Explicação: 
Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não observou que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho.
	
	
	 
		3
           Questão 
	
	
	(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
		
	
	responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano.
	
	
	
	
	
	
	Respondido em 30/11/2020 21:37:40
	
Explicação: 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	
	 
		4
           Questão 
	
	
	(TST/2012) - Segundo o Código Civil,
		
	
	o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	
	
	
	
	
	
	
	
	Respondido em 30/11/2020 21:39:19
	
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que: "O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano".
	
	
	 
		5
           Questão 
	
	
	O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os atos unilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir um agente a reparar o dano causado a outrem, por fato deste próprio agente, por fato de pessoa ou coisas que dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma conduta humana, eivada de culpa. Pergunta-se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou omissiva, qual o ente jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro:
		
	
	Pessoa jurídica.
	
	
	
	
	
	
	
	
	Respondido em 30/11/2020 21:43:43
	
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. Destaca-se que a conduta humana não exime a pessoa não humana (pessoa jurídica).
 
	
	
	 
		6
           Questão 
	
	
	Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
		
	
	
	
	
	
	
	
	Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela.
	
	Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
	Respondido em 30/11/2020 21:43:05
	
Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, podemos afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
	
	
	 
		7
           Questão 
	
	
	Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
		
	
	Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
	
	Nenhuma das alternativas. 
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	
	
	
	Respondido em 30/11/2020 21:48:42
	
Explicação: 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	
	 
		8
           Questão 
	
	
	(TST/2012/FCC) - Segundo o Código Civil,
		
	
	o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada
		
	
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	
	
	
	
	
	
	
	Respondido em 30/11/2020 21:50:15
	
Explicação: R:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o fundamento da responsabilidade civil do Estado, sendo que esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando a atividade administrativanão for a causa do dano ou quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única.Na culpa exclusiva da vítima, haverá o afastamento por completo da responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não houve qualquer conduta da Administração, faltando, assim, requisitos básicos para a responsabilização do ente público. (http://www.estudodeadministrativo.com.br/novosite/noticias-ver-noticia.php?id=7940
	
	
	 
		2
           Questão 
	
	
	O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
		
	
	
	
	
	
	
	
	Culpa exclusiva da vítima
	
	Culpa não concorrente
	Respondido em 30/11/2020 21:54:49
	
Explicação: 
LETRA B
São excludentes do nexo de causalidade:
- fato exclusivo da vítima 
- caso fortuito e força maior
- fato/culpa de terceiro
	
	
	 
		3
           Questão 
	
	
	2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
		
	
	
	
	
	
	
	
	A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
	
	Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenizaçãojudicialmente fixada.|
	Respondido em 30/11/2020 21:57:31
	
Explicação: 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
	
	
	 
		4
           Questão 
	
	
	O caso fortuito é uma das causas excludentes da responsabilidade civil, previsto no artigo 393, do Código Civil : O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de responsabilidade ¿ mais especificamente como excludente do nexo causal; - Com a crescente importância da responsabilidade objetiva, a definição em torno do esclarecimento mais preciso do caso fortuito vem alimentando a doutrina. No campo das definições, em relação ao caso fortuito uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, que se liga à atividade da entidade; - a este fato denominamos de:
		
	
	
	
	
	
	Fato exclusivo da vítima.
	
	Fortuito interno.
	
	Força maior.
	Respondido em 30/11/2020 21:59:03
	
Explicação: 
Caso fortuito.
Tradicionalmente causo forfuito são cláusulas de exoneração devidas a atos humanos (revolução, guerras, greve). - Evento imprevisível. Entende-se a imprevisibilidade específica, relativa a um fato concreto, e não a genérica ou abstrata de que poderão ocorrer assaltos, acidentes, atropelamentos etc., porque se assim não for tudo passará a ser previsível. O caso fortuito se subdivide em fortuito interno e externo.
Fortuito interno- não afasta a responsabilidade civil, pois está no risco da atividade. 
Fortuito externo- afasta a responsabilidade civil, pois imprevisível inclusive para o fornecedor, não estando no risco da atividade. 
 
De acordo com o professor Pablo Stolze, a diferença entre caso fortuito interno e externo é aplicável, especialmente, nas relações de consumo. O caso fortuito interno incide durante o processo de elaboração do produto ou execução do serviço, não eximindo a responsabilidade civil do fornecedor. Já o caso fortuito externo é alheio ou estranho ao processo de elaboração do produto ou execução do serviço, excluindo a responsabilidade civil.
	
	
	 
		5
           Questão 
	
	
	O nexo causal é um dos pressupostos da responsabilidade civil, juntamente com a conduta e o dano. O nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Diante disso, foram desenvolvidas inúmeras teorias na tentativa de explicar o nexo causal; uma destas teorias a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Esta teoria é denominada como:
		
	
	Teoria da equivalência da causa.
	
	Teoria da causalidade adequada.
	
	
	
	
	
	
	
	
Explicação: 
Teoria da causalidade adequada - Direito Civil
Por esta teoria, a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Nem todas as condições serão causa, mas apenas aquela que for a mais apropriada a produzir o evento. Aquela que colaborou de forma preponderante e mais apropriada para o evento. 
	
	
	 
		6
           Questão 
	
	
	No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante:
		
	
	Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz.
	
	
	
	
	
	
	
	
	Respondido em 30/11/2020 22:00:09
	
Explicação: 
Causalidade na omissão
A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não impedir o resultado.).
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade.
Para a  doutrina majoritária  que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿.
	
	
	 
		7
           Questão 
	
	
	(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
	
	Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
	
	
	
	
	
	
	Respondido em 30/11/2020 22:01:48
	
Explicação: 
A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, ou quando não houver nexo causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima.
Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas de exclusão do nexo causal são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor ou agente" (CAVALIERI, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89).
Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque efetivamente quem propiciou o evento danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que de inopino se lança sobre a via pública, impossibilitando ao veículo atropelador evitar o resultado dano.
A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima citado, se o automóvel estivesse em alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo havendo fato da vítima, seria possível invocar a responsabilização do agente por excesso de velocidade, ainda que atenuada.
De todo adequada a expressão fato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. Nesta matéria não se está a perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite sobre um automóvel que trafega normalmente, não cabe falar-se em culpa, mas em fato da vítima.
	
	
	 
		8
           Questão 
	
	
	No estudo da Responsabilidade Civil, o nexo causal cumpre duas funções básicas: permite determinar a quem se deve atribuir um resultado danoso e é indispensável na verificação do dano a se indenizar. Esse dever de indenizar ocorre caso haja um dano e uma ação causadora desse mesmo dano. A responsabilidade de indenizar nunca dispensará o nexo causal, mas pode dispensar o instituto da:
		
	
	Culpa.
	Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.
O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil.
No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de:
		
	
	ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editoresdo jornal.
	
	ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia.
	
	
	
	
	
	
	Respondido em 07/12/2020 12:27:46
	
Explicação: 
ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal.
	
	
	 
		2
           Questão 
	
	
	Sobre o dano moral, é correto afirmar:
		
	
	Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, decorrentes de um mesmo evento.
	
	Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva.
	
	
	
	
	
	
	
	
Explicação: 
Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva.
	
	
	 
		3
           Questão 
	
	
	O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano:
		
	
	
	
	
	
	
	
	Ausência de legitimidade.
	
	Efetividade da certeza do Dano.
	Respondido em 07/12/2020 12:28:38
	
Explicação: A pergunta tem como tema central o Dano, que é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de ordem patrimonial ou extra-patrimonial. Sem que tenha ocorrido dano a alguém, não há que se cogitar em responsabilidade civil. Assim, a legitimidade é um dos requisitos para reparação deste possível dano.Assim, são legitimados para agir, ativa e passivamente, os titulares dos interesses em conflito; legitimação ativa terá o titular do interesse afirmado na pretensão; passiva terá o titular do interesse que se opõe ao afirmado na pretensão - O art. 1º do Código Civil Brasileiro, prescreve que "toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil", assim, "o direito de ação compete a quem tem o interesse legítimo à pretensão.
	
	
	 
		4
           Questão 
	
	
	Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. 
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando:
	
	
	
	
	
	
	
	
	a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto.
	
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	Respondido em 07/12/2020 12:29:15
	
Explicação: 
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	
	 
		5
           Questão 
	
	
	(Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa X deixou vazar substancia química em águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na região foi proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, pescador profissional, ficou privado de exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João tem direito a ser indenizado pela empresa X:
		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso.
	Respondido em 07/12/2020 12:30:59
	
Explicação: 
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
O dano emergente envolve efetivamente a repação pelo dano acusado. Já o lucro cessante está ligado ao período que ficará sem poder atuar em suas atividades e deve ser contadao da data em que sofreu um dano.
	
	
	 
		6
           Questão 
	
	
	A indenização por ato ilícito:
	
	
	
	
	
	
	será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. 
	
	não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. 
	
	Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral
	Respondido em 07/12/2020 12:31:33
	
Explicação: a letra "a" está errada porque a Constituição, o código civil e o código consumerista consagram a possibilidade jurídica de responsabilização por danos que atingem a esfera extrapatrimonial da vítima, não apenas a material. A letra b" é falsa porque o regramento contido no artigo 187 do código civil autoriza a responsabilização por ato decorrente do excesso, ainda que no exercício de um direito. a letra "c" é a opção correta a letra d" está errada porque apenas a responsabilidade subjetiva prescinde de aferição do dolo e da culpa do agente. e a letra "e" está em dissonância com a súmula 387 do STJ que autoriza de forma expressa a acumulação de dano estético com dano moral.
	
	
	 
		7
           Questão 
	
	
	Sobre dano moral, é correto afirmar: 
		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. 
	Respondido em 07/12/2020 12:35:51
	
Explicação: 
	A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano.
	
	
	 
		8
           Questão 
	
	
	(PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta.
		
	
	O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade. 
	
	De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. 
	Marque a alternativa correta. A teoria do risco integral consiste em:
		
	
	b) no fato de que a responsabilidade daquele que tira proveito ou vantagem do fato causador do dano seja obrigado a repará-lo;
	
	c) no fato de que a atividade de risco tenha sido a ocasião, mera causa mediata ou indireta do evento, ainda que este tenha tido por causa direta e imediata fato irresistível ou inevitável, como a força maior e o caso fortuito. 
	
	
	
	
	Respondido em 07/12/2020 12:37:43
	
	
	 
		2
           Questão 
	
	
	Em matéria de danos causados a terceiros, em decorrência da prestação de serviços públicos, considere duas hipóteses distintas: serviços prestados pela administração direta e serviços prestados por concessionário privado. Nessas hipóteses, tem-se que a responsabilidade civil da administração, de seu servidor causador do dano, da empresa concessionária e do empregado desta causador do dano é, respectivamente? 
		
	
	subjetiva, subjetiva, subjetiva, subjetiva, 
	
	objetiva, subjetiva, objetiva, subjetiva. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
		3
           Questão 
	
	
	(XV Exame Unificado/16/11/14 - adaptada) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa.
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 
	
	
	
	
	
	
	Respondido em 07/12/2020 12:39:28
	
	
	 
		4
           Questão 
	
	
	O veículos de Carlos, adquirido da Besouro-Barra Ltda (concessionária), zero quilômetro, incendiou-se após seis meses de uso e ficou totalmente destruído. A Concessionária recusa-se indenizar Carlos alegando ser da Volkswagem do Brasil a eventual responsabilidade e ainda por não ter ficado provada a causa do incêndio. A Volks, por sua vez, alega ser da concessionária a eventual responsabilidade e que já teria ocorrido a decadência. 
No caso pode-se afirmar:
 a) aação indenizatória deverá ter por fundamento o art. 12 do CDC( fato do produto); 
b) responsáveis solidários pela indenização serão a Volkswagem do Brasil e a concessionária Besouro-Barra; 
c) a Volkswagem do Brasil só excluirá a sua responsabilidade se provar que o incêndio do automóvel não decorreu de defeito do produto; 
d) como o prazo decadencial é de 90 dias para coisas duráveis, a decadência já ocorreu; 
e) aplica-se ao caso o art. 931 do C.Civil. 
		
	
	
	
	todas as afirmativas são corretas; 
	
	estão incorretas as afirmativas das letras b, d e e;
	
	
	Respondido em 07/12/2020 12:42:59
	
Explicação: 
Não há a decadência pois a mesma só começa a ser varificada do momento em que o defeito é descoberto, ou seja da explosão, matendo-se a responsabilidade da fabricante do veículo
	
	
	 
		5
           Questão 
	
	
	O abuso de direito acarreta
		
	
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
	
	
	
	
	
	
	Respondido em 07/12/2020 12:43:13
	
Explicação: 
art. 187 do Código Civil "também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico e social, pela boa fé ou pelos bons costumes".
	
	
	 
		6
           Questão 
	
	
	(OAB) No dia 23 de junho de 2012, Alfredo, produtor rural, contratou a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda., com a finalidade de pulverizar, por via aérea, sua plantação de soja. Ocorre que a pulverização se deu de forma incorreta, ocasionando a perda integral da safra de abóbora pertencente a Nilson, vizinho lindeiro de Alfredo. Considerando a situação hipotética e as regras de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. 
		
	
	Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. responderão objetiva e solidariamente pelos danos causados a Nilson. 
	
	
	
	
	
	
	Respondido em 07/12/2020 12:47:32
	
Explicação: 
O Código de Proteção e Defesa do Consumidor trouxe a responsabilidade objetiva como regra geral e se afastou mais ainda das concepções atreladas a necessidade de demonstração de culpa (responsabilidade subjetiva) quando adotou o princípio da solidariedade.
Afinal, quem de alguma forma aufere o proveito por participar dessa organização econômica, deve assumir o risco de ter dearcar com a possibilidade respectiva de vir a ser responsabilizado. Danos podem advir da condição do produto ou serviço, da ação do produtor ou da ação de quem faz a comercialização (do produto) e para o consumidor nem sempre é possível identificar dentro da cadeia de fornecimento, quem é o real causador do problema.
Assim, nas situações em que o dano acontece e urge que seja reparado, sendo que o fabricante está praticamente inacessível para ser alcançado pelo consumidor devido a estar desconhecido ou ser empresa com sede em outro país, tem-se que o o comerciante (ou representante da marca no país), deve ser responsabilizado.
O sistema jurídico brasileiro acolhe a máxima de que a solidariedade resulta de disposição de vontade das partes ou em virtude de lei, de modo que, nesse caso, a Lei n.º 8.078/90 apresentou previsão expressa, capaz de suprir essa possibilidade de lacuna. Em complemento, vários outros dispositivos da mesma lei corroboram esse princípio da solidariedade entre os fornecedores, dentre outros, por exemplo, os artigos 13, 18, 19, 25 (§ 1.º) e 28 (§ 3.º).
	
	
	 
		7
           Questão 
	
	
	(OAB/ XV /2014/adaptada) - Devido  à  indicação  de  luz  vermelha  do  sinal  de  trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro,  que  vinha  logo  atrás  de  Ricardo,  também  parou, guardando razoável  distância  entre  eles.  Entretanto,  Tatiana, que  trafegava  na  mesma  faixa  de rolamento, mais  atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu  veículo,  vindo  a colidir  com  o  veículo  de  Sandro,  o  qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. 
Diante  disso,  à  luz  das  normas  que  disciplinam  a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
		
	
	
	
	
	
	Caberá  a  Tatiana  indenizar  os  prejuízos  causados  aos veículos de Sandro e Ricardo.
	
	Apenas Sandro  têm  o  dever  de  indenizar  Ricardo,  na medida de sua culpa.
	
	Cada  um  arcará  com  seu  próprio  prejuízo,  visto  que  a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos.
	Respondido em 07/12/2020 12:47:54
	
Explicação: 
A responsabilidade extracontratual ou aquiliana é aquela que deriva de um ilícito extracontratual,  não havendo vínculo anterior entre as partes, por não estarem ligados por uma relação obrigacional ou contratual.
Essa responsabilidade tem por fonte a inobservância da lei, traduzindo-se numa lesão a um direito, sem que preexista qualquer relação jurídica entre o agente e a vítima.O lesante terá o dever de reparar o dano que causou à vítima com o descumprimento de preceito legal ou a violação de dever geral de abstenção pertinente aos direitos reais ou de personalidade. 
Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano.
 
	
	
	 
		8
           Questão 
	
	
	(LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO) - Na origem da ideia de culpa, elemento fundamental da responsabilidade civil subjetiva, encontra-se a(o):
		
	
	conceito de patrimônio jurídico como unidade de valor que deve ser protegido de qualquer lesão.
	
	noção de infração à obrigação preexistente de que a lei ordena a reparação, havendo dano.

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