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05/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=33848280&user_cod=2445903&matr_integracao=201908015977 1/4 RESPONSABILIDADE CIVIL 3a aula Lupa Exercício: CCJ0050_EX_A3_201908015977_V1 05/04/2021 Aluno(a): THIAGO ANTUNES FERNANDES OLIVEIRA 2021.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201908015977 O Nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Paralelamente à causa, existe o que se denomina doutrinariamente concausa, ou seja, outras causas que concorrem juntamente no fato então praticado ao resultado. Muitas podem ser as causas que geram a responsabilização, uma desta é a concausa que por si só é capaz de acarretar o resultado; doutrinariamente é chamada de: Causa superveniente. Causalidade na omissão. Causalidade adequada. Causa preexistente. Causa concomitante. Respondido em 05/04/2021 20:24:09 Explicação: Causa concomitante - é a causa que surge no mesmo instante em que o agente realiza a conduta. Ex: A efetua disparos de arma de fogo contra B, que vem a falecer em razão de um súbito colapso cardíaco (cuidado, não se trata de doença cardíaca preexistente, mas sim de um colapso ocorrido no mesmo instante da conduta do agente). Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: Que o pedestre estava próximo ao muro. Desconhecer que o cão era feroz Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. Motivo de força maior. Ser diligente nos cuidados com o cão Respondido em 05/04/2021 20:24:13 Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); 05/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=33848280&user_cod=2445903&matr_integracao=201908015977 2/4 Explicação: Motivo de força maior. 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| Respondido em 05/04/2021 20:24:17 Explicação: A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. Somente a I e II estão corretas. Todas estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Somente a I e III estão corretas. Respondido em 05/04/2021 20:24:20 Explicação: As afirmações são auto explicativas. O caso fortuito é uma das causas excludentes da responsabilidade civil, previsto no artigo 393, do Código Civil : O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de responsabilidade ¿ mais especificamente como excludente do nexo causal; - Com a crescente importância da responsabilidade objetiva, a definição em torno do esclarecimento mais preciso do caso fortuito vem alimentando a doutrina. No campo das definições, em relação ao caso fortuito uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, que se liga à atividade da entidade; - a este fato denominamos de: Fortuito interno. Fortuito externo. Força maior. Fato de terceiro. Fato exclusivo da vítima. Questão3 Questão4 Questão5 05/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=33848280&user_cod=2445903&matr_integracao=201908015977 3/4 Respondido em 05/04/2021 20:24:22 Explicação: Caso fortuito. Tradicionalmente causo forfuito são cláusulas de exoneração devidas a atos humanos (revolução, guerras, greve). - Evento imprevisível. Entende-se a imprevisibilidade específica, relativa a um fato concreto, e não a genérica ou abstrata de que poderão ocorrer assaltos, acidentes, atropelamentos etc., porque se assim não for tudo passará a ser previsível. O caso fortuito se subdivide em fortuito interno e externo. Fortuito interno- não afasta a responsabilidade civil, pois está no risco da atividade. Fortuito externo- afasta a responsabilidade civil, pois imprevisível inclusive para o fornecedor, não estando no risco da atividade. De acordo com o professor Pablo Stolze, a diferença entre caso fortuito interno e externo é aplicável, especialmente, nas relações de consumo. O caso fortuito interno incide durante o processo de elaboração do produto ou execução do serviço, não eximindo a responsabilidade civil do fornecedor. Já o caso fortuito externo é alheio ou estranho ao processo de elaboração do produto ou execução do serviço, excluindo a responsabilidade civil. No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante: Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz. É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal. Se o evento danoso já existia. É capaz de acarretar o resultado. Isenção da responsabilidade do autor. Respondido em 05/04/2021 20:24:30 Explicação: Causalidade na omissão A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não impedir o resultado.). A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade. Para a doutrina majoritária que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿. O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO exerce essa função. Caso fortuito ou força maior Culpa concorrente da vítima Exercício regular de direito Questão6 Questão7 05/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=33848280&user_cod=2445903&matr_integracao=201908015977 4/4 Culpa exclusiva da vítima Culpa ou fato de terceiro Respondido em 05/04/2021 20:24:27 Explicação: Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização seráfixada tendo-se em conta a gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano. Na culpa concorrente o dever de indenizar não é afastado. Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte: equivalência dos antecedentes conditio sine qua non do risco causalidade adequada Respondido em 05/04/2021 20:24:34 Explicação: Teoria da causalidade adequada. Questão8 javascript:abre_colabore('38403','221143474','4461238627');
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