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PGE - RELATÓRIO EXPERIMENTAL

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CURSO DE PSICOLOGIA
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Alex Gomes - C339DD-5
Beatriz Firmino – C33IGH-7
CURSO DE PSICOLOGIA
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Relatório apresentado à disciplina Psicologia Geral/Experimental, do curso de Psicologia da UNIP, campus Brasilia, sob a orientação da Professora Marcela.
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INTRODUÇÃO
Esse trabalho abordará o comportamento de um rato virtual, Sniffy Pro 2.0, o qual foi estudado e analisado segundo a teoria da Análise do Comportamento do psicólogo americano B. F. Skinner. A experiência teve como objetivo a aplicação de alguns conceitos retratado pelo autor, que são: O Nível Operante, a Modelagem e a Extinção do comportamento. O objetivo do experimento era fazer com que o rato pressionasse uma barra dentro de uma gaiola controlada em ambiente de laboratório (também virtual) para receber alimento. Logo após a aprendizagem de tal comportamento, o rato foi submetido à extinção, ou seja, seu comportamento de pressionar a barra não foi mais reforçado para que o animal recebesse alimento. 
	
DEFINIÇÃO:
O programa virtual Sniffy Pro 2.0 (Rato Virtual) foi utilizado como exemplo de que o comportamento pode ser controlado, modificado ou extinto. Esse trabalho tem como objetivo aplicar todo o conteúdo aprendido em sala de aula como prática. O software de computador Sniffy Pró 2.0 foi utilizado como sujeito, e outros materiais foram também usados como ferramentas de apoio: canetas, fichas de anotações, cronômetro, computadores, programa Excel. As primeiras sessões tiveram duração de 20 minutos, nos quais os comportamentos emitidos pelo rato foram analisados e anotados em folhas de registro cedidos pela professora. Entre os procedimentos realizados foram feitos: Observação do nível operante, Treino ao comedouro, Modelagem, Reforçamento e Extinção. Após a conclusão das sessões, com os dados coletados, foram realizados gráficos que demonstraram os diferentes níveis de comportamento obtidos em cada sessão.
Os procedimentos para o estudo do comportamento, algumas vezes, são chamados de operações experimentais e as mudanças produzidas no comportamento são chamadas de processos comportamentais. Estudamos a relação entre os eventos no ambiente e as respostas do organismo, ao manipularmos o ambiente e observarmos como isto afeta o que o organismo faz. 
“Na análise do comportamento, as operações são o que o experimentador faz ou arranja, enquanto os processos são as mudanças que resultam no comportamento. Procedimentos particulares de aprendizagem podem ser descritos em termos destas operações, consideradas isoladamente ou em combinação. Obviamente, a operação mais simples consiste meramente em observar o comportamento. O comportamento que observamos nos diz o que um organismo é capaz de fazer. Mas, porque não temos qualquer controle sobre os eventos, quando só observamos, podemos ser incapazes de tirar conclusões sobre as causas do comportamento. Portanto, devemos intervir. (CATANIA, 1992, p. 4, 15).“
	Moreira & Medeiro (2007) mencionam que as consequências afetam os comportamentos; o reforço é definido pelos autores como estímulos que aumentam a frequência do comportamento reforçado e têm outros dois efeitos sobre o comportamento dos organismos: a diminuição da frequência de outros comportamentos diferentes do que foi reforçado e a diminuição da variabilidade na topografia (na forma) da resposta do comportamento reforçado. 
Para os autores, “modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo comportamento”. (Ibidem: p. 60)
Eles definem a extinção como o processo em que a frequência do comportamento retorna aos níveis antes de o comportamento ter sido reforçado. (MOREIRA E MEDEIROS, 2007, p. 55). 
 A experiência consistiu primeiramente, na observação do sujeito em seu nível operante (NO), aquilo que ele fazia antes que passasse por qualquer manipulação, ou seja, antes de receber o reforço. Este registro é importante para uma comparação do antes e depois da intervenção com o reforçador. Segundo Moreira & Medeiros: “Classifica-se como comportamento operante o comportamento que traduz consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas.” (Ibidem: p.47).
	O esquema de reforçamento contínuo (CRF) se baseia em reforçar o comportamento desejado, logo uma resposta é seguida de um reforçador. Na analise experimental, esse esquema chama-se continuous reinforcement, o qual é abreviado pela sigla CRF. (Ibidem) E em seguida ocorre a extinção, ou seja, quando o reforço é retirado o comportamento reforçado diminui sua frequência ou desaparece.
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MÉTODO:
 Sujeito 
Rato do programa “Sniffy the virtual rat Pro v 2.0” 
 Materiais e Instrumentos 
Foi utilizado um cronometro virtual, As fichas de anotação dos comportamentos do rato (em anexo), e-mail para salvar o trabalho feito no computador caneta e caderno para demais anotações. 
 Local
Todos os experimentos foram realizados no laboratório de informática da UNIP do Campus Brasilia.
 Procedimento 
No primeiro semestre do ano de 2015, os alunos de Psicologia da turma do 2º/3º semestres Noturno, da Universidade Paulista Campus Brasilia, iniciou as atividades de aulas práticas em laboratório, da disciplina de Psicologia Geral Experimental (PGE), instruídos pela professora Marcela, com o intuito de concluir o programa e realizar as atividades propostas na programação da instituição. Nossa dupla utilizou o laboratório de Informática para desenvolver as sessões experimentais.
A primeira sessão foi a observação e anotação de comportamentos emitidos pelo rato virtual em Nível Operante, ao iniciar a sessão, logo, o ratinho virtual começou a emitir comportamentos indiscriminados. Sendo assim, um componente da dupla foi incumbido de observar e relatar em voz alta os comportamentos realizados pelo rato, para que a outra pessoa da dupla pudesse anotar as informações numa folha de registro e marcar o cronometro. A sessão foi de 20 minutos; foram considerados pela dupla os comportamentos de farejar, limpar-se, levantar, pressionar a barra, através de anotações feitas nas folhas de registro. O Nível Operante foi salvo no e-mail. 
A segunda sessão, observamos e registramos os comportamentos no Treino ao Comedouro. O e-mail foi aberto, para acessar o conteúdo já salvo e, a partir dele voltar a trabalhar sobre o comportamento do rato. No início da sessão, o rato emitiu seus comportamentos na caixa. Para iniciar o condicionamento no rato virtual de pressionar a barra, foram oferecidas comida para que ele fizesse a associação do som da pressão à barra com a disponibilidade de obter o alimento. Para obter os resultados desejados, foram liberadas sucessivamente alimentos, para que o rato se aproximava da barra, a fim de que ele fizesse a associação do som para que o alimento se tornasse um reforçador. O processo foi feito no intervalo de 20 minutos. Após a barra do gráfico do programa atingir o nível máximo, soubemos que o rato havia associado o som com a liberação de alimento e, sempre que a barra era pressionada, liberava comida, o rato imediatamente voltava ao comedouro, pois assim associou o som da barra com as pelotas de alimento. 
Na fase do treino ao comedouro, que antecede a modelagem, foram estabelecidos alguns padrões de comportamento de aproximações sucessivas, e liberado o alimento assim que o rato correspondesse aos comportamentos esperados. Nesta etapa, sempre que o rato repetia o comportamento de ficar em pé em qualquer ponto da caixa, alimentos eram liberadas. Depois de algumas repetições passou a ser liberado o alimento todas as vezes que ele ficava em pé apenas no fundo da caixa próximo à barra, e logo após inúmeras repetições, o alimento passou a ser liberado somente quando o rato tocasse a barra. Com isso, ele já começou pressionar a barra sozinha a fim de receber o alimento.
Na terceirasessão foi realizado o Esquema de Reforçamento Continuo (CRF). O programa foi iniciado, acionando o comedouro. Esperamos o rato se aproximar e comer e apertar a barra sozinho, já que o mesmo tinha aprendido a associar a barra ao alimento. Foram anotados nas fichas de registros todas as vezes que o ratinho apertava a barra e recebia o reforço.
Na quarta sessão, foi feita a etapa de Extinção do Reforçamento Contínuo. o reforçador (comida) foi desligado. Registraram-se os comportamentos emitidos pelo rato, inclusive o índice de pressão à barra na folha de registro, o rato virtual pressionou a barra e não recebeu o alimento (reforço), como consequência disso, o número de vezes que ele pressionava a barra diminuiu aponto de seu comportamento retornar ao Nível Operante.
RESULTADOS:
Nível Operante
Observamos o rato por 20 minutos em Nível Operante e constatamos que o mesmo emitia comportamentos indiscriminados. 
Figura 1 - Comparação entre as taxas dos comportamentos emitidos pelo rato em Nível Operante (NO) 
CRF
O gráfico a seguir apresenta o processo de Reforçamento Contínuo feito durante 20 minutos e a frequência emitida em relação à pressão à barra. Em Esquema de Reforçamento Continuo que se seguiu na sessão demonstrada no gráfico da figura 2, 
Figura 2 – A figura 2 representa o a taxa de resposta à pressão a barra no tempo de 20 minutos.
Descrição do Gráfico (Figura 2)
Este gráfico foi descrito com base na folha de registro de Pressão à Barra de Reforçamento Contínuo (CRF) (anexo), em experiência no laboratório, onde foi observada a frequência acumulada com as respostas de pressão à barra (CRF). Obse 
EXTINÇÃO
	Retirando-se o reforço (alimento), o comportamento do rato em pressionar a barra foi extinto, como se observa no gráfico abaixo:
	Figura 3 – A figura 3 representa a extinção do comportamento de pressão à barra por falta do estímulo incondicionado.
Descrição do Gráfico (Figura 3)
	O gráfico em referência tem como base os dados da folha de registo de Extinção de Reforçamento Contínuo (CRF), (anexo). A experiência foi realizada no laboratório da UNIP. O que foi comprovado que o rato virtual, ao longo dos 20 minutos diminuiu a frequência de pressão a barra, por causa da ausência do estimulo incondicionado (alimento), levando assim a extinção da resposta de pressão à barra.
CONCLUSÃO:
 Conclui-se que por meio de estudos teóricos e métodos empíricos, comprovam-se hipóteses de que o comportamento pode ser alterado de acordo com o ambiente e seus reforços. Utilizou-se de circunstâncias experimentais controladas, no caso do presente trabalho, o programa Sniffy - o rato virtual, em que, a principio, observou-se o comportamento do rato sem interferência, porém privado de alimento, a fim de se fazer o registro. Em seguida passamos a manipular o ambiente e observar os efeitos sobre as variáveis dependentes, ou seja, mudanças no comportamento do rato.
 Por reforçar os comportamentos específicos, quando o rato levantava-se sobre as patas traseiras, se aproximava da barra ou pressionava a barra, observamos mudanças significativas em seu comportamento. No Nível Operante, o sujeito raramente pressionava a barra; já no Esquema de Reforçamento Continuo o rato passou a pressionar a barra constantemente, visto que estava sendo reforçado a cada vez que emitia o comportamento de pressão à barra; quando o seu reforço foi retirado ao ato de pressão à barra, seu comportamento diminui de frequência até atingir a extinção. 
	Na teoria comportamental, todos os mecanismos de ação são precisos, se adequadamente aplicados a uma determinada realidade. A ontogenética e a filogenética do indivíduo operam e respondem em determinação às condições ambientas, logo, a mudança de padrões ambientais desencadearão comportamentos os mais diversos. Com a devida intervenção, pode-se modificar qualquer tipo de resposta operante ou respondente. É de suma importância que estudantes de psicologia entendam todo o processo e os esquemas envolvidos na teoria experimental do comportamento para que, no futuro possa empregá-las em sua atuação profissional. 
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
ALLOWAY Tom; Greg Wilson, Jeff Graham; [Roberto Galman] Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0; São Paulo: Thomson Learning, 2006. 
CATANIA, A.Charles, Learning (Aprendizagem) Editora Prentice Hall Janeiro de 1992 (3.a edição). 
MOREIRA, Márcio B; MEDEIROS, Carlos A. Princípios Básicos de Análise de Comportamento. Porto Alegre: Editora Artmed 2007. 
SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
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ANEXOS
As folhas anexas a seguir são as fichas usadas no laboratório de Psicologia experimental da Universidade Paulista - Unip, campus Brasilia, no primeiro semestre do ano letivo de 2015. A primeira ficha corresponde à observação anotada do comportamento operante; a segunda refere-se ao treino ao CRF. A terceira ficha refere-se às anotações sobre a extinção do processo realizado pelos alunos em laboratório.
BRASILIA
2015

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