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Téc. Serviços Públicos | Contabilidade Básica P a u l o R o c h a C a v a l c a n t e Mestre em Ciências Contábeis Técnico em Serviços Públicos. CONTABILIDADE BÁSICA P A U L O R O C H A C A V A L C A N T E R e c i f e , 0 5 d e N o v e m b r o d e 2 0 2 1 Téc. Serviços Públicos | Contabilidade Básica P a u l o R o c h a C a v a l c a n t e Mestre em Ciências Contábeis SUMÁRIO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE NO MOMENTO CONTEMPORÂNEO ............................................................................................................ 5 2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE – PRINCÍPIOS (RESOLUÇÃO 1.367/2011 CFC / 25/11/2011). ..................................................................... 5 O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE ............................................................................... 5 O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE ............................................................................... 5 O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL .............................................. 6 O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA ................................................................................. 7 O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA ....................................................................................... 7 O PRINCÍPIO DA ENTIDADE ......................................................................................... 7 2.2.1 FINALIDADE ........................................................................................................... 8 2.2.2 OBJETIVO ................................................................................................................ 8 3. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS ÚTEIS 9 3.1 CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS ..................................... 9 RELEVÂNCIA .................................................................................................................. 9 REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA .................................................................................... 9 3.2 CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS MELHORIA ............................................... 9 COMPARABILIDADE ...................................................................................................... 9 CAPACIDADE DE VERIFICAÇÃO ............................................................................... 10 TEMPESTIVIDADE ........................................................................................................ 10 COMPREENSIBILIDADE .............................................................................................. 10 3.1 BENS ......................................................................................................................... 11 3.2 DIREITOS ................................................................................................................. 11 3.3 OBRIGAÇÕES .......................................................................................................... 12 4. BALANÇO PATRIMONIAL ....................................................................................... 13 4.1 ATIVO ....................................................................................................................... 13 4.2 PASSIVO ................................................................................................................... 14 4.3 PATRIMONIO LÍQUIDO .......................................................................................... 14 5. REGIMES CONTÁBEIS .............................................................................................. 16 5.1 REGIME DE COMPETÊNCIA .................................................................................. 16 5.2 REGIME DE CAIXA ................................................................................................. 17 6. DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO .......................................... 18 7. CONTABILIDADE PÚBLICA .................................................................................... 20 7.1 CONCEITO................................................................................................................ 20 7.2 OBJETIVO ................................................................................................................. 21 Téc. Serviços Públicos | Contabilidade Básica P a u l o R o c h a C a v a l c a n t e Mestre em Ciências Contábeis 7.3 REGIME .................................................................................................................... 21 8. ORÇAMENTO PÚBLICO ........................................................................................... 22 8.1 NOÇÕES DE ORÇAMENTO .................................................................................... 22 8.2 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO ................................................................................ 23 O PLANO PLURIANUAL (PPA) .................................................................................... 24 A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA (LDO), ...................................................... 24 A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ..................................................................... 25 8.3 PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS ............................................................................ 25 9. RECEITA E DESPESAS PÚBLICAS .......................................................................... 26 9.1 RECEITA PÚBLICA ................................................................................................. 26 RECEITAS CORRENTES ........................................................................................ 27 RECEITAS DE CAPITAL ........................................................................................ 27 9.2 DESPESA PÚBLICA ................................................................................................. 28 DESPESAS CORRENTES ....................................................................................... 28 DESPESAS CAPITAL .............................................................................................. 29 ESTÁGIOS DA RECEITA X ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA .............................. 29 10.1 4.320/64 - ESTATUI NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO PARA ELABORAÇÃO E CONTROLE DOS ORÇAMENTOS E BALANÇOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL. ....................................... 31 10.2 DECRETO 93.872/86 - DISPÕE SOBRE A UNIFICAÇÃO DOS RECURSOS DE CAIXA DO TESOURO NACIONAL, ATUALIZA E CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO PERTINENTE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. ......................................................... 31 REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 33 Téc. Serviços Públicos | Contabilidade Básica P a u l o R o c h a C a v a l c a n t e Mestre em Ciências Contábeis APRESENTAÇÃO DO MATERIAL 1. CONTABILIDADE PRIVADA 1.1 CONCEITO, APLICAÇÕES 2. CONTABILIDADE PÚBLICA 2.2 CONCEITO, APLICAÇÕES 3. LEI 4.320/64 3.1 PRINCIPAIS ASPECTOS DO ORÇAMENTO 4. DECRETO 93.872/86 4.1 PRINCIPAIS ASPECTOS ENVOLVENDO RECURSOS SÍNTESE DO CONTEÚDO Este material destina-se a aplicação da disciplina de contabilidade básica para o curso técnico em serviços públicos, contendo principais conceitos, definições, aplicações e aspectos específicos das matérias que serão estudas dentro da contabilidade pública e privada. O aluno terá condições de aprender pois o material contempla aspectos gerais a partir dos princípios até a demonstrações aplicadas a contabilidade privada; dentro o aspecto público, partiremos do conceito, objetivos, passando pelo orçamento público, receitas e despesas, finalizaremoscom aspectos gerais da lei 4.320/64 e do decreto 93.872/86. 5 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE NO MOMENTO CONTEMPORÂNEO 1.1 Medrar os alunos no contexto geral da aplicação das atividades contábeis; 1.2 Construir mapa mental com a turma da contextualização da contabilidade e os serviços públicos. 2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE – PRINCÍPIOS (RESOLUÇÃO 1.367/2011 CFC / 25/11/2011). 2.1 Os Princípios que norteiam a contabilidade para a sua execução, evidenciação e práticas contábeis, são: a) Princípio da Continuidade; b) Princípio da Oportunidade; c) Princípio do Registro pelo Valor Original; d) Princípio da Competência; e) Princípio da Prudência; f) Princípio da Entidade. O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADEpressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância (RESOLUÇÃO 1.282/2010). O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADErefere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. (RESOLUÇÃO 1.282/2010). Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (RESOLUÇÃO 1.282/2010). file:///C:/Users/92125840472/Downloads/Tony%20Buzan%20-%202009%20-%20Mapas%20Mentais.pdf 6 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional (RESOLUÇÃO 1.282/2010). § 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; 7 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. § 2º São resultantes da adoção da atualização monetária: I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.” O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento(RESOLUÇÃO 1.282/2010). Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.” O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais(RESOLUÇÃO 1.282/2010). O PRINCÍPIO DA ENTIDADEreconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência (sic), https://www.contabeis.com.br/contabil/contabilidade/ 8 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários. 2.2ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO – COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS CPC 00(R2) A estrutura conceitual básica alicerçar o processo de evidenciação dos relatórios financeiros auxiliam os usuários da informação, assim como, os gestores e empresários. As informações quando seguidas pelas legislações e sendo realizadas com a tecnologia da informação, satisfazem os processos de gestão empresarial, tendo em vista, que a informação deve ser: relevante; ter representação fiel; comparável; verificável; tempestiva; compreensiva (CAVALCANTE,2021). 2.2.1 FINALIDADE (a) auxiliar o desenvolvimento das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) para que tenham base em conceitos consistentes; (b) auxiliar os responsáveis pela elaboração (preparadores) dos relatórios financeiros a desenvolver políticas contábeis consistentes quando nenhum pronunciamento se aplica à determinada transação ou outro evento, ou quando o pronunciamento permite uma escolha de política contábil; e (c) auxiliar todas as partes a entender e interpretar os Pronunciamentos. 2.2.2 OBJETIVO O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisõesreferente à oferta de recursos à entidade. Essas decisões envolvem decisões sobre: (CPC 00, R2) (a) comprar, vender ou manter instrumento de patrimônio e de dívida; (b) conceder ou liquidar empréstimos ou outras formas de crédito; ou (c) exercer direitos de votar ou de outro modo influenciar os atos da administração que afetam o uso dos recursos econômicos da entidade 9 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O 3. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS ÚTEIS Se informações financeiras devem ser úteis, elas devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar. A utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis. 3.1CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. RELEVÂNCIA Informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Informações podem ser capazes de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns usuários optem por não tirar vantagem delas ou já tenham conhecimento delas a partir de outras fontes. Informações financeiras são capazes de fazer diferença em decisões se tiverem valor preditivo ou valor confirmatório, ou ambos. REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA Para ser representação perfeitamente fidedigna, a representação tem três características. Ela é completa, neutra e isenta de erros. Obviamente, a perfeição nunca ou raramente é atingida. O objetivo é maximizar essas qualidades tanto quanto possível. 3.2CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS MELHORIA Comparabilidade, capacidade de verificação, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade de informações que sejam tanto relevantes como forneçam representação fidedigna do que pretendem representar. As características qualitativas de melhoria podem também ajudar a determinar qual de duas formas deve ser utilizada para representar o fenômeno caso se considere que ambas fornecem informações igualmente relevantes e representação igualmente fidedigna desse fenômeno (CPC 00, R2). COMPARABILIDADE Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e compreender similaridades e diferenças entre itens. Diferentemente das outras 10 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O características qualitativas, a comparabilidade não se refere a um único item. A comparação exige, no mínimo, dois itens (CPC 00, R2). CAPACIDADE DE VERIFICAÇÃO Capacidade de verificação significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna. Informações quantificadas não precisam ser uma estimativa de valor único para que sejam verificáveis. Uma faixa de valores possíveis e as respectivas probabilidades também podem ser verificadas (CPC 00, R2). TEMPESTIVIDADE Tempestividade significa disponibilizar informações aos tomadores de decisões a tempo para que sejam capazes de influenciar suas decisões. De modo geral, quanto mais antiga a informação, menos útil ela é. Contudo, algumas informações podem continuar a ser tempestivas por muito tempo após o final do período de relatório porque, por exemplo, alguns usuários podem precisar identificar e avaliar tendências (CPC 00, R2). COMPREENSIBILIDADE Classificar, caracterizar e apresentar informações de modo claro e conciso as torna compreensíveis (CPC 00, R2). ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 1) Elabore um mapa mental, onde o tema central é Princípios, destacando aplicabilidade das características qualitativas fundamentais e melhoria. 2) A gestão empresarial necessita de informações e estas devem atender aos planos, pois quando, planejamos decidimos antecipadamente. De certo os gestores empresariais necessitam de informações e estas devem ter características que atendam às necessidades e satisfaçam o processo de tomada de decisão. Diante do contexto quais as características que satisfaz a todo processo de tomada de decisão e gestão? Comente-as. 11 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O 3PATRIMÔNIO Quando falamos em patrimônio, vem logo ao pensamento, tudo que tenho (carro, casa, terreno, etc), contudo ao passar do tempo, as relações comerciais, estendeu a este preceito, os direitos e obrigações das pessoas. Neste contexto, o patrimônio é o conjunto dos bens, direitos e as obrigações. PATRIMÔNIO Figura: o autor 3.1BENS Bächtold (2018, p. 173) afirma que bens “são os elementos que podem ser avaliados monetariamente e podem ser destinados para uso, troca ou venda. Os bens possuem utilidade, pois são eles que satisfazem as necessidades de seus proprietários”. 3.2DIREITOS Bächtold (2018, p. 174)descreve que direitos “são bens (ou o seu equivalente) em recursos financeiros de pro- priedade da empresa, que se encontram momentaneamente em poder de terceiros”. 12 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O 3.3OBRIGAÇÕES Bächtold (2018, p. 175)É a responsabilidade de pagamento por bens adquiridos ou despesas realizadas. São bens de propriedade de terceiros que estão em poder da em- presa, ou são dívidas contraídas em virtude de despesas. ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 1) Classifique os elementos que compõe o patrimônio em: Bens, Direitos e Obrigações. ITENS BENS DIREITOS OBRIGAÇÕES CLIENTES CAIXA EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS FINANCIAMENTOS A PAGAR EMPRÉSTIMOS A SÓCIOS EMPRÉSTIMOS DE SÓCIOS SIMPLES A RECOLHER IPI A RECOLHER TÍTULOS A RECEBER TERRENOS INSS A PAGAR COMPUTADORES CONTAS A RECEBER SALÁRIOS A PAGAR BANCO CONTA CORRENTE FGTS A PAGAR FORNECEDORES TÍTULOS A PAGAR MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ESTOQUE DE MERCADORIAS MÓVEIS E UTENSÍLIOS ALUGUÉIS A PAGAR COMISSÕES A PAGAR ICMS A RECOLHER DUPLICATAS A PAGAR ENCARGOS SOCIAIS A PAGAR ÁGUA, LUZ E TELEFONE A PAGAR VEÍCULOS 13 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O 4. BALANÇO PATRIMONIAL Tem como premissa ser a principal demonstração contábil, evidencia a posição Financeira em um dado momento, este é definido pelo gestores, por se tratar de uma posição momentânea, devido, as movimentações e a dinâmica comercial, e suas mutações em relação aos eventos econômicos (Cavalcante, 2021). O balanço patrimonial é formado por duas colunas, onde de um lado fica o “ATIVO” e do outro lado “PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO” (MARION, 2012). Complementa Iudícibus (2009) quando afirma que o Balanço Patrimonial espelha o cenário patrimonial da entidade em um determinado período geralmente no final do exercício. Iudícibus (2009) elucidaque o Balanço Patrimonial evidencia o equilíbrio entre o Ativo e Passivo, juntamente ao Patrimônio Líquido, isto significa, igualdade pelas entradas e saídas de recursos ou simplesmente pelas origens e aplicações de recursos.Para Favero et al. (2011), o Balanço Patrimonial revela o saldo de todos os componentes patrimoniais, ou seja, bens, direitos e obrigações da entidade. 4.1ATIVO É constituído de bens e direitos da empresa, com valores atribuídos, ora com recebimentos no exercício financeiro corrente, ora com recebimentos e exercício futuros. Mario (2012, p. 45) afirma que o ativo “são todos os bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou benefícios futurospara a empresa”. Para Bächtold (2012), ativo são os valores que apresentam-se no patrimônio da empresa em valores positivos. Complementa Bãchtold (2012, p. 175) “para ser ativo é necessário que preencha tais requisitos simultaneamente: constituir bem ou direito da empresa; ser de propriedade, posse ou controle da empresa; ser mensurável monetariamente, trazer benefícios”. O ativo tem subdivisões como: ativo circulante; ativo não circulante. No circulante, são alocadas as contas pelo seu nível de liquidez ou seja, de conversão em dinheiro mais rápido como (caixa, banco, clientes, estoques, aplicações de liquidez imediata), por outro lado o ativo não circulante apresenta-se com as contas que tem sua conversão em dinheiro longo prazo, bem como, tem os grupos do: Imobilizado, Investimento e Intangível. 14 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O 4.2 PASSIVO O passivo é constituído das obrigações e dívidas que consome os recursos financeiros da empresa. Mario (2012, p. 49) afirma que o “passivo evidencia toda a obrigação (divida) que a empresa tem com terceiros”. Os terceiros podemos destacar: contas a pagar, fornecedores, impostos a pagar, financiamento, empréstimos. Continua Marion (2012, p. 49) “passivo é uma obrigação exigível, isto é, no momento em que a dívida vencer, será exigida sua liquidação, por isso é mais adequado denomina-lo Passivo Exigível”. Por outro lado, tem um Passivo Não Exigível, ou seja, o Capital Social, aporte realizado pelos sócios para constituição da empresa, bem como, folego financeiro para sua operacionalização e continuidade. 4.3 PATRIMONIO LÍQUIDO Grupo do passivo, constituído por conta como: Capital social, esta evidencia o aporte de recursos financeiros dos sócios, quando novos aportes dos proprietários, teremos um acréscimo no capital. Outras contas que fazem parte deste grupo são: reserva legal, reserva estatutária, reservas de contingências, ações em tesouraria, etc. Conforme Bãchtold (2012, p. 176) O Patrimônio Líquido está representado no lado do passivo, para haver o equilíbrio, aí o nome de Balanço Patrimonial. Justifica-se estar no lado do passivo também por se tratar de uma dívida da empresa com os seus sócios ou acionistas. No caso de fechamento da empresa, é o montante que deverá ser pago aos sócios. Figura 2-Alexandre Wander - GeCompany 15 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O MODELO DO BALANÇO PATRIMONIAL Fonte: o autor ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 1) Classifique os elementos que compõe o patrimônio em: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. ITENS ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO AÇÕES EM TESOURARIA ÁGUA, LUZ E TELEFONE A PAGAR ALUGUÉIS A PAGAR BANCO CONTA CORRENTE CAIXA CAPITAL SOCIAL CLIENTES COMISSÕES A PAGAR COMPUTADORES 16 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O CONTAS A RECEBER DUPLICATAS A PAGAR EMPRÉSTIMOS A SÓCIOS EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS EMPRÉSTIMOS DE SÓCIOS ENCARGOS SOCIAIS A PAGAR ESTOQUE DE MERCADORIAS FGTS A PAGAR FINANCIAMENTOS A PAGAR FORNECEDORES ICMS A RECOLHER INSS A PAGAR IPI A RECOLHER MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MÓVEIS E UTENSÍLIOS RESERVA DE CONTIGÊNCIA RESERVA DE LEGAL SALÁRIOS A PAGAR SIMPLES A RECOLHER TERRENOS TÍTULOS A PAGAR TÍTULOS A RECEBER VEÍCULOS 5. REGIMES CONTÁBEIS 5.1 REGIME DE COMPETÊNCIA O regime de competência, tem seu foco em registrar os fatos contábeis e/ou econômicos no momento que ocorre o fato, ou seja, independe do recebimento do recurso ou do desembolso financeiro. Esclarece que o regime de competência considera o fato gerador, implica dizer, o período em que a receita foi gerada, não reconhece pelo recebimento da receita (MARION, 2012). Acrescenta Bãchtold (2012, p. 243) “o regime é universalmente adotado, assim como, critério aceito e recomendado pelo imposto de renda”. Receitas são contabilizadas no época que foram geradas; Despesas são contabilizadas na época em que forma consumidas. 17 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O 5.2 REGIME DE CAIXA O regime de caixa, tem seu foco em registrar os fatos contábeis e/ou econômicos no momento do recebimento da Receita e no pagamento da Despesa. Não aceito pelo regime legal (apuração do imposto de renda), muitas empresa faz uso, pelo seu valor para a tomada de decisão e controle, bem como, considera a receita a que foi efetivamente recebida no exercício (entrou dinheiro no caixa) e os dispêndios (despesas) as que forem pagas efetivamente no exercício (saiu dinheiro do caixa), ainda, faz uso deste regime empresas sem fins lucrativos, bem como, nas pequenas e médias instituições empresariais que são desobrigadas da obrigação do regime de competência (MARION, 2012). Para Bãchtold (2012, p. 243) o regime de caixa é reconhecido “quando a contabilização é feita somente no momento em que há ingresso ou saída de dinheiro do caixa). Receitas são contabilizadas no época que entra o dinheiro (recebimento); Despesas são contabilizadas na época em que sai o dinheiro (pagamento). Exemplo: Regime de Caixa e Competência A empresa Apuração Ltda, vendeu R$ 10.000,00, só recebeu R$ 5.000,00, o valor restante será recebido no exercício seguinte; apresentou despesa no valor de R$ 2.000,00 e pagou no dia 31/12/X0 o valor de R$ 1.000,00. NATUREZA COMPETÊNCIA CAIXA RECEITA R$ 10.000,00 R$ 5.000,00 DESPESA -R$ 2.000,00 -R$ 1.000,00 RESULTADO R$ 8.000,00 R$ 4.000,00 ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 1) A empresa Beleza Ltda, realizou diversas operações ao longo dos meses no do corrente ano. Análise as operações e elabore o resultado pelo regime de competência e regime de caixa: a) Venda a vista de mercadorias em estoques no valor de R$ 54.835,00 – outubro de 2021; 18 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O b) Venda a prazo de mercadorias em estoques no valor de R$ 46.165,00 – novembro de 2021; c) Recebimento da venda a prazo no montante de 50% do valor total das vendas de novembro de 2021; d) Compras de mercadorias para o estoque a prazo no valor R$ 20.000,00 – dezembro de 2021; e) Pagamento de 25% das compras de mercadorias de dezembro de 2021; f) Despesas com material de escritório no valor de R$ 5.000,00, pagamento de 50% a vista o restante para o exercício seguinte. g) Recebimento do saldo das vendas do mês de novembro de 2021; 6. DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A demonstração do resultado do exercício tem por objetivo apurar se a empresa apresentou lucro ou prejuízo no final do exercício social.Está demonstração (DRE) é um resumo disposto dos ingressos(receitas) e das saídas (despesas) da organização em um exercício (12 meses) regra geral. É apresentada de forma de dedução, isto é, das receitas subtraem-se às despesas, logo após apresenta-seo resultado (IUDÍCIBUS, 1998). Bãchtold (2012, p. 203), explica: Asempresassãoconstituídascomumafinalidadeespecífica,geralmente comafinalidadedelucro.Paraqueafinalidadesecumpra,aempresatrabalhanoramodoseu objetosocial(descriçãodaatividadeoperacionalque estáregistradanocontratosocial).Éumrelatórioimportantíssimo,eoseu estudoforneceinformaçõesúteisparaatomadadedecisões.ÉaDREque mostrasinteticamentecomoaempresasecomportounoúltimoexercício. Parafinsdeanáliseoperacionaléodocumentoquepermiteaanálisedosucessoounão,epossibilitaoestabelecimentodeindicadoresdesteresultado. Assim, para saber o que a empresa tem, consultamos o Balanço Patrimonial; mas para saber como a empresa trabalha (sua eficiência), analisamos aDRE. O demonstrativo do resultado do exercício apresenta sua forma na vertical, como conta inicial a “Receita Bruta” e a partir deste ponto, teremos subtração e somas, devido as operações comerciais envolvendo as contas de resultado, estas a cada período social (ano civil) tem suas contas encerradas a cada ciclo, ou seja, a cada exercício as contas são iniciadas com saldo zerado. 19 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O Demonstração do Resultado do Exercício – Modelo Simplificado Observação: As contas que fazem parte desta demonstração são as contas denominadas “contas de resultado". MODELO DA D.R.E DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EXERCÍCIO FINANCEIRO 2021 RECEITA BRUTA 900.000,00 (-)IMPOSTOS - 250.000,00 RECEITA LÍQUIDA 652.021,00 (-)CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - 184.635,00 LUCRO BRUTO 467.386,00 (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS (-)DESPESAS COM VENDAS, MARKETING E LOGÍSTICA - 38.987,00 (-)DESPESAS ADMINISTRATIVAS, P&D, TI E PROJETOS - 78.418,00 RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL - OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS, LÍQUIDAS 54.425,00 LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 404.406,00 RECEITAS FINANCEIRAS 73.288,00 (-)DESPESAS FINANCEIRAS 35.487,00 LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 513.181,00 (-)IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - 123.163,44 LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 390.017,56 (-)PARTICIPAÇÕES DE EMPREGADOS - 59.631,12 (=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 330.386,44 Fonte: o autor ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 1) Classifique na tabela abaixo as contas (R), quando a conta for de resultado (N), quando a conta não for de resultado. ITENS CLASSIFICAÇÃO ÁGUA E LUZ 20 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O BANCO C/MOVIMENTO CUSTO DO SERVIÇO PRESTADO CUSTO MERCADORIAS VENDIDAS DESCONTOS E ABATIMENTOS DESPESAS FINANCEIRAS ENCARGOS SOCIAIS A PAGAR FGTS A PAGAR FINANCIAMENTOS A PAGAR ICMS A RECOLHER ICMS SOBRE VENDAS IMPOSTOS SOBRE VENDAS INSS A PAGAR IPI A RECOLHER IR E CSLL S/LUCRO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MÓVEIS E UTENSÍLIOS PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS PESSOAL E ENCARGOS RECEITA DE VENDAS RESERVA DE LUCRO SALÁRIOS A PAGAR SIMPLES A RECOLHER TELEFONE TÍTULOS A PAGAR TÍTULOS A RECEBER 7. CONTABILIDADE PÚBLICA 7.1 CONCEITO A contabilidade pública é o campo da contabilidade que registra, controla e demonstra a execução dos orçamentos, dos atos e fatos da fazenda pública e o patrimônio público e suas variações.Para Haddad e Mota (2010, p.63) contabilidade pública é conceituada com base nas legislações pertinentes aos setor público, nisso, os autores discorre “é o ramo da Ciência Contábil que aplica na Administração Pública as técnicas de registro dos atos e fatos 21 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O administrativos, apurando resultados e elaborando relatórios periódicos, levando em conta as normas de Direito Financeiro”. Fonte: o autor O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, faz referência que as entidades do setor público deferência das demais sociedades onde pode-se destacar: MCASP (2019, p. 23) esclarece: A importância do orçamento público. A Constituição brasileira exige a elaboração do orçamento anual, a sua aprovação pelo poder Legislativo e a sua disponibilização à sociedade. A sociedade fiscaliza a gestão das entidades públicas diretamente, respaldada pela Constituição, ou indiretamente, por meio de representantes. A elaboração de demonstrativo que apresenta e compara a execução do orçamento com o orçamento previsto é o mecanismo normalmente utilizado para demonstrar a conformidade com os requisitos legais relativos às finanças públicas. Natureza dos programas e longevidade do setor público. Muitos programas do setor público são de longo prazo, e a capacidade para cumprir os compromissos depende dos tributos e das contribuições a serem arrecadados no futuro. Ademais, as entidades do setor público têm existências muito longas, mesmo que passem por severas dificuldades financeiras e se tornem inadimplentes com as obrigações oriundas da sua respectiva dívida. Consequentemente, as demonstrações que evidenciam a situação patrimonial e o desempenho não fornecem todas as informações que os usuários precisam conhecer a respeito dos programas de longo prazo. 7.2 OBJETIVO O manual de contabilidade aplicado ao setor público, sinaliza como principal objetivo do universo público a prestação de serviços públicos a sociedade, pois esta não visa lucro, muito menos gerar retorno financeiro aos investidores (MCASP,23019); os serviços que o poder público oferece são diversos, estes incluem: programas e políticas de bem-estar, programas da síndrome da zika congênita, segurança nacional e defesa nacional. 7.3 REGIME 22 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O O regime adotado pela contabilidade público é o Misto, pois, ele utiliza-se do regime de competência e do regime de caixa para apurar as receitas e despesas dentro da execução orçamentária. As receitas são reconhecidas na arrecadação (caixa), por outro lado, as despesas, são reconhecidas no empenhamento da despesas (competência). ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 1) Pesquise me livros, artigos científicos, trabalho de conclusão de cursos, etc, pelos menos dois conceitos de contabilidade pública, objetivo da contabilidade pública e regime, de autores que não conste neste item “7” deste material. 8. ORÇAMENTO PÚBLICO 8.1 NOÇÕES DE ORÇAMENTO O orçamento público é peça fundamental para a execução dos planos de governo, tendo em vista, que através desta ferramenta que as casas legislativas aprovam os valores que serão destinados para cada projeto, ação, programa de governo e manutenção aos serviços públicos. Para Fortes (2011, p. 76) o orçamento “é uma prévia autorização do Legislativo para que se realizem receitas e despesas de um ente público, obedecendo a um determinado período de tempo” Por sua vez Haddad e Mota (2010, p. 16) estabelece que “é um modo de materializar um planejamento, ou seja, de estabelecer de forma discriminada todas as fontes e aplicações de dinheiro”. Os citados autores continuam afirmando que a prévia autorização em registro legal confere ao chefe do executivo a receber e gastar recursos financeiros (HADDAD, MOTA, 2010). O MCASP registra a importância do orçamento público, estabelecendo o regramento legal “Constituição Federal” que exige a confecção do orçamento dentro de cada exercício, assim como, a literal aprovação pelo legislativo e a transparência a sociedade. Este segmento de gestão pública, vale salientar aspectos como: orçamentário, patrimonial e fiscal. MCAPS (2019, p. 24) relata: ASPECTO ORÇAMENTÁRIO Compreende o registro e a evidenciação do orçamento público, tanto quanto à sua aprovação quanto à sua execução. Os registros de natureza orçamentária são base para a elaboração do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e dos Balanços Orçamentário e Financeiro, que representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. 23 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O ASPECTO PATRIMONIAL Compreende o registro e a evidenciaçãoda composição patrimonial do ente público 2. Nesse aspecto, devem ser atendidos os princípios e as normas contábeis voltadas para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos e de suas variações patrimoniais. O Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade aplicada ao setor público (CASP) visa a contribuir, primordialmente, para o desenvolvimento deste aspecto. ASPECTO FISCAL Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos indicadores estabelecidos pela LRF, dentre os quais se destacam os da despesa com pessoal, das operações de crédito e da dívida consolidada, além da apuração da disponibilidade de caixa, do resultado primário e do resultado nominal, a fim de verificar-se o equilíbrio das contas públicas. O Relatório de Gestão Fiscal (RGF) e o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) representam os principais instrumentos para evidenciar esse aspecto (MCASP,2019). 8.2 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO O processo orçamento, se constituir de três peças chaves a saber: Plano Plurianual Lei de Diretrizes Orçamentárias Lei Orçamentária Anual 24 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O Fonte: o autor O PLANO PLURIANUAL (PPA)é a peça orçamentária de longo prazo, devido a sua elaboração ser para um período de quatro (4) anos. Por outro lado Haddad e Mota (2010, p. 20) afirma que o PPA deve seguir “a lei que instituir o Plano Plurianual deverá estabelecer, de forma regionalizada, as Diretrizes, os Objetivos e as Metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital, e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada”. Continua os autores Haddad e Mota (2010, p. 20) O PPA introduziu aperfeiçoamentos que objetivam, dentre outros fins: Organizar os programas para melhor equilíbrio entre custo, qualidade e prazo; Assegurar compatibilidade com a orientação estratégica e com os recursos disponíveis; Proporcionar alocação de recursos nos orçamentos compatibilizados com planos; Melhorar o desempenho gerencial da Administração Pública (custo/resultado); Estimular parcerias internas e externas; f permitir a avaliação do desempenho físico e atingimento dos objetivos; Criar condições para o aperfeiçoamento constante, quanto à qualidade e produtividade; Oferecer elementos para que os controles interno e externo possam relacionar a execução física e financeira com os resultados da atuação do governo; Explicitar a distribuição regional das metas e gastos; e Dar perfeita transparência à aplicação dos recursos e aos resultados obtidos A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA (LDO),é uma peça anual que estabelece uma ligação entre o plano plurianual e a lei orçamentária anual, de acordo com o parágrafo 2º do art. 165 da CF/88, compreenderá: As metas e prioridades da administração pública federal; Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública; Orientará a elaboração da lei orçamentária anual; Disporá sobre as alterações na legislação tributária e Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 25 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)é aplicação direta da execução do orçamento no exercício financeiro, esta compreenderá conforme parágrafo 5º do art. 165 da CF/88: O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 8.3PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Os Princípios Orçamentários destinam-se a designar as diretrizes norteadoras básicas, com a finalidade de conceder racionalidade, eficiência e transparência para os planos de elaboração do orçamento público, certificando a sua: execução e controle(MCASP, 2019). Afirmam Haddad e Mota (2010, p.21) “esses princípios estão definidos na Constituição Federal, Lei 4.320/64 e na Lei. 101/2000, tratam-se de princípios básicos para a elaboração, a execução e o controle do orçamento público, válidos para todos os poderes e esferas governamentais”. O MCASP (2019) discorre sobre os princípios: UNIDADE OU TOTALIDADE Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA). UNIVERSALIDADE Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. ANUALIDADE OU PERIODICIDADE Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. EXCLUSIVIDADE Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam- 26 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. ORÇAMENTO BRUTO Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. LEGALIDADE Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei. A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios explícitos da administração pública, dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual; II – as diretrizes orçamentárias; III – os orçamentos anuais. PUBLICIDADE Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas. TRANSPARÊNCIA Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execuçãoorçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa. NÃO-VINCULAÇÃO (NÃO-AFETAÇÃO) DA RECEITA DE IMPOSTOS O inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal, in verbis: Art. 167. São vedados: [...] IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, §2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8o, bem como o disposto no §4o deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003); [...] §4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993). 9. RECEITA E DESPESAS PÚBLICAS 9.1 RECEITA PÚBLICA São ingressos de recursos disponíveis que elevam o saldo financeiro do ente público. Assim como viabiliza a execução das políticas públicas, do programas de duração continuada e mantem o acesso aos serviços público a sociedade. Além disso, a receita é um “conjunto de ingressos financeiros, oriundos da ação e de atributos inerentes à instituição, e que, integrando o patrimônio na qualidade de elemento novo, produz-lhe acréscimos” (SILVA, 2007, p. 27). MCASP (2019, p. 36) esclarece? Lei Orçamentária Anual – LOA. 27 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a loa registrar a previsão de arrecadação, a mera ausência formal do registro dessa previsão, no citado documento legal, não lhes retira o caráter de orçamentárias, haja vista o art. 57 da lei nº 4.320, de 1964, determinar classificar-se como receita orçamentária toda receita arrecadada que porventura represente ingressos financeirosorçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito, exceto: operações de crédito por antecipação de receita – aro, emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. RECEITAS CORRENTES - Sãorecursos financeiros arrecadadosno exercício, elevando as disponibilidades de caixa, desta forma, fomentam os objetivos definidos na lei orçamentária anual (MCAPS, 2019). RECEITAS DE CAPITAL -São recursos financeiros arrecadados no exercício, decorrentes de fatos permutativos que aumentam o orçamento, mas não alteram o 28 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O patrimônio. 9.2DESPESA PÚBLICA São os dispêndios que gestor público realiza para cumprir suas funções, em atendimento aos anseios da sociedade, em relação a: saúde, educação, segurança pública e etc. Para Haddad e Mota (2010, p.45) “são os gastos que o governo realiza para se desincumbir de suas funções, no atendimento das necessidades da população, quanto à defesa nacional, à segurança pública, à justiça, à saúde, à educação, ao transporte, ao trabalho, à habitação, ao saneamento e etc”. DESPESAS CORRENTES - Sãodesembolsos para de manutenção e funcionamento dos serviços públicos em geral. 29 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O DESPESAS CAPITAL - São desembolsos para a produção ou geração de novos bens ou serviços que integrarão o patrimônio público. ESTÁGIOS DA RECEITA X ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA RECEITA PREVISÃO: Fase em que arrecadação da receita é estimada aos cofres públicos no exercício financeiro; LANÇAMENTO: Fase que verifica o crédito fiscal, o cálculo do tributo (imposto), a registro do devedor e sua notificação; 30 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO: Fase que são repassados aos agentes arrecadadores (bancos, etc), para que estejam disponíveis aos cofres públicos. DESPESA EMPENHO: Fase que é reconhecida a despesa, ou seja, obrigação do governo; LIQUIDAÇÃO: Fase em que é verificada o recebimento do bem, ou do serviços prestado por terceiros, ou seja, o agente público atesta a nota fiscal; PAGAMENTO: Fase em que o governo entrega os valores ao credor, após a autoridade competente determinar o pagamento da despesa liquidada. ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 1. As receitas correntes são representadas pelas contas de: a) ( ) Arrecadação de depósitos de terceiros em dinheiro para garantia de contratos. b) ( ) Recursos de exercícios anteriores e restos a pagar não pagos. c) ( ) Dívidas com terceiros, alienações de bens e conversão de direitos em espécie. d) ( ) Receitas tributárias, patrimoniais, industriais e outras de natureza semelhante, bem como as provenientes de transferências correntes. 2. Aponte as opções que apresentam despesas correntes: a) ( ) Pessoal. b) ( ) Material de consumo. c) ( ) Juros da dívida. d) ( ) Inversões financeiras. 3.Aponte as opções que apresentam despesas de capital: 31 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O a) ( ) Investimentos. b) ( ) Serviços de terceiros. c) ( ) Amortização da dívida. d) ( ) Constituição ou aumento do capital de empresas comerciais. 10. LEI E DECRETO 10.1 4.320/64 - ESTATUI NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO PARA ELABORAÇÃO E CONTROLE DOS ORÇAMENTOS E BALANÇOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL. Orçamento; Receita; Despesas; Créditos adicionais; Controle interne e externo; Contabilidade; Balanços; 10.2DECRETO 93.872/86 - DISPÕE SOBRE A UNIFICAÇÃO DOS RECURSOS DE CAIXA DO TESOURO NACIONAL, ATUALIZA E CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO PERTINENTE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 1. Da Unificação dos Recursos de Caixa do Tesouro Nacional 1.1 A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária; 1.2 A arrecadação de todas as receitas da União far-se-á na forma disciplinada pelo Ministério da Fazenda; 2. Da Programação Financeira 2.1 As diretrizes gerais da programação financeira da despesa autorizada na Lei de Orçamento anual serão fixadas em decreto; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/manual-de-contabilidade-aplicada-ao-setor-publico-mcasp/2019/26 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d93872.htm 32 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O 3. Da Administração Financeira 3.1 Da Administração Financeira 3.2 Papel Moeda Empenho da despesa; Liquidação da despesas; Pagamento da despesas; Pagamento de despesas por meio de suprimento de fundos Subvenções, auxílios e contribuições; Restos a pagar; Operações de crédito; Dívida pública 33 CURSO | SUA DISCIPLINA N O M E D O P R O F E S S O R E S P E C I F I C A Ç Ã O REFERÊNCIAS BRASIL, CPC 00 (R2) - Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro. Disponível:http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos- Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=80. ________,Resolução CFC N.º 1.282/10. ________,Resolução CFC N.º 1.374/11. ________, Manual de Contabilidade Aplicado ao SetorPúblico. 8ª ed. Brasília, 2019. Disponível: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484 ________,Constituição República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em:08 nov. 2021. BÄCHTOLD, Ciro. Contabilidade básica. Curitiba: e-tec Brasil, 2018. FAVERO, Hamilton Luiz et al. Contabilidade: teoria e prática. Volume 1. 6ª edição. São Paulo: Atlas, 2011. PIRES, J.B.F.S. Contabilidade Pública: esquematizado. 10ª edição. Brasília: Franco e Fortes, 2005. HADDAD, R.C; MOTA, F.G.L. Contabilidade Pública. Brasília: Capes UAB, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 10ª Edição. São Paulo: Atlas, 2009. MARION, J.C. Contabilidade Empresarial. São Paulo: atlas, 2012. SILVA, Jair Cândido da. Lei n. 4.320/64 Comentada. Brasília: Thesaurus, 2007. http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=80 http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=80 https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484 1. Da Unificação dos Recursos de Caixa do Tesouro Nacional 2. Da Programação Financeira 3. Da Administração Financeira 3.1 Da Administração Financeira BRASIL, CPC 00 (R2) - Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro. Disponível:http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=80. ________,Resolução CFC N.º 1.282/10. ________,Resolução CFC N.º 1.374/11.
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