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Organização Administrativa
Brasil
Estado Democrático de Direito
constitucionalidade, legalidade, juridicidade
finalidade pública
deveres, poderes e competências
funções administrativa, legislativa e jurisdicional
Direito Administrativo 
função administrativa
Administração Pública 
Administração Pública no aspecto subjetivo
pessoas jurídicas, órgãos e agentes
Administração Pública no aspecto objetivo
função administrativa
serviços públicos
intervenção na propriedade
intervenção na ordem social
intervenção na ordem econômica
fomento público
descentralização 
pessoas jurídicas com personalidade jurídica
com capacidade jurídica
descentralização política
União, Estados, DF e municípios
planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle
descentralização administrativa territorial ou geográfica
territórios federais
descentralização administrativa legal / por outorga
Autarquia, fundação pública 
empresa pública, sociedade de economia mista, 
descentralização administrativa negocial / por contrato / delegação
concessionárias e permissionárias de serviço público
descentralização administrativa social / por reconhecimento
serviço social autônomo, OS e OSCIP
desconcentração de órgãos públicos
centros de poder/competência/decisão
sem personalidade, sem capacidade
órgão públicos tem apenas capacidade judiciária quando defendem
prerrogativas constitucionais / funcionais / deveres funcionais
órgãos públicos
tivemos a teoria do mandato, da representação,
agora temos teoria do órgão (imputação volitiva)
órgãos públicos são criados e extintos por lei,
seguindo o princípio do paralelismo das formas
órgãos públicos, quanto à posição:
independentes, autônomos, superiores e subalternos
órgãos públicos, quanto à estrutura:
simples/unitários ou compostos/coletivos
órgãos públicos, quanto à atuação funcional: 
singulares /unipessoais ou colegiados/pluripessoais
Administração Indireta
autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações Públicas
pessoas jurídicas, entes administrativos, autonomia administrativa e financeira
com patrimônio e receita próprios
reserva legal, especialidade, controle finalístico (supervisão ministerial)
Autarquias
pessoa jurídica de direito público 
criadas e extintas por lei específica;
serviço público social, intervenção na ordem privada e fomento público;
servidores estatutários;
tem prerrogativas processuais de Fazenda Pública:
prescrição quinquenal;
prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer;
duplo grau de jurisdição obrigatório – reexame necessário;
execução especial quando credora e não sujeita a concurso de credores;
com prerrogativa no recebimento de crédito;
execução especial devedora - contra a Fazenda Pública;
débito pago por precatório ou requisição de pequeno valor;
despesas processuais no final do processo.
possuem imunidade tributária;
submetem-se à ao regimes das licitações e contratos administrativos;
bens impenhoráveis, imprescritíveis e de alienação condicionada;
responsabilidade civil extracontratual objetiva;
ECT (Correios) foi equiparada à Fazenda Pública pelo STF
Autarquias de Regime Especial
maior grau de independência administrativa ditado pela lei
universidades públicas, conselhos profissionais, agências reguladoras
Agências Reguladoras
fiscalizam a prestação de serviços públicos e algumas atividades econômicas.
independência administrativa - mandato fixo do dirigente
autonomia econômico-financeira - taxa de poder de polícia
poder normativo técnico – poder administrativo normativo 
autonomia decisória - não cabe recurso hierárquico impróprio
ANEEL, ANATEL, DNIT, ANTT, ANTAQ, ANAC, ANP, ANA, ANCINE
Agências Executivas
autarquias/fundações fazem contrato de gestão
com a Administração Direta 
estipulando metas pré-determinadas
recebem dinheiro, bens, funcionários
valor mais elevado de licitação dispensável.
IMETRO
Associações Públicas
CC, art. 41 e lei 11.107/05
Empresa pública - EP
capital social totalmente público
um ou mais entes políticos (consórcio público)
qualquer forma societária
responsabilidade limitada
EP federal - Justiça Federal 
pessoas jurídicas de direito privado
serviço público econômico e atividade econômica stricto sensu
criadas e extintas por lei autorizativa específica + registro no órgão competente
petróleo e material radioativo
quando for imperativo para a segurança nacional
relevante interesse coletivo
servidores celetistas
não possuem prerrogativas processuais de Fazenda Pública
não possuem imunidade tributária
submetem-se à ao regime das licitações e contratos administrativos
bens: privados penhoráveis e prescritíveis
salvo se afetados ao serviço público – p. da continuidade do serviço público
responsabilidade civil extracontratual: subjetiva/objetiva do CC/CDC
salvo serviço público – objetiva da CF
falência:
1ª) não pode, pois a lei de falências proíbe;
2ª) pode, pois a lei de falências é inconstitucional;
3ª) pode, salvo serviço público – p. da continuidade do serviço público.
Sociedade de Economia Mista - SEM
capital social público e privado
capital votante 50% + 1 voto
forma societária sempre S.A
SEM federal - Justiça Estadual
Fundações Públicas
origem no direito civil;
sem fins lucrativos;
objetivos sociais, religiosos, morais, culturais ou de assistenciais;
sempre tem privilégios tributários;
sofrem controle finalístico da entidade federativa
são pessoas jurídicas de direito público ou privado?
1ª) pública ou privada
2ª) só pública
FIOCRUZ, IBGE, FUNAI
7
7
7
7
7
7
7
7
Serviços Sociais Autônomos
não fazem parte da Administração Pública Indireta
são pessoas jurídicas de direito privado
sociedades civis sem fins lucrativos
criadas através de lei e registro competente
para prestar serviços de ensino, assistência social, fomento público
controlados pelas confederações nacionais dos grupos profissionais (CNI, CNC, etc.)
orçamento de contribuições compulsórias parafiscais e venda de cursos e serviços.
controle finalístico pelo Ministério competente
devem fazer licitação
são fiscalizados pelo TCU
controle judicial é feito no foro judicial estadual.
SENAI/SESI, SENAC/SESC, SENAT/SEST, SENAR, SEBRAE, APEX-BRASIL, ABDI 
Organizações Sociais - OS lei 9637/98
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP lei 9790/99
criadas por particulares
pessoas privadas sem fins lucrativos
associações civis, fundações privadas, cooperativas, ONGS
prestam de serviços de utilidade pública
há dispensa de licitação para escolher a ONG;
estão dispensadas de fazer licitação (salvo federal - preferencialmente pregão);
submetidos a fiscalização do TCs (TCU, TCE, etc.);
se prestam serviço público, sua responsabilidade é extracontratual objetiva;
pré-requisitos do contrato de gestão / termo de parceria
interesse do Poder Público e da associação
preencher os requisitos legais
ganhos do contrato/termo:
obter subsídios, incentivos fiscais, financeiros (orçamento);
móveis e utensílios;
cessão temporária de bens e servidores públicos (não há previsão na OSCIP)
Organizações Sociais (OS)
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)
é celebradocontrato de gestão
é firmadoacordo-programa ou termo de parceria
há participação, no conselho e administração, de agentes do poder público, sem remuneração, na estrutura da entidade, com mandatofixo de 4 anos, admitida uma recondução.
não há participação de agentes do poder público na estrutura da entidade
tem finalidade deensino, pesquisa cientifica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde;
detém um espectro temático de maior amplitude, incluindo a assistência social,não podendo sersociedade comercial, associação religiosa ou sindicato;
há discricionariedade na escolha das atividades, o contrato de gestão estabelece apenas metas e prestação de contas;
a atribuição é vinculada ao programa pactuado,
ou seja, o Poder Público estabelece todos os passos;
o contrato de gestão é imprescindível para seu perfil jurídico comoOS.
o termo de parceria não é fundamental para a qualificação da entidade, basta preencheros requisitos da lei.
príncípio da legalidade
príncípio da impessoalidade
princípio da moralidade
princípio da publicidade
princípio da eficiência
princípio do interesse público
princípio da supremacia do interesse público (sobre o particular)
princípio da indisponibilidade do interesse público 
princípio da continuidade
princípio da autotutela administrativa
princípio da tutela administrativa
princípio da proporcionalidade
princípio da segurança jurídica (estabilidade das relações jurídicas)
princípio da motivação
princípio da boa-fé/confiança
princípio da inafastabilidade do Judiciário
princípio da devido processo legal, ampla defesa e contraditório
poder regulamentar
poder hierárquico
poder disciplinar
poder de polícia
poder vinculado
poder discricionário
Ato administrativos
fatos e atos administrativos
atos da Administração Pública
silêncio/omissão administrativa
elementos do ato administrativo 
motivo, competência, objeto, forma, finalidade
vinculação e discricionariedade
motivação
motivos determinantes
mérito administrativo
controle judicial
razoabilidade e proporcionalidade 
reserva do possível e mínimo existencial
atributos/características
presunção de legitimidade, legalidade e veracidade
imperatividade / coercibilidade / obrigatoriedade
autoexecutoriedade /exigibilidade e executoriedade
tipicidade
extinção
normal / natural 
subjetiva
objetiva
desfazimento volitivo (retirada)
renúncia
caducidade
cassação
contraposição
anulação e convalidação
revogação
planos
existência/perfeição, validade, eficácia
inexistente, inválido (nulo ou anulável), irregular
vício sanável , ato anulável, convalidação
Administração Pública
efeito ex tunc
ato vinculado ou discricionário
dever de convalidar: no ato vinculado e no ato discricionário
interessado impugna, não valida
vício de competência – ratificação
agente de fato, putativo ou necessário
boa-fé, teoria da aparência
atos considerados serão válidos para terceiros
vício de forma – reforma / saneamento conversão (sanatória)
vício insanável, ato nulo, anulação (invalidação)
STF 473
Administração e Judiciário
ato vinculado ou discricionário
competência e forma (quando insanáveis), motivo, objeto e finalidade
estabilização dos efeitos nos atos nulos
boa-fé, lealdade, confiança, segurança jurídica
restritivos de direito – efeito ex tunc
ampliativos de direito – efeito ex nunc
revogação
Administração Pública
atos discricionários
efeito ex nunc
atos que não podem ser revogados:
extintos naturalmente e exauridos os seus efeitos.
atos vinculados
direitos adquiridos
atos complexos
atos controladores do ato composto
atos enunciativos (meros atos administrativos)
atos integrativos de um procedimento administrativo 
estabilização dos efeitos por consumação (“fato consumado”)
estabilização dos efeitos por decurso do tempo
quando houver boa-fé, lealdade, confiança, segurança jurídica
quando houver má-fé, é imprescritível ou 10 anos
Classificações do ato administrativos
espécies/modalidades
Normativo, Ordinatório, Negocial, Enunciativo, Punitivo
conteúdo
licença, concessão, permissão, autorização, admissão, aprovação, 
homologação, visto, sancionatórios, funcionais, parecer
prerrogativas
de império, de gestão, de expediente
vontade
simples / complexo / composto
unilateral / bilateral / plurilateral
liberdade
vinculado / discricionário
alcance
interno / externo
destinatários
geral (abstrato) / individual (concreto)
efeitos
típico / atípico reflexo e atípico preliminar
declaratório / constitutivo / enunciativo
ampliativos e restritivos
forma
decreto, regulamento, 
resolução, deliberação, regimento 
instrução, circular, portaria, ordem de serviço,
provimentos, avisos, ofício, despacho
Alvará, parecer, certidão, atestado, apostila
licitação
competências para normas gerais (CF, art. 22, XXVII)
licitação pública (CF, art. 37, XXI e Lei 8666/93)
licitação na atividade econômica (CF, art. 173, § 1º, III)
objetivo e princípios (3º)
quem tem dever de licitar (1º, § ú) (CF, 37, caput)
objeto da licitação (2º, 6º, 7º a 19)
fase interna
autuação do processo licitatório
identificar e demonstrar a necessidade
fixação do objeto da licitação (23)
reserva orçamentária
análise da viabilidade e necessidade da licitação:
	1) pressuposto lógico: pluralidade de objeto e de fornecedores
	2) pressuposto jurídico: interesse público
	3) pressuposto fático: interesse de licitantes
			inexigibilidade (25)
			dispensada (17, I e II)
			dispensável (24 e §§s)
processo de justificação da contratação direta (26)
licitação
nomeação da comissão de licitação (51)
elaboração do edital (art. 40)
escolha da modalidade de licitação (22) e tipo de licitação (45)
baseando-se no objeto da licitação (23) e exceções (24, § 1º)
objeto da licitação (23)
modalidade de licitação (22)
quem são os licitantes (22)
tipo de licitação
(45, I, II e III)
compras
serviços comuns
obras,
serviços
de
engenharia
acima de
650.000
acima de
1.500.000
concorrência
(22, I ,§1º)
quaisquer interessados
menorpreço
melhor técnica
técnica preço
licit. internacional (23, § 4º)
até
650.000
até
1.500.000
tomada de preços
(22, IIe §2º)
interessados
cadastrados
(34 a 37)
(até3 dias antes)
licit. internacional (23, §4º)
cadastrados estrang.
até
80.000
até
150.000
convite
(22, III e § 3º)
3convidados e cadastradosaté 24 horas
licit. Internacional (23, §4º)
sem empresa nacional
sem limites
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pregão
Lei 10520/02
art. 1º
cadastrados
menorpreço
objeto da licitação
modalidade de licitação
quem são os licitantes
tipo de licitação
bens móveis até 650.000 (17,§6º)
bens móveis inservíveis,apreendidos e “penhorados” (empenhados - penhor) (22, § 5º)
privatização e concessão de serviço público (Lei 9074/95)
leilão
quaisquer interessados
maior lance
bens móveis acima de 650.000 (17, II, 6º)
bens imóveis (23, §3º)
concessões e permissões do serviço publico (Lei 8987/95 e 11079/04)
Contratode empreitada integral ( art. 21 § 2º, I, b)
concorrência
quaisquer interessados
maior preço
bens imóveis derivados de decisão judicial ou de dação em pagamento (19,III)
leilão
ou
concorrência
quaisquer interessados
maior lance/ maior valor
trabalho técnico, científico ou artístico
(22, IV e § 4º)
concurso
(22, IV§ 4º)
quaisquer interessados
prêmios ou remuneração
fase externa
audiência pública (39)
publicação do edital (21)
conteúdo do edital (40) e da carta-convite (22, § 3º
prazo para impugnação do edital (41, §§ 1º e 2º e 21 § 4º)
não há interessados – licitação deserta – tentar nova licitação ou contr. direta
processamento e julgamento (43)
habilitação (27 a 31)
todos inabilitados , diligência (48, § 3º)
continuam inabilitados – “licitação fracassada” - nova licitação
recurso (109)
classificação e julgamento das propostas (44)
todos desclassificados, diligência (48, § 3º)
continuam desclassificados - licitação fracassada – contr. Direta
empatadas: desempate (3º, § 2º) e sorteio (45, § 2º)
ordem classificatória (45)
recurso (109)
homologação
sanar os vícios, 
anular (sem indenização),
revogar (com indenização), 
homologação vencedor não quer assinar: multa e chama o 2º
ninguém quer assinar – nova licitação
Pregão (Lei 10520)
designação do leiloeiro e da equipe de apoio
apresentação das propostas (validade de 60 dias)
sessão pública de julgamento
classificação e julgamento
classificação das propostas escritas
análise das formalidades da proposta
comparação com o preço de mercado apurado
menor preço e todas as demais que não excedam 10%
são pelos menos 4 licitantes para os lances verbais 
habilitação (igual)
adjudicação (igual)
homologação (igual)
contratos
administrativos
introdução
Requisitos do contrato: Administração Pública, interesse público, vínculo jurídico, contrato consensual, formal, de adesão, oneroso, sinalagmático, comutativo, personalíssimo (2º, parágrafo único);
instrumento de contrato – escrito (60), salvo 60, § ú e 62;
extrato do contrato publicado no D.O. (61, § ú e 40, § 2º, III);
subcontratação de partes do contrato, com ressalvas (72)
cláusulas necessárias (55 e 56)
duração do contrato (57)
cláusulas exorbitantes (58)
alteração unilateral do contrato (58, I - 65)
rescisão unilateral do contrato (58, II - 79, I)
fiscalização da execução do contrato (58, III)
possibilidade de aplicação de penalidades (58, IV - 87)
ocupação temporária de bens (58, V)
(inoponibilidade da) exceção de contrato não cumprido
exceção de contrato não cumprido (de aplicação diferida) 78, XIV e XV 
equilíbrio econômico-financeiro (58, § 1º e 2º; 65, § 6º; 57, § 1º)
reajuste/reajustamento – previsível – 55, III e 65, § 8º
revisão/recomposição – imprevisível/inevitável – 65, I, a e b
teoria da imprevisão
fato novo, imprevisível / inevitável
ausência de desejo das partes
caso fortuito e força maior (78, XVII)
fato do príncipe (65, § 5º)
fato da administração (78, XIV, XV, XVI)
interferências imprevistas
onerosidade excessiva que inviabilize o contrato - causa justificadora da inexecução
extinção dos contratos
extinção normal do contrato
rescisão administrativa (77, 79, I – 78, I a XII e XVII)
rescisão amigável/bilateral/consensual (79, II)
rescisão judicial (77, 79, III – 78, XIII a XVI, XVII)
rescisão de pleno direito (nulidade)
modalidades de contratos em espécie
contrato de obra, serviço, compra (6º, I a III) 
outras legislações
Lei 8987/95 (concessionária e permissionária de serviço público)
Lei 11079/04 (concessionária e permissionária de serviço público especial - PPP)
Lei 11107/05 (consórcio publico)
Lei 12232/10 (publicidade)
Lei 12462/11 (RDC – regime diferenciado de contratação)
Lei 12598/12 (sistemas de defesa)
Lei 8248/91 (bens e serviços de informática)
Lei 9478/97 e o caso Petrobrás (Dec. 2745/98)
LC 123/06 (tratamento diferenciado para micro e pequena empresa)
serviços públicos federais (CF, art. 21)
serviço postal e correio aéreo nacional;
Telecomunicações;
energia elétrica;
radiodifusão sonora, e de sons e imagens;
transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária;
transporte ferroviário e aquaviários entre Estados ou outro Estado;
polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
portos marítimos, fluviais e lacustres;
defesa permanente contra as calamidades públicas;
outorga de direitos de uso do recurso hídrico;
habitação, saneamento básico e transportes urbanos.
serviço públicos municipais (CF, art. 30)
transporte coletivo
serviços públicos de interesse local
serviços públicos estaduais (CF, art. 25) 
gás canalizado
competências residuais da União e Município
DF (CF, art. 32, § 1º)
serviços estaduais e municipais 
serviços públicos comuns (CF, art. 23)
predominância ou extensão territorial dos interesses nacional, regional ou local
saúde, assistência pública, cultura, educação, ciência, fomento à produção agropecuária,
organização do abastecimento alimentar
construção de moradias, proteção do meio ambiente, saneamento básico , 
educação para a segurança do trânsito.
serviços públicos não privativos
saúde, educação, 
previdência social e assistência social 
exercidos de forma integrada ao sistema privado
CF, art. 196, 197, 201 a 205, 208, 211e 213
podem criar novos serviços através de lei,
respeitando-se os limites constitucionais
do art. 173 e 170
Serviços Públicos
o serviço público será prestado
diretamente ou através de terceiros
Administração Direta, Indireta
concessionárias e permissionárias do serviço público
Classificações Doutrinárias
indelegáveis, essenciais, próprios
Administração Direta e autarquias
defesa nacional, segurança pública, polícia administrativa, serviço postal (direta ou indireta)
delegáveis, não essenciais, impróprios
prestados pela Administração Direta, Indireta e particulares delegatários
telefonia, transporte coletivo, energia elétrica, gás, etc.
gerais, coletivos ou uti universi 
coletividade, usuários incertos, indeterminados, indivisíveis, não mensuráveis
mantidos por imposto
os administrados não tem direito subjetivo a sua obtenção (somente por tutela coletiva)
prestados de acordo com as possibilidades administrativas
pavimentação de ruas, iluminação pública, limpeza urbana, a implantação de água e esgoto, etc. 
individuais ou uti singuli
utilização individual, usuários determinados, divisível, mensurável,
financiamento através de taxa ou tarifa
existe direito subjetivo à sua obtenção desde que satisfeitas as condições técnicas exigidas
energia elétrica, água, telefone, lixo domiciliar, etc.
compulsórios ou obrigatórios
impostos coercitivamente ao usuário
remunerados por impostos e taxas
a falta de pagamento não autoriza o corte, 
por impossibilidade física e privilégio da Fazenda Pública quanto à cobrança da dívida (execução fiscal)
limpeza urbana, coleta de lixo domiciliar, prevenção contra incêndio, esgoto, etc.
facultativos
não é imposto coercitivamente ao usuário 
remunerado por tarifa, quando da falta de pagamento 
havendo aviso prévio, é autorizado o corte 
não há mecanismo privilegiado de cobrança da dívida
telefonia, transporte coletivo, energia elétrica, gás, etc.
23
23
23
23
23
23
23
serviços administrativos
destina-se a própria AP
diário oficial, atos administrativos
serviços de utilidade pública
destinam-se aos coletividade
energia elétrica, gás, transporte coletivo, etc.
princípios dos serviços públicos
generalidade ou da universalidade
continuidade do serviço público
eficiência
modicidade das tarifas
cortesia
É possível a interrupção da
prestação de serviço público? 
quando particular, pode
a qualquer tempo,
em caso de urgência e
não satisfação das condições técnicas
ou depois de aviso prévio - notificação extrajudicial - em caso de inadimplemento
exceto quando ofender o direito à vida (“home care”)
quando Poder Público, não pode
dada a continuidade do serviço público
e supremacia do interesse publico
serviços públicos sociais
de caráter assistencial
não dão lucro
remunerados por impostos ou taxa
executados diretamente pelo Poder Público
assistencial social, saúde e educação 
serviços públicos econômicos
caráter industrial e comercial
dão lucro
executados diretamente, por outorga ou delegação
remunerados por taxa ou tarifa
energia elétrica, gás, telefonia, transporte coletivo
taxa
é tributo (compulsório)
cobrado pelo Estado, independentemente do consumo,
basta que o serviço esteja à disposição do usuário
coleta de lixo, prevenção contra incêndio, etc.
tarifa
não é tributo
cobrada pelo Poder Público ou particular
cobrada com a utilização efetiva do serviço
custeia serviço público individual,
cuja prestação é facultativa
pedágio, transporte coletivo, etc.
tarifa mínima do telefone fixo e 
tarifa diferenciada são possíveis 
política governamental no âmbito social,
implementação e manutenção geral da rede de serviços
TJRJ 82, STJ 407, STJ 356 e TJRJ 84
Concessão e Permissão de Serviço Público
prestação de serviço público por particular
em nome próprio, por sua conta e risco
após licitação e contrato administrativo
tarifas cobradas diretamente dos usuários do serviço. 
Modalidades
concessão de serviço publico comum (Lei 8987/95)
concessão de serviço público simples
telefone, gás, transporte coletivo, etc.
concessão de serviço público precedido da execução de obra pública
(concessão de obra pública)
estradas construídas pelo concessionário e remuneradas mediante pedágio
concessão de serviço público especial (Lei 11079/04)
“parceria público-privada”
modalidade patrocinada
concessão da Lei 8987/95 com contraprestação
pecuniária do contratante (parceiro).
Salvo autorização legislativa, não pode ultrapassar 70% da remuneração do contratado.
modalidade administrativa
é regime semelhante ao contrato de prestação de serviços para a AP (usuária direta ou indireta),
porém com remuneração de usuários particulares
e possível execução de obra e fornecimento ou instalação de bens pelo Poder Público.
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Concessão de serviço comum
licitação é obrigatória, pela modalidade “concorrência”. Poder concedente são as entidades federativas e agências reguladoras. O contrato de concessão é contrato administrativo, tem cláusulas exorbitantes, podem ser modificadas as clausulas regulamentares e de serviço, mas são imoodificáveis as cláusulas financeiras e econômicas. Deve-se manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, fazendo reajuste e revisão das cláusulas remuneratórias. É possível clausula compromissória e arbitragem. São direitos dos usuários o recebimento de serviço adequado, a liberdade de escolha, o direito à informação, a fiscalização do concessionário, opção entre seis dias para vencimento dos débitos, representação dos usuários no sistema de fiscalização dos serviços concedidos. A remuneração do concessionário ou política tarifária é feita através do reajuste periódico pelo poder concedente, através de lei, decreto, contrato. A tarifa/preço público é composta do custo (equipamentos, funcionários, amortização dos investimentos) e lucro. O subsídios são exceção, e podem ter receitas alternativas, que são a exploração do espaço adjacente ou subsolo, banners, outdoors, supermercados, restaurantes, lojas. É possível a criação de tarifas diferenciadas, de tarifas subsidiadas, em prol do princípio da isonomia material. O prazo da concessão é determinado, sem mínimo e máximo legal. A alteração do concessionário: subconcessão ou alteração do controle societário: anuência do poder concedente e licitação sob os mesmos critérios, sob pena de caducidade do contrato. A responsabilidade civil do concessionário é objetiva de acordo com a CF, art. 37, § 6º e o CDC, com prazo prescricional de 5 anos (CDC, D.20910/32 e Lei 9494/97). O prazo prescricional para repetição de indébito dos pagamentos as prestadoras de serviço público é de 10 anos (CC e STJ sumula 412). O encargos do concedente são a alteração unilateral das cláusulas regulamentares, a extinção da concessão antes do prazo, a inspeção e fiscalização, intervenção, a aplicação sanções ao concessionário inadimplente. Os encargos do concessionário: prestar serviços adequados, com condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. A intervenção na propriedade privada é feita pela desapropriação ou servidão administrativa declarada pelo poder concedente, que pode ser efetivada pelo concessionário.
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extinção da concessão de serviço público
os investimentos não amortizados devem ser indenizados:
advento do termo contratual
encampação: é a retomada do serviço pelo poder concedente, no curso do contrato, por razões de interesse público (art. 37). Deve haver lei autorizativa, prévia indenização, com (tese minoritária) ou sem (tese majoritária) lucros cessantes. 
caducidade: rescisão do contrato por inadimplência do concessionário. Será declarada por decreto, após processo administrativo e indenizada, descontadas multas e danos.
rescisão (judicial): inexecução total ou parcial do contrato pelo concedente. O serviço não poderá ser interrompido até a decisão judicial – inoponibilidade da exceção de contrato não cumprido.
anulação: quando há vício de legalidade
falência ou extinção da empresa concessionária: falência da empresa, falecimento ou incapacidade do titular de empresa individual
reversão (bens reversíveis):
passagem, ao fim do contrato,
dos bens vinculados ao serviço para a propriedade do poder público
diferenças entre a concessão e a permissão:
quanto à pessoa
as concessões só podem ser feitas por pessoas jurídicas e consórcios de pessoas jurídicas.
as permissões, podem concorrer pessoas físicas ou jurídicas na prestação do serviço; 
quanto às modalidades de licitação
na concessão, só por concorrência. 
nas permissões, a lei exige apenas licitação, cabendo então concorrência, tomada de preços ou convite;
quanto ao prazo
na concessão, o prazo é determinado
nas permissões, pode ser indeterminado (precariedade
encampação do serviço
na concessão, lei autorizativa, justa e prévia indenização e decreto do chefe do Poder Executivo
na permissão, sem lei específica e indenização prévia, bastando decreto do Executivo (“contrato de adesão” precário)
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Bens públicos
domínio eminente: soberania interna – poder de polícia – propriedade pública e privada 
domínio público: direito de propriedade com regime público.
bens públicos (CC, art. 98): patrimônio público, da pessoa jurídica de direito público
quanto a destinação (CC. Art. 99)
bens de uso comum do povo: afetados ao uso geral, o poder público pode limitar o uso e cobrar taxa. Ex.: rios, mares, estradas, ruas, logradouros públicos, praças, florestas
bens de uso especial: condicionados: afetados à serviço, podem sofrer abertura. Ex.: repartições, mercados, cemitérios, aeroportos, museus, veículos, estações e trens, ônibus, barcas, terras indígenas, terras devolutas indispensáveis à defesa de fronteira, à proteção de ecossistemas naturais, etc.
bens dominicais: sem destinação especial, sujeitos ao direito pessoal ou real - terras devolutas comuns, prédios públicos desativados, terrenos baldios, bens móveis inservíveis, viaturas sucateadas, carteiras escolares danificadas, dívida ativa, etc.
Bens da União, Estado, Município e Distrito Federal (CF, art. 20, 26)
Os bens públicos são imprescritíveis e impenhoráveis (por isto, não oneráveis). Pode haver penhora de receita dos Estados e Municípios como garantia de crédito. Bens de uso comum do povo e bens especiais são indisponíveis, inalienáveis, pois estão afetados (consagrados) ao uso geral ou serviço público. Para serem alienados precisam ser desafetados (desconsagrados), assim se tornando bens dominicais. A afetação/desafetação pode acontecer por lei, ato administrativo ou fato administrativo. Não há a desafetação tácita, por falta de uso. Os bens dominicais são disponíveis, porém de alienação condicionada: interesse público fundamentado, avaliação prévia, licitação; quando imóvel, precisa de autorização legislativa; se for imóvel da União, há necessidade da autorização do Presidente da República (art. 23 da Lei 9636/98). Não podem ser desafetados bens insuscetíveis de valoração patrimonial – mares, rios, praias, ecossistemas naturais (CF, art. 225, § 5º).
formas de aquisição de bens públicos: compra e venda doação, permuta, dação em pagamento usucapião, desapropriação acessão, causa mortis, arrematação e adjudicação, resgate da enfiteuse, aquisição ex vi legis (Lei 6766/79, CP, 91, I e II; Lei 8429/92; CF, art. 243; Lei 8987/95, art. 35, § 1º).
formas de alienação de bens públicos: compra e venda, doação, permuta, dação em pagamento, concessão de domínio, investidura, incorporação, retrocessão, legitimação de posse.
formas de uso dos bens públicos: comum, especial, compartilhado, privativo.
Uso de bem público
autorização (interesse particular) permissão (interesse público), cessão de uso (entre órgãos e entidades federativas): são atos administrativos unilaterais, discricionários e precários, gratuitos ou onerosos, inicialmente sem indenização. A permissão necessita de licitação. Ex. de autorização e permissão: fecha rua para festa, área de estacionamento temporários, uso da calçada por restaurante, ceder terreno para circo, autorização para transporte de carga pesada, banca de jornal, barracas em feiras, boxe em mercado municipal. 
concessão (interesse público): necessita de autorização legislativa, licitação, contrato administrativo por tempo
determinado (vinculado) gratuito ou oneroso,, indenização, interesse público,. Ex.: quiosques em prédio público, jazida (CF, 176), etc.
concessão de direito real de uso (interesse social, industrialização e urbanização) – (DL 271/67): necessita de autorização legislativa e contrato administrativo por tempo determinado (vinculado), gratuito ou oneroso, com escritura pública no RGI. Transferível intervivos ou causa mortis.
concessão de uso especial para fins de moradia (interesse social de moradia) – (CF, art. 183, § 1º; MP 2220/01; CC, art. 1225, XI): pedido e concessão de ato vinculado, permanente, gratuito, para aquele que que até 30.06.2001 possui, como seu, por cinco anos, de forma pacífica e ininterrupta, imóvel publico de até 250 m2 , em área urbana, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural. Havendo interesse do Estado, este terá que providenciar outro local para ocupação.
legitimação de posse (interesse social de cultivo da terra) – Lei 6383/76, Lei 4504/67 - União dá gratuitamente “licença de ocupação” (discricionário), por 4 anos, tornando-se permanente posteriormente. Se a União for alienar, dará preferência ao ocupante. Requisitos: máximo de 100 hectares, moradia permanente para cultivo da terra, não pode ser proprietário de imóveis.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE
Intervenções restritivas, brandas
(limitações administrativas lato sensu)
limitam a propriedade
não cabe indenização, 
salvo quando impede o exercício da propriedade ou retira considerável valor econômico do bem
Se tirar todo o valor do bem será, indiretamente, uma desapropriação (indireta)
Exemplos: ocupação e requisição de bens não consumíveis, tombamento, servidão administrativa, limitações administrativas stricto sensu, e edificação e parcelamento compulsórios.
Intervenções supressivas, gravosas, drásticas
suprimem a propriedade ou retiram o seu valor econômico - sempre cabe indenização
Exemplos: desapropriação, ocupação e requisição de bens consumíveis
princípio da proporcionalidade - a intervenção deve ser proporcional o interesse público
O DIREITO FUNDAMENTAL À PROPRIEDADE NÃO É ABSOLUTO (CF, art. 5º, XXII) 
PODER DE POLÍCIA – IMPERATIVIDADE 
principio da finalidade pública (interesse público)
princípio da supremacia do interesse público sobre o particular
função social
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OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA
REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA
Todosos tipos de bens, a diferença é aurgência(majoritária-HLM, DP, JSCF, MAVP, FM, AM)
não há urgência
perigo publico iminente– art. 5º, XXV –incêndio, inundação, epidemia, catástrofes, sonegação de gêneros de primeira necessidade –ou em tempos de guerra, de acordo com a lei e a Constituição .
ambos teriam caráter de urgência-a relação é de gênero e espécie.
ocupação é gênero –todosos bens, menos os consumíveis– a indenização vai depender do dano
requisiçãoespécie de ocupação de bem consumível- indenização obrigatória.DP e DFMN dizem que a requisição é onerosa, com indenização ulterior/posterior
Ambos teriam caráter de urgência –a diferençaseria quanto à natureza dos bens
ocupação é debens imóveis
requisição é de bensmóveis, semoventes e serviços particulares.Para Di Pietro, quando a requisição recai sobre imóvel, confunde-se com ocupação temporária; quando recai sobre móveis fungíveis assemelha-se a desapropriação.
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA E REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA
Em ambas o Poder Público usa, discricionariamente, de forma transitória, imperativa e autoexecutória (sem prévia autorização judicial). Ambas são limitação ao uso exclusivo da propriedade, ambas não tem natureza real, ambas extinguem-se com o desaparecimento do motivo da sua existência. Através de ato administrativo (obrigatório na ocupação descrita na obra oriunda de desapropriação – art. 36 do DL 3365/41) ou simples ato material (situação emergencial)
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA
REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA
Alguns autores questionam: seria a ocupação temporária instituto próprio, servidão administrativa legal ou desapropriação temporária de uso?
DL 3365/41, art. 36 –imóveis não edificadosvizinhos a obras públicas oriundas de desapropriação, para depósito de equipamentos, materiais e operários –alguns entendem que pode ser edificada. No caso deste artigo, sempre cabe indenização pelo “arrendamento forçado” - neste caso é obrigatória a remuneração, além da justa indenização dos danos.
uso de prédios públicos e particulares para campanha de vacinação ou eleições (alguns entendem como requisição, mas isto não se encaixa em nenhuma tese anterior);
Lei 3924/61 – monumentos arqueológicos e pré-históricos
DL 1864/81 - imóveis necessários à pesquisa e lavra de petróleo;
Lei 1865/81 - imóveis necessários à pesquisa e lavra de minérios nucleares;
Lei 8666/93, 58, V e 80, II c/c Lei 8987/95, art. 35, §§ 2º e 3º - serviço público;
CC, art. 1228, § 3º,in fine
Competência legislativa da União– CF, art. 22, III - legislar sobre requisição civil e militar;
Requisições civis– são para evitar danos à vida à saúde e aos bens da coletividade – inundação, incêndio, sonegações de gêneros de primeira necessidade, epidemias, catástrofes, etc.;
Exemplo de requisição civil – trabalho nas eleições, jurados em Tribunal do Júri.
Requisições militares– para resguardo da segurança interna e manutenção da soberania nacional – conflito armado, comoção intestina, etc.;
Exemplo de requisição militar: serviço militar obrigatório.
CF, art. 136, §1°, II - estado de defesa - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos
CF, art. 139, VII - decretação de estado de sítio - requisição de bens imóveis, móveis e serviços particulares
DL 4812/42 - requisição de bens imóveis, e moveis e serviços particulares, necessários às forças armadas e à defesa passiva da população
Lei 7565/86 – Aeronáutica requisitar aeronaves para prestação de socorro;
Lei 8080/90, art. 15, XIII – requisição de leitos e serviços hospitalares em caso de necessidades coletivas urgentes e transitórias, oriundas de perigo iminente, calamidade pública ou epidemia;
Lei Delegada 04 (Dec. 51644-A) – intervenção no domínio econômico – União que faz - CONAB
Decreto-Lei 02/66 (Decr. 57.844/66) e Lei 5025/66 – bens e serviços essenciais ao abastecimento da população – União que faz – CONAB
TOMBAMENTO
O Poder Público através de ato (STF e doutrina majoritária) ou lei (minoritária) vai limitar o uso e gozo de bem móvel ou imóvel, corpóreo ou incorpóreo, privado ou público, individual (sobre bem determinado) ou geral (sobre todos os bens de uma região, bairro, cidade) valor histórico, arqueológico, artístico, estético, turístico, paisagístico, cultural ou científico com obrigações positivas, negativas ou permissivas com o fito de preservá-lo imodificável e com direito de preferência do Poder Público em caso de alienação (DL 25/37, art. 22)
limita o caráter absoluto da propriedade
tem caráter perpétuo (enquanto não houver destombamento)
DL 25/37
CF, art. 24, VII, §§ 1º a 4º; art. 30, II e IX – competência legislativa da União, Estados e municípios
CF, art. 216, §1º -  definição de patrimônio cultural brasileiro 
CF, art. 216, §5º - documentos e sítios dos antigos quilombos
manifestação de órgão técnico da entidade federativa que quer tombar
na União é o IPHAN, no ERJ é o INEPAC
e no município do Rio de Janeiro é a Secretaria Municipal de Cultura e o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural
O tombamento pode ser:
1) de ofício (art. 5º) - bens públicos – copia o modelo da “hierarquia” federativa do DL 3365/41, art. 2º, §2º;
2) voluntário (art. 7º) - a pedido de particular ou com anuência de seus proprietários;
3) compulsório (8º e 9º) - procedimento administrativo com defesa;
averbação do tombamento junto ao RI (art. 13)
o proprietário continua a poder dispor do bem
com regras especiais de utilização do bem e grau de intervenção
se ultrapassarem as obrigações
de uso e conservação normal, cabe indenização
proprietário sem recursos ou situação urgente – a entidade federativa pagará obras
imóveis vizinhos não podem reduzir a visibilidade do bem (DL n° 25/37, art. 18)
APAC (Áreas de Proteção ao Ambiente Cultural)
Estatuto da Cidade (Lei 10257/01)
evitar o crescimento desordenado de certas áreas urbanas
As APAC são tombamento ou limitação administrativa stricto sensu?
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SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS STRICTO SENSU
Em ambas o Poder Público condiciona o uso e gozo de propriedade imóvel, móvel e serviços, de natureza privada ou pública, impondo obrigações negativas (não fazer), obrigações positivas (fazer) e permissivas (tolerar, deixar fazer), de caráter permanentemente, de natureza real e perpétua.
SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS
LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVASSTRICTO SENSU
almeja atender especificamente a prestação de serviço, obra pública, ou bem afetado ao serviço público (coisa dominante da servidão)
almeja atender o interesse público em geral, a função social, de forma abstrata, residual (não há um objeto especifico).
restrições de uso exclusivo da propriedade (O Poder Público usa, junto com o proprietário, para prestar o serviço público).
atinge o caráter absoluto da propriedade (uso e gozo e disposição)
Normalmente se faz através de atos administrativos (decretos) com objeto especifico, concreto e determinado (majorítário).Mas Di Pietro entende que seriam caso de servidão ex lege (Di Pietro):
terrenos marginais dos rios (aproveitamento industrial, energia hidráulica e transporte) – Código das águas, art. 11, §2º, art. 12, art. 29 §1º / Lei 1507/67, art. 39 e Dec. 4105/68;
aqueduto – Código das águas, art. 117 e 138;
energia elétrica - Código das águas, art. 151e D. 35.851/54; água mineral, termal ou gasosa e recursos hídricos - DL 7841/45, art. 12;
servidão militar - DL 3437/41;
servidão em torno de aeródromos e heliportos – Código Brasileiro da Aeronáutica, art. 43 a 46.
A servidão administrativa segue a hierarquia” federativa - DL 3365/41, art. 2º, § 2º e art. 40
Se faz através de atos normativos (leis + decretos) em caráter genérico, abstrato e indeterminado.Cada entidade federativa vai criar normas nas suas respectivas áreas constitucionais
não construir acima de um determinado número de andares
não construir antes de um número determinado de metros de recuo
colocar portas antipânico, colocar “sprinkler”no teto
proibição de desmatamento de parte da área de floresta
manter em condições o veículo automotor
limitações administrativas - regras para a coletividade
Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/01 – regula os artigos 182 e 183 da CF)
plano diretor da cidade (CF, art. 182, § 1º e 183, Lei 10257, art. 5º)
código de obras (normas municipais sobre construção)
nãoé direito de vizinhança - regras para vizinhos – direitos entre particulares -CC, art. 1277 a 1313
EDIFICAÇÃO E O PARCELAMENTO COMPULSÓRIOS
Estatuto da Cidade - Lei 10257/01, art. 5º e 6º
para alguns são limitações administrativas
são impostos ao proprietário que não utiliza adequadamente a sua propriedade
Limitam o caráter absoluto da propriedade
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA E ADMINISTRATIVA NA INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE
A Constituição Federal diz que:
União legisla sobre direito civil (propriedade), desapropriação, requisição administrativa
CF, art. 5º, XXV; CF, art. 22, I, II e III
União e Estados legislam sobre tombamento
CF, art. 24, VII e CF, art. 216, § 1º
Município legisla sobre “interesse local” e política urbana
CF, art. 30, II e IX e CF, art. 182
União, Estados e Municípios vão desapropriar, requisitar, ocupar, tombar, limitar ou criar servidão na concretização dos seus interesses
Quando a CF não disser quem vai legislar, vamos aplicar o princípio da predominância do interesse – nacional (União), regional (Estados) e local (municípios)
Por vezes, a lei prevê, para a pratica do ato uma “hierarquia” federativa - DL 3365/41, art. 2º, § 2º - União – Estado e DF – Municípios - devemos analisar cada instituto
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DESAPROPRIAÇÃO (EXPROPRIAÇÃO)
transferência compulsória, de bem de valor econômico, móvel, imóvel, semovente, corpóreo ou incorpóreo (espaço aéreo, subsolo, posse, usufruto, domínio útil, ações, quotas e direitos de qualquer sociedade empresarial) de propriedade particular ou pública, para o Poder Público, seus delegados ou terceiros, para fins de interesse público (utilidade pública, necessidade pública e interesse social).
União, Estados, DF e municípios podem desapropriar bens particulares, mas:
BENS DOS ENTES POLÍTICOS - HIERARQUIA FEDERATIVA - DL 3365/41, art. 2º §2º - União desapropria bens dos Estados, DF e municípios; Estados desapropriam bens dos seus municípios, mas municípios não podem desapropriar do Estado, nem da União, e Estado não pode desapropriar da União. O ente desapropriante precisa da autorização do seu legislativo!
BENS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (autarquias, EP, SEM e FP) - DL 3365/41, art. 2º, § 3º - A entidade inferior precisa da autorização do chefe do Poder Executivo da entidade federativa que as instituiu e delegou serviços públicos .
É forma de aquisição originária ente desapropriante terá o bem livre de qualquer ônus (ônus reais e direitos reais de garantia). Terá a propriedade mesmo quando pagar a quem não for dono (DL 3365/41, art. 26 e 31).
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TIPOS DE DESAPROPRIAÇÃO
ORDINÁRIA – CUMPRINDO OU NÃO A FUNÇÃO SOCIAL
CF, art. 5º, XXIV e 182, § 3º - justa e prévia indenização em dinheiro
1) por utilidade pública – quando há interesse público (DL 3365/41, art. 5º)
2) por necessidade pública – quando o interesse público for urgente, emergencial (DL 3365/41, art. 5º, )
3) por interesse social – quando interesse público de conveniência social (L 4132/41 Lei 4504/64 (Estatuto da Terra) e DL 3365/41 (rito processual)
Dois tipos de desapropriação ordinária por utilidade pública do DL 3365/41 se destacam:
desapropriação por zona 
(DL3365/41, art. 4º)
áreas beneficiadas por obras ou serviços públicos que sofreram valorização extraordinária
desapropria pelo preço de antes da obra publica e vende pelo preço posterior a obra
desapropriação para urbanização ou reurbanização
(DL 3365/41, art. 5º, i e §§1º e 2º; L6766/79, art. 44)
Poder Público municipal cria um padrão urbanístico municipal
para implantação ou reorganização de núcleos urbanos, loteamentos ou distritos industriais
serão alienados ou locados, não sendo admitida doação ou transferência gratuita
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EXTRAORDINÁRIA (SANCIONATÓRIA) – NÃO CUMPRIRAM A FUNÇÃO SOCIAL
DESAPROPRIAÇÃO URBANÍSTICA
desapropriação por descumprimento da função social da propriedade urbana
CF, art. 182, § 4º, III
§ 4º - “É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor (lei municipal), exigir, nos termos da lei federal (é a lei 10257/01 – Estatuto da Cidade), do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais (6% ao ano - não serão computados lucros cessantes, expectativas de ganhos e juros compensatórios).
DESAPROPRIAÇÃO PARA FINS DE REFORMA AGRÁRIA 
desapropriação para fins de interesse social
por descumprimento da função social da propriedade rural
CF, art. 184 a 186 - Lei 8629/93 (motivo e objeto da desapropriação); LC 76/93 (rito especial)
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja
cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
§ 1º - As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro
DESAPROPRIAÇÃO CONFISCATÓRIA
CF, art. 243, e Lei 8257/91
Art. 243. As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de colonos, para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
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DESAPROPRIAÇÃO – PROCEDIMENTO
 fase declaratória (dl 3365/41 e outras leis) - União, Estado DF, Município, ANEEL ou DNIT (DL 3365/41 e Lei 9074/95) declara interesse pelo bem por ato administrativo, chamado de ato expropriatório (decreto, ato executivo) - art. 6º - ou Poder legislativo faz “lei em efeitos concretos” (JSCF diz que será por decreto legislativo) - art. 8º. Deve indicar o bem ou área a ser desapropriada, o fundamento fático (necessidade) e jurídico (dispositivo legal), com publicação no Diário Oficial. A partir daí, ente desapropriante terá o prazo de 5 anos (DL 3365/41, art. 10) ou 2 anos (Lei 4132/62, art. 3º) para desapropriar, caso contrário haverá a caducidade – o ato expropriatório perderá o seu efeito e só poderá ser feito outro decreto com o mesmo teor depois de uma ano. A interrupção do prazo se dará com o acordo (extrajudicial) ou citação (processo judicial). A partir do ato expropriatório, pode o ente expropriante entrar no imóvel para avaliação (benfeitorias, estado de conservação) - art. 7º.
 fase executória (DL 3365/41 e outras leis) - União, Estado, DF, município, ANEEL, DNIT ou outra pessoa jurídica que lei, decreto ou contrato disser (autarquia, EP, SEM, ou concessionária ou permissionária de serviço público). Chamamos de competência incondicionada aquela que pode concretizar a fase declaratória e a fase executória, e de competência condicionada aquela que só pode concretizar a fase executória.
via administrativa – tentará um acordo com o proprietário – “desapropriação amigável”. Se o acordo acontecer, terá natureza jurídica de contrato de compra e venda - escritura pública com registro no RGI. Não conseguindo acordo, a pessoa indicada acima deverá demandar
via judicial - ação de desapropriação – rito no DL 3365/41
Como o Estado, por lei, não pode usar de força física para se apoderar do bem, dependendo da anuência do proprietário e, não a obtendo, necessita da anuência do Poder Judiciário, dizemos que tanto a desapropriação como a servidão (slides anteriores) não tem auto-executoriedade!
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AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO
Procedimento – O autor da ação será a pessoa responsável pela desapropriação (slide anterior), e o réu da ação: proprietário do bem; Assunto a ser discutido na ação: preço do imóvel. Para discutir existência do motivo da desapropriação ou outra ilegalidade - "ação direta" (DL 3365/41, art. 20): mandado de segurança, ação popular ou ação ordinária; A Petição inicial (art. 13) conterá o ato expropriatório (Diário Oficial), o contrato (se for concessionária que estiver como autora), a oferta (preço) e planta ou descrição do bem; O despacho inicial (art. 14): determinará o saneamento das irregularidades da petição, a citação do proprietário e a nomeação do perito; A intervenção do MP é obrigatória em todas as hipóteses; A Contestação (art. 20) só poderá falar sobre eventuais vícios processuais (interesse de agir, ilegitimidade da parte, inépcia da petição inicial, litispendência, coisa julgada) e divergência sobre o preço do bem a ser expropriado; 
A Imissão provisória de posse (art. 15) pode acontecer antes ou depois da citação do réu (DL 3365/41, art. 15, § 1º; STF 652; CPC 802 e 803) e terá que conter: 1) a declaração de urgência (no ato expropriatório ou noutro decreto posterior); 2) pedido expresso ao juiz, feito até 120 dias após a declaração de urgência (art. 15 § 2º). 3) o depósito prévio (caução – CPC, 823 a 838). 
Qual o valor do depósito prévio? A) se imóvel urbano residencial: valor arbitrado pelo juiz/perito (DL1075/70, art. 3°); b) se outros imóveis urbanos: valor venal do bem no IPTU (DL 3365/41, art. 15, § 1º); c) imóveis não urbanos: 20 vezes o valor do aluguel; d) bens móveis: valor venal do bem. 
Se na contestação, o réu concordar com o valor, haverá homologação/levantamento total do depósito (art. 22); Se o réu não concordar com o valor, haverá levantamento parcial do depósito (80%), e laudo do perito em até cinco dias, antes da AIJ (Art. 23). A sentença conterá o valor definitivo da indenização e será o título de transcrição do bem (art. 24, 28 e 29) e o proprietário levantará os 20% restantes do depósito.
Quando se consuma a desapropriação? Para o STF e STJ com o pagamento total da indenização (depois do precatório, se houver) – CF, art. 5º, XXIV – justa e prévia indenização. Para outros, com o trânsito em julgado ou com a tradição ou transcrição do bem.
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EDIFICAÇÃO E O PARCELAMENTO COMPULSÓRIOS
Estatuto da Cidade - Lei 10257/01, art. 5º e 6º
para alguns são limitações administrativas
são impostos ao proprietário que não utiliza adequadamente a sua propriedade
Limitam o caráter absoluto da propriedade
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA E ADMINISTRATIVA NA INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE
A Constituição Federal diz que:
União legisla sobre direito civil (propriedade), desapropriação, requisição administrativa
CF, art. 5º, XXV; CF, art. 22, I, II e III
União e Estados legislam sobre tombamento
CF, art. 24, VII e CF, art. 216, § 1º
Município legisla sobre “interesse local” e política urbana
CF, art. 30, II e IX e CF, art. 182
União, Estados e Municípios vão desapropriar, requisitar, ocupar, tombar, limitar ou criar servidão na concretização dos seus interesses
Quando a CF não disser quem vai legislar, vamos aplicar o princípio da predominância do interesse – nacional (União), regional (Estados) e local (municípios)
Por vezes, a lei prevê, para a pratica do ato uma “hierarquia” federativa - DL 3365/41, art. 2º, § 2º - União – Estado e DF – Municípios - devemos analisar cada instituto
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DESAPROPRIAÇÃO (EXPROPRIAÇÃO)
transferência compulsória, de bem de valor econômico, móvel, imóvel, semovente, corpóreo ou incorpóreo (espaço aéreo, subsolo, posse, usufruto, domínio útil, ações, quotas e direitos de qualquer sociedade empresarial) de propriedade particular ou pública, para o Poder Público, seus delegados ou terceiros, para fins de interesse público (utilidade pública, necessidade pública e interesse social).
União, Estados, DF e municípios podem desapropriar bens particulares, mas:
BENS DOS ENTES POLÍTICOS - HIERARQUIA FEDERATIVA - DL 3365/41, art. 2º §2º - União desapropria bens dos Estados, DF e municípios; Estados desapropriam bens dos seus municípios, mas municípios não podem desapropriar do Estado, nem da União, e Estado não pode desapropriar da União. O ente desapropriante precisa da autorização do seu legislativo!
BENS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (autarquias, EP, SEM e FP) - DL 3365/41, art. 2º, § 3º - A entidade inferior precisa da autorização do chefe do Poder Executivo da entidade federativa que as instituiu e delegou serviços públicos .
É forma de aquisição originária ente desapropriante terá o bem livre de qualquer ônus (ônus reais e direitos reais de garantia). Terá a propriedade mesmo quando pagar a quem não for dono (DL 3365/41, art. 26 e 31).
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TIPOS DE DESAPROPRIAÇÃO
ORDINÁRIA – CUMPRINDO OU NÃO A FUNÇÃO SOCIAL
CF, art. 5º, XXIV e 182, § 3º - justa e prévia indenização em dinheiro
1) por utilidade pública – quando há interesse público (DL 3365/41, art. 5º)
2) por necessidade pública
– quando o interesse público for urgente, emergencial (DL 3365/41, art. 5º, )
3) por interesse social – quando interesse público de conveniência social (L 4132/41 Lei 4504/64 (Estatuto da Terra) e DL 3365/41 (rito processual)
Dois tipos de desapropriação ordinária por utilidade pública do DL 3365/41 se destacam:
desapropriação por zona 
(DL3365/41, art. 4º)
áreas beneficiadas por obras ou serviços públicos que sofreram valorização extraordinária
desapropria pelo preço de antes da obra publica e vende pelo preço posterior a obra
desapropriação para urbanização ou reurbanização
(DL 3365/41, art. 5º, i e §§1º e 2º; L6766/79, art. 44)
Poder Público municipal cria um padrão urbanístico municipal
para implantação ou reorganização de núcleos urbanos, loteamentos ou distritos industriais
serão alienados ou locados, não sendo admitida doação ou transferência gratuita
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Desistência da ação (STF e STJ): o poder publico pode desistir da desapropriação “a qualquer momento” antes do pagamento e devolver o bem do jeito que encontrou (se modificou, se houve desapropriação indireta ou se transformou em favela, não pode desistir), havendo necessidade do proprietário demandar nova ação em caso de dano. 
Conteúdo da indenização - Justa indenização - CF, art. 5º, XXIV e 182, § 3º - valor do bem, em dinheiro, pago antes da sua transferência, salvo nas desapropriações sancionatórias (urbanística, reforma agrária e confiscatória). 
danos emergentes: valor do bem e das benfeitorias (necessárias sempre; voluptuárias somente antes do ato expropriatório; úteis antes do ato expropriatório, e depois se houver consentimento do poder expropriante)
lucros cessantes (juros compensatórios/remuneratórios), juros moratórios, honorários (advocatícios e dos peritos) e correção monetária.
Exemplo: 
valor oferecido: R$ 80.000,00
valor desejado pelo proprietário: R$ 250.000,00
valor definido pelo juiz para depósito: R$ 100.000,00
levantamento do depósito na imissão da posse (80%): R$ 80.000,00
levantamento do restante do depósito no trânsito em julgado (20%): R$ 20.000,00
decisão definitiva do valor do bem: R$ 200.000,00.
Juros compensatórios, moratórios a correção monetária - modificações legislativas no DL 3365/41, que foram suspensas pela ADIn 2332-2 (2004). Ver os artigos 15-A, 15-B e 27, § 1º e compará-los a este texto para ver as diferenças entre o texto legal e a conclusão da doutrina e da jurisprudência. Hoje, em razão das sumulas do STF e STJ, ficam assim estes três itens:
juros compensatórios (remuneratórios) - 12% ao ano contados a partir da imissão de posse sobre a diferença entre 80% do depósito prévio para a imissão da posse e o valor do quantum indenizatório fixado na sentença independentemente do imóvel produzir renda ou não, (STF 164, 618 e STJ 56, 113, 114. No exemplo anterior seria em cima dos 20% restantes do depósito (R$ 20.000,00), mais os R$ 100.000,00 a mais da decisão judicial. Incidirá até a expedição do precatório.
juros moratórios - 6% ao ano contados a partir de 1º de janeiro do exercício seguinte àquele em que o pagamento deveria ser feito nos termos do artigo 100 da Constituição. No ano do pagamento só incide correção monetária (CF, art. 100, § 5º) (Sumula vinculante 17 + STF 561 + STF 416 + STJ 70) X (STJ 70) – acumulação dos juros compensatórios com os moratórios: STJ 12 e 102.
honorários advocatícios - entre 0,5% e 5% em cima do valor da diferença entre o quantum indenizatório fixado na sentença e o valor da oferta feita pelo expropriante ao início da ação sem limitação de valor máximo (STF 617 e STJ 131, 141, Liminar na ADIn 2332)
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DIREITO DE EXTENSÃO - direito de exigir indenização sobre todo o bem, quando o remanescente resultar esvaziado de seu conteúdo econômico o proprietário deve manifestar este desejo na fase administrativa ou judicial.
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA - acontece quando há limitação administrativa que retira conteúdo todo o conteúdo econômico do bem ou quando com o apossamento administrativo - o Estado se apropria do bem sem o devido processo legal - inicialmente cabe ação possessória, mas se o serviço público estiver “instalado”, converte-se em perdas e danos (DL 3365/41, art. 35). Prazo prescricional da ação de indenização: DL 3365/41, art. 10 § único – 5 anos da ciência do fato, até o usucapião pelo Estado (15 anos). Para o STJ o prazo é de 20 anos – súmula 119 (REsp 901319/SC - 03.08.2009). Se retirar conteúdo considerável do bem é limitação administrativa, e o prazo prescricional é de 5 anos (D. 20910/32, art. 1º).
TRE(S)DESTINAÇÃO acontece quando a destinação ulterior não corresponde à indicada no ato expropriatório. Entende-se como tre(s)destinação lícita quando a troca de finalidade mantém o interesse público, de um motivo de necessidade, utilidade pública ou interesse social para outro, e tre(s)destinação ilícita quando a finalidade real do ato não é o interesse público, quando há desvio de finalidade, abuso de poder. Quando houver tre(s)destinação ilícita, é possível o expropriado reivindicar o bem de volta (a chamada “retrocessão”)? – Há divergência: 1) não há direito à retrocessão, apenas direito a perdas e danos (ação de natureza pessoal) - DL 3365/41, art. 35 – CABM; 2) há direito à retrocessão (ação de natureza real) - CF, art. 5º, XXIV - STF e o STJ; 3) natureza mista (escolher entre o bem ou perdas e danos) - DL 3365/41, art. 35 e CF, art. 5º, XXIV – DP. Além disso, há o direito de preferência na venda do bem pelo Poder Público - CC, art. 513 a 519 – se não for respeitado, indenização ou anulação da venda. E se o bem não for utilizado para nada? Há divergência: 1) não há prazo, é discricionariedade administrativa; 2) tem que cumprir a função social da propriedade. Na falta de prazo para o aproveitamento, usa-se o da caducidade (5 anos art. 10 da DL. 3365/41).
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INTERVENÇÃO NA ORDEM ECONÔMICA 
A intervenção estatal na ordem econômica é excepcional – CF, art. 170 (livre iniciativa) = modalidades de intervenção: 
monopólio - CF, art. 177 – União - pesquisa, lavra, refinação, importação e exportação, produtos derivados - petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos - material radioativo; 
intervenção direta – criação de pessoas jurídicas - CF, art. 173 - somente quando imperativos da segurança nacional ou relevante interesse coletivo;
intervenção indireta:
repressão ao abuso do poder econômico - CF, art. 173, § 4º - União (delegação para Estados, DF e municípios) - Lei n. 8.884/94 - evitar a formação de cartéis ou a práticas comerciais abusivas; evitar a dominação dos mercados; evitar a eliminação da concorrência; evitar o aumento arbitrário dos lucros; evitar o exercício abusivo da posição dominante. A fiscalização é exercida pelo CADE - autarquia federal;
controle do abastecimento e tabelamento de preços privados - Lei Delegada n. 4/62 - fornecimento ao mercado de produtos, bens e serviços indispensáveis à população – ex.: Plano Cruzado - Governo José Sarney - desapropriou bovinos para o fornecimento à população;
polícia administrativa em geral – União, Estados Federados, DF e município.
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confirmação, alteração, sanatória ou extinção
CONTROLE (SOBRE A) DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
fiscalização
omissões, atos, fatos e infrações contratuais perpetradas pela Administração Pública
de um dos três poderes
legalidade e
mérito (oportunidade e conveniência)
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CONTROLE ADMINISTRATIVO
Súmula do STF, Enunciado 346 e 473
“A administração pode ANULAR seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou REVOGÁ-LOS, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.
controle hierárquico
poder hierárquico
controle interno / autocontrole ou
autotutela administrativa
subordinação
em regra, pleno e ilimitado
a lei pode limitá-lo
controle finalístico
(tutela administrativa)
Controle da Adm. Direta 
sobre a
Adm. Indireta
Controle interno exterior (CABM)
vinculação
supervisão ministerial (União)
restrito e limitado na lei
controle popular
(social, do cidadão)
controle externo / heterocontrole
direito de petição/representação
(CF, art. 5º, XXXIV, a)
(CF, art. 5º, LIV e LV)
recursos administrativos
(previstos em diversas leis)
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RECURSOS ADMINISTRATIVOS
Cada entidade federativa criará suas leis gerais e específicas sobre recursos administrativos e seus procedimentos na Administração Direta ou Indireta, respeitando os princípios e regras constitucionais. 
sindicância / averiguação
apuração dos fatos
antes do processo administrativo
sem ampla defesa e contraditório
Antes da instauração, perguntamos:
houve prescrição administrativa?
se não houver prazo previsto em lei?
5 anos (Decreto 20910/32, art. 1º)
1 ano (Decreto 20910/32, artigo 6º)
10 anos (CC, art. 205)
Lei 9784/99, art. 54 e 59 (União) - 5 anos
Lei 8112/90, Art. 142
Demissão – 5 anos;
Suspensão – 2 anos;
Advertência - 180 dias.
Instauração 
fatos e direito
recurso deflagrador ou autônomo do PROCESSO ADMINISTRATIVO
portaria ou requerimento (reclamação ou representação)
D,. 20910/32, art. 4º e 6º;
CF, art. 5º, XXXIV, a;
CF, art. 74, § 2º; CF;
CF, art. 31, § 3º;
Lei 4898/65, art. 1º e 2º;
CPC, artigo 198;
Lei 8429/92, arts. 14 e 22
efeito devolutivo (regra)
efeito suspensivo (previsão legal ou desejo da Administração – autotutela adm.)
princípio da oficialidade ou impulsão oficial
Lei 9784/99, art. 2º, § único, XII
princípio da publicidade
Lei 9784/99, art. 2º, § único
princípio do informalismo
menor formalismo que o processo civil e penal
petição escrita e assinada + o que a lei disser
Lei 9784/99, art. 2º, §ú, inc. III, VI, VIII, e IX
princípio da autotutela
decisão do subalterno alterada, de ofício, pelo superior hierárquico
administrado perde prazo - principio da autotutela administrativa
Administração perde prazo – situação jurídica favorável ao administrado
Pode a lei exigir garantia/depósito prévio antes do recurso?
Não pode - STF vinculante 21 (adm.), 28 (trib.) e STJ 373
ampla defesa e direito de petição
CF, art. 5º, XXXIV, a; LIV e LV;
Lei 9784/99, art. 2º, § ú, inc. X.
Ficam sem efeito:
art. 16 e 38 art. Lei 6830/80
enunciado 64 do TJRJ
art. 56, § 2º da Lei 9784/99
Instrução
produção de provas
É fase obrigatória
princípio do devido processo legal, do contraditório e a ampla defesa
CF, art. 5º, LIV e LV
Lei 9784/99, art. 2º, §ú, inciso X
Súmula vinculante nº 3 (processo adm. nos TCs)
A Administração deve perseguir a verdade material
Lei 9784/99, art. 2º e art. 30
provas lícitas (administrado pode produzir provas ilícitas - Processo Penal). 
Defesa
contestação e provas pertinentes
sozinho ou com advogado (STF vinculante 5 X STJ 343)
princípio do devido processo legal, do contraditório e a ampla defesa
CF, art. 5º, LIV e LV
Lei 9784/99, art. 2º, §ú, inciso X
Súmula vinculante nº 3 (processo adm. nos TCs)
meios sumários
sindicância com punição sumária, verdade sabida e termo de declaração
são inconstitucionais
pois não possuem fase instrutória e posterior prazo para a defesa
pois não respeitam a ampla defesa e o contraditório
Relatório 
parecer conclusivo feito por comissão processante 
em regra, sem efeito vinculante
Julgamento
a autoridade competente em lei decide
Seguindo o relatório ou não
se não seguir o relatório, deve fundamentar - princípio da motivação
Lei 9784/99, art. 50; CF, art. 93, X
A decisão deve respeitar o princípio da proporcionalidade
No processo administrativo disciplinar federal (Lei 8112/90)
a fase “instrução/defesa/relatório” é chamada de inquérito administrativo.
Do julgamento podem surgir recursos incidentais. 
Um tipo de recurso incidental é o pedido de reconsideração
Lei 9784/99, art. 56, § 1º
Lei 8112/90, art. 106
D. 20910/32, art. 6º
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Na decisão do recurso incidental,
pode haver agravamento da situação do recorrente (reformatio in pejus)?
Em regra, o superior hierárquico pode rever todos os atos de seus subalternos
tanto quanto a legalidade (critério objetivo), quanto ao mérito (critério subjetivo)
poder hierárquico, princípio da legalidade, autotutela administrativa e eficiência. 
a lei é que vai limitar este poder
A Lei 9784/99, art. 64 permite a reformatio in pejus.
LEI: PENA A
DECISÃO: PENA C
ILEGALIDADE: DECIDIR A
LEI: PENA A ou B
DECISÃO: PENA C
ILEGALIDADE: DECIDIR ENTRE A ou B
LEI: PENA A ou B ou C
DECISÃO: PENA B
MÉRITO: SUPERIOR MODIFICA PARA C
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Recurso incidental até a autoridade máxima da pessoa jurídica
podendo a lei limitar o seu número
Lei 9784/99, artigo 57 – máximo de três recursos
É possível o recorrer da decisão da
Administração Indireta para a Administração Direta?
Em regra não, pois este poder não está incluso no controle finalístico,
salvo quando ultrapassa os limites legais da competência
da pessoa jurídica da Administração Indireta
e/ou usurpa competência do Ministério. 
direito de petição/representação (CF, art. 5º, XXXIV, a)
controle finalístico nos limites legais
AGU, parecer normativo 51⁄2006
CF, arts. 84, II e 87, §1°, I
a lei pode prever recurso hierárquico impróprio.
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Existe “coisa julgada administrativa”?
preclusão no processo administrativo - definitividade relativa
controle judicial - coisa julgada (res judicata) - definitividade absoluta
É necessária a exaustão do processo administrativo
para ingressar no controle judicial?
Podem ser concomitantes
princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário 
CF, art. 5º, XXXV
direito de petição e representação
CF, art. 5º, XXXIV, a
contraditório e da ampla defesa
CF, art. 5º, LIV e LV;
lei 9784/99, art. 2º, §ú, inciso X
Exceções:
Justiça Desportiva - art. 217, §1º da CF 
Súmulas vinculantes - Lei 11417/06, art. 7º, §1º
Devemos lembrar que:
não há demanda judicial sem lesão ou ameaça de lesão (interesse de agir);
não pode demanda administrativa após decisão judicial transitada em julgado.
Pode haver REVISÃO do processo administrativo?
Em que hipóteses?
Para a reapreciação de decisão “transitada em julgado” em processo administrativo, devem haver fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de conduzir o administrador a decidir de forma diversa da anterior. O novo processo será apensado ao anterior. Lei 9784/99, art. 65 e Lei 8112/90, art. 174 a 182. Lei 9784/99, Art. 65 – não permite a reformatio in pejus quando da revisão.
CONTROLE LEGISLATIVO OU PARLAMENTAR
O Poder Legislativo exerce um heterocontrole ou controle externo, indireto, sobre os atos administrativos do Executivo, Legislativo e Judiciário. São três tipos de controle: 
1) controle político - art. 49 a 52 e 165 da CF Ex.: art. 49, V - suspensão de atos normativos que exorbitem da discricionariedade dada pela lei. 
2) controle das Comissões Parlamentares de Inquérito – poder convocatório - CF, art. 58, § 3º. 
3) controle financeiro - receita, despesa e gestão dos recursos públicos feito pelo Poder Legislativo com o auxílio do Tribunal de Contas, que são órgãos independentes que auxiliam o controle legislativo no controle financeiro externo da AP. Os TCs são integrantes dos Poderes Legislativos da Federação. Sua função é administrativa e sujeita ao controle judicial. CF, art. 71 a 75 e 31; STF 347 (apreciar a constitucionalidade das leis); súmula vinculante 3 (contr. ampla defesa no TCs).
União: é feito pelo Congresso Nacional e o Tribunal de Contas da União;
Estados: Assembleias Legislativas e os Tribunais de Contas dos Estados;
DF: Câmara Legislativa e Tribunal de Contas do Distrito Federal;
Municípios: Tribunal de Contas dos Estados ou Tribunal dos Municípios. São Paulo e Rio de Janeiro são as únicas cidades que tem TC próprios.
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CONTROLE JUDICIAL
O Brasil segue o sistema inglês (anglo-americano) de controle judicial, o sistema da
jurisdição única (unidade de jurisdição, monopólio da jurisdição) baseado no princípio da inafastabilidade do controle judicial (CF, art. 5º, XXXV) e, por isto, há sempre a possibilidade do Poder Judiciário controlar a legalidade em sentido amplo (constitucionalidade, princípios, leis, atos normativos) dos atos e contratos administrativos do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário.
Por somente controlar a legalidade, os atos políticos, legislativos e interna corporis, que contem alto grau de discricionariedade, sofrerão controle judicial limitado aos seus elementos vinculados. atos políticos: veto/sanção, nomeação de Ministro, concessão de indulto pelo Presidente, aprovação das contas dos chefes do Poder Executivo pelo TCs/Poder Legislativo; atos legislativos: leis em tese, de conteúdo abstrato e geral, oriundos do processo legislativo (CF, art. 59); atos interna corporis dos órgãos constitucionais: eleição da mesa das casas legislativas, cassação de mandato, elaboração de Regimento Interno, etc.
Em razão da natureza do direito controvertido, o ordenamento jurídico brasileiro possui procedimentos especiais: mandado de segurança (CF, art. 5º, LXIX, e Lei 12016/09), ação popular (CF, art. 5º, LXXIII; Lei 4717/65, art. 2º), ação civil pública (CF, 129, III e Lei 7347/85), improbidade administrativa (CF, art. 37, § 4º; 85, V e Lei 8429/92) e habeas data (CF, art. 5º, LXXII, 9507/97, 9051/95, CF, Art. 5º XXXIII, LX, XIV, XXXIV, b).
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FAZENDA x PARTICULAR
PRAZO GERAL – 5 ANOS X CÓDIGO CIVIL 
D 20910/32, art. 1º
CDC, art. 14 e 27
Código Civil
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
lançamento - cinco anos (CTN, art. 173)
cobrança – mais cinco anos (CTN, art. 174)
CRÉDITOS PREVIDENCIÁRIOS E REVISÃO DO BENEFÍCIO
fundo de direito – 10 (dez) anos
prestações vencidas – 5 (cinco) anos
Lei 8212/91, art. 45 e 46 e Lei 8213/91, art. 103 e §ú
LESADO CONTRA O PESSOA JURÍDICA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO
DIVERGÊNCIA:
1) NCC, art. 206, § 3º, V - 3 anos a partir do fato violador do direito (NCC, art. 189) salvo se crime – será o prazo prescricional para a persecução penal (NCC, art. 200)
2) Decreto 20910/32 c/c Lei 9494/97 – 5 anos
PESSOA JURÍDICA CAUSADORA DO DANO CONTRA AGENTE
DIVERGÊNCIA:
1) NCC, art. 206, § 3º, V - 3 anos a partir do pagamento da indenização
2) CF, art. 37, § 5º – imprescritível
PARTICULAR x FAZENDA
AÇÕES PESSOAIS - 5 (CINCO) ANOS
D 20910/32, art. 1º
DL 4597/42, art. 3º (prescrição intercorrente)
STF 383 (interrupção e suspensão)
STJ 85 (prestações periódicas – trato sucessivo)
AÇÕES REAIS - 10 (DEZ) ANOS
CC, Art. 205 X DL 3365/41, art. 10, §ú
REPETIÇÃO DE INDÉBITO – PAGAMENTO INDEVIDO DE SERVIÇO PÚBLICO – 10 ANOS
STJ 412 – aplica-se o CC, art. 205 – prazo geral
PRESCRIÇÃO NO CONTROLE JUDICIAL
EP E SEM EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA
SEM DIVERGÊNCIA
NCC, art. 206, § 3º, V - três anos a partir do fato violador do direito (NCC, art. 189) salvo se crime – será o prazo prescricional para a persecução penal (NCC, art. 200)
PRESCRIÇÃO DA AÇÕES INDENIZATÓRIAS POR RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL
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agentes colaboradores
concessionárias, tabeliães, notários, mesários, jurados 
agentes de fato
gestores públicos
agentes públicos
agentes políticos
agentes constitucionais – corrente restritiva /ampliativa
agentes administrativos
servidores estatutários, trabalhistas e temporários
ações constitucionais
responsabilidade civil
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agentes administrativos
servidores estatais
servidores (públicos) estatutários
servidores públicos
servidores
servidores (públicos) trabalhistas
empregados públicos
empregados
servidores (públicos) temporários
contratados temporários
contratados
onde estão?
regime jurídico?
relação jurídica?
o que ocupam?
ingresso?
estabilidade?
litígio?
greve?
aposentadoria?
terceirização
relação jurídica de trabalho, profissionalidade, definitividade 
regime jurídico estatutário
regime jurídico único
especiais / militares / comuns / comuns com regras especiais
vitalício / efetivo / comissão, função
concurso público
vitaliciedade, estabilidade e estágio probatório
quadro funcional
carreira, cargo isolado e função pública
carreiras, classes, cargos, índices
provimento do cargo
originário
		nomeação (posse e exercício)
derivado
	vertical
		promoção
	horizontal
		readaptação
		reversão
		reintegração
		recondução
		aproveitamento
		
transferência
ascensão funcional
disponibilidade
vacância
remoção
redistribuição
exoneração
		demissão 
deveres e penalidades
processo administrativo disciplinar
processo administrativo disciplinar e a ação penal
processo administrativo disciplinar e a motivação na dispensa do servidor celetista e o caso ETC
remuneração, vencimento, adicionais, gratificações, indenizações, incorporação 
revisão remuneratória geral e específica
aposentadoria
agentes colaboradores
(particulares em colaboração)
agentes delegados
contrato administrativo
Ex.: concessionário e permissionário de serviço público, 
leiloeiros, tabeliães, notários e registradores, 
comissários de menores voluntários, etc.
agente honorífico
requisição ou designação, temporária, não remunerados,
condição cívica, honorabilidade e capacidade profissional
ex.: jurado, mesário, conciliador, etc.
agente de fato putativo e necessários
gestor de negócio público
agente usurpador da função pública
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Constituição Federal
7º, 37 a 41, 42, 48, 51, 52, 53 a 56, 61, 63, 73, 75, 84, 93 a 98, 101, 104, 111, 114, 119, 120, 123, 127, 128, 130-A, 142, 169, 201, 202, 249
ADCT, art. 53, I
Emendas Constitucionais
20/98, 41/03, 47/07
Leis Complementares
35/79, 75/93, 101/01, 108/01, 109/01
Leis Federais
8112/90, 8212/91, 8213/91, 8745/93, 8625/93, 9801/99, 9962/00, 8429/92, 9717/98, 9784/99, 9796/99, 10887/04, 12618/12
Súmula Vinculante
3, 4, 5, 6, 13, 15, 16, 18, 20, 22
Súmula do STF
11, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 25, 25, 
26, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 46, 47, 50, 339, 358, 359, 378, 671, 678, 679, 680, 681, 683 a 686
Súmula do STJ
97, 137, 170, 173, 218, 266, 377, 378, 386, 416, 427, 447, 456, 463, 466
Súmula do TST
228, 331, 363, 390, 391
OJ 247
CNJ Res. 75
ADI 2135 MC/DF 
responsabilidade civil
(extracontratual) do Estado
evolução histórica
principio da isonomia dos ônus e encargos sociais
solidariedade social ou justiça distributiva
CF, art. 37, § 6º
Estado e 
prestadoras de serviço público
responde subsidiariamente o Estado
ação do Estado
teoria do risco administrativo
responsabilidade objetiva
omissão do Estado
teoria da culpa administrativa
não prestar serviço público, 
prestá-lo mal ou 
demorar na sua prestação
responsabilidade subjetiva
omissão genérica / específica
fortuito interno / fortuito externo
nexo causal e concausas
causa adequada
causa eficiente
causa próxima / imediata / direta
rompimento do nexo causal
ato exclusivo da vítima
caso fortuito / força maior / ato de terceiro
teoria do risco integral
danos ambientais
acidentes do trabalho
atentados terroristas
acidentes nucleares
Exemplos para análise
motorista embriagado passou por blitz, foi parado, deixaram prosseguir viagem, atropela e mata pedestre;
veículo foi aprovado em posto de fiscalização do Estado e causou acidente;
acidente com aluno em colégio público durante o período de aula;
morte de detento na penitenciária;
presidiário sai da prisão e mata X longe do presidio ou tempos depois mata;
tiroteio com a polícia X “bala perdida”;
explosivos, usinas nucleares, manicômios judiciais, animais ferozes aos cuidados do Estado causam dano a terceiro.
Fato/ato oriundo de obra pública
dano oriundo da existência da obra
resp. objetiva do Estado
dano oriundo de ato/fato da obra pública
1ª corrente
executor responde objetivamente pelo CC
Estado responde subsidiariamente / solidariamente (STF)
2ª corrente
Estado responde objetivamente pela CF, art. 37, § 6º
aciona regressivamente

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