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apostila Computação e sociedade

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1
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
COMPUTAÇÃO 
E SOCIEDADE
2
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul 
do Estado do Espírito Santo, com unidades em 
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova 
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, des-
tacando-se pela oferta de cursos de gradua-
ção, técnico, pós-graduação e extensão, com 
qualidade nas quatro áreas do conhecimen-
to: Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, sem-
pre primando pela qualidade de seu ensino 
e pela formação de profissionais com cons-
ciência cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto 
grupo de Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 institui-
ções avaliadas no Brasil, apenas 15% conquistaram 
notas 4 e 5, que são consideradas conceitos 
de excelência em ensino.
Estes resultados acadêmicos colocam 
todas as unidades da Multivix entre as 
melhores do Estado do Espírito Santo e 
entre as 50 melhores do país.
 
MISSÃO
Formar profissionais com consciência cida-
dã para o mercado de trabalho, com ele-
vado padrão de qualidade, sempre mantendo a 
credibilidade, segurança e modernidade, visando 
à satisfação dos clientes e colaboradores.
 
VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconheci-
da nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
GRUPO
MULTIVIX
3
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
As imagens e ilustrações utilizadas nesta apostila foram obtidas no site: http://br.freepik.com
EDITORIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA • MULTIVIX
Catalogação: Biblioteca Central Anisio Teixeira – Multivix Serra
2017 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.
Diretor Executivo
Tadeu Antônio de Oliveira Penina
Diretora Acadêmica
Eliene Maria Gava Ferrão Penina
Diretor Administrativo Financeiro
Fernando Bom Costalonga
Diretor Geral
Helber Barcellos da Costa
Diretor da Educação a Distância
Pedro Cunha
Conselho Editorial
Eliene Maria Gava Ferrão Penina (presidente do 
Conselho Editorial)
Kessya Penitente Fabiano Costalonga
Carina Sabadim Veloso
Patrícia de Oliveira Penina
Roberta Caldas Simões
Revisão de Língua Portuguesa
Leandro Siqueira Lima
Revisão Técnica
Alexandra Oliveira
Alessandro Ventorin
Graziela Vieira Carneiro
Design Editorial e Controle de Produção de Conteúdo
Carina Sabadim Veloso
Maico Pagani Roncatto
Ednilson José Roncatto
Aline Ximenes Fragoso
Genivaldo Felix Soares
Multivix Educação à Distância
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Pedagógico
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Semipresencial
Gestão de Materiais Pedagógicos e Metodologia
Direção EaD
Coordenação Acadêmica EAD
Moreira, Marcio Amaral.
 Computação e sociedade / Marcio Amaral Moreira, Juliane Escola (revisora). – Serra : Multivix, 2017.
4
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
Aluno (a) Multivix,
Estamos muito felizes por você agora fazer parte 
do maior grupo educacional de Ensino Superior do 
Espírito Santo e principalmente por ter escolhido a 
Multivix para fazer parte da sua trajetória profissional.
A Faculdade Multivix possui unidades em Cachoei-
ro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia, 
São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Desde 1999, 
no mercado capixaba, destaca-se pela oferta de 
cursos de graduação, pós-graduação e extensão 
de qualidade nas quatro áreas do conhecimento: 
Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, tanto na mo-
dalidade presencial quanto a distância.
Além da qualidade de ensino já comprova-
da pelo MEC, que coloca todas as unidades do 
Grupo Multivix como parte do seleto grupo das 
Instituições de Ensino Superior de excelência no 
Brasil, contando com sete unidades do Grupo en-
tre as 100 melhores do País, a Multivix preocupa-
se bastante com o contexto da realidade local e 
com o desenvolvimento do país. E para isso, pro-
cura fazer a sua parte, investindo em projetos so-
ciais, ambientais e na promoção de oportunida-
des para os que sonham em fazer uma faculdade 
de qualidade mas que precisam superar alguns 
obstáculos. 
Buscamos a cada dia cumprir nossa missão que é: 
“Formar profissionais com consciência cidadã para o 
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança 
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e 
colaboradores.”
Entendemos que a educação de qualidade sempre 
foi a melhor resposta para um país crescer. Para a 
Multivix, educar é mais que ensinar. É transformar o 
mundo à sua volta.
Seja bem-vindo!
APRESENTAÇÃO 
DA DIREÇÃO 
EXECUTIVA
Prof. Tadeu Antônio de Oliveira Penina 
Diretor Executivo do Grupo Multivix
5
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
Olá, acadêmico(a).
Bem-vindo(a) à disciplina de Computação e Sociedade, na qual estudaremos, e apro-
fundaremos seus conhecimentos, a sociologia e sociedade relacionada ao desenvolvi-
mento da computação no mundo atual, no curso de Análise de Sistemas.
Para que seu estudo se torne proveitoso e prazeroso, esta disciplina foi organizada em 
8 unidades, atendendo aos objetivos do processo de ensino-aprendizagem.
De modo geral, na disciplina de Computação e Sociedade, trata do desenvolvimento 
da sociedade em relação ao trajeto da computação, procuraremos compreender a di-
nâmica e a evolução da informática no contexto social.
Descreveremos as diferentes áreas da computação e as suas principais concepções. Ao 
longo da disciplina destacaremos e promoveremos uma discussão partindo da con-
textualização dos principais conceitos da computação e da influência desse conheci-
mento na sociedade, destacando os vários enfoques da evolução do indivíduo, frente 
ao contexto computacional, para, assim, realizarmos um bom curso.
Almejamos que, até o final da disciplina, você possa:
 > Ampliar a compreensão acerca de diferentes concepções da computação e 
da sociedade que a utiliza.
 > Conhecer os diferentes métodos de aprendizagem.
 > Identificar os aspectos mais relevantes da computação e da sociedade.
 > Compreender a importância da aplicação dos vários conceitos da computa-
ção em benefício da sociedade.
Para tanto, fique atento(a) à leitura dos mais importantes conceitos da atualidade na 
computação dentro da realidade da sociedade vigente.
6
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
Antes de iniciar a leitura, gostaria que você parasse um instante para refletir a respeito 
da Computação e da Sociedade em que você vive.
Não se preocupe, até o final da disciplina, você terá respostas e, também, outras per-
guntas formuladas.
Enfim, esperamos promover reflexões acerca do assunto e desejamos sucesso 
e Bons estudos!
7
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
SUMÁRIO
2UNIDADE
1UNIDADE 1 CONCEITOS 14
1.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 14
1.2 SOCIOLOGIA 14
1.3 SOCIEDADE 14
1.3.1 TECNOLOGIA, CULTURA E SOCIEDADE: UMA RELAÇÃO ESTREITA. 15
1.3.2 ANÁLISE PELA COMUNICAÇÃO. 15
1.3.3 REVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA E DA COMUNICAÇÃO 17
1.3.4 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO – MOMENTO ATUAL 17
1.3.5 SOCIEDADE E TECNOLOGIA18
1.4 OS SETE CÓDIGOS DA MODERNIDADE. 19
1.4.1 HABILIDADES MÍNIMAS PARA O CIDADÃO DOS PRÓXIMOS SÉCULOS. 19
2 POR QUE COMPREENDER A T.I? 23
2.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 23
2.2 SOCIEDADE E ECONOMIA DA INFORMAÇÃO 23
2.3 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 23
2.4 GLOBALIZAÇÃO 23
2.4.1 CONFLITOS APROPRIATIVOS 24
2.4.2 AGENDA DO PRESENTE E DO FUTURO 24
2.5 O CONCEITO E O PAPEL DA TECNOLOGIA 24
2.5.1 TECNOLOGIA 24
3 TECNOLOGIADE PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO 33
3.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 33
3.1.1 A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 33
3.2 TIPOS DE REDES DE COMUNICAÇÕES: 34
3.2.1 REDES DE ÁREAS LOCAIS(LAN – LOCAL AREA NETWORK) 34
3.2.2 REDE DE CARÁTER METROPOLITANO 
(MAN - METROPOLITAN AREA NETWORK) 34
3.2.3 REDE DE LONGA DISTÂNCIA (WAN – WIDE AREA NETWORK) 35
3.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI) 35
3.3.1 HARDWARES E SOFTWARES 36
3.3.2 PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES DA TI 36
3.3.3 MOBILIDADE 36
3UNIDADE
8
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
3.3.4 CLOUD COMPUTING 37
3.3.5 BIG DATA 37
3.4 AS 5 GERAÇÕES DOS COMPUTADORES 37
3.4.1 1ª GERAÇÃO: TECNOLOGIA DE VÁLVULAS (1940 – 1955) 37
3.4.2 2ª GERAÇÃO: UTILIZAÇÃO DO TRANSÍSTOR (1955-1965) 38
3.4.3 3ª GERAÇÃO: CIRCUITOS INTEGRADOS(1965-1980) 39
3.4.4 4ª GERAÇÃO: CIRCUITO DE LARGA ESCALA (1980-1990) 39
3.4.5 5ª GERAÇÃO: ULTRA LARGE SCALE INTEGRATION (1990 – HOJE) 39
3.5 CURIOSIDADE: 40
3.6 TELECOMUNICAÇÕES E TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO. 41
3.6.1 TELECOMUNICAÇÕES E INFORMAÇÃO. 41
3.7 DIGITALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO 42
3.8 EVOLUÇÃO CONTÍNUA 42
3.9 TECNOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES: 43
3.9.1 INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS - (EDI – ELECTRONIC 
DATA INTERCHANGE) 43
3.9.2 1.9.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL - (S.I.G.) 44
3.9.3 INTRODUÇÃO À TEORIA DA INFORMAÇÃO 45
3.9.4 PROPRIEDADES DA INFORMAÇÃO 47
3.9.5 CONCEITOS DE INFORMAÇÃO. 48
3.9.6 VALOR DA INFORMAÇÃO 48
4 IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS NAS RELAÇÕES ORGANIZACIONAIS 50
4.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 50
4.1.1 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO 50
4.2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 51
4.2.1 DEFINIÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (OU TI) 52
4.3 O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE TI 52
4.4 VANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS 53
4.4.1 INFORMAÇÃO 54
4.4.2 TRABALHO 54
4.4.3 COMUNICAÇÃO 54
4.4.4 ESTUDO 54
4.5 DESVANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS 55
4.5.1 1.5.1 DISCRIMINAÇÃO 55
4.5.2 INFORMAÇÃO 55
4.5.3 QUALIDADE DE VIDA 56
4.5.4 PRIVACIDADE 56
4.6 TECNOLOGIA E SUA ADMINISTRAÇÃO 56
4.7 TECNOLOGIA, CIÊNCIA E TÉCNICA 57
4UNIDADE
9
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
4.7.1 A ORIGEM DA CIÊNCIA 57
4.7.2 CIÊNCIA E TECNOLOGIA 58
4.7.3 TÉCNICA 58
4.8 TECNOLOGIA DE PROCESSO 59
5 SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES 
E COMÉRCIO ELETRÔNICO 62
5.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 62
5.1.1 OBJETIVOS DA UNIDADE 62
5.2 COMÉRCIO ELETRÔNICO 63
5.2.1 TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO 64
5.3 AS MAIS IMPORTANTES DIVISÕES DO COMÉRCIO ELETRÔNICO 64
5.3.1 1.3.1 NEGÓCIO A NEGÓCIO (B2B) 64
5.3.2 NEGÓCIO A CLIENTE (B2C) 65
5.3.3 NEGÓCIO A GOVERNO (B2G) 65
5.3.4 CONSUMIDOR A EMPRESAS (C2B) 65
5.3.5 CONSUMIDOR A CONSUMIDOR (C2C) 66
5.4 ATRIBUTOS DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA 
COMÉRCIO ELETRÔNICO 66
5.4.1 GERENCIAMENTO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE – 
OU CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT (CRM) 66
5.4.2 DESENHO DO NEGÓCIO (E-TAILING) 66
5.4.3 GERENCIAMENTO DO PROCESSO DE COBRANÇA 
(ELECTRONIC MONEY) 67
5.4.4 PERSONALIZAÇÃO (E-CUSTOMIZATION) 67
5.4.5 GERENCIAMENTO DO CONHECIMENTO 
(KNOWLEDGE MANAGEMENT) 67
5.4.6 COLABORAÇÃO (COLABORATION) 68
5.4.7 GERENCIAMENTO DA COMPRA DOS INSUMOS 
À PRODUÇÃO (E-PROCUREMENT & B2B MARKETPLACES) 68
5.4.8 PEQUENOS CENTROS DE NEGÓCIOS (SMALL BUSINESS CENTERS) 69
5.4.9 INTEGRAÇÃO DAS APLICAÇÕES DO NEGÓCIO 
(ENTERPRISE APPLICATION INTEGRATION) 69
5.5 SEGURANÇA NO COMÉRCIO ELETRÔNICO 70
5.5.1 TIPOS DE AMEAÇAS À SEGURANÇA VIRTUAL 71
5UNIDADE
10
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
6 MERCADO DE TRABALHO E INFORMÁTICA NA 
SOCIEDADE BRASILEIRA 84
6.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 84
6.2 MERCADO DE TRABALHO 84
6.2.1 MERCADO DE TRABALHO NA ÁREA DE TI 85
6.2.2 O EMPREGO NO MUNDO GLOBALIZADO 86
6.2.3 CONCEITOS DE EMPRESA 86
6.3 EDUCAÇÃO SUPERIOR COMO FORMADORA DE PROFISSIONAIS 88
6.3.1 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 88
6.3.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 88
6.3.3 ENGENHARIA DE SOFTWARE 89
6.3.4 ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO 89
6.3.5 ENGENHARIA DE TELEINFORMÁTICA 89
6.3.6 ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 89
6.3.7 REDES DE COMPUTADORES 89
6.3.8 JOGOS DIGITAIS 90
6.3.9 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 90
6.4 QUALIFICAÇÃO 91
6.5 MODELO DE COMPETÊNCIAS 92
6.5.1 COMUNICAÇÃO: 92
6.5.2 RELACIONAMENTO: 93
6.5.3 COMPROMETIMENTO: 93
6.5.4 RACIOCÍNIO LÓGICO: 93
6.5.5 3.4.5. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA: 93
6.5.6 EXCELÊNCIA NA EXECUÇÃO: 94
6.5.7 AVALIAÇÃO E DECISÃO: 94
6.5.8 AUTOCONFIANÇA: 94
6.5.9 LIDERANÇA: 94
6.5.10 IMPACTO E INFLUÊNCIA: 95
6.5.11 CONSTRUÇÃO DE RELACIONAMENTOS: 95
6.6 INFORMÁTICA NA SOCIEDADE BRASILEIRA 95
6.7 O IMPACTO DA TECNOLOGIA NO MUNDO PRODUTIVO 96
6.7.1 SOCIEDADE DIGITAL: A ASCENSÃO DA INTERNET 96
6.8 TECNOLOGIA, CIDADANIA E INFOINCLUSÃO 98
7 O PROFISSIONAL DE INFORMÁTICA E A ÉTICA PROFISSIONAL 100
7.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 100
7.2 O PROFISSIONAL DE TI 100
7.2.1 QUALIFICAÇÃO E RECONHECIMENTO 101
7.3 ÉTICA PROFISSIONAL 109
6UNIDADE
7UNIDADE
11
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
7.3.1 CÓDIGO DE ÉTICA 110
7.3.2 CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DE INFORMÁTICA 110
7.3.3 ÉTICA EMPRESARIAL 111
7.4 RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL DE TI 112
7.4.1 COMPROMISSO DO HOMEM DE NEGÓCIO 
DE TI PERANTE A SOCIEDADE 113
8 INFORMÁTICA NO BRASIL E OS IMPACTOS NA SOCIEDADE 116
8.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 116
8.2 INFORMÁTICA NO BRASIL 116
8.3 AVANÇO TECNOLÓGICO E SUAS IMPLICAÇÕES 117
8.4 SETOR DE SOFTWARE NO BRASIL 117
8.5 SETOR DE HARDWARE NO BRASIL 118
8.6 TECNOLOGIA NAS EMPRESAS 119
8.7 O IMPACTO DA TECNOLOGIA NAS EMPRESAS 121
8.8 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E O SETOR FINANCEIRO 124
8.9 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E SEU AUXÍLIO COMO 
FERRAMENTAS DE INFORMAÇÃO PARA A TOMADA DE DECISÃO 129
REFERÊNCIAS 131
8UNIDADE
12
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
13
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIOSUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade esperamos 
que o aluno seja 
capaz de:
> Entender e situar-
se perante essa 
sociedade dita 
tecnológica, tão 
cheia de obstáculos, 
desafios e novidades.
UNIDADE 1
14
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
1 CONCEITOS
1.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade conheceremos os conceitos de Sociologia e Sociedade, e a importân-
cia e características no comportamento humano em função do meio e os processos 
que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições.
1.2 SOCIOLOGIA
É uma ciência que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano 
em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, gru-
pos e instituições..
A Sociologia estuda os fenômenos que ocorrem quando os indivíduos se encontram 
em grupos de tamanhos diversos, interagindo no seu interior.
1.3 SOCIEDADE
Em Sociologia, uma sociedade é oconjunto de pessoas que compartilham pro-
pósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo 
uma comunidade.
A sociedade é o objeto de estudo das ciências sociais, e, especialmente da Sociologia.
15
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
1.3.1 TECNOLOGIA, CULTURA E SOCIEDADE: UMA 
RELAÇÃO ESTREITA.
Desenvolvimento da humanidade e suas implicações no desenvolvimento de dife-
rentes tecnologias, sociedade e culturas.
A mutabilidade das sociedades e das culturas e a geração constante de novas tecno-
logias com suas implicações.
1.3.2 ANÁLISE PELA COMUNICAÇÃO.
1.3.2.1 SOCIEDADE ORAL PRIMÁRIA
A oralidade primária está ligada ao papel da palavra antes da escrita, a palavra tem 
gestão da memória social, utiliza a palavra como instrumento tanto de livre expres-
são quanto de gestão da memória social.. Em uma sociedade oral primária, a cultura 
está ligada a lembrança dos indivíduos, relação imediata com o mundo, situações 
concretas e globais. Produção espaço-tempo baseada na memória.
1.3.2.2 SOCIEDADE DA ESCRITA
Representa-se e se perpetuam os fatos e acontecimentos através da escrita, nascen-
do aí a história.
Perspectiva histórica entre espaço e tempo.
Avanços das Ciências e de pensamento lógico. A apresentação fiel da fala sem a pre-
sença física do falante.
Nos primórdios, os senhores faziam inscrições em pedras, muros e através da escrita 
o poder estatal que comandava os homens servindo como domínio agrícola e de or-
ganização. Com a comunicação, à escrita perde os moldes das sociedades primárias 
em que nem sempre a mensagem chegava ao receptor do modo correto.
16
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
O alfabeto e a impressão desempenham um papel fundamental no estabelecimento 
da ciência como modelo de conhecimento dominante.
1.3.2.3 SOCIEDADE DA IMPRENSA
A imprensa transforma o modo da comunicação, recombina e associa uma rede de 
textos extensa e muito mais disponível do que os manuscritos.
Possibilita a comparação entre as variantes de um texto, gerando a crítica e resguar-
dando fidelidade ao original.
A impressão transformou o modo da transferência de textos, o seu receptor agora é 
uma pessoa física. As tábuas de impressão e os sistemas impressos, abrem frente a po-
lítica, no plano científico e filosófico. Os antigos manuais imitavam a comunicação oral 
e organizavam-se ao redor do comentário principal. Os textos antigos são impressos no 
final do séc. XX, permitindo variações comentadas. Com a impressão o progresso teve 
uma nova importância, a partir de discussões e observações de publicações e mapas 
impressos que grandes pesquisadores fizeram novos descobrimentos.
1.3.2.4 SOCIEDADE DAS TELECOMUNICAÇÕES 
E INFORMÁTICA
Traz o mundo para dentro dos lares e do cotidiano dos indivíduos, Integra a leitura, 
escrita, visão e audição, emergindo o conhecimento por simulação.
A comunicação torna veículo e condição para a produção de conhecimentos.
Possibilita o intercâmbio de conhecimento.
A informática é o ponto central do mundo contemporâneo, o mundo das interfaces 
e com uma nova forma de escrita hipertextual ou multimídia que está mais próxima 
da representação do que é a redação clássica. A elaboração de novos fundamentos 
textuais serão tarefas de autores e editores do próximo século.
Com esse novo modelo de ingresso à escrita, aparecem os bancos de dados, que 
17
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
serão capazes de produzir as informações que farão conexões pertinentes entre elas, 
dando sentido ao seu significado. O uso desses terminais inteligentes de informação, 
apoiaria todas as estruturas possíveis de textos, hipertextos, imagens, etc.
1.3.3 REVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA 
E DA COMUNICAÇÃO
A Revolução da Informação e comunicação é uma revolução sem precedentes, pois 
“o que caracteriza a revolução tecnológica atual não é a centralização do conheci-
mento e informação, mas a aplicação deste conhecimento e informação na geração 
de conhecimento e dos dispositivos de processamento/ comunicação da informação, 
em um circuito de retroalimentação acumulativa que se dá entre a inovação e os 
usos da inovação. Castells (1999,p. 2)
A informática torna-se um meio de comunicação de massa, permitindo processar 
e difundir som e imagem e que é difundido pela mídia, é apenas um dos múltiplos 
circuitos de comunicação que estimula a coletividade, mas o significado do tempo 
real permanece indeterminado.
A “as novas tecnologias da informação não são simples ferramentas a serem aplica-
das, mas são processos a serem desenvolvidos”
“pela primeira vez na história, a mente humana é uma força produtiva direta, não 
apenas um elemento decisivo do sistema de produção”. Castells (1999,p. 2)
1.3.4 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO – MOMENTO 
ATUAL
A produção acelerada e circulação mais ampliada dos conhecimentos e informações, 
leva ao questionamento em relação à memória na informática, e questiona se ainda 
a informação é pertinente e os conhecimentos podem ser separados das pessoas de-
pois de difundidos à vontade, esse saber informático não visa manter em um mesmo 
estado uma sociedade que viva sem mudanças.
Sendo assim, o bem de consumo é o conhecimento.
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A Novas maneiras de pensar e de conviver, possibilita o intercâmbio de conhecimento.
O homem moderno não é mais o que sabe, mas aquele que renova e reformula o 
seu saber.
1.3.5 SOCIEDADE E TECNOLOGIA
“Tecnologia é todo artefato ou técnica que venham a facilitar a vida humana, dimi-
nuindo esforços ou ampliando a capacidade dos indivíduos.” (Teoria da Projeção Or-
gânica, E. Knapp)
A partir de que o ser humano vive em sociedade, as evoluções de natureza social e de 
organização em aglomerados populacionais, sempre foram evoluindo com o objetivo 
de melhorar a vida do indivíduo na sociedade, desde as regras, convenções e princí-
pios até os sistemas administrativos, de governança e as tecnologias.
De fato a tecnologia sempre acompanhou o homem, o mais correto é dizer que o ho-
mem, na sua evolução, sempre procurou ampliar suas tecnologias. Digamos então que 
a tecnologia e a sociedade sempre estiveram lado a lado na metodologia evolutiva.
Está equivocado quem pensa que a tecnologia foi criada exclusivamente nos séculos 
atuais. A tecnologia não é fundamentada apenas na informática, no industrialismo 
ou na política. As tecnologias inventadas pelo homem ancestral, as ferramentas de 
caça ou as técnicas de sobrevivência, sempre fizeram o homem dependente. E ainda 
agora mais.
Na atualidade, as tecnologias foram reinventadas, tomando patamares extremamen-
te altíssimos em nível de desenvolvimento. Com seus incontáveis computadores de 
última geração, robôs e microchips transformaram a vida muito mais prática, porém, 
tornaram o homem ainda mais submissos de seus inventos.
Pensando apenas no âmbito positivista desse grande passo no desenvolvimento das 
tecnologias revolucionárias, o homem foi capaz de chegar a territórios, antes então, 
inimagináveis. E esse progresso tecnológico proporcionou melhorias principalmente 
em áreas de saúde, aumentando a perspectiva de vida e a condição de sobrevivência 
da sociedade.
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SUMÁRIO
Pode se dizer então, que a relação entre a sociedade e a tecnologia é um elo de inter-
dependência mútua, onde o homem pode prosperar e desfrutar de todo o ofício pro-
posto pelatecnologia, que por ele foi inventado, com toda sua capacidade criativa.
1.4 OS SETE CÓDIGOS DA MODERNIDADE.
1.4.1 HABILIDADES MÍNIMAS PARA O CIDADÃO DOS 
PRÓXIMOS SÉCULOS.
Segundo o educador colombiano Bernardo Toro [1], estes códigos se constituem nas 
capacidades e competências fundamentais a serem desenvolvidas nos jovens para 
que eles tenham uma participação produtiva no século XXI.
Elas serão muito úteis na reflexão e elaboração de um planejamento voltado para as 
competências e habilidades.
Mas, o que seria produtiva?
Uma vida mais produtiva tem a ver com inovação, criatividade, autonomia, ou seja, 
em que o jovem possa “se colocar” em uma sociedade altamente tecnológica, que 
precisa, a cada dia mais, de pessoas capazes e competentes, ou seja, com conheci-
mentos, aptidões, habilidades e atitudes bem desenvolvidos e que possam trazer 
diferencial para o mundo, a sociedade e o ambiente de trabalho.
[1] Bernardo Toro estudou Filosofia e, depois, Física e Matemática, em cursos de 
licenciatura. Fez pós-graduação em Investigação e Tecnologia Educativa. É deca-
no acadêmico da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Javeriana, 
em Bogotá, e autor dos livros A construção do público: cidadania, democracia e 
participação, Educação, Conhecimento e Mobilização e Fala Mestre: Precisamos 
de Cidadãos do Mundo. É presidente da Fundação Social, entidade civil que se 
propõe a combater a pobreza no país. Foi consultor de reformas educativas em 
Minas Gerais e no Chile. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Toro)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Toro
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A seguir, lista de competências elaborada por Toro:
1. Domínio da leitura e da escrita;
2. Capacidade de fazer cálculos e resolver problemas;
3. Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações;
4. Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social;
5. Receber criticamente os meios de comunicação;
6. Capacidade de localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada;
7. Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo.
Percebemos que as capacidades enumeradas por Toro tratam de uma mescla entre 
conhecimentos formais e competências comportamentais. Mestre há quase 20 anos, 
previa que os desafios da nossa modernidade se relacionam a essa complexidade de um 
profissional ter conhecimentos e experiências técnicas, acadêmicas e comportamentais.
No entanto, nada disso é impossível de ser desenvolvido, mesmo sendo complexo. É 
complexo porque envolve inúmeras dimensões, assim como o ser humano. Portanto, 
o desafio que se apresenta para a formação dos jovens é associar todas essas “pontas” 
e desenvolver as competências necessárias.
1.4.1.1 DOMÍNIO DA LEITURA E ESCRITA.
Todas os indivíduos devem aprender a ler e a escrever com desenvoltura nas primei-
ras séries do ensino fundamental para poderem participar ativa e produtivamente da 
vida social.
1.4.1.2 CAPACIDADE DE FAZER CÁLCULOS 
E DE RESOLVER PROBLEMAS.
Na vida diária e no trabalho é fundamental saber calcular e resolver problemas.
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SUMÁRIO
1.4.1.3 CAPACIDADE DE ANALISAR, SINTETIZAR 
E INTERPRETAR DADOS, FATOS E SITUAÇÕES
Na sociedade moderna é fundamental expor o próprio pensamento oralmente ou 
por escrito e manejar símbolos, signos, dados, códigos e outras formas de expres-
são linguística.
1.4.1.4 CAPACIDADE DE COMPREENDER E ATUAR 
NO ENTORNO SOCIAL
A construção de uma sociedade democrática e produtiva requer que as crianças e 
jovens recebam informações e formação que lhes permitam atuar como cidadãos.
1.4.1.5 CAPACIDADE DE RECEBER CRITICAMENTE 
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.
Um receptor crítico dos meios de comunicação é alguém que não se deixa manipu-
lar como consumidor e como cidadão.
1.4.1.6 CAPACIDADE PARA ACESSAR E USAR MELHOR 
A INFORMAÇÃO ACUMULADA.
Num futuro próximo, será impossível ingressar no mercado de trabalho sem saber 
localizar dados, pessoas, experiências e, principalmente, sem saber como usar essa 
informação para resolver problemas.
1.4.1.7 CAPACIDADE DE PLANEJAR, TRABALHAR 
E DECIDIR EM GRUPO.
“Saber associar-se, trabalhar e produzir em equipe, saber coordenar, são saberes es-
tratégicos para a produtividade e para a democracia”
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OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade esperamos 
que o aluno seja 
capaz de:
UNIDADE 2
> Entender como a 
TI trabalha para o 
melhoramento das 
empresas e de seus 
processos e como os 
resultados e ações 
auxiliam o indivíduo, 
a sociedade e as 
instituições.
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SUMÁRIO
2 POR QUE COMPREENDER 
A T.I?
2.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade vamos compreender a Tecnologia da informação e os agentes que 
envolvem essa área do conhecimento.
2.2 SOCIEDADE E ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
Se estamos em uma “sociedade da informação”, precisamos entender que “matéria-
-prima” é essa que move esta sociedade.
2.3 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 
É um termo – também denominado de Sociedade do Conhecimento ou Nova Eco-
nomia – que apareceu no término do Século XX, com origem no termo Globalização. 
Este tipo de sociedade encontra-se em processo de formação e expansão.
2.4 GLOBALIZAÇÃO
As temáticas informacionais nas redes eletrônicas são avaliados na concepção de seu 
impacto social e do progresso da identidade cultural. Acredita-se, que a penetrabili-
dade e aplicabilidade das tecnologias da informação é um dos principais indicadores 
de desenvolvimento da sociedade da informação e defende a instalação de pontos 
de acesso à internet em bibliotecas públicas e escolares.
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Preserva também o incentivo à produção de conteúdos, seu registro e disseminação 
nos setores de governo, da sociedade pelos indivíduos, de forma a representar as di-
versidades culturais e regionais, urbanas, periféricas e rurais, assim como o resgate da 
memória já mencionada na língua portuguesa mas até então, não acessível.
2.4.1 CONFLITOS APROPRIATIVOS
Um dos mais espinhosos problemas da sociedade da informação são os direitos in-
telectuais. Trata-se de buscar definir regras que permitam a apropriação privada da 
informação. Ou seja, busca-se encontrar meios que permitam a apropriação de algo 
dificilmente apropriável.
2.4.2 AGENDA DO PRESENTE E DO FUTURO
Questões como software livre, as propostas do Creative Commons, (organização sem 
fins lucrativos que permite o compartilhamento e uso da criatividade e do conhe-
cimento através de instrumentos jurídicos gratuitos, essa organização, desenvolve, 
apoia e administra uma infraestrutura jurídica e técnica que maximiza a criatividade 
digital, o compartilhamento e a inovação), as trocas de arquivos livremente pela rede 
são alguns dos muitos problemas que a sociedade capitalista já está enfrentando.
Se entendemos a natureza da informação talvez possamos encontrar soluções para 
estes problemas que não passem pela repressão e desqualificação moral daqueles 
que tão somente sabem tirar bons proveitos das propriedades da informação.
2.5 O CONCEITO E O PAPEL DA TECNOLOGIA
2.5.1 TECNOLOGIA
É o “conjunto ordenado de conhecimentos científicos, técnicos, empíricos e intuitivos 
empregados no desenvolvimento, na produção, na comercialização e na utilização 
de bens ou serviços”.
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SUMÁRIO
Cada tecnologia que surge para competir e substituir uma outra passa por períodos 
de evolução e sucumbe, ao término de sua vida útil.
2.5.1.1 A TECNOLOGIA É RECENTE
Anunciou-se há cerca de 400 anos, com o aparecimento da ciência moderna, mas to-
mou corpo com a Revolução Industrial, quando se percebeu que tudo o que era cons-
truído pelos homens podia, sê-lo segundo os princípios da ciência. A história do ho-
mem iniciou-se acompanhado de a história das técnicas, com a utilização de objetos 
que foram transformados em instrumentos diferenciados, evoluindo em complexida-
de combinado ao processo de construção das sociedades humanas (CARDOSO, 2001; 
ACEVEDO DÍAZ, 2002b; VALDÉS et al, 2002; MAIZTEGUI et al, 2002; VERASZTO, 2004).
2.5.1.2 PODE SER DEFINIDA:
“O estudo dos materiais e processos utilizados pela técnica, empregando-se para isso, 
teorias e conclusões das ciências”.
2.5.1.3 DIFERENÇAS ENTRE A CIÊNCIA 
E TECNOLOGIA
Ciência Tecnologia
Entende o fenômeno natural Determina a necessidade
Descreve o problema Descreve a necessidade
Sugere hipóteses Formula idéias
Seleciona hipóteses Seleciona idéias
Experimenta Faz o produto
Encaixa hipóteses/dados Prova o produto
Explica o natural Fabrica o artificial
Analítica Sintética
Simplifica o fenômeno Aceita a complexidade da necessidade
Conhecimento generalizável Objeto particular
(Fonte: GILBERT,1995; VERASZTO et al, 2003a)
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Os conhecimentos científicos são considerados patrimônio da humanidade, sendo 
divulgados abertamente, ao passo que aqueles obtidos no campo da tecnologia têm 
valor comercial.
Sendo assim, pode-se dizer que a tecnologia é uma mercadoria, tanto que ela é pro-
duzida, na maior parte das vezes, intencionalmente, tem proprietário (através dos 
privilégios de patente), é vendida, cedida e até mesmo copiada, falsificada, roubada e 
contrabandeada, e os centros de pesquisa tecnológica foram chamados de “fábricas 
de tecnologia”. Mas, (VARGAS, 2001) afirma que: “a tecnologia não é uma mercadoria 
que se compra e se vende, é um saber que se adquire pela educação teórica e práti-
ca, e, principalmente, pela pesquisa tecnológica.” Aqui se institui uma boa polêmica.
A Tecnologia representa todo o conjunto de conhecimentos utilizáveis para alcançar 
determinados objetivos, e se compõe tanto de aspectos físicos e concretos (hardwa-
re) como de aspectos conceituais e abstratos (software), podendo estar ou não incor-
porada em máquinas, equipamentos ou produtos.
É basicamente o conhecimento de como fazer as coisas para alcançar objetivos humanos.
Se ela presta serviços ao homem, também traz consequências profundas sobre o seu 
comportamento e sobre as empresas.
A tecnologia precisa ser administrada através de critérios de racionalidade técnica 
para produzir eficiência.
A tecnologia pode ser classificada conforme seu arranjo na empresa (em elos em 
sequência, mediadora e intensiva), podendo ser fixa ou flexível para criar um produto 
concreto ou abstrato, como também pode ser classificada conforme a variabilidade 
da situação ou a reação dos indivíduos à situação.
2.5.1.4 A TECNOLOGIA PODE APRESENTAR-SE COMO:
2.5.1.4.1 TECNOLOGIA EXPLÍCITA
Aquela que existe como conhecimentos ou habilidades de pessoas ou que está ex-
pressa como informações contidas em documentos tais como relatórios, patentes, 
projetos, desenhos etc.
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2.5.1.4.2 TECNOLOGIA IMPLÍCITA
aquela que se acha incorporada a bens ou serviços. Ex: um simples fio de cobre tem 
incorporado diversas tecnologias: de mineração, de beneficiamento de minérios, de 
produção e refino de cobre, de trefilação, de proteção superficial etc.
No primeiro estágio de industrialização, a necessidade por tecnologia não é explícita, 
mas está implícita na procura por bens de capital e pessoal técnico de certa compe-
tência, imediatamente atendida pela importação de bens de capital e pela admissão 
de mão de obra imigrante mais qualificada, para empreendimentos de tecnologia 
mais refinadas, na falta de recursos internos para sua elaboração, recorre-se ao exte-
rior, na captação de recursos financeiros, de bens de capital e de mão de obra quali-
ficada. Posteriormente, para substituir os bens de capital importados por nacionais, 
as instituições recorrem a contratos com empresas estrangeiras, procurando obter 
projetos e serviços de engenharia e tecnologia, para resolver problemas específicos 
e para propiciar assistência técnica às unidades produtivas. Além disso, para utilizar 
produtos patenteados, toma-se indispensável conseguir os direitos de uso contra-
tuais (licenças), ponto inicial para criação posterior de uma demanda explícita.
Na segunda etapa de industrialização, a política de resposta leva a fomentar o flu-
xo de tecnologia estrangeira, através de contratos de todos os tipos com empresas 
estrangeiras, em vez de urna política de maior autonomia, que exige a promoção e 
melhoria da produção doméstica dos conhecimentos técnicos e sua inclusão e assi-
milação ao sistema produtivo.
2.5.1.5 TECNOLOGIA DE PROCESSO
2.5.1.5.1 O QUE É TECNOLOGIA DE PROCESSO?
Tecnologias de processos são as máquinas, equipamentos e dispositivos que ajudam 
a produção a transformar materiais e informações e consumidores de forma a agre-
gar valor e atingir os objetivos estratégicos da produção.
Ex.: Computadores, robôs, aparelhos de radiologia, aviões, telefones, máquinas colhei-
tadeiras, etc.
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2.5.1.5.2 ROBÓTICA
Atualmente, há uma sucessiva necessidade de se efetivar funções com eficiência e 
presteza. Existe também tarefas a serem efetuadas em lugares onde o acompanha-
mento humana se torna deficitário, arriscado e até mesmo improvável, como as pro-
fundezas do mar ou a vastidão do espaço. Para realizar esses serviços, se faz cada 
vez mais indispensável a presença de robôs, que desempenham essas tarefas sem 
arriscar a vida do operador.
A robótica é uma área multidisciplinar e se preocupa com o desenvolvimento de tais 
dispositivos, que busca o desenvolvimento e a integração de técnicas e algoritmos 
para a criação desses robôs.
Esse ramo da ciência abrange matérias como engenharia mecânica, engenharia 
elétrica, inteligência artificial, entre outras, com impecável harmonia. A sociedade 
dispõe hoje de vários robôs em várias áreas de nossa sociedade: robôs que forne-
cem serviços, como os desarmar bombas, em pesquisas científicas e educacionais e 
até mesmo os robôs operários, presentes em nossas fábricas e foram agentes da “se-
gunda Revolução Industrial”, inovando a produção em série, agilizando e cocedendo 
maior qualidade aos produtos.
10 Robôs inteligentes que farão a sua vida mais feliz - https://youtu.be/qGEo8ozXVd4
2.5.1.5.3 VEÍCULOS GUIADOS AUTOMATICAMENTE 
AGVs – Automatic guided vehicles
Tecnologia sem condução. Utilizados em ambientes industriais e para operações 
onde as fases de trabalho é sempre o mesmo ao longo dos turnos, estes equipamen-
tos dispensam o condutor, são flexíveis, requerem pouca manutenção e dispõem 
capacidade de carga bastante variável.
Os robôs industriais AGVs, são utilizados em estoques, hospitais, portos de contêine-
res, laboratórios, instalações de servidores, e outras aplicações onde o risco, confiabi-
lidade e segurança são fatores importantes. De mesma forma, o patrulhamento au-
https://youtu.be/qGEo8ozXVd4
https://youtu.be/qGEo8ozXVd4
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SUMÁRIO
tônomo de e os robôs de segurança estão aparecendo como parte de alguns prédios 
automatizados.
Podem ser dirigidos por fio indutivo no piso, que transmite uma corrente de defini-
da intensidade e frequência; fita magnética, com circuito composto por uma banda 
metálica fixada no piso; por intermédio de sensor óptico, pelo qual o veículo percorre 
uma linha no piso mediante um dispositivo óptico de detecção nele inserido; e a la-
ser, que varre o espaço em busca de referência para o deslocamento do veículo.
Automated Guided Vehicles (AGVs) - https://youtu.be/QKPIOny1AL4
2.5.1.5.4 SISTEMAS FLEXÍVEIS DE MANUFATURA - FMS 
– FLEXIBLE MANUFACTURING SYSTEMS
É uma configuração controlada por computador de estações de trabalho, apoiada 
por um sistema integrado de movimentação de materiais e estações de preparação 
de peças, dispositivos e ferramentas. (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002, p. 246)
É uma combinação de equipamentos, sistemas de controle e de comunicações inte-
gradas na manufatura, para um desempenho de alta produtividade, com capacidade 
de respostas de modo rápido e econômico a mudanças no ambiente operacional. 
(LORINI, 1993, p. 60)
Um FMS consiste de grupos flexíveis (módulos, células flexíveis) que conectam dife-
rentes áreas, tais como fabricação, usinagem e montagem. (DAVIS; AQUILANO; CHA-
SE, 2001, p. 82)
OU seja: Uma configuração controlada por computador de estações de trabalho se-
mi-independentes, conectadas por manuseio de materiais e carregamento de má-
quinas automatizados.
Um FMS é mais do que uma tecnologia. Ele tem tecnologias integradas em um siste-
ma, que tem o potencial para ser melhor do que a soma de suas partes.
Sistema flexível de manufatura FMS – Processo – https://youtu.be/UHCR5DVX0S8
https://youtu.be/UHCR5DVX0S8
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2.5.1.5.4.1 PARTES COMPONENTES DE UM FMS:
Estações de trabalho FMS (que desempenham operações mecânicas);
Instalações de carga/descarga (robôs: movem peças de e para estações de trabalho);
Instalações de transporte/manuseio de materiais (movem peças entre estações 
de trabalho);
Um sistema central que controla e coordena as atividades de sistema, e também o 
planejamento de produção.
O FMS apresenta uma flexibilidade chamada de flexibilidade de produto, que é a 
habilidade de introduzir mudanças nos projetos dos produtos. (SLACK; CHAMBERS; 
JOHNSTON, 2002)
2.5.1.5.5 MANUFATURA INTEGRADA POR 
COMPUTADOR - CIM – COMPUTER-INTEGRATED 
MANUFACTURING
2.5.1.5.5.1 DEFINIÇÃO:
“Monitoramento baseado em computador e controle de todos os aspectos de ma-
nufatura, baseado num banco de dados comum e se comunicando através alguma 
forma de rede de computador”.
O conceito de CIM surgiu em 1973 – a direção lógica de desenvolvimento das empre-
sas industriais, onde a otimização não passaria por aumentar a eficiência da empresa 
em setores isolados, mas necessariamente no todo, de forma independente, guiada 
pela informação. (HARRINGTON, 1973)
Para a Intel Corporation, CIM é a interação entre pessoas e máquinas através do com-
putador e da tecnologia de informação (TI) para integrar e, automaticamente, execu-
tar desenvolvimentos e tarefas de manufatura. (KELLSO apud VIEIRA, 1996)
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SUMÁRIO
O CIM integra aquelas atividades que estão preocupadas diretamente com o proces-
so de transformação, mas não necessariamente as outras atividades, que devem ter 
acontecido antes da transformação.
Computer Integrated Manufacturing) training system - https://youtu.be/Y2nAp0aEoL4
O sistema de manufatura está no centro de muitos outros procedimentos, atividades 
e sistemas, a coleta de informações do chão de fábrica pode ser constantemente 
apurada, permitindo à empresa tomar decisões operacionais, táticas e estratégicas, 
baseada em informações atualizadas e confiáveis, e a incorporação de todas as ativi-
dades abrangidas na manufatura (vendas, compras, projeto, planejamento, adminis-
tração, finanças e produção), através de uma malha de comunicação e de um soft-
ware de gerenciamento, com o objetivo de aprimorar a competência organizacional, 
pessoal e de produção.
A integração mais ampla é conhecida como manufatura integrada por computador.
https://youtu.be/Y2nAp0aEoL4
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OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade esperamos 
que o aluno seja 
capaz de:
UNIDADE 3
> Entender como o 
seu entendimento 
sobre a 
comunicação da 
informação terá 
sido ampliado.
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SUMÁRIO
3 TECNOLOGIA 
DE PROCESSAMENTO 
DE INFORMAÇÃO
3.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade vamos compreender os vários métodos de acesso e processamentos 
referentes a tecnologia de processamento de informação.
3.1.1 A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Essencialmente, descreve qualquer tecnologia que possibilita o fluxo de armaze-
namento e processamento das informações dentro de uma instituição.
Na sua totalidade, refere-se a computadores, software, redes, intranet, sites, 
servidores, bancos de dados e telecomunicações está aninhado em TI.
Incluem qualquer dispositivo que coleta, manipule, armazene ou distribua 
informação:
Computadores de grande porte, mini e pessoais, Periféricos, mídia magnética, 
impressoras, leitoras, etc.
Dispositivos transmissores/receptores, antenas, parabólicas, modens, redes de 
 cabos óticos, fax, telefones;
Programas, sistemas e aplicações;
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3.2 TIPOS DE REDES DE COMUNICAÇÕES:
3.2.1 REDES DE ÁREAS LOCAIS 
(LAN – LOCAL AREA NETWORK)
Vantagens do processamento distribuído, 
retendo o controle e os benefícios de comu-
nicação da computação centralizada.
A LAN é uma rede de comunicações que 
opera até uma distância limitada, usual-
mente dentro de uma operação.
O tipo mais comum de LAN conecta os PCs 
em um grupo de trabalho ou diversos de-
partamentos e permite a todo o pessoal 
compartilhar acesso comum a arquivos de 
dados, outros periféricos e ligações com re-
des externas.
3.2.2 REDE DE CARÁTER METROPOLITANO 
(MAN - METROPOLITAN AREA NETWORK)
Empregada em uma área geográfica superior que a da LAN, porém, menor que a da 
WAN. Utilizada tipicamente em um campus ou uma cidade, podem ser redes de 
domínio público ou privado.
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SUMÁRIO
3.2.3 REDE DE LONGA DISTÂNCIA (WAN – WIDE 
AREA NETWORK)
Uma WAN Engloba equipamentos em diversos locais geograficamente, englobando 
países e continentes como a Internet. As WAN frequentemente são de caráter públi-
co, administradas por um operador de telecomunicações.
Seis princípios de Tecnologia da Informação.
3.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI)
A distinção entre TI e SI, essencialmente é a seguinte:
TI representa à parte técnica e a SI ao fluxo de trabalho, os usuários e às informações 
abrangidas.
Um sistema de informação é a união dos equipamentos e softwares envolvidos na 
difusão da informação. As instituições utilizam sistemas de informação para fazer 
processamento de transações, de gestão e também para sustentáculo à decisões.
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3.3.1 HARDWARES E SOFTWARES
Hardware émais adequado ser descrito como um dispositivo que está fisicamente 
conectado ao computador: algo tocável, tangível. A maior parte dos hardwares con-
terá uma placa de circuito e outros aparelhos eletrônicos. Um exemplar de hardware 
excelente é o monitor, um dispositivo de saída que permite ao usuário inter-relacio-
nar-se com a máquina visualmente.
Já o software pode ser apontado como um conjunto de instruções que permite ao 
usuário compartilhar, comunicar e interagir com um computador ou executar tarefas 
específicas pré definidas (programadas). Sem softwares, computadores seriam supér-
fluos. Por exemplo, sem o navegador você não seria capaz de acessar a web.
3.3.2 PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES DA TI
Há algumas décadas, surgiram os primeiros computadores – conhecidos como main-
frames – máquinas enormes. Na época, possuíamos poucas máquinas, poucos usuários 
e poucas aplicações e funcionalidades. Apresenta-se aqui a primeira geração da TI.
Vinte e cinco anos depois, em meados de 1986, surgiram ao mercado os primeiros 
computadores pessoais (PC’s). A partir daí, as empresas deixaram de necessitar dos 
bureaus de computação (locais que recebiam os dados e os processavam como um 
serviço terceirizado), dando início à segunda geração.
A terceira geração é a que estamos vivendo hoje, que, de acordo com a consultoria 
IDC, responsável pela classificação, iniciou-se por volta de 2010 e é movida por alguns 
pilares como Mobilidade, Cloud Computing e Big Data.
3.3.3 MOBILIDADE
A tecnologia móvel é justamente o que o nome indica – tecnologia que é portátil. 
Exemplos de dispositivos de TI móveis incluem laptops, tablets e netbooks, smart-
phones, dispositivos de sistemas de posicionamento global (GPS), terminais de paga-
mento com cartão de crédito e débito sem fio etc.
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3.3.4 CLOUD COMPUTING
A computação em nuvem (Cloud Computing) é uma concepção tecnológica que se 
refere ao processamento e à disponibilização dos dados em datacenteres espalhados 
pelo mundo. As nuvens podem ser públicas, privadas ou híbridas (mescla da pública 
e da privada).
3.3.5 BIG DATA
Big data é um termo usado para descrever o crescimento exponencial e a disponibili-
dade de dados estruturados e não estruturados. Também pode descrever o conjunto 
de soluções tecnológicas (softwares de inteligência de mercado, CRM (CRM – Cus-
tomer Relationship Management, ou Gestão do Relacionamento com o Cliente – é 
um comportamento que posiciona o cliente como peça fundamental no foco dos 
processos de negócio, com o intuito de compreender e antecipar suas necessidades, 
para então respondê-las da forma mais correta), aplicações analíticas, etc) para extrair 
informações relevantes destes dados.
3.4 AS 5 GERAÇÕES DOS COMPUTADORES
Evolução Computadores – https://youtu.be/ALfzOpMPtVQ
3.4.1 1ª GERAÇÃO: TECNOLOGIA DE VÁLVULAS 
(1940 – 1955)
3.4.1.1 1943 – MARK I 
Era completamente electromecânico: media aproximadamente 17 metros de com-
primento por 2 metros e meio de altura e pesava quase 5 toneladas. O barulho do 
computador em funcionamento, segundo relatos da época, se igualava a várias pes-
https://youtu.be/ALfzOpMPtVQ
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soas fazendo tricot dentro de uma sala. Mark I continha nada menos que aproxima-
damente 80 km de fios. Ele foi o primeiro computador integralmente automático a 
ser usado.
3.4.1.2 1954 – IBM 650
O computador IBM 650 foi apresentado publicamente nos Estados Unidos pela IBM 
em dezembro de 1954, media 1,5 m X 0,9 m X 1,8 m e pesava aproximadamente 900 
kg. Era indicado para resolver problemas comerciais e científicos, com capacidade para 
fazer em um segundo 1.300 somas e 100 multiplicações de números de dez dígitos.
3.4.2 2ª GERAÇÃO: UTILIZAÇÃO DO TRANSÍSTOR 
(1955-1965)
Em 1952 um novo componente sur-
giu apresentando inúmeras benefí-
cios em relação às antigas válvulas 
que tinha características como: menor 
aquecimento; maior poder de cálculo 
e confiabilidade e baixo consumo de 
energia. O tempo de processamento 
dos cálculos passaram a ser medidos 
não mais por segundos e sim por mi-
crossegundos.
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3.4.3 3ª GERAÇÃO: CIRCUITOS INTEGRADOS 
(1965-1980)
Aqui se incia com a incorporação dos circuitos inte-
grados aos computadores. Após aparecerem esses 
circuitos, no final dos anos 50, eles foram aprimo-
rando-se até chegar ao estágio de adaptação aos 
computadores. O PDP-5, produzido pela DEC, foi 
o primeiro minicomputador comercial e o INTEL 
4004 o primeiro microprocessador.
3.4.4 4ª GERAÇÃO: CIRCUITO DE LARGA ESCALA 
(1980-1990)
Muito mais avançados que os circuitos integra-
dos, eram os circuitos de larga escala e larguíssi-
ma escala. O uso desses circuitos na construção 
de processadores representou outro salto na 
história dos computadores. Logo em 1981 nas-
ce o 286, utilizando slots ISA de 16 bits e me-
mórias de 30 pinos, em 1985 era a vez do 386, 
ainda usando memórias de 30 pinos mas com 
maior velocidade de processamento. Ao contrário do 286, era possível rodar o Windo-
ws 3.11 no 386. Introduziu-se no mercado as placas VGA e suporte a 256 cores.
3.4.5 5ª GERAÇÃO: ULTRA LARGE SCALE INTEGRATION 
(1990 – HOJE)
Ampliou-se radicalmente a capacidade de pro-
cessamento de dados, armazenamento e taxas 
de transferência. Também é nessa época que os 
processos de miniaturização são iniciados, dimi-
nuindo o tamanho e expandindo a velocidade 
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dos computadores. Surge o primeiro processador Pentium em 1993, ou DIMM. De-
pois vem o Pentium II, o Pentium III e mais recentemente o Pentium 4. Nesse meio 
tempo iam surgindo o slot AGP de 64 bits, com mais memórias e com maior veloci-
dade, discos rígidos cada vez mais rápidos e com capacidade superior.
A quinta geração está sendo marcada também pela inteligência artificial e por sua 
conectividade. A inteligência artificial pode ser observada em jogos e robôs de alta 
tecnologia que pretendem conseguir desafiar a inteligência humana. A conectivi-
dade é cada vez mais uma exigência das indústrias de computadores. Hoje em dia, 
almejamos que nossos computadores se conectem ao celular, a televisão e a muitos 
outros dispositivos como geladeira e câmeras de segurança, e a toda parafernália ele-
trônica que tem o intuito de melhorar nossas vidas.
3.5 CURIOSIDADE:
O primeiro bug da história – A palavra bug (inseto em inglês) é aplicada atualmente 
para indicar um defeito, geralmente de software. Mas sua utilização com este sentido 
remonta a esta época. Diz a lenda, que um dia o computador apresentou um defeito. 
Investigadas as causas, apurou-se que um inseto havia afetado seu funcionamento. A 
imagem abaixo, hipoteticamente, indica a presença do primeiro bug.
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SUMÁRIO
3.6 TELECOMUNICAÇÕES E TECNOLOGIA 
DE INFORMAÇÃO.
A digitalização de transmissões de telecomunicações, junto com o uso de redes de 
fibra óptica de alta capacidade, possibilita a distribuição da capacidade de processa-
mento mais próximo de seus usuários, sendo de altíssima importância na Tecnologia 
da Informação e das Telecomunicações nos Sistemas de Informação
Uma das mais complexas barreiras para a maioria das organizações ainda é a falta de 
compreensão sobre o estado da organização (os dados reais) e o que fazer com eles 
(determinaros elementos de ligação).
Entender a ligação entre as tecnologias da informação, que manipulam os dados, e 
as redes de telecomunicações, empregues como elementos de ligação, torna-se um 
fator fundamental para a grande maioria das organizações, pois estas duas entidades 
(Telecomunicações e tecnologia) representam os suportes fundamentais para as es-
tratégias de desenvolvimento e sobrevivência dos negócios e da própria organização.
3.6.1 TELECOMUNICAÇÕES E INFORMAÇÃO.
As redes de telecomunicações são as infraestruturas que permitem transmissões ele-
trônicas de sinais abrangendo informações, proporcionando uma ligação efetiva en-
tre as tecnologias de informação, no âmbito dos Sistemas de Informação.
Os sistemas de telecomunicações tiveram nos últimos anos uma posição de particu-
lar relevância entre os Sistemas de Informação. Através de avançadas redes de tele-
comunicações a informação popularizou-se, tornando-se acessível a faixas cada vez 
maiores da população e, a universalização do seu uso, constitui hoje um prenúncio 
do progresso de muitos países.
O progresso de uma rede de telecomunicações desenvolvidas, requer um amplo in-
vestimento de capital e uma gestão eficiente de recursos. Por sua vez, as tecnologias 
da informação e a série infindável de inovações tecnológicas pela qual passa a socie-
dade em que convivemos estimulam a demanda por novos sistemas de telecomu-
nicações ao transformar novos serviços acessíveis para um grupo maior de usuários.
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Se por um lado tanto tecnologias da informação quanto de telecomunicações passam a 
ter cada vez mais valor e utilidade, por outro, este acelerado progresso reduz o custo de 
conectividade entre as redes no contexto mundial, permitindo uma diminuição subs-
tancial dos custos operacionais e maiores receitas para as transações das organizações.
3.7 DIGITALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Ao averiguar o segmento que envolve os sistemas de informação, constatamos sua 
constante expansão devido às novas tecnologias da informação e de telecomunica-
ções. Estas tecnologias se transformam em estímulos importantes ao crescimento 
econômico da sociedade, sendo inquestionável que termos como “digitalização de 
serviços” e “Internet” são designados como fundamentais pelas organizações.
Por esse motivo, o procedimento de digitalização da informação foi, e continua sen-
do, o maior responsável pelas modificações dos diversos setores produtivos da socie-
dade, uma vez que transitar de processos físicos para processos lógicos, realizados a 
longa distância e de forma virtual, exige refinadas soluções de tecnologia da informa-
ção e de telecomunicações.
De forma progressiva, essas tecnologias estão presentes na vida cotidiana, em varia-
dos graus de relação. Entretanto, para aproveitar ao extremo seus recursos é preciso 
oferecer aos profissionais implicados uma sólida formação básica e prepará-los para 
uma nova gestão social do conhecimento, admitida em um modelo digital explora-
do de forma interativa.
3.8 EVOLUÇÃO CONTÍNUA
Sendo a frequente mudança uma das características mais marcantes da indústria de 
telecomunicações, nomeadamente o aparecimento constante de novas tecnologias 
e modelos de negócio, gerar uma cultura de inovação e criatividade nas organizações 
torna-se essencial. Neste aspecto, as áreas ligadas a TI e telecomunicações são con-
sideradas por boa parte das organizações como a chave para o desenvolvimento de 
novas oportunidades de negócio com diferencial competitivo.
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SUMÁRIO
O desenvolvimento de tecnologias da informação e das telecomunicações e o grada-
tivo acesso de mais usuários a esse tipo de ferramenta, também inclinas-se a ampliar 
sua aplicação na existência coletiva da organização. Prova disso são os segmentos de 
geração e transferência de tecnologia, que seguem rapidamente para a utilização do 
modelo business-to-business (B2B), anexando ainda mais valor à informação.
Há também uma disposição global, por parte de órgãos de Pesquisa e Desenvolvi-
mento (P&D), de empregarem os recursos dos sistemas de informação associados 
as telecomunicações para o atendimento de clientes, enriquecendo e agilizando os 
antigos processos de transferência tecnológica.
3.9 TECNOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES:
3.9.1 INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS - 
(EDI – ELECTRONIC DATA INTERCHANGE)
O EDI, fundamenta-se na troca de documentos via sistemas de teleinformática en-
tre duas ou mais instituições de forma padronizada. Tem como um dos principais 
propósitos, ao substituir o fluxo de papéis entre elas, acelerar e reduzir os custos dos 
processos mercantis.
As redes de intercâmbio de dados tiveram seu maior impacto na forma como pode 
ser processada a troca interoperações de informações.
Os detalhes dos pedidos colocados junto aos fornecedores, pedidos recebidos dos 
consumidores, pagamentos feitos a fornecedores e pagamentos recebidos de consu-
midores podem todos ser transmitidos através de redes de informação.
Assim, essa tecnologia surge como um diferencial nesses tempos de mudanças, em que 
a globalização sugere a realização de negócios no mundo inteiro de uma nova maneira, 
de modo a provocar um equilíbrio positivo entre a qualidade de seus produtos/serviços e 
as necessidades específicas dos diversos clientes ( DANIELS e DANIELS , 1996).
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3.9.2 1.9.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL - (S.I.G.)
O S.I.G. está relacionado com a forma 
como a informação se move, é modifi-
cada, é manipulada e apresentada de 
modo a poder ser utilizada no geren-
ciamento de uma organização (ativida-
des de planejamento e controle).
O S.I.G. é um conjunto de pessoas e 
softwares, ordenados que fornecem e 
auxiliam informações às tarefas execu-
tadas pelos gestores das empresas.
Baseado nesse conceito: um Sistema de 
Informações Gerencial engloba uma coleção ordenada de pessoas, procedimentos, 
software, banco de dados e dispositivos que guarnecem informações rotineiras aos 
gestores e aos tomadores de decisão. O foco de um S.I.G, é, principalmente, a com-
petência operacional. Marketing, produção, finanças e outras áreas operacionais que 
recebem suporte dos sistemas de informação gerencial e estão unidas através de um 
banco de dados compartilhado.
Sistemas de Informação Gerencial (SIG) - https://youtu.be/FBktZ6ymuY0
https://youtu.be/FBktZ6ymuY0
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SUMÁRIO
3.9.3 INTRODUÇÃO À TEORIA DA INFORMAÇÃO
A Teoria da Informação começou a ser desenvolvida durante a Segunda Guerra Mun-
dial, sendo componente essencial de todo o desenvolvimento da informática e servo-
mecanismos realizado naquela época, e desde então.
A teoria da informação é uma área do conhecimento humano cujos propósitos en-
volvem a conceituação matemática do termo informação e a elaboração de modelos 
capazes de descrever os processos de comunicação.
O artigo “A Mathematical Theory of Communications”, publicado em duas partes 
pelo matemático e engenheiro norte-americano Claude Shannon, no Bell Syst. Tech. 
Journal, em 1948, veiculou as bases para a moderna teoria das comunicações
A Teoria da Informação está presente em nossas vidas, seja por suas realizações 
práticas (computadores), seja como substrato ideológico de outras teorias e expli-
cações da sociedade.
Todo processo de comunicação abrange a transferência de informação entre dois ou 
mais pontos. De acordo com Claude Shannon, “O problema fundamental das comu-
nicações éo de reproduzir em um ponto, exatamente ou aproximadamente, uma 
mensagem selecionada em um outro ponto.”
A comunicação como uma relação unidirecional emissor receptor.
A TI serve de fundamento, também, para a moderna biologia e genética.
No entanto… a Teoria da Informação é muito pouco conhecida e quase nada estuda-
da, fora dos círculos especializados!
3.9.3.1 ESQUEMA DO SISTEMA GERAL 
DE COMUNICAÇÃO
A Informação, a primeira vista, é algo que se origina entre um emissor e um receptor, 
na transmissão da informação precisamos avaliar a intervenção que chamamos de 
ruído, ele compreende qualquer evento que se alterara no canal que não sejam os 
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sinais ou mensagens reais desejados pelo emissor é o que podemos afirmar que é 
uma distorção da mensagem.
Modelo de comunicação de Shannon
3.9.3.2 O CANAL
Está configurado de forma inteligente, fazer com que a informação, após trafegar por ele, 
possa ser recuperada de eventuais erros de acordo com o critério de qualidade exigido.
3.9.3.3 EMISSOR / RECEPTOR
Escolhe uma mensagem baseado em uma fonte de informações, a codifica e a trans-
mite através de um canal para o receptor.
3.9.3.4 CODIFICADOR / DECODIFICADOR
Codifica e decodifica e transmite a informação através de um canal para o receptor, 
por sua vez, o receptor intercepta a mensagem e, a partir de sua decodificação, recu-
pera a informação. Como pode haver o procedimento do ruído durante a transmis-
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SUMÁRIO
são, a mensagem recuperada no destino pode exibir perdas em relação à mensagem 
originada na fonte.
3.9.3.5 RETROALIMENTAÇÃO
Pode-se dizer que o feedback ou retro informação representa uma reorganização da 
mensagem. Exemplificando, o receptor de uma mensagem a reenvia para o emissor 
de modo a se confirmar que o conteúdo recebido equivale ao emitido.
3.9.4 PROPRIEDADES DA INFORMAÇÃO
3.9.4.1 ADITIVIDADE
Quem “fala” busca se fazer entender. Quem “ouve” busca entender ou orientar a com-
preensão. Quem “emite” recebe, quem “recebe” emite.
3.9.4.2 PERECIBILIDADE
Informação comunicada ou percebida é informação “velha” (eliminação de diferença 
ou incerteza). O valor da informação está no ato de transmiti-la e obtê-la (comunica-
ção). Ou seja, informação não se conserva.
3.9.4.3 ATIVIDADE
Informação orienta, fornece sentidos, produz significados aos agentes em interação, 
em função dos objetivos e condições desses agentes. Informação é trabalho orientado
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3.9.5 CONCEITOS DE INFORMAÇÃO.
“Informação é um processo de remoção de incertezas” - Shannon
“Informação resulta de uma relação entre o sujeito da ação e sinais significantes. O 
“ruído” pode introduzir ordem no sistema.” – Von Foerster
3.9.6 VALOR DA INFORMAÇÃO
O que o agente busca? Algo novo, algo original;
O que ele dispende nessa busca? Energia e tempo.
A busca que ocupe um tempo quase nulo, dissipará pouca energia mas não obterá 
nada muito original.
A busca que ocupe tempo excessivo, dissipará mais energia do que a disponível 
pelo agente.
O valor da informação é uma função da originalidade obtida pelo tempo de proces-
samento ou de busca.
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SUMÁRIOSUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade esperamos 
que o aluno seja 
capaz de:
> Compreender 
como os impactos 
das tecnologias 
nas relações 
organizacionais e 
na vida das pessoas 
podem gerar 
oportunidades e 
possíveis negócios 
na sua vida 
profissional.
UNIDADE 4 
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4 IMPACTOS DAS 
TECNOLOGIAS 
NAS RELAÇÕES 
ORGANIZACIONAIS
4.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, vamos aprender sobre os impactos das tecnologias nas relações or-
ganizacionais.
4.1.1 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E 
GLOBALIZAÇÃO 
Com o desenvolvimento da internet, a globalização do comércio e a ascendência 
das economias da informação, a Tecnologia da Informação (TI) passou a operar com 
papel essencial nos negócios e na administração.
A TI está servindo de base a novos padrões empresariais, novos processos de negócios 
e novas condutas de compartilhar informações. A Tecnologia da Informação viabiliza 
relevantes processos de negócio e, ao mesmo tempo, contribui para compreender 
melhor o ambiente competitivo que a empresa se encontra estabelecida. Assim, a TI 
é um “tipo” de tecnologia imaginada para auxiliar o gerenciamento de informações 
necessárias para que os gestores tomem decisões corretas.
Nos últimos 20 anos: com a popularização dos computadores e desenvolvimento da 
microeletrônica, a palavra “informação” adquire um significado diferente.
Na década de 50: telefone, telex ou correios, pois não existia comunicação via satélite, 
internet e telefone celular; há alguns anos, quem diria que existiriam os caixas auto-
máticos? Novidade total! Hoje, a maioria das operações financeiras é feita com cartão 
ou internet.
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SUMÁRIO
Antes de tudo, para obter êxito e uma posição de notoriedade no mercado nos dias 
atuais, o dirigente necessita de flexibilidade e versatilidade, adaptando-se melhor às 
circunstâncias presentes. Nesse contexto, estão os constantes aperfeiçoamentos pes-
soal e profissional, que se baseiam na busca prática do termo “profissional on-line”. 
Desse modo, seus métodos de trabalho e informações jamais estarão ultrapassados.
Silva (2002, p. 143) ressalta que “na sociedade atual e futura, o conhecimento cada 
vez mais assume um papel central (...), recursos econômicos básicos passam a contar, 
além do capital, dos recursos naturais e da mão de obra, com o aporte dos conheci-
mentos necessários aos processos produtivos e de negócios”. Conclui-se que o conhe-
cimento é sem dúvida a melhor tática de sobrevivência, pois através dele se adqui-
rem as capacidades humanas de manipular, controlar e se impor sobre o ambiente. 
É essa permanente atualização que propiciará melhores chances em qualquer am-
biente profissional. A habilidade, associada ao controle da tecnologia, torna-se mais 
visível nas confrontações e negociações que cercam a mudança organizacional ou 
quando os grupos estão tentando melhorar seus objetivos dentro da organização.
O maior desafio das organizações será mensurar e implantar todas as mudanças que 
creiam ser necessárias, de forma natural, levando em consideração que esse processo 
deverá ser frequente para a obtenção de sucesso no ambiente de competitividade 
global (RIBEIRO, 2005, p. 1). Definitivamente, a TI desempenha papel de extrema im-
portância no que diz respeito ao progresso da produtividade e competitividade no 
mercado em que se pratica, ou até mesmo para a descoberta de novos negócios em 
potencial. Em uma época em que a globalização, a competição, o forte impacto da 
tecnologia e as céleres mudanças se tornaram os maiores desafios externos, a vanta-
gem competitiva das empresas está na maneira de utilizar o conhecimento das pes-
soas, colocando-o em ação de modo rápido e eficaz na busca de soluções satisfatórias 
e de novos produtos e serviços inovadores.
4.2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Para Laudon e Laudon (2004), a Tecnologia da Informação pode ser entendida como 
um conjunto formado por hardware e software utilizado para coletar, processar, arma-
zenar e disseminar informação parasuporte às decisões. Dá-se o nome de Tecnologia 
da Informação à utilização adequada das ferramentas de informática, comunicação 
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e automação, acompanhadas de técnicas de organização e gestão alinhadas à es-
tratégia de negócios e somadas ao conjunto de hardware e software, com o objetivo 
de aumentar a competitividade da empresa.
4.2.1 DEFINIÇÃO DE TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO (OU TI)
Tecnologia, de acordo Michaelis (2008, p. 840) “é um conjunto de conhecimentos 
científicos que se aplicam a um determinado ramo de atividade”. A tecnologia 
é aquela utilizada em substituição a procedimentos manuais. Frequentemente é 
definida como um agrupamento de tecnologias, soluções digitais e sistemas que 
possibilitam a captura, o registro, o armazenamento e a análise de dados. Sua apli-
cação é tamanha que pode ser introduzida em diversas áreas, da agricultura às 
vendas de e-commerce.
Mas para que todos esses registros possuíssem valor, os profissionais de TI precisaram 
conceber uma série de ferramentas, ou seja, sistemas que compartilham com arqui-
vos e bancos de dados em busca de resultados pertinentes para nosso dia a dia. As-
sim, seja na pesquisa por uma rota para casa, seja na busca por dados que permitam 
a verificação da qualidade de um projeto, as informações estão sempre lá, propostas 
e atualizadas. Não é à toa que são os patrimônios mais valorosos do século!
4.3 O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE TI
A tecnologia do começo da industrialização abrigava um profissional mecanicista, 
conduzido, operacional, sem pensamento próprio.
A falta de competência e talento profissional na indústria de software é um dos maio-
res riscos de projeto. Contudo, o treinamento e a certificação trazem mudanças no 
conhecimento, habilidades, atitudes e comportamento social dos profissionais em 
um trabalho em particular (ISSAC, 2004). Sendo assim, a tecnologia do amanhã ne-
cessitará de um profissional antenado, analista, cibernético, possuidor de habilidade 
interpessoal e pensamento próprio, capaz de assumir responsabilidades e dotado de 
espírito criativo e inovador! 
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Os profissionais mais solicitados nos últimos anos são os com especializações e cer-
tificações em tecnologia, responsáveis pela gestão e pela manutenção dos recursos 
digitais de uma organização. “A certificação é criada com o objetivo de atestar o que 
um profissional realmente sabe sobre uma determinada ferramenta ou tecnologia” 
(MULKEYM e O’NEIL JR, 1999; PIERSON, FROLICK e CHEN, 2001). Ressalta-se, porém, 
que cada ramo da tecnologia tem um campo de atuação diferente. O gestor de TI, 
por exemplo, assessora a empresa a não fazer investimentos sem real necessidade. 
O tecnólogo pode ocupar-se com a administração de equipes e recursos técnicos, 
enquanto um especialista em suporte auxilia usuários com problemas variados. 
E é graças ao amplo campo de atuação da tecnologia que um especialista do ramo 
pode se adaptar a inúmeros setores. Assim, da indústria de tecidos à agricultura, analis-
tas de rede, especialistas em bancos de dados e até desenvolvedores são naturalmente 
alocados em alguma função. Notadamente no Brasil, essa área teve um enorme cres-
cimento. Com a expansão da internet e dos computadores impulsionando o mercado, 
mais empresas brasileiras estão incluindo a TI em suas estratégias comerciais.
4.4 VANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS
O uso da tecnologia tem grande impacto na vida das pessoas e das instituições. 
Alguns usam o meio tecnológico para incorporar conhecimento, mas também pode 
haver o uso indiscriminado dessa tecnologia. Na internet, por exemplo, alguns usuá-
rios usam de má fé e prejudicam, das mais variadas formas, a vida de outras pessoas.
O avanço na tecnologia ajudou no crescimento das empresas e na facilidade na vida 
das pessoas.
• Permitiu aumentar:
• A produtividade.
• A flexibilização da produção.
• A qualidade e confiabilidade dos produtos.
• A competitividade.
Os ganhos obtidos com a redução dos custos de produção.
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
4.4.1 INFORMAÇÃO
Com a eminente melhoria da tecnologia, também prosperaram os meios de comu-
nicação. Antes a população em geral não sabia o que acontecia em outros países, es-
tados ou até mesmo em seus próprios bairros, pois não havia a troca de informação. 
Por exemplo, não tinha como uma pessoa comum que morava no Nordeste saber o 
que estava acontecendo no Sul. Mas, atualmente, sabemos o que está acontecendo 
em todo o Brasil e no mundo em questão de segundos, por meio dos sites de notícias 
e das redes sociais, que democratizaram as informações.
4.4.2 TRABALHO
O teletrabalho em casa era (e ainda é) o anseio de muitos profissionais. Mas, para 
muitos deles, praticamente impossível. Assim era (e ainda é) a rotina de muitos traba-
lhadores: levantar cedo, tomar café da manhã, ir para o trabalho – que fica afastado de 
casa –, trabalhar muito e ter salário não compatível com o serviço executado. No en-
tanto, com o advento da internet, podemos trabalhar de qualquer lugar e, na maioria 
das vezes, em horários alternativos.
4.4.3 COMUNICAÇÃO
Anteriormente, as pessoas que residiam distantes de seus interlocutores comunica-
vam-se apenas por cartas. Estas, conforme a distância, demoravam enormemente 
para serem entregues, e os remetentes esperavam uma eternidade para receberem 
uma resposta. Porém, com a internet, redes sociais, smartphones, tablets, etc., uma 
mensagem é enviada e lida em instantaneamente. Além disso, podem ser acessadas, 
copiadas e excluídas em qualquer lugar do mundo.
4.4.4 ESTUDO
Estudar antes do advento da internet era extremamente complicado, por causa das 
dificuldades que existiam para fazer pesquisas e obter conhecimento. Para pesquisar, 
era preciso ir a uma biblioteca e folhear muitos livros, que nem sempre traziam as res-
postas procuradas. Entretanto, hoje, com os milhares de sites de pesquisas na inter-
net, pode-se achar as respostas em minutos, embora nem sempre sejam confiáveis.
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
4.5 DESVANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Como qualquer possibilidade de desenvolvimento de sistemas de informação, fora os 
benefícios esperados, a aplicação de novas tecnologias traz desvantagens e eventuais 
problemas. Especificamente, essa alternativa leva os usuários, empresas e departa-
mentos de TI a comprometerem-se com um novo modelo de disponibilização de 
sistemas de informação. Estes trazem consigo uma série de novos desafios, como: 
barreiras de acesso de natureza econômica, educacional e cultural; exclusão de pes-
soas dos benefícios da sociedade de informação (fenômeno de infoexclusão); risco de 
ameaça à privacidade e aos direitos individuais do cidadão; permanente mudança 
no mercado de trabalho; reajustamento de valores e de comportamentos; isolamen-
to social; terrorismo na rede; danos à nossa saúde; dificuldade de proteção da pro-
priedade intelectual; e, possivelmente, novos problemas ambientais.
4.5.1 1.5.1 DISCRIMINAÇÃO
Com as redes sociais cada vez mais acessíveis para todos, a discriminação que vemos 
é muito grande. Seja pela classe social, religião, ideologia política ou cor, a discrimi-
nação está sempre presente na internet. “A liberdade de expressão, a proteção da 
privacidade e dos dados pessoais e a neutralidade da rede, ou seja, todos os paco-
tes de dados que trafegam na internet devem ser tratados da mesma forma pelos 
provedores, sem discriminação

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