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Aulas 1 a 5_Sensação e Pecepção

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Processos Psicológicos Básicos
Prof. Saulo Missiaggia Velasco
Plano de Ensino
Aspectos conceituais e metodológicos dos processos psicológicos básicos:
sensação, percepção, memória, estados de consciência, motivação, emoção, pensamento e linguagem
II – Objetivos Gerais
Identificação e descrição dos processos psicológicos básicos em pesquisa e intervenção psicológica, por meio de exemplos cotidianos e situações.
I – Ementa
III – Objetivos Específicos
Desenvolver as habilidades de identificar, caracterizar e descrever de forma objetiva:
relações entre contextos e processos psicológicos
manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos
métodos de investigação científica utilizados no estudo dos processos psicológicos básicos.
IV – Conteúdo Programático 
PERCEPÇÃO – percepção de formas, padrões, objetos, cores, profundidade, distância e movimento; ilusão, constância e predisposição perceptivas; atenção.
MEMÓRIA – codificação, armazenamento e recuperação de informações; esquecimento.
ESTADOS DE CONSCIÊNCIA – vigília, sono e sonhos; estados alterados de consciência.
MOTIVAÇÃO – conceitos motivacionais: instintos, impulsos, incentivos, hierarquia de necessidades; motivação da fome; motivação sexual.
EMOÇÃO – componentes da emoção: fisiológicos, cognitivos e comportamentais; comunicação não verbal; aspectos biológicos e culturais da expressão emocional; teorias sobre emoção.
PENSAMENTO E LINGUAGEM – conceitos; resolução de problemas; tomada de decisão e julgamento; relação entre pensamento e linguagem.
V – Estratégia de Trabalho
Aulas teóricas: aulas expositivas sobre o conteúdo
Debates: discussões mediadas pelo professor, de 20 a 30 minutos, sobre tema relacionado à aula. Tema distribuído na semana anterior. Alunos devem acessar bibliografia indicada ou pesquisar material extra para embasar sua argumentação
Trabalhos práticos: Alunos farão em grupo um trabalho por bimestre. Atividades práticas realizadas fora do contexto escolar. Apresentação em sala para ilustrar os conceitos e expor resultados. 
V – Habilidades Treinadas
Formular de problemas de pesquisa
Instruir, observar e coletar relatos
Tabular dados, levantar hipóteses e sintetizar dados
Apresentar em público
Redigir relatórios científicos
VI – Avaliação
Provas bimestrais individuais valendo até 10 (dez) pontos, com peso 7 (sete).
Execução e apresentação das atividades práticas em grupo valendo até 10 (dez) pontos, com peso 3 (três).
Notas bimestrais (NP1 e NP2) obtidas a partir da equação: nota bimestral = (Nota da Prova X 0,7) + (Nota das Atividades Práticas X 0,3)
Média do semestre será calculada de acordo com o Regulamento da UNIP.
VII – Bibliografia Básica
MYERS, D. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
ATKINSON, R. L. et al. Introdução à Psicologia. 13ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
WEITEN, W. Introdução à Psicologia: temas e variações. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002.
VII – Bibliografia Complementar
GAZZANIGA, M. S. & HEATHERTON, T. F. Ciência Psicológica: mente, cérebro e comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GIGERENZER, G. O poder da intuição: o inconsciente dita as melhores decisões. Rio de Janeiro: BestSeller, 2009.
GLEITMAN, H.; REISBERG, H. & GROSS, J. Psicologia. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
SACKS, O. O homem que confundiu sua mulher com um chapéu. 1ª ed. São Paulo: Companhia da Letras, 1997.
SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. 1ª ed. São Paulo: Companhia da Letras, 1995.
A Psicologia
Científica
O que é Psicologia?
Ciência do comportamento e dos processos mentais
Comportamento e processos mentais:
Funções do organismo que estabelecem o intercâmbio do sujeito com o mundo
Ambiente
Organismo
Noção de ambiente é ampla!
Interno vs. Externo
Físico vs. Social
Natural vs. Construído
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	Psicologia: Estudo das Interações
Porque uma ciência psicológica?
Desenvolvimento científico desigual
Domínio sobre a natureza
Dificuldade em lidar com problemas humanos e sociais
Sucesso dos métodos científicos em outros domínios
Por que não uma abordagem científica do comportamento e dos processos mentais?
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Nascimento da psicologia
Proposta de abordagem experimental, científica dos processos mentais
Wilhelm Wundt:
1º laboratório de psicologia em 1879
Decompor a mente em seus elementos básicos
sensação é o principal
Determinar do modo como os elementos se conectam
leis da conexão ou associação de ideias
Busca pelos processos fisiológicos subjacentes aos processos psicológicos
O que é ciência?
Ciência é mais que a mera descrição dos acontecimentos à medida em que ocorrem
É mostrar que certos acontecimentos estão relacionados com outros:
Busca por ordem, uniformidade, regularidade 
Busca por relações causa/efeito
Desenvolvimento de práticas de intervenção para solucionar problemas humanos
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Busca por causas
Causas do comportamento são buscadas desde sempre:
Onde e como são buscadas as causas?
Qual é a natureza das causas?
Podemos ter acesso a elas?
Podemos alterá-las?
Causas do comportamento
Força divina
Força das marés
Posição dos astros
Mês do nascimento
Vontade
Desejo
Emoções/sentimentos
Livre arbítrio
Senso comum
Crenças
Linguagem
Valores
Paralisam a busca
Adicionam elos inobserváveis
Natureza distinta
HÁ MUITO O QUE DESAPRENDER!
Qualquer evento que coincida com o comportamento é tomado como causa.
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Contradições
Eventos naturais são determinados mas o comportamento humano não
Comportamento animal é determinado mas o o comportamento humano não
Comportamento humano é determinado só em parte
Culpa, responsabilidade e mérito
A ciência psicológica
Suposições sobre o objeto:
Complexo (deferente de espontâneo)
Ordenado e determinado
Suas causas podem ser identificadas e influenciadas.
Objetivos:
Prever e influenciar o comportamento a partir da identificação das condições que o afetam
Se quisermos desfrutar das vantagens de uma ciência do comportamento, precisamos aceitar/assumir algumas suposições:
A ciência não só descreve ela prevê
Futuro pode ser manipulado
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Níveis de Análise
Biológico
Psicológico
Sociocultural
Cada nível é extremamente importante
Mas, isoladamente, todos são incompletos
Medo como exemplo
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Comportamento ou processos mentais
Influências Biológicas:
Seleção natural de características adaptativas
Predisposição genética para responder ao ambiente
Mecanismos cerebrais
Influências hormonais
Influências Psicológicas:
Aprendizagem de novos comportamentos e emoções
Processamento, armazenamento e recuperação de informações
Influências socioculturais:
Presença de outras pessoas
Influencia de pares e outros grupos
Valores e crenças da culturais e familiares
Padrões culturais impostas (mídia)
Abordagem Biopsicossocial
Interação dinâmica e contínua entre os três níveis de análise
Cada nível complementa o outro
Debate inato vs. aprendido faz sentido?
Gêmeos idênticos podem ter personalidade diferentes embora se assemelhem em muitos aspectos comportamentais
Gêmeos podem ter traços de personalidade semelhantes, embora sejam diferentes em muitos aspectos comportamentais
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Neurociência: mecanismos cerebrais ativados durante a agressão
Evolucionista: função adaptativa da agressividade para sobrevivência da espécie
Genética: influencia da hereditariedade nas diferenças de temperamento
Psicodinâmica: agressão como maneira de extravasar uma hostilidade inconsciente
Comportamental: condições ambientais históricas e atuais que geraram a agressão 
Cognitiva: percepção distorcida da situação gerou agressão
Sociocultural: manifestação da agressividade difere entre culturas e contextos sociais 
Atitudes científicas
Curiosidade, ceticismo e humildade
Tratar de fatos e não do que se diz sobre eles
Aceitar fatos mesmo quando contradizem nossas crenças, expectativas e desejos
Ficar sem resposta até que se encontre uma satisfatória
Evitar conclusões precipitadas
Duvidar até da ciência
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Juízo e intuição
A familiaridade com o comportamento e os processos mentais traz perigosos e enganos
Sem observação e registro sistemáticos, não podemos ver ordem nos fatos
Verdadeiro ou falso?
Para tornar um comportamento duradouro deve-se recompensá-lo sempre e não de vez em quando
Pacientes que tiveram o cérebro dividido ao meio sobrevivem e funcionam normalmente
Experiência traumáticas são reprimidas na memória
Crianças abusadas sexualmente têm grandes chances de se tornarem abusadores no futuro
Testes de detecção de mentira mentem frequentemente
O ser humano usa apenas 10% do seu cérebro
( F )
( V )
( F )
( F )
( V )
( F )
Pensamento crítico
Como eles sabem disso?
Quais são os interesses de quem divulgou?
A conclusão é baseada em intuição, caso isolado ou evidência científica?
A evidência justifica a conclusão de causa e efeito?
Que explicações alternativas seriam possíveis?
Descobertas inusitadas da psicologia
Grande perda de tecido cerebral na infância possuem efeitos mínimos a longo prazo
Com dias de nascido, o bebê já reconhece o cheiro e a voz da mãe
Aplicação de choque elétrico no cérebro é eficaz no tratamento de depressão grave
Nível de felicidade não depende do sexo, idade, classe socioeconômica e capacidade física
Crenças populares desmascaradas
Experiências passadas não estão registradas literalmente no cérebro
Técnicas de hipnose não podem fazer a pessoa “voltar e fita” e reviver memórias reprimidas
Geralmente, os opostos não se atraem
Como os psicólogos formulam e respondem questões
Teoria Científica
Organiza e conecta fatos observados por meio de princípios explicativos integrados
Possibilita previsões sobre comportamentos e outros eventos
Uma boa teoria produz predições testáveis
Direciona pesquisas para testá-la
Especifica os resultados que irão confirmar ou refutá-la
Método Científico
Processo autocorretivo
Avaliar ideias com observação e análise
Submeter suposições e previsões teóricas a testes empíricos
Se as previsões fracassam, a teoria é reavaliada ou rejeitada
(1) Teoria:
Sono melhora a memória
(2) Hipótese:
Pessoas lembram menos do dia anterior quando estão privadas de sono
(3) Pesquisa e observações:
Dar materiais de estudo para as pessoas antes de (a) uma longa noite de sono ou (b) de uma curta noite de sono. Despois, testar a memória.
leva a
leva a
Confirmar, rejeitar ou revisar
Método Descritivo
Estudos de caso
Análise de indivíduos especiais
Observações naturalísticas
Observar e registrar o comportamento natural de muitos indivíduos
Levantamentos e entrevistas
Formular perguntas às pessoas e coletar respostas
Método Correlacional
Medida do grau em que dois eventos variam em conjunto e quanto um prediz o outro.
Exemplo:
QI e desempenho escolar
Stress e câncer
Baixa autoestima e depressão
(1)
Baixa autoestima
Depressão
(2)
Depressão
Baixa autoestima
(3)
Eventos aversivos ou predisposição biológica
Baixa autoestima
Depressão
Pode causar
Pode causar
Pode causar
ou
ou
e
Três possíveis relações de causa e efeito
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Correlação vs. causalidade
Venda de creme de leite correlaciona com mortes por acidente de moto
Correlação vs. causalidade
Morte de pessoas por queda de cadeira de rodas correlaciona com preço de batata frita
Correlação vs. causalidade
Número de filmes estralados por Nicolas Cage correlaciona com número de pessoas afogadas em piscinas
Método Experimental
Manipulação de variáveis
Variáveis estranhas controladas
Variáveis de experimentais introduzidas diretamente
Variáveis de observação medidas precisamente
Demonstração clara de relações causa/efeito
Comparações entre grupos
Grupo Experimental 
Grupo Controle
Contato com a variável analisada
Diferença se deve à variável manipulada?
Distribuição aleatória
Aumentar amostra
Comparações estatísticas
Comparações entre condições
Condição Controle
Condição Experimental
Contato com a variável analisada
Mudança se deve à variável manipulada, à passagem do tempo ou a outras variáveis desconhecidas?
Reverter as condições
Condição Controle
Temas e perguntas da psicologia
Temas de estudo:
Sensação, percepção, memória, consciência, motivação, aprendizagem, emoção, pensamento, linguagem, resolução de problemas, delírio, criatividade, inteligência...
Perguntas:
Quais são as relações sujeito/ambiente presentes em cada um desses exemplos?
Como tais relações se constituíram e como se mantém?
Biologia da mente
Biopsicologia
Tudo que é psicológico é também biológico
Pensamentos
Humor
Sentimentos
Desejos
Amamos, rimos e choramos com o corpo
Descobertas 
O corpo é composto de células
Entre elas estão as células nervosas
Sistemas cerebrais específicos exercem funções específicas
O cérebro adaptativo é ativado pela experiência
Informações processadas em diferentes sistemas são integradas para construir a experiência
Mente
Aquilo que cérebro faz, é comportamento
Portanto, é relação organismo/ambiente
Processos psicológicos estabelecem o intercâmbio do sujeito com o mundo
Neurônios
Células responsáveis pelas recepção, transporte e processamento e armazenamento de informações
Neurônios sensoriais
Transportam informações dos receptores sensoriais para o cérebro e a medula espinhal
Neurônios motores
Transportam informações do cérebro e da medula espinhal para músculos e glândulas
Interneurônios 
Processam a informação no cérebro e na medula espinhal, atuando entre as entradas sensoriais e as saídas motoras
Blocos de construção do sistema nervoso
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Neurônio
Dendritos
(recebem mensagens de outras células)
Axônio
(passa mensagens do corpo celular para outros neurônios, músculos e glândula)
Bainha de mielina
(Cobre o axônio e ajuda a acelerar a velocidade dos impulsos neurais)
Impulso neural ou potencial de ação
(sinal elétrico viajando através do axônio)
Terminais do axônio
(formam conexões com outras células)
Corpo celular
(centro vital da célula)
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Comunicação de neurônios: Sinapses
Axônios falam, dendritos escutam
1. Impulsos elétricos (potenciais de ação) viajam pelo axônio de um neurônio até alcançar um minúscula junção conhecida como sinapse.
2. Quando o potencial de ação alcança o terminal de um axônio, estimula a liberação de neurotransmissores que cruzam a fenda sináptica e se ligam aos receptores no neurônio seguinte, produzindo ou inibindo um novo potencial de ação.
3. O neurônio normalmente reabsorve os neurotransmissores excedentes
Recaptação
Receptores
Neurotransmissor
Fenda sináptica
Neurônio emissor
Neurônio emissor
Potencial de ação
Potencial de ação
Sinapse
Terminal do axônio
Neurônio receptor
Agonistas e antagonistas
Receptores
Neurotransmissor
Fenda sináptica
Neurônio emissor
Potencial de ação
Neurônio receptor
Vesículas contendo neurotransmissores
Neurotransmissores carregam uma mensagem de um neurônio, através de uma sinapse, para os receptores de outro neurônio.
Droga
Abre
Abre
Receptor
Neurotransmissor abre o receptor
Agonista abre o receptor fingindo ser neurotransmissor
Antagonista bloqueia o receptor
Sistema nervoso
Media a relação organismo/ambiente
Sistema nervoso central (SNC)
Cérebro e medula espinhal
Se comunica com os receptores sensoriais, os músculos e as glândulas por meio do sistema nervoso periférico
Sistema nervoso periférico (SNP)
Controla músculos, glândulas e dos órgãos internos
Sistema nervoso
Sistema nervoso periférico
Sistema nervoso central
Sistema nervoso
Periférico
Central
(cérebro e medula espinhal)
Somático
(controle voluntários dos músculos)
Autônomo
(controle de glândulas e órgãos internos)
Simpático
(ativação)
Parassimpático
(relaxamento)
Medula espinhal
Via expressa que conecta o sistema nervoso periférico ao cérebro
Fibras neurais ascendentes enviam informações sensoriais
Fibras descendentes devolvem informações de controle motor
Reflexos
Cérebro
Centro
de processamento de informações e controle das funções orgânicas e psicológicas
Altamente especializado e diferenciado
Tronco encefálico e tálamo
Funções vitais
Medula
Ponte
Tronco encefálico
Formação reticular
Tálamo
Painel de comando sensorial 
Cerebelo
Cerebelo
Medula espinhal
Aprendizagem não verbal
Memória
Coordenação do movimento
Cálculo do tempo
Emoções
 
Sistema límbico
Memória
Motivação
Emoções
 
Hipocampo
Hipotálamo
Hipófise
Amígdala
Córtex Cerebral
Centro supremo de controle e processamento de informações
Funções motoras
Funções sensoriais
Áreas de associação
 
Córtex motor e sensorial
Saída:
Córtex motor
Entrada:
Córtex sensorial
Polegar
Dedos
Mão
Braço
Quadril
Pescoço
Tronco
Joelho
Perna
Pé
Dedos do pé
Genitais
Olho
Nariz
Rosto
Lábios
Dentes
Maxilar
Língua
Polegar
Dedos
Punho
Braço
Quadril
Tronco
Joelho
Tornozelo
Dedos do pé
Olho
Sobrancelha
Rosto
Lábios
Maxilar
Língua
Deglutição
Pescoço
Sensação de tato e movimento
Centro de controle final e de processamento de informações
Áreas do corpo que requerem controle mais preciso ocupam maior espaço cortical
Quanto mais sensível a área do corpo, maior a área do córtex sensorial dedicada a ela
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Córtex visual e auditivo
Córtex auditivo
Córtex Visual
Estimulando essas áreas podemos ver cores e ouvir sons
 
Sensação e percepção
Sensação vs. percepção
Sensação
Processo pelo qual os receptores sensoriais e o sistema nervoso recebem e transformam energias de estímulos do ambiente
Percepção
Processo de organização e interpretação das informações sensoriais
Sensação e percepção
Sensação e percepção  processo contínuo
Reduzimos a velocidade para estudar suas partes
Processamento bottom-up
Começa com a estimulação dos sentidos e termina na integração cerebral da informação sensorial
Processamento top-down
Processamento de informação guiado por processos mentais superiores (percepções baseadas na experiência e expectativas)
Sentidos
	Visão 				Luz
	Audição 			Som
	Olfato 			Odor
	Paladar 			Sabor
					Pressão
	Tato				Temperatura
					Dor
Características comuns dos sentidos
Transdução
Limiares
Absolutos vs. Diferenciais
Adaptação sensorial
Transdução
Processo de conversão de uma forma de energia em outra
Nossos sentidos:
Recebem estimulação por meio de células receptivas
Transformam essa estimulação em impulsos neurais
Enviam a informação neural ao cérebro
Limiares
Estímulo é a parte do ambiente capaz de afetar nossos sentidos
Não são estímulos para os humanos:
Raio x, ondas de rádio, luzes ultravioleta e infravermelha, ondas sonoras de frequências muito altas ou muito baixas, magnetismo...
Mesmo os estímulos para os quais possuímos receptores sensoriais precisam ultrapassar determinada intensidade para nos afetar
Limiar absoluto
Estimulação mínima necessária para detectarmos um estímulo em 50% das vezes
Chama de uma vela à 55 Km
Asa de uma abelha na bochecha
Uma gota de perfume em uma casa de 6 quartos
Um colher de chá de açúcar em 7,5 l de água 
O tique e taque de um relógio de pulso à 7 m
Percepção passível de descrição consciente
Detecção de sinais
A percepção de um estímulo não depende só de sua intensidade
Depende também do estado psicológico do sujeito
Experiência
Expectativa
Motivação
Estado de alerta
Varia de indivíduo para indivíduo, de momento para momento
Mais vale um um pássaro na na mão do que dois voando
Estímulos subliminares
Estímulos detectados menos de 50% das vezes
Abaixo do liminar absoluto de percepção
Podem ser percebidos de modo inconsciente
Mas têm pouco ou nenhum efeito sugestivo
Efeitos são transitórios
Estímulos subliminares
Baixo
Absoluto
Médio
Intensidade do estímulo
Estímulo
subliminar
Porcentagem de detecção correta
Pré-ativação (priming)
Limiar diferencial
Diferença mínima entre dois estímulos necessária para a detecção em 50% das vezes
Diferença apenas perceptível (DAP)
				Segundo a lei de Weber
				para que sua diferença seja
				perceptível, dois estímulos
				precisam diferir em uma
				proporção constante
Limiar diferencial
Qualidade
Diferença mínimaperceptível
Intensidadede luz
8%
Intensidadede som
5%
Frequência de som
1%
Concentração de odor
15%
Concentração de sal
20%
Peso levantado
2%
Choqueelétrico
1%
Adaptação sensorial
Diminuição da nossa sensibilidade a um estímulo constante
Nossas células nervosas disparam com menor frequência
Nos libera para focar em mudanças informativas no ambiente (novidade)
Nos impede de distrair com estimulação constante não informativa
Adaptação sensorial
Se olharmos fixamente para um objeto, ele desaparece?
Adaptação sensorial
Os sentidos
Visão
Luz branca
Parte do espectro visível aos humanos
Raios gama
Raios X
Raios ultra-violeta
Raios infra-vermelhos
Radar
Faixas de transmissão de rádio
Comprimento de onda em nanômetros (bilionésimo de metro)
Estímulo visual:
Energia luminosa (eletromagnética)
O Que vemos não é cor, mas pulsos de energia eletromagnética
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Características perceptíveis da luz
Comprimento de onda curto = frequência alta
(cores azuladas)
Comprimento de onda longo = frequência baixa
(cores avermelhadas)
Grande amplitude = intensidade alta
(cores brilhantes)
Pequena amplitude = intensidade baixa
(cores opacas)
O olho
Cristalino
Pupila
Íris
Fóvea
(ponto de foco central)
Córnea
Ponto cego
Nervo óptico em direção ao córtex visual do cérebro
Retina
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Cone
Bastonetes
Impulso neural
Luz
Corte transversal da retina
Nervo óptico
Em direção ao córtex visual cerebral via tálamo
1. Luz entra no olho e desencadeia reação fotoquímica nos bastonetes e cones
2. A reação química ativa as células bipolares 
3. Células bipolares ativam, as células ganglionares, cujos axônios convergem para formar o nervo óptico que transmite informações ao córtex visual no cérebro (via tálamo)
O olho não vê nada, quem vê é o cérebro
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Receptores no olho humano
Cones
Bastonetes
Número
6 milhões
120 milhões
Localização na retina
Centro
Periferia
Sensibilidade na penumbra
Baixa
Alta
Sensibilidade à cor
Alta
Baixa
Sensibilidade a detalhes
Alta
Baixa
A visão
Córtex visual
Retina
Nervo óptico
Área visual do tálamo
Reconhecimento
Faces
Casas
Cadeiras
Casas e cadeiras
Audição
Características da onda sonora
Um ciclo
Frequência
OUVIDO EXTERNO
OUVIDO MÉDIO
OUVIDO INTERNO
Ondas sonoras
Canal auditivo
Ossos do ouvido médio
Canais semicirculares
Osso
Nervo auditivo
Cóclea
Janela oval (onde está o estribo)
Tímpano
Martelo
Bigorna
Cóclea
Tímpano
Estribo
Janela oval
Movimento do líquido na cóclea
Células ciliadas
Fibras nervosas em direção ao nervo auditivo
Nervo auditivo
Córtex auditivo
(lobo temporal)
Ondas sonoras
Células ciliadas
Olfato
Bulbo olfativo
Bulbo olfativo
Nervo olfativo
Células receptoras na membrana olfativa
Moléculas odoríferas
Células receptoras olfativas
Células receptoras olfativas
Osso
1. Moléculas odoríferas ligam-se aos receptores
2. Células receptoras olfativas são ativadas e enviam sinais elétricos
3. Sinais são transportados via axônios que convergem
4. Sinais são transmitidos para regiões superiores do cérebro
Ar carregado de moléculas odoríferas 
Paladar
Função de sobrevivência dos saboresbásicos
Sabor
Indica
Doce
Fonte de energia
Salgado
Sódio essencial para os processos fisiológicos
Azedo
Ácido potencialmentetóxico
Amargo
Potencialmente venenoso
Umami
Proteínas para o crescimento e a reparação dos tecidos
Língua
Papilas gustativas
Pressão e Vibração
Toque leve
Estiramento da pele
Sensação de movimento
Pressão e textura
Glândula sudorípara
Gordura subcutânea
Terminações nervosas livres
Temperatura e dor
Epiderme
Tato
Visão
Audição
Olfato
Paladar
Tato
Sistema sensorial
Fonte
Receptores
Visão
Ondas de luz queatingem o olho
Cones e bastonetes na retina
Audição
Ondas
sonoras que atingem o ouvido
Células ciliares cocleares no ouvido interno
Olfato
Moléculas químicas inspiradas pelo nariz
Milhões de receptores na cavidade nasal superior
Paladar
Moléculas químicas na boca
Receptoresda língua para doce, salgado, azedo, amargo eumami
Tato
Pressão, calor e frio na pela
Receptores napele detectores de pressão, calor, frio e dor
Propriocepção
(sensação do corpo)
Qualquer mudança na posição de partes do corpo
Sensores cenestésicos ao longo do corpo
Sentido vestibular
(equilíbrio)
Movimento doslíquidos no ouvido médio causado pelo movimento da cabeça/corpo
Receptoresciliados no canal semicircular e sáculo vestibular
Resumo dos sentidos
Percepção
Processo de organização e interpretação das informações sensoriais
Guia o comportamento
Permite a resolução de problemas
Deslocamento (rotas e obstáculos)
Manipulação de objetos
Tomada de decisão
Uso de símbolos
Percepção
Transforma dados fragmentados coletados pelos sentido em informações integradas com significado
Processamento paralelo
Cor
Movimento
Forma
Profundidade
Cinco processos perceptuais
Atenção
Quais informações são processadas ou descartadas
Localização
Onde está o objeto de interesse
Reconhecimento
Que objeto é esse?
Abstração
Qual é a característica crítica do objeto
Constância
Manter a aparência dos objetos constante
Atenção
Os órgãos sensoriais são constantemente bombardeados de informações do mundo
Sem um processo de triagem, seria caótico
Processos atencionais selecionam informações relevantes e ignoram informações irrelevantes
Atenção seletiva 
Teste de atenção
Três funções atencionais
Manter alerta
Orientar para a fonte de processamento
Regular a manutenção da atenção
Percepção de cor
Existe sensação de vermelho?
Nosso sistema visual transforma comprimento de onda em cores
Percepção de cor
Todas as cores que vemos podem ser geradas a partir da mistura de três cores básicas
Percepção de cor
Comprimento de onda
(nanômetros)
Sensibilidade dos receptores
(porcentagem de resposta máxima)
Cone “azul”
Cone “Verde”
Cone “Vermelho”
Temos três tipos de receptores
A ação conjunta dos três receptores determina a sensação da cor.
A luz de um comprimento de onda específico estimula os três receptores em diferentes graus
As proporçòes específicas de atividade nos três receptores levam à sensação de uma cor específica
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Dicromata
Teste de daltonismo
Detecção de Formas
Linha, bordas, ângulos e curvas (estágio primitivo)
Estímulo
Impulsos nervosos
Ligado
Desligado
Ligado
Desligado
Ligado
Desligado
Percepção de forma
Distinguir objetos uns dos outros e do fundo
Agrupar padrões de características
Figura e fundo
Separação da informação visual em objetos (figuras) que se destacam de seus arredores (fundos)
Figura e fundo
Figura e fundo
Agrupamento
Organização dos estímulos em padrões coerentes
Proximidade
Semelhança
Continuidade
Conectividade
Fechamento
Agrupamento
Proximidade
Semelhança
Continuidade/conectividade
Fechamento
Fechamento e ilusões
Fechamento e ilusões
Papel do contexto
Percepção de distância
Distância / Profundidade
Como vemos em 3D se a imagem que entra no olho é projetada na superfície 2D da retina?
A retina pode refletir altura e largura diretamente, mas não profundidade
Não temos acesso direto a informações 3D
O cérebro percebe profundidade organizando e interpretando dicas 2D.
Dicas binoculares
Por que temos dois olhos em vez de um?
Ampliação do campo visual
Olhos laterais (360o)
Olhos frontais (apontam para a mesma direção)
Percepção de profundidade
Olhos humanos separados (6 cm)
Imagem projetada em cada retina diferente
Disparidade binocular
Disparidade binocular
Eficaz para distâncias curtas (entre 3 e 4 m)
Alcance e manipulação de objetos
Desvio de obstáculos
Estereoscópio
Dicas monoculares
O sistema visual combina diferentes informações bidimensionais do ambiente para construir percepções de distância e profundidade. 
Tamanho relativo
Tamanho relativo
Tamanho relativo
Perspectiva linear
Altura relativa
Perspectiva aérea
Sobreposição, altura relativa,
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Gradiente de textura
Luz e sombra
Sobreposição
Sobreposição
Movimento (paralaxe)
Percepção de Movimento
Percepção de movimento
Detecção da trajetória dos objetos
Deslocamento da imagem na retina?
Objetos que encolhem estão se afastando
Objetos que aumentam estão se aproximando
Movimento estroboscópico
Movimento real
Movimento estroboscópico
24 quadro por segundo
Movimento real
Movimento absoluto
Movimento dos olhos
Movimento relativo
Figura móvel em fundo estático
Figura estática em fundo móvel
Constância Perceptiva
Constância perceptiva
Constância de forma e tamanho
Percebemos o formato e tamanho como constantes mesmo que o angulo de visão e a distância mude
Constância de cor e brilho
Percebemos core e brilho como constantes mesmo que a iluminação mude
Constância de Forma
Constância de tamanho
Interação entre dicas.
Bolas do mesmo tamanho em perspectiva linear.
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Diferença física no tamanho
Diferença perceptual no tamanho
Condição de estímulo
Resposta neuronal
Constância de cor e claridade
Efeito do contexto
Atividade prática
Formar grupos de 6 pessoas
Formular um problema de pesquisa simples e elaborar um hipótese testável
Cada aluno deve selecionar pelo menos um participante de pesquisa
Apresentar e recolher o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido do participante
Coletar os dados
Coleta de dados
O aluno mostra a figura para o participante e pede que ele diga o que viu. O aluno anota as respostas.
Se o participante não viu as duas (ou mais) imagens da figura, avisar que tem mais uma imagem que pode ser vista e permitir que ele examine mais um pouco (o aluno deverá ficar atento ao que o participante faz: se gira a figura, se a aproxima e afasta do rosto etc.). Anotar as verbalizações.
Caso o participante não identifique todas as imagens, o aluno poderá apontá-las depois de terminada a coleta de dados.
Após coletar e registrar as informações, o aluno deverá perguntar ao participante, e anotar, o que influenciou a sua percepção.
Atividade prática
Objetivo da aplicação: treinar habilidades de instrução, observação e coleta de informações
Objetivo da análise: treinar a tabulação de dados, o levantamento de hipóteses e a síntese de dados
Objetivo da apresentação: treinar habilidades de apresentação oral em público e de redação de relatórios

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