Buscar

Cirurgia pré protetica e Tratamento das lesões císticas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curtiu?
Várias pequenas modificações da crista
alveolar e de regiões vestibulares podem
melhorar significativamente a estabilidade e
a retenção da prótese.
Remodelação Óssea
CIRURGIACIRURGIA 
PRÉ-PROTÉTICAPRÉ-PROTÉTICA
Remodelação cirúrgica da área de
suporte da prótese e dos tecidos
circundantes.
A cirurgia pré-protética tradicional concentra-se na
manutenção da crista alveolar, além de manter
relações ideais de mandíbula edêntula,
profundidades palatina e vestibular, forma de
tuberosidade e gengiva queratinizada e evitar danos
ou compressão do feixe neurovascular.
Anormalidades nutricionais e
doenças ósseas sistêmicas,
como osteoporose, disfunção
endócrina ou qualquer outra
condição sistêmica que possa
afetar o metabolismo ósseo.
FATORES SISTÊMICOSFATORES SISTÊMICOS
FATORES LOCAISFATORES LOCAIS
Técnicas de alveoloplastia
usadas no momento da
remoção do dente e o
traumatismo local
associado à perda de osso
alveolar. 
A. Forma ideal do processo alveolar
na área de suporte primário da
prótese. 
B a E. Representação da progressão
da reabsorção óssea na mandíbula
após extração dos dentes.
PRINCÍPIOS DE AVALIAÇÃO DO PACIENTE
E PLANO DE TRATAMENTO
É fundamental que nenhum procedimento
cirúrgico seja iniciado sem um claro
entendimento do desenho desejado para a
prótese final.
História clínica 
Exame físico completo
Possíveis doenças sistêmicas que possam ser responsáveis por grausPossíveis doenças sistêmicas que possam ser responsáveis por graus
elevados de reabsorção óssea. Testes laboratoriais, como níveiselevados de reabsorção óssea. Testes laboratoriais, como níveis
plasmáticos de cálcio, fósforo, hormônio paratireoidiano e fosfataseplasmáticos de cálcio, fósforo, hormônio paratireoidiano e fosfatase
alcalina, podem ser úteis para identificar potenciais problemasalcalina, podem ser úteis para identificar potenciais problemas
metabólicos que afetam a reabsorção óssea.metabólicos que afetam a reabsorção óssea.
Avaliação do tecido ósseo de Suporte
Inspeção visual
Palpação
Exame radiográfico 
Em alguns casos, avaliação de modelos. 
1.
2.
3.
4.
 Não se deve permitir a permanência de nenhuma
irregularidade ou protuberância óssea grosseira na
área de rebordo alveolar, vestíbulo ou abóbada
palatina que impeça a correta inserção da prótese
@amandacosta@amandacosta
Quer o recontorno do rebordo alveolar seja feitoQuer o recontorno do rebordo alveolar seja feito
no momento da extração dentária ou após umno momento da extração dentária ou após um
período de cicatrização, a técnica éperíodo de cicatrização, a técnica é
essencialmente a mesma:essencialmente a mesma:
Observar a existência de dentes
extrudados ou mal posicionados.
Em geral, o exame das relações interarcos na
dimensão vertical correta revela uma falta de
espaço adequado para a reabilitação protética.
Nesse caso, o excesso de tecido ósseo e fibroso na
área da tuberosidade deve ser reduzido para
proporcionar espaço adequado para a confecção
de uma prótese parcial.
As técnicas radiográficas panorâmicas
proporcionam visão geral excelente
para a avaliação da estrutura óssea
subjacente e de condições patológicas.
A palpação revela tecido
hipermóvel, que não fornecerá
área de suporte adequada para a
prótese.
Lesões ósseas patológicas
Dentes impactados 
Partes de raízes remanescentes
Padrão ósseo do rebordo alveolar 
Pneumatização do seio maxilar 
 Radiografia demonstrando
rebordos alveolares atróficos
na maxila e na mandíbula.
Observa-se a pneumatização
do seio maxilar.
ALVEOLOPLASTIA SIMPLES ASSOCIADA À
REMOÇÃO DE MÚLTIPLOS DENTES
 Compressão das paredes laterais do alvéolo dentário
após extração dentária simples. 
fazendo com que não haja irregularidades grosseiras
no contorno ósseo na área após a extração.
Alveoloplastia conservadora em combinação com
extrações múltiplas após a remoção de todos os
dentes do arco
Areas ósseas que necessitam de
recontorno devem ser expostas
usando-se um retalho tipo
envelope e rebatimento de retalho
e se necessário, relaxantes.
Dependendo do grau de
irregularidade da área de rebordo
alveolar, o recontorno pode ser
realizado com uma pinça-goiva,
uma lima para osso ou uma broca
para osso em uma peça de mão,
individualmente ou combinadas
Após irrigação
abundante, fecha-se
essa área com suturas
contínuas ou
interrompidas. 
Contorno relativamente regular e altura adequada,
mas tenha irregularidade no fundo do vestíbulo por
causa da configuração do rebordo alveolar.
Técnica de Dean
Envolve a remoção de osso intrasseptal e o
reposicionamento do osso cortical vestibular, em vez da
remoção de áreas excessivas ou irregulares da cortical
vestibular.
ALVEOLOPLASTIA INTRASSEPTAL
No momento da remoção dentária ou no período
inicial da cicatrização pós-operatória.
Após a exposição da crista do rebordo alveolar pelo
deslocamento do mucoperiósteo, pode-se usar uma
pequena pinça-goiva para remover a porção intrasseptal
do osso alveolar .
 Depois da remoção óssea adequada, realizar pressão
digital suficiente para fraturar a tábua cortical vestibular
do rebordo alveolar, a fim de aproximá-la da tábua
palatina.
F. Vista transversal do processo alveolar após remoção do dente e
alveoloplastia intrasseptal. Fraturando a cortical vestibular do processo
alveolar em direção palatina, as irregularidades vestibulares podem ser
eliminadas sem redução da altura do processo alveolar.
E. Técnica de
sutura contínua
para fechamento
da mucosa.
Recontorno de rebordo em formato de lâmina
de faca. 
A. Vista lateral da
mandíbula, cuja reabsorção
resultou em rebordo em
formato de lâmina de faca. 
B. Incisão sobre a crista se
estendendo 1 cm, além de
cada margem da área a ser
recontornada (incisões
relaxantes verticais são
ocasionalmente necessárias
nas margens posteriores da
incisão inicial). 
D. Lima para osso usada
para eliminar irregularidades
menores (pode-se usar
também uma broca para
osso com peça de mão para
esse propósito). 
C. Pinça-goiva
para eliminar a
projeção óssea
afiada. 
A proeminência vestibular do rebordo alveolar
pode ser reduzida sem redução significativa da
altura do rebordo nessa área. 
Pode-se manter o periósteo aderido ao osso
subjacente, reduzindo-se, assim, a reabsorção e
a remodelação óssea pós-operatória.
 Os músculos aderidos a essa área do rebordo
alveolar não são afetados nesse tipo de
procedimento. Michael e Barsoum apresentaram
os resultados de um estudo comparando os
efeitos da reabsorção óssea pós-operatória após
o uso de três técnicas de alveoloplastia.
Vantagens: 
Técnica de alveoloplastia intrasseptalTécnica de alveoloplastia intrasseptal
resultou em menos reabsorção do queresultou em menos reabsorção do que
a remoção do osso cortical vestibulara remoção do osso cortical vestibular
para a redução das irregularidades dopara a redução das irregularidades do
rebordo, em estudo.rebordo, em estudo.
Redução da espessura do rebordo, que
evidentemente ocorre com esse procedimento. 
Desvantagem: 
REDUÇÃO DA TUBEROSIDADE MAXILAR
(TECIDO DURO)
Excesso de osso, aumento na espessura do tecido
mole que recobre o osso ou ambos. 
 A cirurgia pode ser realizada sob
anestesia local infiltrativa ou por
bloqueio dos nervos alveolar
superior posterior e palatino
maior. 
A extremidade mais posterior dessa incisão
costuma ser feita com lâmina de bisturi no 12. 
Faz-se o deslocamento do retalho
mucoperiosteal de espessura total nas
direções vestibular e palatina para o acesso
adequado a toda a área da tuberosidade.
Remoção do excesso de o. com pinça-goiva ou
instrumento rotatório.
OBS: cuidado para evitar a perfuração do
assoalho do seio maxilar.
Regularização com uma lima para osso e
abundantemente irrigada com soro fisiológico.
Acesso à tuberosidade para remoção óssea por
incisão sobre a crista que se estende até a região
posterior da tuberosidade. 
O excesso de tecido mole que ficará sobreposto
como resultado da remoção de osso deve ser
removido com uma incisão em forma elíptica
antes da sutura
É importante que o fechamento dessa área fique livre
detensões, sobretudo se o assoalho do seio tiver sido
perfurado.
As suturas devem permanecer por, aproximadamente,
7 dias. 
As moldagens iniciais para confecção da prótese
podem ser feitas cerca de 4 semanas após a cirurgia.
SuturaSutura 
ContúnuaContúnua
Vista transversal da área
posterior da tuberosidade
mostrando redução
vertical de osso e
reposicionamento do
retalho mucoperiosteal.
Antibióticoterapia e descongestionantes no pós-
operatório.
Prfuração ampla do seio com perfuração
da membrana
AMX 500mg 8/8 
Pseudoefedrina, com ou sem o anti-histamínico
Por 7 a 10 dias pós-operatórios
 
Devem-se informar ao paciente as potenciais
complicações e adverti-lo de evitar criar pressão
excessiva no seio, como assoando o nariz ou
tomando líquidos com canudos, por 10 a 14 dias.
EXOSTOSE VESTIBULAR E
IRREGULARIDADES EXCESSIVAS
Mais comuns na maxila do que na mandíbula.
Anestésico local ao redor da área que requer
redução óssea. 
Para as exostoses vestibulares mandibulares,
pode ser necessário o bloqueio do nervo alveolar
inferior para anestesiar algumas áreas ósseas. 
Incisão sobre o rebordo, estendendo-se de 1 a 1,5
cm além das margens da área que necessita de
osteoplastia
Retalho mucoperiosteal de espessura total 
Se não for possível obter exposição adequada,
são necessárias incisões relaxantes verticais para
proporcionar acesso à área e evitar
traumatismos ao tecido mole
Pinça goiva, instrumental rotatório ou limas +
sutura initerruptas
 
B. Faz-se uma incisão vertical e
um túnel subperiosteal sob a área
da irregularidade. 
 
C. Vista transversal após o
preenchimento do defeito com
material de enxerto. O material é
contido dentro dos limites do túnel
subperiosteal.
Em geral, a infiltração anestésica local é
suficiente para o preenchimento de áreas de
irregularidades vestibulares.
Incisão na crista e uma dissecção padrão ou
incisão vertical na área anterior da maxila ou da
mandíbula 
Usa-se, então, um pequeno elevador de
periósteo para criar um túnel subperiosteal
estendendo-se em comprimento sobre a área a
ser preenchida com o enxerto ósseo. Insere-se o
material autógeno ou alógeno no defeito,
cobrindo-o com uma membrana reabsorvível
Sutura 
Remoção de irregularidade vestibular na
mandíbula. 
A. Vista transversal da porção anterior da
mandíbula, que, se fosse corrigida pela
remoção de osso cortical vestibular,
resultaria em rebordo em forma de lâmina
de faca. 
 incisão relaxante vertical na área 
do canino
As moldagens para a confecçãoAs moldagens para a confecção
da prótese podem ser feitas apósda prótese podem ser feitas após
a cicatrização tecidual, 3 a 4a cicatrização tecidual, 3 a 4
semanas após a cirurgia.semanas após a cirurgia. 
REDUÇÃO DA CRISTA MILO-HIÓIDEA
Uma das áreas que mais comumente interferem na
adaptação adequada de uma prótese mandibular
O deslocamento do mucoperiósteo emO deslocamento do mucoperiósteo em
direção palatina deve ser feito comdireção palatina deve ser feito com
atenção cuidadosa à área do forameatenção cuidadosa à área do forame
palatino para evitar danos aos vasospalatino para evitar danos aos vasos
sanguíneos que deixam o forame emsanguíneos que deixam o forame em
direção anterior.direção anterior. 
EXOSTOSE PALATINA LATERAL
A região lateral da abóbada palatina pode se
apresentar irregular em razão da existência de
uma exostose palatina lateral. 
Anestesia local na área do forame palatino
maior e infiltração na área da incisão
Incisão sobre o rebordo da região posterior da
tuberosidade, estendendo-se ligeiramente além
da área anterior da exostose que requer
osteoplastia
Pequena exostose
palatina que interfere na
confecção adequada da
prótese nessa área
 Incisão sobre a crista e
descolamento do retalho
mucoperiosteal para
expor a exostose palatina
 Uso de lima para osso
para remover o excesso
ósseo
 Sutura ponto simples
 Além de a crista óssea ser recoberta por um
tecido mole fino e facilmente lesionável, a
inserção muscular nessa área costuma ser
responsável pelo deslocamento da prótese. 
Quando essa crista é extremamente afiada, a
pressão da dentadura pode produzir dor
significativa nessa área.
No entanto, em alguns casos pode-se obter
melhora com a remoção da área da crista milo-
hióidea.
Bloqueios dos nervos alveolar inferior, bucal e
lingual
Incisão linear sobre a crista do rebordo na região
posterior da mandíbula
OBS: A extensão da incisão demasiadamente
para a face lingual deve ser evitada por causa do
potencial traumatismo ao nervo lingual
Retalho mucoperiosteal de espessura total
Removem-se as fibras do músculo milo-hióideo
da crista por meio de uma incisão cortante da
inserção muscular em sua origem óssea. 
Quando se desloca o músculo, o tecido adiposo
subjacente torna-se visível no campo cirúrgico.
Após o deslocamento do músculo, pode-se usar
um instrumental rotatório com proteção
cuidadosa do tecido mole ou uma lima para osso
para remover a proeminência pontiaguda da
crista milo-hióidea.
Em geral, esses casos podem ser tratados
preferencialmente pelo aumento aloplástico da
mandíbula, mas, em casos raros, podem também
necessitar de redução da crista milo-hióidea.
A. Vista transversal da
região posterior da
mandíbula mostrando o
contorno côncavo da face
superior do rebordo em
razão de reabsorção. 
B. Incisão sobre a crista e
exposição da face lingual da
mandíbula para remoção do
osso afiado na área da crista
milo- hióidea. Pode-se usar
uma pinça-goiva ou uma
broca em uma peça de mão
para a remoção de osso. 
C. Uso de lima para osso
para regularizar a crista
milo-hióidea.
REDUÇÃO DO TUBÉRCULO GENIANO
 
Quando o processo de reabsorção se inicia na
mandíbula, a área de inserção do músculo
genioglosso na porção anterior da mandíbula
pode se tornar bastante proeminente.
Infiltração anestésica local e o bloqueio bilateral
do nervo lingual
Incisão sobre a crista de cada área de pré-molar
até a linha média da mandíbula
Retalho mucoperiosteal de espessura total
lingualmente para expor o tubérculo geniano
Inserção do músculo genioglosso pode ser
removida com uma dissecção cortante
Alisamento com broca ou pinça-goiva, seguido
de lima para osso, remove o tubérculo geniano
REMOÇÃO DE TORUS MAXILAR
 Exostose óssea na área do palato. 
Origem ainda não está esclarecida 
20% da população feminina, o que é
aproximadamente o dobro da taxa de prevalência
em homens.
Pode ter múltiplas formas e configurações, leve
elevação unitária a uma massa óssea pediculada e
multiloculada
Bloqueio dos nervos palatinos maiores e incisivo e
a infiltração loca
Incisão linear na linha média do torus, com
incisões relaxantes oblíquas em uma ou nas duas
extremidades 
Pode-se usar um retalho palatino de espessura
total para expor os torus. Faz-se uma incisão ao
longo da crista do rebordo quando o paciente é
edêntulo ou uma incisão intrassulcular palatina
quando existem dentes.
Remoção da exostose com martelo e cinzel ou
brocas. Deve-se ter cautela com relação à
profundidade dos cortes para evitar a perfuração
do assoalho da cavidade nasal.
Readaptar o tecido com pressão digital e
inspecioná-lo para determinar a quantidade de
mucosa em excesso que deve ser removida.
suturas de seda
para melhorar
 o acesso a todas
as áreas do torus.
Para evitar a formação de hematomas, deve-se
colocar algum tipo de curativo compressivo
sobre a área da abóbada palatina. 
Pode-se também utilizar uma prótese provisória
ou uma goteira cirúrgica pré-fabricada
reembasada com material resiliente colocada
no centro do palato para evitar necrose por
pressão, suportar a mucosa fina e prevenir a
formação de hematoma.
Deve-se reaproximar e suturar
a mucosa; em geral, é
necessário usar sutura
interrompida, pois a mucosa
fina pode não reter bem a
sutura. 
As maiores complicações da remoção de torus
maxilares são a formação de hematoma pós-
operatório, a fratura ou a perfuração do assoalho
da cavidade nasal e a necrose do retalho. Cuidados
locais, como irrigação vigorosa, boa higiene e
suporte com condicionadores de tecido em uma
goteiracirúrgica ou prótese, geralmente, promovem
tratamento adequado.
REMOÇÃO DE TORUS MANDIBULAR
Origem dessas exostoses ósseas é
incerta
Podem aumentar de tamanho
lentamente
Os torus mandibulares são protuberâncias
ósseas na face lingual da mandíbula que
costumam ocorrer na área de pré-molares. 
 Anestésicas nos nervos
alveolar inferior e lingual,
bilateralmente
Incisão sobre a crista do rebordo, estendendo-se
1 a 1,5 cm além de cada margem dos torus a
serem removidos. 
Quando torus bilaterais forem removidos
simultaneamente, deve-se deixar uma pequena
área de tecido inserido na linha média, entre as
extensões anteriores de cada incisão, ajuda a
eliminar a potencial formação de hematoma e
mantém um tanto quanto possível o vestíbulo
lingual na área anterior da mandíbula. 
Assim como no torus maxilar, em geral a mucosa
sobre o torus lingual é muito fina e deve ser
deslocada com cuidado para expor completamente
a área de osso a ser recontornada 
Broca fina em peça de mão usada para criar uma
pequena canaleta entre o rebordo mandibular e o torus
Uso de pequeno cinzel para realizar a remoção do torus
da mandíbula
Uso de broca e lima para osso para eliminar pequenas
irregularidades
Quando o torus tem uma baseQuando o torus tem uma base
pediculada pequena, podem-se usarpediculada pequena, podem-se usar
um martelo e um cinzel para clivá-loum martelo e um cinzel para clivá-lo
pela face medial da mandíbula. Apela face medial da mandíbula. A
linha de clivagem pode serlinha de clivagem pode ser
direcionada criando-se uma pequenadirecionada criando-se uma pequena
canaleta com uma broca e uma peçacanaleta com uma broca e uma peça
de mão antes do uso do cinzel. Éde mão antes do uso do cinzel. É
importante assegurar que a direçãoimportante assegurar que a direção
inicial da canaleta feita pela broca (ouinicial da canaleta feita pela broca (ou
do cinzel, se este for usado sozinho)do cinzel, se este for usado sozinho)
esteja paralela à face medial daesteja paralela à face medial da
mandíbula para evitar fraturamandíbula para evitar fratura
desfavorável da cortical lingual oudesfavorável da cortical lingual ou
inferior.inferior. 
O uso de uma broca e uma peça deO uso de uma broca e uma peça de
mão pode ser uma técnica maismão pode ser uma técnica mais
controlada em comparação com acontrolada em comparação com a
utilização de um martelo e um cinzel,utilização de um martelo e um cinzel,
devido ao potencial traumatismo àsdevido ao potencial traumatismo às
estruturas anatômicas dentro doestruturas anatômicas dentro do
assoalho bucal.assoalho bucal.
O crescimento dos cistos é causado por expansão
gradual, e a maioria é descoberta por radiografias
odontológicas de rotina. 
Os cistos são geralmente assintomáticos, a menos
que sejam infectados secundariamente.
A mucosa sobrejacente apresenta coloração e
consistência normais, e não há déficit sensorial
decorrente do envolvimento de nervos
O ASPECTO RADIOGRÁFICO 
 
É característico exibir contorno distinto e denso de osso
reacional, com centro radiolúcido.
A maior parte dos cistos é uni- locular; contudo, as
formas multiloculares são frequentemente o
TRATAMENTO CIRURGICO DETRATAMENTO CIRURGICO DE
PSEUDOCISTOS E LESÕES CÍSTICASPSEUDOCISTOS E LESÕES CÍSTICAS
Fragmentos residuais da membrana cística tendem a
produzir cistos recorrentes, o que exige a excisão
completa do revestimento epitelial cístico no ato
cirúrgico. 
Alguns cistos (p. ex., ceratocistos) apresentam
comportamento mais agressivo com relação a suas
características destrutivas e taxas de recidiva. 
Cistos são conhecidos por sua capacidade de destruir
grande parte dos ossos e por deslocar dentes para
áreas remotas dos ossos gnáticos
(1) aqueles que surgem dos restos epiteliais da
odontogênese e, consequentemente, são revestidos por
epitélio e desenvolvem-se nas áreas de suporte dos
dentes, nos maxilares. (cistos odontogênicos); 
(2) aqueles que surgem do epitélio oral, que foi
aprisionado entre os processos faciais durante sua fusão
na embriogênese (cistos fissurais). 
Um cisto pode ser definido, de modo geral, como uma
cavidade patológica revestida por epitélio, coberta por
uma capsula de tecido conjuntivo e preenchida por
fluido ou material de consistência mole.
Os cistos podem ser divididos em:
Aspecto radiográfico
típico de um cisto. O
centro radiolúcido está
cercado por uma zona de
osso reativo (osteíte
condensante).
Todas essas lesões
foram diagnosticadas 
histopatologicamente
como ceratocistos
odontogênicos.
A incapacidade de aspirar fluido ou ar sugere que a
massa intraóssea é, provavelmente, um tumor sólido. Se
um fluido de coloração palha for aspirado, o cirurgião-
dentista provavelmente está diante de um cisto, que
pode ser enucleado (Figura 22.19). 
]
Se for aspirado pus, provavelmente há um processo
inflamatório ou infeccioso, enquanto a aspiração do ar
sem qualquer fluido é sugestiva de cavidade óssea
traumática. 
Se não for detectado nenhum produto de aspiração,
uma biopsia incisional deve ser planejada na massa de
tecido mole dentro do osso para obter um diagnóstico
microscópico definitivo antes que a nova cirurgia
completa seja planejada.
CIST
O RADICULAR
Cisto odontogênico inflamatório
Lesão relacionada a uma raiz
Região apical, lateral ou residual
Cisto odontogênico não ceratinizado
Proliferação dos restos epiteliais de Malassez 
Caracteríticas clínicas: necrose pulpar, assintomático ou
não, deslocamento e mobilidade dentária
 TU
MO
R O
DONT
OGÊNICO CERATOCISTICO
Neoplasia cística benigna
Origem de remanescente da lâmina dentária
Mais comum na mandíbula 80% (região posterior e
ramo) e de 10 a 40 anos, homens
Quando pequenas, assintomáticas. Quando grandes
pode apresentar dor e tumefação
Crescimento ântero posterior (região medular) o que
faz com que seja mais difícil a expansão óssea
Maior taxa de recidiva
Punção aspirativa: líquido esbranquiçado rico em
ceratina (cera derretida)
Múltiplos cistos = Síndrome de Gorling-Goltz
*síndrome do carcinoma negróide basocelular com
defeitos congênitos esqueléticos
Características radiográficas: área radiotransparente
bem delimitada, margens delimitadas e corticalizadas
ou ainda festonadas, lesões grandes podem ser
multiloculadas, pode estar associada a um dente
incluso 40% (confunde com o dentígero) e reabsorções
radiculares são comuns
Enucleação e curetagem
A. SUBSTITUIÇÃO: que se forma no lugar do dente
normal da série
B. ENVOLVIMENTO: que envolve um dente adjacente
não erupcionado
C. ESTRANHO: ocorre no ramo mandibular ou região em
que não existem dentes
D. COLATERAL: que ocorre adjacente as raízes
dentárias, geralmente na região de pré-molares inferiores
Variações
Tratamento Sugerido
Cisto de Gorlin
Predominante intra-ósseo
Grande variação no aspecto
histopatológico, mas sempre com “células
fantasmas” 
Ocorre na mesma frequência na mandíbula
e maxila na segunda década de vida 
Mais comum na região de caninos e
incisivos 65% ou associados a um dente
incluso ou associada a um odontoma
Características radiográficas: Lesão radiolúcida
unilocular, bem definidas, em 50% dos casos pode
apresentar radiopacidade no centro da lesão, podendo
haver afastamento e reabsorção radicular, reabsorção
radicular ou divergência.
Cirurgia conservadora: enucleação da cápsula cística
bem espessa
CIST
O DENTÍGERO
Origem do epitélio reduzido do orgão do esmalte 
Acumulo de líquido entre esse epitélio e a coroa de
um dente incluso/impactado
Mais comum 3ºs MI, caninos S, seguidos dos 3ºs MS e
1ºMI 
 Muito raro na dentição decídua 
10 e 40 anos de idade e homens
Quando pequenos, assintomáticos, quando grandes
pode gerar expansão cortical e assimetria facial e
mesmo assim indolores
Pode deslocar e reabsorver dentes vizinhos 
obs: menos comum de atingir grandes proporções, sendo
um alerta para diagnóstico diferencial para ceratocisto
ou ameloblastoma
Características radiográficas: área radiolúcida
unilocular com margens radiopacas bem definidas,
exceto se infectado 
A- Central
B - Lateral
C- Circunscrito / circunferêncialVariações em relação a coraa
Enucleação com remoção do dente envolvido
Marsupialização com com enucleação (quando é
grande e o o. se torna frágil)
Manutenção do dente, quando indicado
Tratamento Sugerido
TU
MO
R O
DON
TOTO
GENICO CÍSTICO CALCIFICANTE 
Tratamento Sugerido
Os cistos dos ossos gnáticos são tratados utilizando-
se um dos seguintes métodos:
ENUCLEAÇÃO
Remoção de toda a lesão cística sem ruptura. 
 
Um cisto se torna elegível à técnica de enucleação por
causa da camada de tecido conjuntivo fibroso entre o
componente epitelial (que reveste a face interna do
cisto) e a parede óssea da cavidade cística.
Essa camada possibilita que haja plano de clivagem
para separar o cisto da cavidade óssea e, assim, torna a
enucleação similar à separação do periósteo do osso.
A enucleação dos cistos deve ser realizada
cuidadosamente, visando à remoção do cisto em uma
peça única sem fragmentação, o que reduz as chances
de recidiva ao aumentar a probabilidade de remoção
total. Entretanto, na prática, a manutenção da
arquitetura cística nem sempre é possível, e a ruptura do
conteúdo cístico pode ocorrer durante a manipulação.
Os cistos geralmente não causam reabsorção das
raízes dentárias; portanto, quando há, o profissional
deve suspeitar de neoplasia. O revestimento epitelial
dos cistos, em raras ocasiões, sofre alterações
ameloblásticas ou malignas. Por conseguinte, todo
tecido cístico removido deve ser submetido a exame
histopatológico.
Quando firme, densa e
fibrosa o CD consegue
removê-la por meio de
dissecção.
A técnica E. por curetagem
está indicada nos casos onde
ocorre ruptura da cápsula
quando a membrana do cisto
está muito friável, fina ou
inflamada e a mesma
necessita ser removida em
fragmentos. Pode ser
utilizada isoladamente ou em
associação a outras técnicas.
Fortemente indicada em casos de Ceratocisto
odontogênico e recidiva de lesões após a enucleação.
Tem como vantagens a remoção de remanescentes
epiteliais com cureta ou broca, usada para remover 1 a 2
mm de osso em volta de toda a periferia da cavidade
cística e desvantagem a curetagem mais destrutiva ao
osso e risco de lesar estruturas anatômicas como feixe
vásculo-nervoso dos dentes adjacentes à lesão.
Principal vantagem da enucleação é deixar
remanescentes epiteliais, a curetagem pode removê-los,
reduzindo, assim, a probabilidade de recidiva.
Em desvantagens é mais destrutiva para o osso e para
os outros tecidos adjacentes. A polpa dentária pode ser
destituída de seu suprimento neurovascular quando a
curetagem é realizada próxima às raízes. Os feixes
neurovasculares adjacentes podem ser danificados de
modo similar. 
ENUCLEAÇÃO POR CURETAGEM
Uma vez removido o cisto, a cavidade óssea deve ser
inspecionada em busca de remanescentes de tecido.
A irrigação e a secagem da cavidade com gaze
auxiliam na visualização de toda a cavidade óssea. 
O tecido residual é removido com o auxílio de
curetas. As extremidades ósseas do defeito devem
ser regularizadas com uma lima antes do
fechamento
deve ser realizado suturas. A cavidade óssea é
preenchida com coágulo sanguíneo, que, então, se
organiza com o passar do tempo. Evidência
radiográfica de reparo ósseo demora cerca de 6 a 12
meses. 
Criação de janela cirúrgica na parede do cisto,
esvaziando seu conteúdo e mantendo a continuidade
entre o cisto e a cavidade oral, o seio maxilar ou a
cavidade nasal .
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A única parte do cisto a ser removida é o pedaço
retirado para a confecção da janela. O revestimento
cístico remanescente é deixado in situ. 
A marsupialização pode ser utilizada como terapia
isolada para um cisto ou como etapa preliminar no
tratamento, com a enucleação adiada para um segundo
momento cirúrgico.
MARSUPIALIZAÇÃO
O cisto é exposto através de uma abertura, tornando a
cavidade cística revestido pelo cisto contínuo a
cavidade bucal
Espera-se a descompressão do cisto, aliviando a sua
pressão intracística, criando condições para que haja
neoformação óssea.
Os seguintes fatores devem ser considerados antes
da decisão de remover ou não um cisto por
marsupialização:
1.Quantidade de lesão tecidual. A proximidade de um
cisto com estruturas vitais pode conduzir ao sacrifício
desnecessário de tecido se a enucleação for utilizada.
Por exemplo, se a enucleação de um cisto criar fístula
oronasal ou oroantral, ou causar danos às estruturas
neurovasculares principais ou ainda provocar a
desvitalização de dentes saudáveis;
2.Acesso cirúrgico. Se o acesso a todas as porções do
cisto for difícil, partes da parede cística podem
permanecer, o que levaria a uma recidiva da lesão.
3.Auxílio na erupção dos dentes. Se um dente não
irrompido necessário na arcada dentária estiver
associado ao cisto (i. e., cisto dentígero), a
marsupialização possibilitaria a continuidade da
erupção em direção à cavidade oral.
4.Extensão da cirurgia. Em paciente não saudável ou
debilitado, a marsupialização é uma alternativa
razoável à enucleação, por ser simples e por ser menos
estressante para o paciente.
5.Tamanho do cisto. Em cistos muito grandes, há risco
de fratura mandibular durante a enucleação. Talvez
seja mais interessante fazer a marsupialização do cisto e
adiar a enucleação até que haja considerável
preenchimento ósseo da cavidade.
Tem como principais Vantagens sua simples execução, 
pode também poupar estruturas vitais de dano que
seria provocado por uma tentativa de enucleação
imediata.
Em contra partida, a sua principal desvantagem é a de
deixar tecido patológico in situ, sem a análise
histopatológica de toda a amostra (somente o tecido
removido da janela de acesso) correndo o risco de haver
uma lesão mais agressiva no tecido residual.
Desconforto do paciente de precisar irrigar a
cavidade diversas vezes ao dia com o auxílio de uma
seringa. Isso pode levar vários meses, dependendo do
tamanho da cavidade cística e da taxa de reparo ósseo
até nova intervenção cirurgica.
Após a anestesia da área, o cisto deve ser
aspirado, para confirmar a hipótese diagnóstica
de um cisto
Incisão inicial circular ou elípticapara criar uma 
 janela (de 1 cm ou mais) na cavidade cística. Se o o.
ao redor for espesso, a janela deve ser removida
com brocas e pinça-goiva
Cisto é então incisado visando à remoção de uma
janela de seu revestimento, que é submetida a
exame histopatológico
Retira-se o conteúdo do cisto, e, se possível, 
 inspeção visual do revestimento residual do cisto.
Irrigação do cisto, removendo quaisquer
fragmentos residuais. 
Áreas de ulceração ou espessamento da parede cística devem alertar o profissional
para a possibilidade de alterações displásicas ou neoplásicas da parede do cisto.
Se o revestimento cístico é espesso o suficiente e
se o acesso permitir, o perímetro da parede cística
em torno da janela pode ser suturado à mucosa
oral.
Caso contrário, a cavidade deve ser preenchida
com uma tira de gaze impregnada com tintura de
benzoína ou com creme antibiótico. 
Esse curativo deve permanecer na cavidade por 10 a 14 dias para evitar que a
mucosa oral cicatrize sobre a janela cística. Após 2 semanas, o revestimento do
cisto já deve ter cicatrizado com a mucosa oral em torno da periferia da janela. 
Instruções cuidadosas para o paciente quanto à
limpeza da cavidade.
A marsupialização raramente é utilizada como o único
método de tratamento para os cistos. Na maioria dos
casos, a enucleação é realizada após a
marsupialização. No caso de cistos dentígeros,
contudo, pode não haver qualquer cisto residual para
ser removido, uma vez que o dente erupcionou na
arcada dentária. 
ENUCLEAÇÃO APÓS A MARSUPIALIZAÇÃO
Após alcançados os objetivos de marsupialização, e por
vezes, a cavidade não conseggue fechar por completo,
então uma enucleação secundária pode ser realizada
sem danos às estruturas adjacentes. Essa abordagem
combinada reduz a morbidade e acelera a cicatrização
completa do defeito.
As indicações são as mesmas da marsupialização, as
quais se baseiam em uma avaliação completa da
quantidade de dano tecidual que uma enucleação
causaria,do grau de acesso para a enucleação, se os
dentes impactados associados ao cisto se
beneficiariam da guia de erupção criada com a
marsupialização, da condição clínica do paciente e do
tamanho da lesão e dificuldade de higiene pelo
paciente. O profissional pode também julgar necessário
examinar a lesão inteira histopatologicamente.
As vantagens da combinação das técnicas são as
mesmas listadas para essas técnicas separadamente.
Realização de procedimento simples que poupa as
estruturas vitais adjacentes. Toda a lesão torna-se
disponível para análise histopatológica. Outra
vantagem inclui o desenvolvimento de revestimento
cístico espessado, o que torna a enucleação secundária
um procedimento mais fácil.
As desvantagens são as mesmas listadas para a
marsupialização. No início, o cisto não é completamente
removido para exame histopatológico. Contudo, a
enucleação subsequente pode detectar qualquer
condição patológica oculta.
Marsupialização do cisto, possibilitando que a
cicatrização óssea evolua. 
Uma vez que o cisto tenha reduzido seu tamanho,
possibilitando, assim, sua completa remoção
cirúrgica, realiza-se a enucleação como método
definitivo de tratamento. 
O momento apropriado para a enucleação é quando há
osso recobrindo as estruturas vitais adjacentes, o que
previne danos a elas durante a enucleação, e também
quando o preenchimento ósseo adequado fornece
resistência suficiente aos ossos gnáticos para evitar
fraturas durante a enucleação.
Origem remanescente da lâmina dentária
Localmente invasivo e alto índice de recidiva 
Classificação atual: 
 
Ressecção composta: Ressecção do tumor com o osso,
tecidos moles adjacentes e cadeias linfáticas contíguas
(procedimento ablativo, usado mais comumente para
tumores malignos).
Ressecção total: Ressecção do tumor
pela remoção do osso envolvido (p. ex.,
maxilectomia ou mandibulectomia)
CIRURGIAS DAS LESÕES TUMORAIS DOS MAXILARES
 
Ressecção parcial: Ressecção do tumor
pela remoção de porção de espessura total
da mandíbula; isso pode variar desde um
pequeno defeito de continuidade até uma
hemimandibulectomia (a continuidade da
mandíbula é interrompida)
Ressecção marginal: (i. e., segmentar):
Ressecção do tumor sem interrupção da
continuidade do osso
RESSECÇÃO EM BLOCO OU EXCISÃO
MARGINAL 
Consiste na remoção da lesão com margem
de tecido ósseo sadio de 0,5 a 1,5cm,
incluindo parte da mucosa de recobrimento
da lesão. 
Muitos tumores benignos se comportam de modo não
agressivo e, consequentemente, são tratados
conservadoramente, com enucleação, curetagem ou
com ambas
Os tumores odontogênico são lesões que ocorrem exclusivamente na maxila e na mandíbula, em
geral como neoplasias benignas assintomáticas e de crescimento lento, que podem ser
localmente expansivas, necessitando de diferentes tipos de tratamentos cirúrgicos
(para ceratocistos que romperam os
limites do periósteo)
Agressividade da lesão
Localização anatômica da lesão
Proximidade às estruturas vitais adjacentes
Tamanho do tumor
Localização intraóssea versus extraóssea
Tentativas de reconstrução
Critérios para o tratamento do tumor
As lesões odontogênicas tratadas com método marginal
ou parcial são geralmente o ameloblastoma, o mixoma
odontogênico, o tumor odontogênico epitelial calcificante
,o tumor odontogênico escamoso e o odontoma
ameloblástico.
As neoplasias malignas da cavidade oral são tratadas com
cirurgia, radiação, quimioterapia ou uma combinação
dessas modalidades. 
AM
ELOBLASTOMA
Ameloblastoma sólido ou
multicístico 
"Bolhas de sabão"
(85% dos casos, mais comum)
Tratamento sugerido:
Ressecção radical
Halo esclerótico na periferia 
Reabsorção radicular 
Associado a um dente incluso
Mais comum dentes inferiores 90%
Mais comum de ser agressivo 
Tipo extra-ósseo (1% dos csos) 
Ameloblasto mametastizante
Tumor benigno não agressivo
Estruturas microscópicas semelhante a ductos
 Potencial de crescimento limitado 
75% dos casos < 20 anos de idades 
Mulheres 2x > homens 
Comum na região anterior de maxila 
Associado a um dente incluso (canino) 
Tipo unicístico (14% dos casos) 
Tratamento sugerido: Marsupialização e enucleação
com solução de Carnoy ou Ressecção radical
Afeta os tecidos moles alveolar ou gengival
Características radiográficas: Lesão radiolúcida
unilocular bem definida, envolve a coroa de um dente
não erupcionado, pode apresentar focos radiopacos
(flocos de neve), o tipo extra folicular não associado a um
dente incluso com ou sem focos radiopacos.
Tratamento sugerido: enucleação e curetagem simples,
geralmente sem recidiva po ser encapsulado.
Tumores odontogênicos mais comuns,
principalmente maxila
Classificação: 
• Composto "vários dentes"
Semelhante a dentes conóides
Associado a dente permanente não erupcionado
• Complexo "massa amorfa"
Massa calcificada circundada por estreita área
radiolúcida que indica cápsula fibrosa 
Pode estar associado a um dente incluso
Tratamento sugerido para ambos: conservador,
enucleação.
TOA
Pode ser confundido com Dentígero,
mas pode possuir Flocos de neve, além
de não estar na junção
amelocementária, sua área radiolúcida
é mais na apical da raiz. Enquanto o
Cisto dentígero a área radiolúcida é na
junção coroa-raiz e não apresenta
flocos radiopacos
ODONTOMA
Mais comum região
anterior de maxila
Mais comum região
posteior de maxila
MIXOMA
Sem predileção por sexo ou idade
Bolha de sabão ou raquete
Mais comum em dentes mandibulares posteriores
Se lesão for grande pode ocorrer expansão óssea e
perfuração da cortical.
 É uma lesão, que mimetiza microscopicamente a polpa
ou o folículo dentário. Embora seja uma neoplasia
benigna, é agressiva e pode recidivar devido à ausência
de cápsula e da consistência frouxa.
Tratamento sugerido: Lesões menores curetagem e
maiores ressecção mais extensa
Tum
or o
donto
gênico epitelial calcificante 
Produz uma proteína amilóide que tem a tendência
de a calcificar
Mais comum na região posterior da mandíbula 75%
Afetam homens e mulheres com idade
média de 40 anos
Aspecto radiográficos: radiolúcido unilocular ou
multilocular
 Histopatologia: pode ser confundido com neoplasia
maligna
Tratamento sugerido: Enucleação e curetagem
 ou Ressecção radical, tem certo potencial de recidiva.
Diagnóstico diferencial
Unilocular # cisto dentígero
Multilocular favo de mel # Ameloblastoma multicístico
Misto # fibrodontoma ameloblástico # TOA 
Próteses customizadas
Enxerto de crista ilíaca em defeitos com até 5 cm de
tamanho
Enxerto - Microvascularizado com osso da fíbula
Reconstrução dos Maxilares

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes