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História da América II-Avaliação II

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11/05/2022 20:24 Avaliação II - Individual
1/6
Prova Impressa
GABARITO | Avaliação II - Individual (Cod.:690276)
Peso da Avaliação 1,50
Prova 40152852
Qtd. de Questões 10
Acertos/Erros 10/0
Nota 10,00
Conforme Vania Moreira (2017, p. 29), "além da imposição do casamento cristão aos povos
originários, a política colonial, sobretudo durante o regime das missões, incentivaram o casamento
misto entre os povos nativos cristãos e brancos. Isto porque, poucas mulheres europeias concordaram
em se aventurar no novo mundo, em particular no período colonial". O filme Desmundo, baseado no
livro homônimo de Ana Maria Miranda, deixa clara a preocupação da Igreja e do Estado português
com os casamentos entre índios cristãos e brancos, em relação a miscigenação étnica. Além disso,
nos dá uma ideia aproximada da condição da mulher no Brasil Colônia. Identificando como a questão
do casamento é abordada no filme Desmundo, analise as sentenças a seguir: I- O filme Desmundo
narra a história das órfãs portuguesas que, em 1570, foram enviadas ao Brasil para se casarem com os
colonizadores e, em muitos casos, contra a vontade da mulher. II- O filme Desmundo conta a história
das missões, que eram povoados indígenas administrados por padres jesuítas e que foram construídos
em todos os estados brasileiros, tendo como principal objetivo catequizar as índias e aculturá-las,
tornando-as boas esposas para os colonizadores europeus. III- Por meio do filme, podemos perceber
que a Igreja e o Estado português incentivavam que os colonos tivessem casamentos "brancos e
cristãos" reduzindo, assim, o nascimento de crianças mestiças oriundas das relações com índias e
negras. IV- Oribela, personagem do filme, representa uma das órfãs portuguesas e dá pistas sobre a
condição de muitas mulheres no período colonial. Isso porque a personagem foi obrigada a se casar e
a viver um cotidiano de violência doméstica em um engenho de açúcar. V- O filme Desmundo conta a
história das moças que ficaram conhecidas como as órfãs d'el Rei ou órfãs da rainha, visto que eram
protegidas da rainha D. Catarina, casada com D. João III. Ao chegarem ao Brasil colonial, essas
mulheres foram tratadas pelos primeiros colonizadores como verdadeiras rainhas, se destacando na
sociedade colonial como membros de uma elite branca, vivendo numa vida de luxo e ostentação, bem
diferente das demais mulheres no período colonial. Assinale a alternativa CORRETA: FONTE:
MOREIRA, Vania Maria Losada. Casamentos indígenas, casamentos mistos e política na América
portuguesa: amizade, negociação, capitulação e assimilação social. Topoi, Rio de Janeiro, v. 19, n. 39,
p. 29-52, set./dez. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/topoi/v19n39/2237-101X-topoi-
19-39-29.pdf. Acesso em: 29 jun. 2020.
A As sentenças II e IV estão corretas.
B As sentenças I, II e V estão corretas.
C As sentenças I, III e IV estão corretas.
D As sentenças II, III e IV estão corretas.
Com a Reforma Protestante, a Igreja Católica perdeu a sua hegemonia. E diante do que o clero
compreendia como uma "crise religiosa", o Papa Paulo III tratou de iniciar um movimento de
contrarreforma. Muitas medidas foram tomadas para evitar a disseminação dos ideais reformistas na
Europa, dentre elas, a criação de uma Comissão da Reforma, a instalação do Tribunal do Santo Ofício
em alguns países como Portugal, Espanha e Itália e a evangelização dos povos indígenas na América
Latina pelos jesuítas. Com relação aos resultados da contrarreforma na América Latina, classifique V
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para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Após garantir a posse dos territórios no novo
mundo, as coroas espanholas e portuguesas, em parceria com os reformistas protestantes, enviaram
expedições missionárias para a América Latina com o propósito de evangelizar os povos nativos. ( )
A Igreja Católica, por meio da evangelização dos povos nativos da América Latina, buscou alterar as
relações familiares, incentivando a criação de famílias nucleares, em oposição às famílias extensas,
nas quais diversas gerações viviam em uma mesma residência. ( ) A nova configuração de famílias
extensas imposta pelos jesuítas limitava a mulher indígena a viver com o seu marido e filhos em sua
casa. Essa medida acabava impedindo ou limitando o contato com outras mulheres do grupo
indígena. ( ) Ao inserirem e imporem a fé cristã, missionários, autoridades coloniais e colonizadores
também transportaram para as colônias estereótipos de gênero europeus, com autoridade masculina
no casamento e a inferioridade da mulher justificada pelo pecado original. Assinale a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA: FONTE: https://dynamicon.com.br/wp-
content/uploads/2016/10/A-reforma-protestante-e-a-contra-reforma-cat%C3%B3lica.pdf>. Acesso
em: 1º jul. 2020.
A F - V - F - V.
B V - V - F - V.
C F - V - V - F.
D V - F - V - V.
Com a advento da Modernidade, o mundo foi dividido em duas categorias de análise, como por
exemplo: homem/mulher, heterossexual/homossexual, normal/anormal, deficiente/não deficiente etc.
O rigor científico da matriz teórica positivista tinha como objetivo alcançar verdades absolutas sobre
a realidade e dominar e controlar a natureza. De acordo com Sandra Pesavento (2005), os
movimentos sociais do pós-guerra pelos direitos das pessoas com deficiência, as revoltas estudantis e
os movimentos das mulheres, gays e lésbicas, os movimentos raciais, de gênero e das minorias em
geral, causaram um esgotamento do modelo da macro-história e das explicações globalizantes, com
aspirações de verdades absolutas que utilizava o método quantitativo de análise. E foi na transição
entre a segunda e terceira onda do feminismo que os estudos de gênero passaram a ocupar um lugar
de destaque entre os estudos feministas. Sobre a importância dos estudos de gênero como categoria
de análise histórica, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) As análises
históricas com base nas relações de gênero são um objeto exclusivo das historiadoras feministas. Por
esse motivo, as produções acadêmicas em geral continuam utilizando para análise de dados o método
quantitativo. Como resultado, as identidades de homem e mulher continuam sendo as identidades
tradicionalmente atribuídas aos sujeitos. ( ) Na historiografia, o gênero como categoria de análise
histórica abriu o caminho para uma profusão de pesquisas que ampliaram o saber histórico. Novas
abordagens e olhares revelaram o caráter arbitrário de diversos conceitos e categorias tidas até então
como naturais, como homem e mulher e masculino e feminino. ( ) Os estudos de gênero realizados na
América Latina não se relacionam com os de outros locais do mundo em decorrência de suas
especificidades e, sobretudo, pela historiografia latina ser majoritariamente masculina.
Historicamente, a tônica desses estudos são as identidades binárias. ( ) Tanto nas Américas como em
outras regiões, os estudos de gênero passaram a figurar nas universidades com maior notoriedade a
partir da década de 1970. E historicamente, a tônica desses estudos é a reivindicação de direitos para
grupos que estiveram à margem das decisões e práticas políticas, econômicas, religiosas, científicas e
nos assuntos relacionados à sexualidade. Assinale a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA: FONTE: PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. 2. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2005.
A F - V - F - V.
B V - F - F - V.
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C V - V - V - F.
D F - F - V - V.
De acordo com Jacques Soustelle, etnólogo e especialista em América Latina, os astecas
chegaram tardiamente ao México Central, no século XIII. Por séculos, foram considerados um povo
semibárbaro, pobre e sem terras, e conheceram o poder e a riqueza somente no século XV, durante o
reinado de Itzcoatl, entre 1427 e 1440. Conforme o pesquisador, os Astecas se utilizaram de uma
política de alianças matrimoniais firmada com adinastia Unha Toltecas para se fortalecer
politicamente, ampliar seu domínio territorial e, ainda, importar algodão da região tropical. Com
relação à importância das mulheres para a manutenção de alianças dinásticas nas sociedades andinas
e da mesoamérica, assinale a alternativa CORRETA:
A
Embora o casamento tivesse importância para alguns povos para a manutenção de alianças entre
reinos, não foi uma questão central para todas as civilizações pré-colombianas. Dizemos isso
porque a sociedade maia, por exemplo, permitia o casamento entre parentes, sem se preocupar
com a criação de linhagens reais.
B
Na sociedade maia, assim como nas sociedades inca e asteca, era comum que líderes políticos
casassem suas filhas com governantes de outras cidades-estado. Desse modo, nessas sociedades,
o casamento dos membros das elites políticas esteve mais ligado ao poder do que a sentimentos
amorosos.
C
Podemos observar que em muitas civilizações pré-colombianas era comum o casamento tardio.
Isso porque, após a puberdade, os meninos eram treinados para a guerra, para a submissão de
outros povos. Sendo assim, por longos períodos, eram as meninas que ficavam responsáveis pela
subsistência do grupo, portanto, precisavam se dedicar ao cultivo da terra, ao pastoreio de lhamas
e à tecelagem, o que explica o casamento tardio e uma taxa de natalidade baixa.
D
Conforme a historiografia vigente, nas civilizações pré-colombianas a poligamia era um traço
marcante e comum entre homens e mulheres que faziam parte da elite. Essas sociedades
adotavam essa prática como uma forma de manter a população em crescimento e garantir mão-
de-obra para a agricultura e pastoreio.
Conforme Joana Pedro (2010), o movimento feminista, chamado costumeiramente de "segunda
onda do feminismo", teve início na Europa Ocidental e EUA depois da 2ª Guerra Mundial, e seus
ideais foram difundidos na Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai a partir da década de
1970. Ocorre que o feminismo, em cada país, adotou configurações específicas, a partir da realidade
vivenciada pelas mulheres. Contudo, em decorrência da internacionalização do movimento, deu
prioridade às lutas por alguns direitos. Sobre a segunda onda do feminismo e suas principais
reivindicações, assinale a alternativa CORRETA: FONTE: PEDRO, Joana; WOLFF, Cristina Sheibe.
Gênero, Feminismo e Ditaduras. Florianópolis: Editora Mulheres, 2010.
A
A segunda onda do feminismo teve início na década de 1945, logo após a Segunda Guerra
Mundial, mais precisamente após maio de 1950, com o interesse e com as práticas de mulheres
dispostas a ingressarem tanto na academia como participarem das formulações teóricas. O marco
fundante dessa segunda onda é o lançamento do livro "Problemas de gênero: feminismo e
subversão da identidade", da filósofa Judith Butler.
B
Na segunda onda do feminismo, as mulheres estavam dispostas a ingressar na academia e, dentre
os temas de teorização do movimento, citamos a sexualidade feminina e a maternidade, temas
que receberam destaque após o surgimento da pílula contraceptiva.
No contexto de meados do século XX, as feministas queriam substituir os homens nas
universidades e rivalizavam com os seus pares na vida pública e privada. Inclusive, após a
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C democratização do uso da pílula anticoncepcional, as feministas disseminaram a ideia que as
mulheres poderiam decidir unilateralmente sobre o planejamento familiar, reduzindo
drasticamente a taxa de natalidade na Europa.
D
A segunda onda, diferentemente da primeira, foi marcada por uma única teoria sexista que
defendia as causas femininas e contrapunha-se à dominação masculina e à subordinação das
mulheres.
Os povos que habitavam o continente americano, antes da chegada dos europeus, iniciaram uma
organização social primeiramente como bandos, e com o passar dos séculos, formaram entidades
extremamente complexas. No entanto, semelhante à história mundial sobre os primeiros grupos
humanos que viviam espalhados pelo mundo, também na historiografia pré-colombiana as mulheres
pouco aparecem. Mas desde as décadas de 1970 e 1980, pesquisadores têm revisitado os registros
sobre os povos da América e, por meio deles, como por exemplo as estelas e os códices maias,
encontraram representações das mulheres. Sobre os registros das mulheres da América pré-
colombiana, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) As pesquisas sobre as
mulheres na América pré-colombiana sugerem que algumas mulheres da elite desfrutaram de
privilégios e elevado status social, chegando a governar cidades-estados. ( ) Na sociedade maia, as
mulheres foram representadas em diversos glifos, nos quais elas são apresentadas executando
atividades do cotidiano. As mulheres aparecem também nos glifos-emblemas, uma espécie de título
de realeza. ( ) Nos códices andinos, que eram imensas esculturas de pedra em alto-relevo, e que
utilizavam caracteres hieroglíficos, as mulheres latinas eram representadas como guerreiras, com
destaque para as armas que usavam. ( ) Na cultura Moche, que habitava os territórios do atual
México, os arqueólogos encontraram um sítio arqueológico com diversas figuras que representam as
atividades diárias das mulheres do grupo, como a pesca e a coleta. Assinale a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA:
A V - V - F - F.
B F - V - F - F.
C V - F - V - V.
D V - F - F - V.
Na historiografia, não é incomum nos depararmos com representações estereotipadas acerca da
submissão das mulheres pelos dominadores europeus. Por vezes, foi dado enfoque a aspectos como a
sexualidade e a sensualidade, sobretudo até as décadas de 1970 e 1980. Desde então, os historiadores
voltaram os seus estudos para aspectos sociais, culturais e, em alguns casos, deram voz a alguns
atores sociais até então esquecidos pela história geral, dentre os quais, as mulheres. Sendo assim, na
atualidade, muitos estudos têm dado enfoque a aspectos que vão além da sexualidade e da
sensualidade das mulheres latinas. Sobre aspectos que evidenciam esses novos aspectos abordados
pela historiografia, analise as sentenças a seguir: I- Conforme Gilberto Freyre (2003, p. 161), "o
ambiente em que começou a vida brasileira foi de quase intoxicação sexual. O europeu saltava em
terra escorregando em índia nua". II- Nas palavras de Gilberto Freyre (2003, p. 161), "as mulheres
eram as primeiras a se entregarem aos brancos, as mais ardentes indo esfregar-se nas pernas desses
que supunham deuses. Davam-se ao europeu por um pente ou um caco de espelho". III- Por não
possuírem legitimidade para participar das guerras, as mulheres morreram em um número menor do
que os homens, no entanto, elas foram as que mais sentiram os efeitos da colonização imposta pelos
europeus. IV- Muitas mulheres foram escravizadas pelos europeus, enquanto outras buscaram a
integração nas comunidades europeias que se instalavam na região. V- Alguns historiadores têm
destacado em seus estudos que muitas mulheres na América Latina foram espancadas, abusadas e
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estupradas pelos colonizadores europeus, e buscaram formas de se defender da lascívia europeia.
Assinale a alternativa CORRETA:
A As sentenças II, III e IV estão corretas.
B As sentenças II, IV e V estão corretas.
C As sentenças I, II e III estão corretas.
D As sentenças III, IV e V estão corretas.
Na atualidade, temos nos deparado com reflexões teóricas e críticas epistemológicas acerca do
colonialismo e da denominação "povos pré-colombianos", por refletir uma visão colonialista e
eurocêntrica, assim como o termo "índio". Essas reflexões e críticas têm se ampliado em diferentes
áreas do conhecimento, sobretudo nas ciências sociais. Com relação às questões concernentes à
colonização dos povos denominados "pré-colombianos", analise as afirmativas a seguir: I- As
expansões e o domínio dos europeus não se circunscreveram ao continente americano. Pouco depois
da chegada ao novo continente, as expedições continuaram ademarcar terras para as suas coroas na
Europa Centro-oriental, no Oriente Médio, ao leste do Mediterrâneo até o golfo Pérsico e na Oceania.
II- A dominação estrangeira no continente Americano, na Ásia, na África e na Oceania tinham como
principal objetivo o fator religioso, ou seja, evangelizar os nativos, haja vista que a Igreja Católica
perdeu muitos adeptos na Europa com a Reforma Protestante. III- O relacionamento entre os
colonizadores vindos da metrópole e os nativos nas colônias foi marcado pelo contraste de tradições,
costumes, crenças, organizações sociais, políticas e econômicas. IV- Há registros historiográficos que
conquistadores espanhóis, após uma vitória, exigiram como espólio de guerra, além de mercadorias e
alimentos, também mulheres dos povos vencidos. V- O início da conquista da América espanhola foi
um período de extrema violência, alterações sociais e culturais profundas e redução demográfica em
decorrência de doenças como a varíola e a gripe, e, ainda, pelo trabalho nas minas de prata, como em
Potosí. Assinale a alternativa CORRETA:
A As afirmativas IV e V estão corretas.
B As afirmativas II, III, IV e V estão corretas.
C As afirmativas I, II e IV estão corretas.
D As afirmativas III, IV e V estão corretas.
Na atualidade, alguns especialistas têm difundido produções acadêmicas específicas acerca da
quarta onda do feminismo. O feminismo latino-americano tem se destacado no que diz respeito à luta
contra a violência de gênero, sendo as mídias sociais o principal meio de propagação das causas de
solidariedade entre as mulheres. Sendo assim, o movimento feminista não é "atual" e, de acordo com
narrativas historiográficas, a primeira onda do feminismo teve início na segunda metade do século
XIX. Com relação ao primeiro movimento das mulheres e suas reivindicações, assinale a alternativa
CORRETA:
A
Na primeira onda feminista, o movimento de mulheres criou uma rede internacional e alcançou
um feminismo sem lideranças, feito pela maioria e para a maioria. Lutavam por diferentes causas
sociais e políticas. Nos EUA, por exemplo, as feministas reivindicavam o fim do genocídio da
juventude negra em decorrência do apartheid.
As primeiras feministas do século XX foram as sufragistas e buscavam, nessa primeira fase, o
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B direito de trabalhar nas indústrias, equidade salarial e, sobretudo, o direito de serem eleitas para
ocuparem cargos nos poderes executivo e legislativo.
C
As sufragistas são símbolo da primeira onda feminista, principalmente por defenderem o voto
feminino. Vale destacar que as sufragistas também defenderam causas como a inserção das
mulheres no mercado de trabalho, na política, na educação, na ciência, na economia, bem como
uma valorização maior dos afazeres domésticos.
D
Na primeira onda feminista, as mulheres latinas ganharam destaque internacional e eram
contrárias a cultura do estupro, e estavam muito à frente dos modelos europeus na questão racial.
Dizemos isso porque o feminismo europeu possuía um modelo de mulher, sendo ele constituído
pela mulher branca e de classe média.
Na atualidade, os estudos em diferentes campos do conhecimento referentes às relações de
gênero e o feminismo têm contribuído para a problematização ou mesmo para a (res)significação de
discursos consolidados ao longo do tempo sobre as mulheres, ou, ainda, acerca da "invisibilidade das
mulheres" na escrita da história. Conforme a historiadora Joana Maria Pedro, essa "invisibilidade"
ocorria "não por falta de fontes, mas por não achar as mulheres nas fontes". Com o aumento da
inserção das mulheres nas universidades a partir da década de 1960 e sobretudo na década de 1970,
resultado da segunda onda do movimento feminista, as historiadoras passaram a analisar novas fontes
de pesquisa ou mesmo "a olhar as mesmas fontes, mas, procurando novas questões". Como podemos
perceber, após a análise do enunciado da questão, a segunda onda do feminismo possibilitou a
disseminação de produções historiográficas acerca das mulheres, e essa foi apenas uma das
conquistas daquele contexto. Na terceira onda, o movimento ganha novas configurações. Sobre o
movimento da terceira onda do feminismo, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as
falsas: ( ) A terceira onda do feminismo tem início na década de 1990, envolta pelos impasses da
segunda onda, e se estende até os dias atuais. O marco fundante dessa terceira onda é o lançamento
do livro "Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade", da filósofa estadunidense
Judith Butler. ( ) Na terceira onda do feminismo, que teve início na década de 1970, podemos afirmar
que não houve a conquista de novos direitos. Naquele momento histórico, identificamos a
aglomeração de mulheres nas ruas em grandes manifestações e, sobretudo, nos espaços das redes
sociais, com o propósito de não perder os direitos duramente conquistados na primeira e na segunda
onda do feminismo. ( ) Na terceira onda do feminismo, há um movimento de aproximação das teorias
feministas com pesquisadoras e pesquisadores dos estudos de gênero, culturas e, ainda, de diferentes
grupos étnicos. Identificamos uma preocupação, naquele contexto, com as minorias que viviam nas
periferias e, ainda, acerca de questões ecológicas, teológicas e do terceiro mundo. ( ) As feministas da
década de 1990 evidenciavam a instabilidade de noções como feminino e masculino e homem e
mulher, buscando, principalmente nas formações discursivas, revelar o caráter social dos elementos
que constituem os padrões atuais de gênero. Assinale a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA: FONTE: http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/joana-maria-pedro-lugar-de-mulher-e-
onde-ela-quiser-sem-limites/. Acesso em: 25 maio 2019.
A V - F - V - F.
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