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História da América II Avaliação II

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Disciplina: História da América II (HID105) 
Avaliação: Avaliação II - Individual ( Cod.:670425) ( peso.:1,50) 
Prova: 33874842 
Nota da Prova: 10,00 
Legenda: Resposta Certa Sua Resposta Errada 
1. Na atualidade, alguns especialistas têm difundido produções acadêmicas específicas 
acerca da quarta onda do feminismo. O feminismo latino-americano tem se 
destacado no que diz respeito à luta contra a violência de gênero, sendo as mídias 
sociais o principal meio de propagação das causas de solidariedade entre as 
mulheres. Sendo assim, o movimento feminista não é "atual" e, de acordo com 
narrativas historiográficas, a primeira onda do feminismo teve início na segunda 
metade do século XIX. Com relação ao primeiro movimento das mulheres e suas 
reivindicações, assinale a alternativa CORRETA: 
 a) As sufragistas são símbolo da primeira onda feminista, principalmente por 
defenderem o voto feminino. Vale destacar que as sufragistas também 
defenderam causas como a inserção das mulheres no mercado de trabalho, na 
política, na educação, na ciência, na economia, bem como uma valorização maior 
dos afazeres domésticos. 
 b) Na primeira onda feminista, o movimento de mulheres criou uma rede 
internacional e alcançou um feminismo sem lideranças, feito pela maioria e para a 
maioria. Lutavam por diferentes causas sociais e políticas. Nos EUA, por 
exemplo, as feministas reivindicavam o fim do genocídio da juventude negra em 
decorrência do apartheid. 
 c) Na primeira onda feminista, as mulheres latinas ganharam destaque internacional 
e eram contrárias a cultura do estupro, e estavam muito à frente dos modelos 
europeus na questão racial. Dizemos isso porque o feminismo europeu possuía 
um modelo de mulher, sendo ele constituído pela mulher branca e de classe 
média. 
 d) As primeiras feministas do século XX foram as sufragistas e buscavam, nessa 
primeira fase, o direito de trabalhar nas indústrias, equidade salarial e, sobretudo, 
o direito de serem eleitas para ocuparem cargos nos poderes executivo e 
legislativo. 
 
2. Conforme Joana Pedro (2010), o movimento feminista, chamado costumeiramente 
de "segunda onda do feminismo", teve início na Europa Ocidental e EUA depois da 
2ª Guerra Mundial, e seus ideais foram difundidos na Argentina, Brasil, Bolívia, 
Chile, Paraguai e Uruguai a partir da década de 1970. Ocorre que o feminismo, em 
cada país, adotou configurações específicas, a partir da realidade vivenciada pelas 
mulheres. Contudo, em decorrência da internacionalização do movimento, deu 
prioridade às lutas por alguns direitos. Sobre a segunda onda do feminismo e suas 
principais reivindicações, analise as sentenças a seguir: 
 
I- Na segunda onda do feminismo, as mulheres estavam dispostas a ingressar na 
academia e, dentre os temas de teorização do movimento, citamos a sexualidade 
feminina e a maternidade, temas que receberam destaque após o surgimento da pílula 
contraceptiva. 
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php?action1=SElEMDkxNA==&action2=SElEMTA1&action3=NjcwNDI1&action4=MjAyMS8x&prova=MzM4NzQ4NDI=#questao_1%20aria-label=
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php?action1=SElEMDkxNA==&action2=SElEMTA1&action3=NjcwNDI1&action4=MjAyMS8x&prova=MzM4NzQ4NDI=#questao_2%20aria-label=
II- A segunda onda se estendeu até a década de 1970 e foi composta, principalmente, 
por três teorias: o feminismo liberal, o feminismo socialista e o feminismo radical. 
Essas teorias defendiam as causas feministas, mas divergiam quanto às causas da 
dominação masculina. 
III- A segunda onda do feminismo teve início na década de 1945, logo após a 
Segunda Guerra Mundial, mais precisamente após o Maio de 1950, com o interesse e 
com as práticas de mulheres dispostas a ingressarem tanto na academia como 
participar das formulações teóricas. O marco fundante dessa segunda onda é o 
lançamento do livro "Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade", 
da filósofa Judith Butler. 
IV- No contexto de meados do século XX, as feministas queriam substituir os 
homens nas universidades e rivalizavam com os seus pares na vida pública e privada. 
Inclusive, após a democratização do uso da pílula anticoncepcional, as feministas 
disseminaram a ideia que as mulheres poderiam decidir unilateralmente sobre o 
planejamento familiar, reduzindo drasticamente a taxa de natalidade na Europa. 
V- A segunda onda, diferentemente da primeira, foi marcada por uma única teoria 
sexista que defendia as causas femininas e contrapunha-se à dominação masculina e 
à subordinação das mulheres. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
FONTE: PEDRO, Joana; WOLFF, Cristina Sheibe. Gênero, Feminismo e Ditaduras. 
Florianópolis: Editora Mulheres, 2010. 
 a) As sentenças III e V estão corretas. 
 b) As sentenças I e V estão corretas. 
 c) As sentenças I e II estão corretas. 
 d) As sentenças II e IV estão corretas. 
 
3. Os povos que habitavam o continente americano, antes da chegada dos europeus, 
iniciaram uma organização social primeiramente como bandos, e com o passar dos 
séculos, formaram entidades extremamente complexas. No entanto, semelhante à 
história mundial sobre os primeiros grupos humanos que viviam espalhados pelo 
mundo, também na historiografia pré-colombiana as mulheres pouco aparecem. Mas 
desde as décadas de 1970 e 1980, pesquisadores têm revisitado os registros sobre os 
povos da América e, por meio deles, como por exemplo as estelas e os códices 
maias, encontraram representações das mulheres. Sobre os registros das mulheres da 
América pré-colombiana, analise as sentenças a seguir: 
 
I- As pesquisas sobre as mulheres na América pré-colombiana sugerem que algumas 
mulheres da elite desfrutaram de privilégios e elevado status social, chegando a 
governar cidades-estados. 
II- Pesquisadores dos povos pré-colombianos apenas encontraram registros que 
representavam as mulheres executando atividades cotidianas, como o cuidado com 
os filhos e a casa. 
III- Na sociedade maia, as mulheres foram representadas em diversos glifos, nos 
quais elas são apresentadas executando atividades do cotidiano. As mulheres 
aparecem também nos glifos-emblemas, uma espécie de título de realeza. 
IV- Nos códices andinos, que eram imensas esculturas de pedra em alto-relevo, e que 
utilizavam caracteres hieroglíficos, as mulheres latinas eram representadas como 
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guerreiras, com destaque para as armas que usavam. 
V- Na cultura Moche, que habitava os territórios do atual México, os arqueólogos 
encontraram um sítio arqueológico com diversas figuras que representam as 
atividades diárias das mulheres do grupo, como a pesca e a coleta. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 a) As sentenças I e IV estão corretas. 
 b) As sentenças IV e V estão corretas. 
 c) As sentenças I e III estão corretas. 
 d) As sentenças II e III estão corretas. 
 
4. De acordo com Jacques Soustelle, etnólogo e especialista em América Latina, os 
astecas chegaram tardiamente ao México Central, no século XIII. Por séculos, foram 
considerados um povo semibárbaro, pobre e sem terras, e conheceram o poder e a 
riqueza somente no século XV, durante o reinado de Itzcoatl, entre 1427 e 1440. 
Conforme o pesquisador, os Astecas se utilizaram de uma política de alianças 
matrimoniais firmada com a dinastia Unha Toltecas para se fortalecer politicamente, 
ampliar seu domínio territorial e, ainda, importar algodão da região tropical. Com 
relação à importância das mulheres para a manutenção de alianças dinásticas nas 
sociedades andinas e da mesoamérica, classifique V para as sentenças verdadeiras e 
F para as falsas: 
 
( ) Na sociedade maia, assim como nas sociedades inca e asteca, era comum quelíderes políticos casassem suas filhas com governantes de outras cidades-estados. 
Desse modo, nessas sociedades, o casamento dos membros das elites políticas esteve 
mais ligado ao poder do que a sentimentos amorosos. 
( ) Embora o casamento tivesse importância para alguns povos para a manutenção 
de alianças entre reinos, não foi uma questão central para todas as civilizações pré-
colombianas. Dizemos isso porque a sociedade maia, por exemplo, permitia o 
casamento entre parentes, sem se preocupar com a criação de linhagens reais. 
( ) Conforme a historiografia vigente, nas civilizações pré-colombianas a poligamia 
era um traço marcante e comum entre homens e mulheres que faziam parte da elite. 
Essas sociedades adotavam essa prática como uma forma de manter a população em 
crescimento e garantir mão de obra para a agricultura e pastoreio. 
( ) Na sociedade asteca, as leis que regulavam as práticas sexuais eram muito mais 
duras para as mulheres. Por exemplo, a punição para uma mulher que cometesse o 
adultério era a morte. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
 a) F - V - F - F. 
 b) F - V - F - V. 
 c) V - F - F - V. 
 d) V - V - V - F. 
 
5. No século XVI, os espanhóis implantaram em suas colônias uma economia mineira, 
o que exigiu o deslocamento permanente de um número elevado de homens que 
percorriam longas distâncias por caminhos íngremes até as minas do Alto Peru, na 
atual Bolívia, para o pagamento da Mita. Além da desorganização da produção de 
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alimentos e da desarticulação das unidades familiares, a economia mineira também 
ocasionou uma modificação no quadro demográfico nas colônias espanholas em 
decorrência do elevado número de mortes entre os homens adultos. Contudo, o fruto 
do trabalho das mulheres indígenas também foi largamente utilizado para o 
pagamento dos tributos para a coroa espanhola. Com relação à cobrança de tributos 
imposta aos povos submetidos pela coroa espanhola, classifique V para as sentenças 
verdadeiras e F para as falsas: 
 
( ) A coroa espanhola cobrava os tributos sobre o casal, sendo que a 
responsabilidade de pagamento cabia ao marido. Como existiam diferentes formas de 
pagamento dos tributos, os principais itens utilizados pelas mulheres foram os 
tecidos de algodão, as galinhas, o mel e a cera de abelha. 
( ) As mulheres trabalhavam em diferentes funções para o pagamento da mita, 
desde o pastoreio de lhamas e alpacas até trabalhos exaustivos e muito pesados, 
como as construções de aquedutos para a captação de água para as cidades, e até 
mesmo nas minas de Potosí, que em 1545 contavam com mais de 5 mil bocas de 
minas para a exploração da prata. 
( ) Na Nicarágua, as mulheres se viram forçadas a trabalhar nas plantações de 
índigo, que seria utilizado na produção de corantes. O trabalho exaustivo nessas 
plantações acarretou a morte de muitas mulheres. 
( ) Os trabalhos exaustivos prejudicaram as mulheres indígenas de diversas formas. 
Provavelmente, acarretou a diminuição da taxa de fecundidade das mulheres, 
causada também pelo afastamento dos casais, devido às longas rotinas de trabalho e, 
ainda, em decorrência do deslocamento rotativo dos homens adultos para exploração 
de metais preciosos, por aproximadamente quatro meses no ano, para o pagamento 
da Mita. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
 a) V - F - V - F. 
 b) F - V - F - F. 
 c) F - F - V - V. 
 d) V - F - V - V. 
 
6. Com a Reforma Protestante, a Igreja Católica perdeu a sua hegemonia. E diante do 
que o clero compreendia como uma "crise religiosa", o Papa Paulo III tratou de 
iniciar um movimento de contrarreforma. Muitas medidas foram tomadas para evitar 
a disseminação dos ideais reformistas na Europa, dentre elas, a criação de uma 
Comissão da Reforma, a instalação do Tribunal do Santo Ofício em alguns países 
como Portugal, Espanha e Itália e a evangelização dos povos indígenas na América 
Latina pelos jesuítas. Com relação aos resultados da contrarreforma na América 
Latina, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
 
( ) Após garantir a posse dos territórios no novo mundo, as coroas espanholas e 
portuguesas, em parceria com os reformistas protestantes, enviaram expedições 
missionárias para a América Latina com o propósito de evangelizar os povos nativos. 
( ) A Igreja Católica, por meio da evangelização dos povos nativos da América 
Latina, buscou alterar as relações familiares, incentivando a criação de famílias 
nucleares, em oposição às famílias extensas, nas quais diversas gerações viviam em 
uma mesma residência. 
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( ) A nova configuração de famílias extensas imposta pelos jesuítas limitava a 
mulher indígena a viver com o seu marido e filhos em sua casa. Essa medida acabava 
impedindo ou limitando o contato com outras mulheres do grupo indígena. 
( ) Ao inserirem e imporem a fé cristã, missionários, autoridades coloniais e 
colonizadores também transportaram para as colônias estereótipos de gênero 
europeus, com autoridade masculina no casamento e a inferioridade da mulher 
justificada pelo pecado original. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
 
FONTE: https://dynamicon.com.br/wp-content/uploads/2016/10/A-reforma-
protestante-e-a-contra-reforma-cat%C3%B3lica.pdf>. Acesso em: 1º jul. 2020. 
 a) V - F - V - V. 
 b) V - V - F - V. 
 c) F - V - F - V. 
 d) F - V - V - F. 
 
7. Com a advento da Modernidade, o mundo foi dividido em duas categorias de análise, 
como por exemplo: homem/mulher, heterossexual/homossexual, normal/anormal, 
deficiente/não deficiente etc. O rigor científico da matriz teórica positivista tinha 
como objetivo alcançar verdades absolutas sobre a realidade e dominar e controlar a 
natureza. De acordo com Sandra Pesavento (2005), os movimentos sociais do pós-
guerra pelos direitos das pessoas com deficiência, as revoltas estudantis e os 
movimentos das mulheres, gays e lésbicas, os movimentos raciais, de gênero e das 
minorias em geral, causaram um esgotamento do modelo da macro-história e das 
explicações globalizantes, com aspirações de verdades absolutas que utilizava o 
método quantitativo de análise. E foi na transição entre a segunda e terceira onda do 
feminismo que os estudos de gênero passaram a ocupar um lugar de destaque entre 
os estudos feministas. Sobre a importância dos estudos de gênero como categoria de 
análise histórica, assinale a alternativa CORRETA: 
 
FONTE: PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. 2. ed. Belo 
Horizonte: Autêntica, 2005. 
 a) Na historiografia, o gênero como categoria de análise histórica abriu o caminho 
para uma profusão de pesquisas que ampliaram o saber histórico. Novas 
abordagens e olhares revelaram o caráter arbitrário de diversos conceitos e 
categorias tidas até então como naturais, como homem e mulher e masculino e 
feminino. 
 b) Na historiografia, o gênero como categoria de análise histórica dá conta da 
complexidade de alguns contextos sociais e culturais, isso porque gênero é um ato 
de discriminação e objetificação sexual que reduz o sujeito a um grupo social. 
 c) As análises históricas com base nas relações de gênero são um objeto exclusivo 
das historiadoras feministas. Por esse motivo, as produções acadêmicas em geral 
continuam utilizando para análise de dados o métodoquantitativo. Como 
resultado, as identidades de homem e mulher continuam sendo as identidades 
tradicionalmente atribuídas aos sujeitos. 
 d) Os estudos de gênero realizados na América Latina não se relacionam com os de 
outros locais do mundo em decorrência de suas especificidades e, sobretudo, pela 
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php?action1=SElEMDkxNA==&action2=SElEMTA1&action3=NjcwNDI1&action4=MjAyMS8x&prova=MzM4NzQ4NDI=#questao_7%20aria-label=
historiografia latina ser majoritariamente masculina. Historicamente, a tônica 
desses estudos são as identidades binárias. 
 
8. Conforme Melo e Novaes (2001, p. 15), "o estatuto jurídico da mulher no direito 
privado permaneceu praticamente inalterado até o século XX". Contudo, nas práticas 
sociais, as mulheres brasileiras, sobretudo da elite proprietária de terras, acabavam 
sendo beneficiadas pelos seus familiares no momento da partilha dos bens. Entre os 
outros povos da América Latina, ao longo da história, a questão da herança de terras 
e outros bens apresentou diferentes configurações. Com relação ao direito de 
propriedade e herança entre os povos pré-colombianos, assinale a alternativa 
CORRETA: 
 
FONTE: MELO, Hildete Pereira de; NOAVAES, Teresa Cristina. A partilha da 
riqueza na ordem patriarcal. 2001. Disponível em: 
http://www.anpec.org.br/encontro2001/artigos/200101222.pdf. Acesso em: 26 jun. 
2020. 
 a) Em todas as culturas pré-colombianas, sem exceção, apenas o filho primogênito 
tinha direito à posse da terra e à herança. 
 b) A cultura maia era a mais desenvolvida com relação a questões de gênero entre os 
povos pré-colombianos. Dizemos isso porque, naquela cultura, a propriedade da 
terra era comumente baseada na linhagem feminina. 
 c) Na sociedade asteca, terras, residências e outras propriedades poderiam ser 
herdadas tanto por homens como por mulheres. 
 d) De maneira geral, entre os povos pré-colombianos, também chamados na 
historiografia de luso-americanos, homens e mulheres ligados à elite tinham os 
mesmos direitos à propriedade e à herança. 
 
9. Conforme Flavia de Almeida (2010, p. 26) "uma das formas de refletir sobre a 
história dos povos ancestrais é através da cerâmica". A cerâmica era utilizada pelos 
povos pré-colombianos com diferentes fins, e representava as práticas sociais. A 
cerâmica, a pedra dentre outros materiais, também representava o universo feminino 
pré-colombiano. Com relação a essas representações que vinculavam as mulheres 
pré-colombianas à religiosidade, analise as sentenças a seguir: 
 
I- Presentes nas sociedades pré-colombianas, as divindades femininas normalmente 
estiveram vinculadas a atividades e assuntos ligados à fertilidade e à maternidade. 
II- As divindades pré-colombianas, sobretudo a maia, expressavam e traduziam a 
realidade das diversas culturas através de formas simbólicas, contudo jamais 
estiveram vinculadas a assuntos relacionados à sexualidade ou ao erotismo. 
III- Nas civilizações andinas, com destaque para a inca, as mulheres eram 
descendentes de uma divindade feminina, e vários dos seres sagrados eram do sexo 
feminino. 
IV- Entre os astecas, as divindades femininas eram relacionadas às intempéries, aos 
maus presságios e aos três elementos da natureza: terra, ar e água. 
V- Os temas referentes à maternidade e à fertilidade eram tão relevantes entre os 
povos pré-colombianos que, para algumas civilizações, a principal divindade 
feminina era a Mãe Terra. 
 
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php?action1=SElEMDkxNA==&action2=SElEMTA1&action3=NjcwNDI1&action4=MjAyMS8x&prova=MzM4NzQ4NDI=#questao_8%20aria-label=
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php?action1=SElEMDkxNA==&action2=SElEMTA1&action3=NjcwNDI1&action4=MjAyMS8x&prova=MzM4NzQ4NDI=#questao_9%20aria-label=
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
FONTE: ALMEIDA, Flavia Leme de Almeida. Mulheres recipientes: recortes 
poéticos do universo feminino nas artes 
Visuais [on-line]. São Paulo: Unesp, 2010. Disponível em: 
http://books.scielo.org/id/mqk8h/pdf/almeida-9788579831188-04.pdf. Acesso em: 
27 jun. 2020. 
 a) As sentenças I, III e V estão corretas. 
 b) As sentenças II, III e IV estão corretas. 
 c) As sentenças I, II e V estão corretas. 
 d) As sentenças II e III estão corretas. 
 
10. Na atualidade, os estudos em diferentes campos do conhecimento referentes às 
relações de gênero e o feminismo têm contribuído para a problematização ou mesmo 
para a (res)significação de discursos consolidados ao longo do tempo sobre as 
mulheres, ou, ainda, acerca da "invisibilidade das mulheres" na escrita da história. 
Conforme a historiadora Joana Maria Pedro, essa "invisibilidade" ocorria "não por 
falta de fontes, mas por não achar as mulheres nas fontes". Com o aumento da 
inserção das mulheres nas universidades a partir da década de 1960 e sobretudo na 
década de 1970, resultado da segunda onda do movimento feminista, as historiadoras 
passaram a analisar novas fontes de pesquisa ou mesmo "a olhar as mesmas fontes, 
mas, procurando novas questões". Como podemos perceber, após a análise do 
enunciado da questão, a segunda onda do feminismo possibilitou a disseminação de 
produções historiográficas acerca das mulheres, e essa foi apenas uma das conquistas 
daquele contexto. Na terceira onda, o movimento ganha novas configurações. Sobre 
o movimento da terceira onda do feminismo, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
FONTE: http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/joana-maria-pedro-lugar-de-mulher-
e-onde-ela-quiser-sem-limites/. Acesso em: 25 maio 2019. 
 a) Na terceira onda do feminismo, há um movimento de aproximação das teorias 
feministas com pesquisadoras e pesquisadores dos estudos de gênero, culturas e, 
ainda, de diferentes grupos étnicos. Identificamos uma preocupação, naquele 
contexto, com as minorias que viviam nas periferias e, ainda, acerca de questões 
ecológicas, teológicas e do terceiro mundo. 
 b) As feministas da década de 1990 evidenciavam a instabilidade de noções como 
feminino e masculino e homem e mulher, buscando, principalmente nas 
formações discursivas, revelar o caráter social dos elementos que constituem os 
padrões atuais de gênero. 
 c) A terceira onda do feminismo tem início na década de 1990, envolta pelos 
impasses da segunda onda, e se estende até os dias atuais. O marco fundante 
dessa terceira onda é o lançamento do livro "Problemas de gênero: feminismo e 
subversão da identidade", da filósofa estadunidense Judith Butler. 
 d) Na terceira onda do feminismo que teve início na década de 1970, podemos 
afirmar que não houve a conquista de novos direitos. Naquele momento histórico, 
identificamos a aglomeração de mulheres nas ruas em grandes manifestações e, 
sobretudo, nos espaços das redes sociais, com o propósito de não perder os 
direitos duramente conquistados na primeira e na segunda onda do feminismo. 
 
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