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Unidade III
AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM
Profa. Gabriela Rodrigues Zinn
Avaliação do sistema cardiocirculatório
 Função: levar sangue 
oxigenado e com 
nutrientes aos tecidos 
e remover o sangue com 
CO2 e metabólitos para que 
seja novamente purificado 
e arterializado. 
 É composto pelo coração e 
pelos vasos que formam a 
grande circulação 
(sistêmica) e a 
pequena circulação. 
Fonte: http://queconceito.com.br/sistema-circulatorio
Avaliação do sistema cardiocirculatório
Anamnese:
 Questionar sobre: dor, palpitações, fadiga e dispneia
 Verificar o início dos sintomas;
 O quanto é desconfortável;
 O motivo desencadeante da dor ou falta de ar;
 O quanto houve alteração nas atividades diárias;
 Quais as atitudes tomadas para diminuir, aliviar ou cessar 
os sintomas;
Avaliação do sistema cardiocirculatório
Exame físico geral:
 Nível de consciência: relacionado à possibilidade de redução 
de débito cardíaco.
 Condições de pele e mucosa: observar coloração, 
turgescência, umidade, temperatura e textura, que são 
indicadores importantes de condições hemodinâmicas e 
hidroeletrolíticas – a cianose (cor azulada ou acinzentada 
revelada especialmente nos lábios, lobos das orelhas, ponta 
do nariz e extremidades – leito ungueal e polpas digitais) 
pode indicar redução do aporte de oxigênio.
Avaliação do sistema cardiocirculatório
Exame físico geral:
 Padrão respiratório: atentar para dispneia (sensação de 
dificuldade respiratória) que pode estar presente no repouso 
ou ser desencadeada pelo esforço. Deve-se observar queixa 
de fadiga e alterações do sono.
 Perfusão periférica: procurar indícios para avaliação da 
função ventricular esquerda e do débito cardíaco.
Avaliação do sistema cardiocirculatório
Exame físico geral:
 Presença de edemas: procurar em especial nos membros 
inferiores, onde a presença de edemas indica insuficiência 
ventricular direita, que ocasiona o aumento de líquido e o 
consequente aumento da pressão hidrostática vascular. O 
resultado também é uma avaliação em escala de cruzes 
de + a ++++.
 Expressão facial e corporal: identificar possíveis 
desconfortos, ou seja, expressão de dor, incômodo, 
dentre outros.
Avaliação do sistema cardiocirculatório
Exame físico geral:
 Antropometria (medidas de peso, altura, circunferência 
abdominal): verificar risco cardiovascular aumentado para 
homens com circunferência abdominal (CA) maior que 94 cm 
e mulheres com CA maior que 80 cm.
 Sinais vitais: pressão arterial; pulso arterial; frequência 
cardíaca; temperatura; padrão respiratório; dor.
Avaliação do sistema cardiocirculatório
Avaliação do tórax:
 A inspeção nesta avaliação abrange verificação do ictus 
cordis (facilmente visualizado em homens magros e com 
cardiomegalia), localizado no quinto espaço intercostal, na 
linha hemiclavicular e de pulsações epigástricas 
e supraesternais.
 A palpação, por sua vez, pode ser realizada ao mesmo tempo 
em que a inspeção. É possível palpar o local do ictus cordis
em busca da verificação de frêmitos (fluxo turbulento do 
sangue pelas valvas cardíacas – vibrações finas). 
Avaliação do sistema cardiocirculatório
Avaliação do tórax:
 A ausculta revela informações valiosas na avaliação cardíaca. 
A pessoa a ser avaliada deve estar relaxada e com 
o tórax descoberto.
São focos de ausculta:
 foco mitral: localizado no quinto espaço intercostal, na linha 
hemiclavicular (choque de ponta).
 foco tricúspide: localizado na base do apêndice xifoide.
 foco aórtico: localizado no segundo espaço intercostal à 
direita, junto ao esterno.
 foco pulmonar: localizado no segundo espaço 
intercostal à esquerda, junto ao esterno.
Avaliação do sistema cardiocirculatório
Fonte: http://medifoco.com.br/
Avaliação do sistema cardiocirculatório
 Sons cardíacos são chamados de bulhas cardíacas
 Primeira bulha (B1) “tum”: relaciona-se ao fechamento das 
valvas mitral e tricúspide, que são as valvas 
atrioventriculares (AVs).
 Segunda bulha (B2) “tá”: está relacionada com o fechamento 
das valvas aórtica e pulmonar, que são as valvas também 
chamadas de semilunares.
Avaliação do sistema cardiocirculatório
 Estase jugular – As veias do pescoço devem ser examinadas 
por meio da inspeção.
 A distensão das veias do pescoço traduz alterações de 
pressão e volume dentro do átrio direito. 
 O ingurgitamento das veias do pescoço (estase jugular) deve 
ser examinado com o paciente em decúbito de 45o. 
 A avaliação subjetiva é feita por meio de uma escala em 
cruzes (de + a ++++). 
Interatividade
Referente à avaliação do sistema cardiovascular, é correto 
afirmar que:
a) A bulha I está relacionada com o fechamento das valvas 
semilunares e a bulha II com o fechamento das valvas 
e atrioventriculares.
b) A percussão é o principal recurso para 
avaliação cardiocirculatória.
c) O foco mitral é auscultado no 5º espaço intercostal na linha 
hemiclavicular E.
d) O foco aórtico é auscultado no 2º espaço intercostal à 
esquerda junto ao esterno.
e) Os sons cardíacos são chamados de murmúrios vesiculares.
Avaliação do sistema digestório
Anamnese:
 Hábitos alimentares/Alteração de peso
 Sialorreia ou ptialismo (salivação excessiva)
 Soluço
 Disfagia (dificuldade para deglutir) 
 Pirose ou azia (“queimação” retroesternal)/Dispepsia 
(desconforto na região alta do abdome)
 Náuseas/Vômitos
 Eructação
 Hábito intestinal
 Dor
 Antecedentes pessoais e familiares
Avaliação do sistema digestório
Investigar ainda:
 Icterícia
 Prurido
 Febre
 Adinamia (fraqueza muscular)
 Caquexia
 Descoloração de mucosas
Para examinar:
 Paciente com bexiga vazia
 Decúbito dorsal, com braços estendidos ao longo do corpo
Avaliação do sistema digestório
Topografia:
1. Epigástrio
2. Região umbilical
3. Região suprapúbica
4. Hipocôndrio direito
5. Hipocôndrio esquerdo
6. Flanco direito ou região 
lateral direita
7. Flanco esquerdo ou região 
lateral esquerda
8. Região inguinal direita ou fossa 
ilíaca direita
9. Região inguinal esquerda ou 
fossa ilíaca esquerda
Fonte: http://es.slideshare.net/
Avaliação do sistema digestório
Fonte: 
http://tanatopraxiadf.
blogspot.com.br/201
3/10/quadrantes-
adbominais.html
Avaliação do sistema digestório
Inspeção:
 Forma (plano, globoso, escavado) 
 Simetria
 Características da pele
 Ocorrências de movimentos visíveis na parede 
(movimentos peristálticos)
 Abaulamentos/retrações/cicatrizes/hérnias
Avaliação do sistema digestório
Ausculta:
 Avaliação dos ruídos intestinais – ruídos hidroaéreos
 A ausculta deve preceder a palpação e a percussão
 Aquecer o diafragma do estetoscópio antes de proceder 
a ausculta
 Iniciar pelo quadrante inferior direito e seguir 
no sentido horário
 Na ausência de ruídos, aguardar de dois a cinco minutos em 
cada quadrante
 Descrever frequência e intensidade (normoativos, 
hiperativos, hipoativos)
 “Ronco” = borborigmo
Avaliação do sistema digestório
Percussão:
 Auxilia na determinação do tamanho e da localização de 
vísceras sólidas e na avaliação da presença e distribuição de 
gazes, líquidos e massas.
 Inicia-se a percussão pelo quadrante inferior direito, 
prosseguindo pelos demais no sentido horário.
Avaliação do sistema digestório
Percussão
 Coloca-se a mão não dominante estendida sobre o abdome e, 
com o dedo médio da mão dominante flexionado e usando 
como se fosse um martelo, percute-se um dedo da outra mão.
Sons:
 Maciço/Submaciço (órgãos sólidos/vísceras com líquido 
ou fezes)
 Timpânico/Hipertimpânico (vísceras ocas com presença 
de gás
Avaliação do sistema digestório
Palpação:
 Determinação de tamanho/forma/posição/sensibilidade 
dos órgãos
 Palpar os quadrantes em sentido horário
 Superficial: manter os dedos de uma das mãos estendidos, 
fechados entre si, e com a palma da mão e o antebraço em 
plano horizontal, pressiona-sede forma delicada a superfície 
abdominal, aproximadamente 1 cm, com movimentos suaves
 Profunda: maior precisão, pressionar aproximadamente 5 cm
Avaliação do sistema digestório
Palpação:
 Resistência muscular – voluntária ou involuntária (peritonite)
 Observar expressões durante a palpação
Descompressão brusca dolorosa
 Sinal de McBurney/Sinal de Rosving (apendicite aguda)
 Sinal de Murphy (colecistite)
 Ascite – acúmulo de fluidos na cavidade peritoneal (Piparote)
Avaliação do sistema urinário
Anamnese:
 Queimação, dor, urgência ou hesitação ao urinar
 Febre
 Cor e odor da urina
 Dores nas costas
 Perdas urinárias
 Sensação de urgência para urinar/resíduo urinário após micção
 Frequência e volume de micção
 Fatores de risco para insuficiência renal
Avaliação do sistema urinário
Rins:
 A inspeção pouco informa sobre alterações desse segmento 
mas permite identificar abaulamento bilateral
 Os rins não são delimitáveis pela percussão dígito-digital 
 Palpação: os rins são indolores, duros e de superfície regular. 
O rim direito é mais facilmente palpável por estar situado mais 
abaixo que o esquerdo, devido a presença do fígado
Avaliação do sistema urinário
Palpação-Rins:
 Método de Devoto
 Paciente em decúbito 
dorsal, musculatura 
relaxada. Colocar a mão 
contrária ao rim a ser 
examinado no ângulo 
lombo-costal, exercendo 
pressão de trás para frente, 
outra mão sobre o abdome 
abaixo do rebordo costal. 
Pinçar o polo inferior do rim 
na descida inspiratória.
Fonte: http://slideplayer.com.br/
Avaliação do sistema urinário
Importante saber:
 Disúria: dor ao urina
 Poliúria: débito elevado, acima de 1800ml/24h
 Oligúria: inferior a 400ml / 24h
 Anúria: menos que 50ml / 24h
 Polaciúria: aumento na frequência ao urinar em curto intervalo 
e pouca quantidade
 Nictúria: necessidade de urinar durante à noite
 Urina turva: alteração da cor – perda da transparência
 Enurese: perda involuntária de urina durante o sono 
(normal até três anos)
Avaliação do sistema urinário
 Piúria: presença de leucócitos na urina – pode se apresentar 
com pus
 Hematúria: presença de sangue na urina
 Glicosúria: presença de glicose na urina
 Proteinúria: presença de proteína na urina
 Colúria: coloração escurecida da urina (concentração elevada)
 Disúria: dor e/ou desconforto ao urinar
 Estrangúria: emissão lenta e dolorosa da urina
 Retenção urinária: incapacidade de esvaziar a bexiga
 Incontinência urinária: eliminação involuntária da urina
Avaliação do sistema urinário
Percussão-Bexiga
 A 5cm da sínfise púbica 
 Som timpânico
Palpação-Bexiga
 Após o paciente ter urinado
 A 2cm da sínfise púbica – região firme e lisa
Interatividade
Referente à avaliação do sistema digestório é correto afirmar que:
a) Existem formas distintas de dividir anatomicamente o abdome 
para avaliação.
b) A percussão é um recurso secundário para avaliação 
abdominal, já que não gera muitas informações.
c) A palpação na avaliação abdominal possibilita a identificação 
de sons normais ou alterados.
d) O som normal auscultado no abdome chama-se bulhas.
e) A identificação de dor na avaliação abdominal ocorre 
pela inspeção.
Avaliação da pele e anexos
Pele:
 Maior órgão dos sentidos
 15% do peso corporal
 Protege nosso organismo de vírus, bactérias, fungos, agentes 
químicos, luz, perda de água e eletrólitos
 É importante para a termorregulação
 Fundamental na síntese de vitamina D
 A integridade da pele comprometida impacta no desequilíbrio 
biológico, psicológico, social e econômico
Avaliação da pele e anexos
Camadas:
 Epiderme
 Derme
 Hipoderme 
ou tela 
subcutânea
Fonte: http://www.auladeanatomia.com/
Avaliação da pele e anexos
Anamnese:
 Antecedentes familiares: quadros similares, história de 
eczema, quadros alérgicos, dermatite atópica
 Ocupação social e profissional: exposição ao sol, 
permanência em áreas endêmicas para doenças de pele, 
contato com plantas, animais, condições de moradia, hábitos 
de higiene
 Investigação específica: duração e características da alteração 
atual, ocorrência de recidiva, prurido, dor, presença e 
características de secreções/fatores agravantes/tratamentos 
anteriores e respostas obtidas
 Local claro (preferencialmente com luz natural), 
respeitando a privacidade e com temperatura adequada.
Avaliação da pele e anexos
Inspeção:
 Observar pele, mucosas e anexos (unhas, pelos e glândulas 
sebáceas e sudoríparas) de forma panorâmica, localizada, 
frontal e tangencial
 Inspeção armada (com auxílio de equipamentos especiais 
para melhor iluminação ou aumento da área inspecionada)
 Observar na pele: alterações de cor, uniformidade, hidratação, 
higiene, alterações teciduais
 Observar nas unhas: cor, consistência, configuração 
e aderência
 Observar nos cabelos: quantidade, distribuição, 
cor, textura e aderência
Avaliação da pele e anexos
Estratégias que auxiliam a inspeção:
 Sinal de Dalier: ao realizar compressão linear com objeto de 
ponta obtusa em uma urticária pigmentosa surge a urtica –
eritema mais edema após fricção da lesão
Teste de sensibilidade –
Monofilamentos de Semmes-
Weinstein: avaliação de 
sensibilidade a exemplo de 
portadores de diabetes mellitus, 
hanseníase e lesão medular
Fonte: http://www.podocuenca.com/servicios/
Avaliação da pele e anexos
 Sinal de Nikolsky: 
realizar digitopressão
com deslizamento do 
dedo mantendo a 
pressão – será positivo 
quando a pele se 
deslocar e houver 
formação de bolha
Fonte: http://minhavida-symnav.adam.com/
Avaliação da pele e anexos
 Prova do laço: verificação da fragilidade capilar (possíveis 
alterações plaquetárias)
Fonte: http://blogenfermagem.com/
Avaliação da pele e anexos
 Vitropressão: eritema X púrpura – após pressão de uma 
lâmina (provocando isquemia), se for púrpura, 
a coloração permanecerá
Fonte: https://wn.com/diascopy
Avaliação da pele e anexos
Podemos encontrar:
 Lesões elementares primárias: causam mudanças na 
estrutura da pele – eritema, rash, vesícula, bolha, pápula, 
pústula, nódulo.
 Lesões secundárias: decorrentes da evolução natural de 
comprometimentos já existentes – crosta, erosão, ulceração, 
cicatriz, mancha, atrofia.
Avaliação da pele e anexos
Palpação:
 Localizar lesões sólidas e observar: localização, volume, 
textura, elasticidade, turgor, espessura, temperatura.
 A compressão auxilia na identificação de edema, sensibilidade 
superficial e profunda, dermografismo, perfusão periférica.
Fonte: http://physioweb.blogs.sapo.pt/
Avaliação da pele e anexos
Ferida: ruptura da integridade cutaneomucosa de um tecido
 Agudas (traumáticas ou cirúrgicas)
 Crônicas (ulcerações de longa duração)
Relembrando processo cicatricial:
 Fase inflamatória (edema, eritema, dor e calor)
 Fase proliferativa (epitelização, neovascularização, síntese de 
colágeno) – tecido de granulação
 Fase de maturação – cicatrização: pode durar de 21 dias a 
dois anos
Avaliação da pele e anexos
Destaque de algumas nomenclaturas importantes:
 Abscesso: lesão com tecido piogênico com sinais de infecção
 Acromia: ausência de melanina na pele
 Bolha (flictema): lesão elevada, maior que 1cm e com 
conteúdo aquoso – bolha hemorrágica ou bolha purulenta 
(conforme conteúdo)
 Vesícula: semelhante à bolha, porém com diâmetro menor 
que 1 cm
 Eritema: coloração de rosa a vermelho 
(desaparece com a digitopressão)
 Exantema: eritema disseminado
 Enantema: eritema em mucosa
Avaliação da pele e anexos
 Equimose: coloração entre o vermelho e o violeta, diâmetro 
maior que 1cm
 Hematoma: coleção de sangue na pele ou tecido subcutâneo, 
tamanho variável, com volume ou não
 Estoma: exteriorização de um órgão por meio de uma abertura
 Fístula: comunicação anormal entre dois órgãos ou entre um 
órgão e a superfície da pele. Ligação de um depósito de 
secreção coma superfície da pele
Avaliação da pele e anexos
 Mácula: área inferior a 3 cm com acromia, hipocromia
ou hipercromia
 Pápula: lesão sólida que se eleva na superfície da pele, menor 
que 1 cm
 Nódulo: lesão sólida palpável de 1 a 3 cm de diâmetro
 Tumor: formação sólida, maior que 3 cm de diâmetro
Interatividade
Referente à avaliação da pele e seus anexos, assinale 
a alternativa correta:
a) A derme é a camada mais superficial da pele e que entra em 
contato com o ambiente.
b) O sinal de Nikolsky permite avaliar quadros de alergia na pele 
utilizando um objeto com ponta obtusa. 
c) No processo de cicatrização, a fase proliferativa é a fase inicial, 
caracterizada pelos sinais de dor, eritema, calor e edema.
d) A compressão auxilia na identificação de edema, sensibilidade 
superficial e profunda, dermografismo, perfusão periférica.
e) A lesão primária da pele é decorrente da evolução de uma 
lesão prévia.
Lesão por pressão
 National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) em 2016 
substituiu o termo úlcera por pressão por lesão LPP. 
 A LPP é foco de preocupação para os serviços de saúde 
mundiais – resulta de problemas no processo de atenção 
à saúde.
 Consequências da LPP: transtornos físicos e emocionais ao 
paciente, aumento do risco de complicações, impactando na 
morbidade e mortalidade, transtornos para os familiares, além 
do impacto no custo do tratamento para o sistema de saúde.
(MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016)
Lesão por pressão
 Nos Estados Unidos cerca de 1 a 3 milhões de pessoas 
desenvolvem LLP. 
 No Brasil, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, 
estabeleceu um conjunto de protocolos básicos definidos pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS), incluindo o de “úlceras 
por pressão”, considerando o pequeno investimento 
necessário para sua implantação e a magnitude dos erros e 
eventos adversos decorrentes da falta deles em nosso país.
(MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016)
Lesão por pressão
Definição:
 “LPP é um dano localizado na pele e/ou tecido mole 
subjacente geralmente sobre proeminência óssea ou pode 
ainda estar relacionado a equipamentos médicos ou outro tipo 
de dispositivo. A lesão pode apresentar-se como pele intacta 
ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. Ocorre como um 
resultado de intensa e/ou prolongada pressão ou de pressão 
combinada com cisalhamento”. 
(MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p. 2295)
Lesão por pressão
Lesão por Pressão Estágio 1:
 “Pele íntegra com eritema não 
branqueável. Apresenta pele intacta 
com uma área localizada de eritema 
não branqueável que pode parecer 
diferentemente em pele de 
pigmentação escura. A presença de 
eritema branqueável ou alterações 
na sensação, temperatura ou 
consistência podem preceder 
mudanças visuais. As mudanças de 
cor não incluem a descoloração roxa 
ou marrom, que pode indicar LPP 
em tecidos profundos”. 
(MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p. 2295) Fonte: http://saudeexperts.com.br/
Lesão por pressão
Lesão por Pressão Estágio 2:
 “Perda parcial da espessura 
da pele com derme exposta. 
O leito da ferida é viável, rosa 
ou vermelho, úmido, e também 
pode se apresentar como uma 
flictena com exsudato seroso 
intacto ou rompido. Nesta lesão, 
o tecido adiposo (gordura) 
e tecidos mais profundos não 
estão visíveis. O tecido de 
granulação, esfacelo, e a escara 
também não estão presentes”. 
(MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p.2296)
Fonte: http://saudeexperts.com.br/
Lesão por pressão
Lesão por Pressão Estágio 3:
 “Perda total da espessura da pele na qual o tecido adiposo é 
visível na úlcera. O tecido de granulação e a borda despregada 
da lesão estão frequentemente presentes. Esfacelo e/ou escara 
podem ser visíveis. A profundidade do prejuízo tecidual vai 
variar conforme a localização anatômica; áreas de adiposidade 
significativa podem desenvolver feridas profundas. 
Descolamento e tunelização no leito da lesão também podem 
ocorrer. Fáscia, músculo, tendões, ligamentos, cartilagem e/ou 
osso não estão expostos. Se o esfacelo ou escara cobrirem a 
extensão da perda tecidual, tem-se uma LPP não estadiável”. 
(MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p.2296)
Fonte: http://saudeexperts.com.br/
Lesão por pressão
Lesão por Pressão Estágio 4: 
 “Há perda total da espessura da pele 
e exposição ou palpação direta de 
tecidos como fáscia, músculo, 
tendão, ligamento, cartilagem 
ou osso na úlcera. Esfacelo e/ou 
escara podem ser visíveis. Bordas 
despregadas, descolamentos e/ou 
tunelização ocorrem frequentemente. 
A profundidade pode variar 
conforme a localização anatômica. 
Se o esfacelo ou escara cobrirem a 
extensão da perda tecidual, ocorreu 
uma LPP não estadiável”. 
(MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p.2297)
Fonte: http://saudeexperts.com.br/
Lesão por pressão
Lesão por Pressão não Estadiável:
 “Perda da pele em sua espessura 
total e perda tissular não visível. 
Neste tipo de apresentação, há 
perda total da espessura da pele e 
tecido em que a extensão do dano 
tecidual no interior da úlcera não 
pode ser confirmada porque está 
coberto por esfacelo ou escara. Se 
o esfacelo ou escara for removido, 
a LPP poderá ser classificada 
como estágio 3 ou 4”. 
(MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p.2297)
Fonte: http://rioenfermagem.blogspot.com.br/
Escala de Braden
Percepção 
sensorial
Umidade Atividade Mobilidade Nutrição
Fricção/ 
Cisalhamento
1-
Totalmente 
Limitado
1-
Completamente 
molhada
1-
Acamado
1-
Totalmente 
imóvel
1- Muito 
pobre
1- Problema
2- Muito 
limitado
2- Muito 
molhada
2-
Confinado 
a cadeira
2- Bastante 
limitado
2-
Provavelm
ente 
inadequad
o
2- Problema 
em potencial
3-
Levemente 
limitado
3-
Ocasionalmente
molhada
3- Anda 
ocasional
mente
3-
Levemente 
limitado
3-
Adequado
3- Nenhum 
problema
4-
Nenhuma 
limitação
4- Raramente 
molhada
4- Anda 
frequente
mente
4- Não 
apresenta 
limitações
4-
Excelente
Avaliação
Pontuação da escala de Braden (06 a 23 pontos):
 Risco muito alto: escore igual ou menor que 09
 Risco alto: escores de 10 a 12
 Risco moderado: escores de 13 a 14
 Baixo risco: escores de 15 a 18
 Sem risco: escores de 19 a 23
Links para vídeos que demonstram o exame físico
 https://www.youtube.com/watch?v=7yqTLzvm1Bw 
(entrevista e exame físico geral)
 https://www.youtube.com/watch?v=FzilY20gO9Y (exame físico geral)
 https://www.youtube.com/watch?v=JyhkxTfrv4c 
(cabeça e pescoço/neurológico)
 https://www.youtube.com/watch?v=R0QLOaBpmsU (neurológico)
 https://www.youtube.com/watch?v=LOrvKITk32Q 
(tórax/respiratório parte I)
 https://www.youtube.com/watch?v=44U98w2JhaU 
(tórax/respiratório parte II)
 https://www.youtube.com/watch?v=U6HRc6F_pkI (respiratório I/II)
 https://www.youtube.com/watch?v=L3wiWZl_gnk (cardiovascular)
 https://www.youtube.com/watch?v=HCGD7NnUlMs (abdome parte I)
 https://www.youtube.com/watch?v=_wiB--iXNQU (abdome parte II)
Interatividade
No que se refere às lesões por pressão e a avaliação de risco, 
assinale a alternativa correta:
a) As terminologias úlcera por pressão e lesão por pressão 
são recomendadas pela National Pressure Ulcer Advisory
Panel (NPUAP).
b) A lesão por pressão sempre apresenta ulcera aberta.
c) A lesão por pressão estágio 2 apresenta lesão que atinge o 
tecido subcutâneo com visualização do tecido adiposo
d) Na escala de Braden, quanto maior o escore atingido na 
avaliação, maior o risco de lesão por pressão.
e) Na lesão por pressão não estadiável, a espessura total 
e perda tissular não é visível.
ATÉ A PRÓXIMA!

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