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Unidade III AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM Profa. Gabriela Rodrigues Zinn Avaliação do sistema cardiocirculatório Função: levar sangue oxigenado e com nutrientes aos tecidos e remover o sangue com CO2 e metabólitos para que seja novamente purificado e arterializado. É composto pelo coração e pelos vasos que formam a grande circulação (sistêmica) e a pequena circulação. Fonte: http://queconceito.com.br/sistema-circulatorio Avaliação do sistema cardiocirculatório Anamnese: Questionar sobre: dor, palpitações, fadiga e dispneia Verificar o início dos sintomas; O quanto é desconfortável; O motivo desencadeante da dor ou falta de ar; O quanto houve alteração nas atividades diárias; Quais as atitudes tomadas para diminuir, aliviar ou cessar os sintomas; Avaliação do sistema cardiocirculatório Exame físico geral: Nível de consciência: relacionado à possibilidade de redução de débito cardíaco. Condições de pele e mucosa: observar coloração, turgescência, umidade, temperatura e textura, que são indicadores importantes de condições hemodinâmicas e hidroeletrolíticas – a cianose (cor azulada ou acinzentada revelada especialmente nos lábios, lobos das orelhas, ponta do nariz e extremidades – leito ungueal e polpas digitais) pode indicar redução do aporte de oxigênio. Avaliação do sistema cardiocirculatório Exame físico geral: Padrão respiratório: atentar para dispneia (sensação de dificuldade respiratória) que pode estar presente no repouso ou ser desencadeada pelo esforço. Deve-se observar queixa de fadiga e alterações do sono. Perfusão periférica: procurar indícios para avaliação da função ventricular esquerda e do débito cardíaco. Avaliação do sistema cardiocirculatório Exame físico geral: Presença de edemas: procurar em especial nos membros inferiores, onde a presença de edemas indica insuficiência ventricular direita, que ocasiona o aumento de líquido e o consequente aumento da pressão hidrostática vascular. O resultado também é uma avaliação em escala de cruzes de + a ++++. Expressão facial e corporal: identificar possíveis desconfortos, ou seja, expressão de dor, incômodo, dentre outros. Avaliação do sistema cardiocirculatório Exame físico geral: Antropometria (medidas de peso, altura, circunferência abdominal): verificar risco cardiovascular aumentado para homens com circunferência abdominal (CA) maior que 94 cm e mulheres com CA maior que 80 cm. Sinais vitais: pressão arterial; pulso arterial; frequência cardíaca; temperatura; padrão respiratório; dor. Avaliação do sistema cardiocirculatório Avaliação do tórax: A inspeção nesta avaliação abrange verificação do ictus cordis (facilmente visualizado em homens magros e com cardiomegalia), localizado no quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular e de pulsações epigástricas e supraesternais. A palpação, por sua vez, pode ser realizada ao mesmo tempo em que a inspeção. É possível palpar o local do ictus cordis em busca da verificação de frêmitos (fluxo turbulento do sangue pelas valvas cardíacas – vibrações finas). Avaliação do sistema cardiocirculatório Avaliação do tórax: A ausculta revela informações valiosas na avaliação cardíaca. A pessoa a ser avaliada deve estar relaxada e com o tórax descoberto. São focos de ausculta: foco mitral: localizado no quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular (choque de ponta). foco tricúspide: localizado na base do apêndice xifoide. foco aórtico: localizado no segundo espaço intercostal à direita, junto ao esterno. foco pulmonar: localizado no segundo espaço intercostal à esquerda, junto ao esterno. Avaliação do sistema cardiocirculatório Fonte: http://medifoco.com.br/ Avaliação do sistema cardiocirculatório Sons cardíacos são chamados de bulhas cardíacas Primeira bulha (B1) “tum”: relaciona-se ao fechamento das valvas mitral e tricúspide, que são as valvas atrioventriculares (AVs). Segunda bulha (B2) “tá”: está relacionada com o fechamento das valvas aórtica e pulmonar, que são as valvas também chamadas de semilunares. Avaliação do sistema cardiocirculatório Estase jugular – As veias do pescoço devem ser examinadas por meio da inspeção. A distensão das veias do pescoço traduz alterações de pressão e volume dentro do átrio direito. O ingurgitamento das veias do pescoço (estase jugular) deve ser examinado com o paciente em decúbito de 45o. A avaliação subjetiva é feita por meio de uma escala em cruzes (de + a ++++). Interatividade Referente à avaliação do sistema cardiovascular, é correto afirmar que: a) A bulha I está relacionada com o fechamento das valvas semilunares e a bulha II com o fechamento das valvas e atrioventriculares. b) A percussão é o principal recurso para avaliação cardiocirculatória. c) O foco mitral é auscultado no 5º espaço intercostal na linha hemiclavicular E. d) O foco aórtico é auscultado no 2º espaço intercostal à esquerda junto ao esterno. e) Os sons cardíacos são chamados de murmúrios vesiculares. Avaliação do sistema digestório Anamnese: Hábitos alimentares/Alteração de peso Sialorreia ou ptialismo (salivação excessiva) Soluço Disfagia (dificuldade para deglutir) Pirose ou azia (“queimação” retroesternal)/Dispepsia (desconforto na região alta do abdome) Náuseas/Vômitos Eructação Hábito intestinal Dor Antecedentes pessoais e familiares Avaliação do sistema digestório Investigar ainda: Icterícia Prurido Febre Adinamia (fraqueza muscular) Caquexia Descoloração de mucosas Para examinar: Paciente com bexiga vazia Decúbito dorsal, com braços estendidos ao longo do corpo Avaliação do sistema digestório Topografia: 1. Epigástrio 2. Região umbilical 3. Região suprapúbica 4. Hipocôndrio direito 5. Hipocôndrio esquerdo 6. Flanco direito ou região lateral direita 7. Flanco esquerdo ou região lateral esquerda 8. Região inguinal direita ou fossa ilíaca direita 9. Região inguinal esquerda ou fossa ilíaca esquerda Fonte: http://es.slideshare.net/ Avaliação do sistema digestório Fonte: http://tanatopraxiadf. blogspot.com.br/201 3/10/quadrantes- adbominais.html Avaliação do sistema digestório Inspeção: Forma (plano, globoso, escavado) Simetria Características da pele Ocorrências de movimentos visíveis na parede (movimentos peristálticos) Abaulamentos/retrações/cicatrizes/hérnias Avaliação do sistema digestório Ausculta: Avaliação dos ruídos intestinais – ruídos hidroaéreos A ausculta deve preceder a palpação e a percussão Aquecer o diafragma do estetoscópio antes de proceder a ausculta Iniciar pelo quadrante inferior direito e seguir no sentido horário Na ausência de ruídos, aguardar de dois a cinco minutos em cada quadrante Descrever frequência e intensidade (normoativos, hiperativos, hipoativos) “Ronco” = borborigmo Avaliação do sistema digestório Percussão: Auxilia na determinação do tamanho e da localização de vísceras sólidas e na avaliação da presença e distribuição de gazes, líquidos e massas. Inicia-se a percussão pelo quadrante inferior direito, prosseguindo pelos demais no sentido horário. Avaliação do sistema digestório Percussão Coloca-se a mão não dominante estendida sobre o abdome e, com o dedo médio da mão dominante flexionado e usando como se fosse um martelo, percute-se um dedo da outra mão. Sons: Maciço/Submaciço (órgãos sólidos/vísceras com líquido ou fezes) Timpânico/Hipertimpânico (vísceras ocas com presença de gás Avaliação do sistema digestório Palpação: Determinação de tamanho/forma/posição/sensibilidade dos órgãos Palpar os quadrantes em sentido horário Superficial: manter os dedos de uma das mãos estendidos, fechados entre si, e com a palma da mão e o antebraço em plano horizontal, pressiona-sede forma delicada a superfície abdominal, aproximadamente 1 cm, com movimentos suaves Profunda: maior precisão, pressionar aproximadamente 5 cm Avaliação do sistema digestório Palpação: Resistência muscular – voluntária ou involuntária (peritonite) Observar expressões durante a palpação Descompressão brusca dolorosa Sinal de McBurney/Sinal de Rosving (apendicite aguda) Sinal de Murphy (colecistite) Ascite – acúmulo de fluidos na cavidade peritoneal (Piparote) Avaliação do sistema urinário Anamnese: Queimação, dor, urgência ou hesitação ao urinar Febre Cor e odor da urina Dores nas costas Perdas urinárias Sensação de urgência para urinar/resíduo urinário após micção Frequência e volume de micção Fatores de risco para insuficiência renal Avaliação do sistema urinário Rins: A inspeção pouco informa sobre alterações desse segmento mas permite identificar abaulamento bilateral Os rins não são delimitáveis pela percussão dígito-digital Palpação: os rins são indolores, duros e de superfície regular. O rim direito é mais facilmente palpável por estar situado mais abaixo que o esquerdo, devido a presença do fígado Avaliação do sistema urinário Palpação-Rins: Método de Devoto Paciente em decúbito dorsal, musculatura relaxada. Colocar a mão contrária ao rim a ser examinado no ângulo lombo-costal, exercendo pressão de trás para frente, outra mão sobre o abdome abaixo do rebordo costal. Pinçar o polo inferior do rim na descida inspiratória. Fonte: http://slideplayer.com.br/ Avaliação do sistema urinário Importante saber: Disúria: dor ao urina Poliúria: débito elevado, acima de 1800ml/24h Oligúria: inferior a 400ml / 24h Anúria: menos que 50ml / 24h Polaciúria: aumento na frequência ao urinar em curto intervalo e pouca quantidade Nictúria: necessidade de urinar durante à noite Urina turva: alteração da cor – perda da transparência Enurese: perda involuntária de urina durante o sono (normal até três anos) Avaliação do sistema urinário Piúria: presença de leucócitos na urina – pode se apresentar com pus Hematúria: presença de sangue na urina Glicosúria: presença de glicose na urina Proteinúria: presença de proteína na urina Colúria: coloração escurecida da urina (concentração elevada) Disúria: dor e/ou desconforto ao urinar Estrangúria: emissão lenta e dolorosa da urina Retenção urinária: incapacidade de esvaziar a bexiga Incontinência urinária: eliminação involuntária da urina Avaliação do sistema urinário Percussão-Bexiga A 5cm da sínfise púbica Som timpânico Palpação-Bexiga Após o paciente ter urinado A 2cm da sínfise púbica – região firme e lisa Interatividade Referente à avaliação do sistema digestório é correto afirmar que: a) Existem formas distintas de dividir anatomicamente o abdome para avaliação. b) A percussão é um recurso secundário para avaliação abdominal, já que não gera muitas informações. c) A palpação na avaliação abdominal possibilita a identificação de sons normais ou alterados. d) O som normal auscultado no abdome chama-se bulhas. e) A identificação de dor na avaliação abdominal ocorre pela inspeção. Avaliação da pele e anexos Pele: Maior órgão dos sentidos 15% do peso corporal Protege nosso organismo de vírus, bactérias, fungos, agentes químicos, luz, perda de água e eletrólitos É importante para a termorregulação Fundamental na síntese de vitamina D A integridade da pele comprometida impacta no desequilíbrio biológico, psicológico, social e econômico Avaliação da pele e anexos Camadas: Epiderme Derme Hipoderme ou tela subcutânea Fonte: http://www.auladeanatomia.com/ Avaliação da pele e anexos Anamnese: Antecedentes familiares: quadros similares, história de eczema, quadros alérgicos, dermatite atópica Ocupação social e profissional: exposição ao sol, permanência em áreas endêmicas para doenças de pele, contato com plantas, animais, condições de moradia, hábitos de higiene Investigação específica: duração e características da alteração atual, ocorrência de recidiva, prurido, dor, presença e características de secreções/fatores agravantes/tratamentos anteriores e respostas obtidas Local claro (preferencialmente com luz natural), respeitando a privacidade e com temperatura adequada. Avaliação da pele e anexos Inspeção: Observar pele, mucosas e anexos (unhas, pelos e glândulas sebáceas e sudoríparas) de forma panorâmica, localizada, frontal e tangencial Inspeção armada (com auxílio de equipamentos especiais para melhor iluminação ou aumento da área inspecionada) Observar na pele: alterações de cor, uniformidade, hidratação, higiene, alterações teciduais Observar nas unhas: cor, consistência, configuração e aderência Observar nos cabelos: quantidade, distribuição, cor, textura e aderência Avaliação da pele e anexos Estratégias que auxiliam a inspeção: Sinal de Dalier: ao realizar compressão linear com objeto de ponta obtusa em uma urticária pigmentosa surge a urtica – eritema mais edema após fricção da lesão Teste de sensibilidade – Monofilamentos de Semmes- Weinstein: avaliação de sensibilidade a exemplo de portadores de diabetes mellitus, hanseníase e lesão medular Fonte: http://www.podocuenca.com/servicios/ Avaliação da pele e anexos Sinal de Nikolsky: realizar digitopressão com deslizamento do dedo mantendo a pressão – será positivo quando a pele se deslocar e houver formação de bolha Fonte: http://minhavida-symnav.adam.com/ Avaliação da pele e anexos Prova do laço: verificação da fragilidade capilar (possíveis alterações plaquetárias) Fonte: http://blogenfermagem.com/ Avaliação da pele e anexos Vitropressão: eritema X púrpura – após pressão de uma lâmina (provocando isquemia), se for púrpura, a coloração permanecerá Fonte: https://wn.com/diascopy Avaliação da pele e anexos Podemos encontrar: Lesões elementares primárias: causam mudanças na estrutura da pele – eritema, rash, vesícula, bolha, pápula, pústula, nódulo. Lesões secundárias: decorrentes da evolução natural de comprometimentos já existentes – crosta, erosão, ulceração, cicatriz, mancha, atrofia. Avaliação da pele e anexos Palpação: Localizar lesões sólidas e observar: localização, volume, textura, elasticidade, turgor, espessura, temperatura. A compressão auxilia na identificação de edema, sensibilidade superficial e profunda, dermografismo, perfusão periférica. Fonte: http://physioweb.blogs.sapo.pt/ Avaliação da pele e anexos Ferida: ruptura da integridade cutaneomucosa de um tecido Agudas (traumáticas ou cirúrgicas) Crônicas (ulcerações de longa duração) Relembrando processo cicatricial: Fase inflamatória (edema, eritema, dor e calor) Fase proliferativa (epitelização, neovascularização, síntese de colágeno) – tecido de granulação Fase de maturação – cicatrização: pode durar de 21 dias a dois anos Avaliação da pele e anexos Destaque de algumas nomenclaturas importantes: Abscesso: lesão com tecido piogênico com sinais de infecção Acromia: ausência de melanina na pele Bolha (flictema): lesão elevada, maior que 1cm e com conteúdo aquoso – bolha hemorrágica ou bolha purulenta (conforme conteúdo) Vesícula: semelhante à bolha, porém com diâmetro menor que 1 cm Eritema: coloração de rosa a vermelho (desaparece com a digitopressão) Exantema: eritema disseminado Enantema: eritema em mucosa Avaliação da pele e anexos Equimose: coloração entre o vermelho e o violeta, diâmetro maior que 1cm Hematoma: coleção de sangue na pele ou tecido subcutâneo, tamanho variável, com volume ou não Estoma: exteriorização de um órgão por meio de uma abertura Fístula: comunicação anormal entre dois órgãos ou entre um órgão e a superfície da pele. Ligação de um depósito de secreção coma superfície da pele Avaliação da pele e anexos Mácula: área inferior a 3 cm com acromia, hipocromia ou hipercromia Pápula: lesão sólida que se eleva na superfície da pele, menor que 1 cm Nódulo: lesão sólida palpável de 1 a 3 cm de diâmetro Tumor: formação sólida, maior que 3 cm de diâmetro Interatividade Referente à avaliação da pele e seus anexos, assinale a alternativa correta: a) A derme é a camada mais superficial da pele e que entra em contato com o ambiente. b) O sinal de Nikolsky permite avaliar quadros de alergia na pele utilizando um objeto com ponta obtusa. c) No processo de cicatrização, a fase proliferativa é a fase inicial, caracterizada pelos sinais de dor, eritema, calor e edema. d) A compressão auxilia na identificação de edema, sensibilidade superficial e profunda, dermografismo, perfusão periférica. e) A lesão primária da pele é decorrente da evolução de uma lesão prévia. Lesão por pressão National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) em 2016 substituiu o termo úlcera por pressão por lesão LPP. A LPP é foco de preocupação para os serviços de saúde mundiais – resulta de problemas no processo de atenção à saúde. Consequências da LPP: transtornos físicos e emocionais ao paciente, aumento do risco de complicações, impactando na morbidade e mortalidade, transtornos para os familiares, além do impacto no custo do tratamento para o sistema de saúde. (MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016) Lesão por pressão Nos Estados Unidos cerca de 1 a 3 milhões de pessoas desenvolvem LLP. No Brasil, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, estabeleceu um conjunto de protocolos básicos definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), incluindo o de “úlceras por pressão”, considerando o pequeno investimento necessário para sua implantação e a magnitude dos erros e eventos adversos decorrentes da falta deles em nosso país. (MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016) Lesão por pressão Definição: “LPP é um dano localizado na pele e/ou tecido mole subjacente geralmente sobre proeminência óssea ou pode ainda estar relacionado a equipamentos médicos ou outro tipo de dispositivo. A lesão pode apresentar-se como pele intacta ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. Ocorre como um resultado de intensa e/ou prolongada pressão ou de pressão combinada com cisalhamento”. (MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p. 2295) Lesão por pressão Lesão por Pressão Estágio 1: “Pele íntegra com eritema não branqueável. Apresenta pele intacta com uma área localizada de eritema não branqueável que pode parecer diferentemente em pele de pigmentação escura. A presença de eritema branqueável ou alterações na sensação, temperatura ou consistência podem preceder mudanças visuais. As mudanças de cor não incluem a descoloração roxa ou marrom, que pode indicar LPP em tecidos profundos”. (MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p. 2295) Fonte: http://saudeexperts.com.br/ Lesão por pressão Lesão por Pressão Estágio 2: “Perda parcial da espessura da pele com derme exposta. O leito da ferida é viável, rosa ou vermelho, úmido, e também pode se apresentar como uma flictena com exsudato seroso intacto ou rompido. Nesta lesão, o tecido adiposo (gordura) e tecidos mais profundos não estão visíveis. O tecido de granulação, esfacelo, e a escara também não estão presentes”. (MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p.2296) Fonte: http://saudeexperts.com.br/ Lesão por pressão Lesão por Pressão Estágio 3: “Perda total da espessura da pele na qual o tecido adiposo é visível na úlcera. O tecido de granulação e a borda despregada da lesão estão frequentemente presentes. Esfacelo e/ou escara podem ser visíveis. A profundidade do prejuízo tecidual vai variar conforme a localização anatômica; áreas de adiposidade significativa podem desenvolver feridas profundas. Descolamento e tunelização no leito da lesão também podem ocorrer. Fáscia, músculo, tendões, ligamentos, cartilagem e/ou osso não estão expostos. Se o esfacelo ou escara cobrirem a extensão da perda tecidual, tem-se uma LPP não estadiável”. (MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p.2296) Fonte: http://saudeexperts.com.br/ Lesão por pressão Lesão por Pressão Estágio 4: “Há perda total da espessura da pele e exposição ou palpação direta de tecidos como fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso na úlcera. Esfacelo e/ou escara podem ser visíveis. Bordas despregadas, descolamentos e/ou tunelização ocorrem frequentemente. A profundidade pode variar conforme a localização anatômica. Se o esfacelo ou escara cobrirem a extensão da perda tecidual, ocorreu uma LPP não estadiável”. (MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p.2297) Fonte: http://saudeexperts.com.br/ Lesão por pressão Lesão por Pressão não Estadiável: “Perda da pele em sua espessura total e perda tissular não visível. Neste tipo de apresentação, há perda total da espessura da pele e tecido em que a extensão do dano tecidual no interior da úlcera não pode ser confirmada porque está coberto por esfacelo ou escara. Se o esfacelo ou escara for removido, a LPP poderá ser classificada como estágio 3 ou 4”. (MORAES, BORGES, LISBOA et al, 2016, p.2297) Fonte: http://rioenfermagem.blogspot.com.br/ Escala de Braden Percepção sensorial Umidade Atividade Mobilidade Nutrição Fricção/ Cisalhamento 1- Totalmente Limitado 1- Completamente molhada 1- Acamado 1- Totalmente imóvel 1- Muito pobre 1- Problema 2- Muito limitado 2- Muito molhada 2- Confinado a cadeira 2- Bastante limitado 2- Provavelm ente inadequad o 2- Problema em potencial 3- Levemente limitado 3- Ocasionalmente molhada 3- Anda ocasional mente 3- Levemente limitado 3- Adequado 3- Nenhum problema 4- Nenhuma limitação 4- Raramente molhada 4- Anda frequente mente 4- Não apresenta limitações 4- Excelente Avaliação Pontuação da escala de Braden (06 a 23 pontos): Risco muito alto: escore igual ou menor que 09 Risco alto: escores de 10 a 12 Risco moderado: escores de 13 a 14 Baixo risco: escores de 15 a 18 Sem risco: escores de 19 a 23 Links para vídeos que demonstram o exame físico https://www.youtube.com/watch?v=7yqTLzvm1Bw (entrevista e exame físico geral) https://www.youtube.com/watch?v=FzilY20gO9Y (exame físico geral) https://www.youtube.com/watch?v=JyhkxTfrv4c (cabeça e pescoço/neurológico) https://www.youtube.com/watch?v=R0QLOaBpmsU (neurológico) https://www.youtube.com/watch?v=LOrvKITk32Q (tórax/respiratório parte I) https://www.youtube.com/watch?v=44U98w2JhaU (tórax/respiratório parte II) https://www.youtube.com/watch?v=U6HRc6F_pkI (respiratório I/II) https://www.youtube.com/watch?v=L3wiWZl_gnk (cardiovascular) https://www.youtube.com/watch?v=HCGD7NnUlMs (abdome parte I) https://www.youtube.com/watch?v=_wiB--iXNQU (abdome parte II) Interatividade No que se refere às lesões por pressão e a avaliação de risco, assinale a alternativa correta: a) As terminologias úlcera por pressão e lesão por pressão são recomendadas pela National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP). b) A lesão por pressão sempre apresenta ulcera aberta. c) A lesão por pressão estágio 2 apresenta lesão que atinge o tecido subcutâneo com visualização do tecido adiposo d) Na escala de Braden, quanto maior o escore atingido na avaliação, maior o risco de lesão por pressão. e) Na lesão por pressão não estadiável, a espessura total e perda tissular não é visível. ATÉ A PRÓXIMA!
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