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Resumo Dermatofuncional

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FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Sistema Tegumentar 
 
 
 
 
 
 
EPIDERME 
É a camada mais superficial e é avascular. 
 
1. Camada Córnea – presença de corneócito (queratinócito desidratado), células com alta concentração 
de queratina. 
2. Camada Granulosa – queratinócitos achatados e acumulam grânulos (tonofibrilas). 
3. Camada Espinhosa – queratinócitos maduros, filamentos de queratina internamente (tonofibrilas), 
resistência à tração e coesão. 
4. Camada Basal ou Germinativa – presença de queratinócito (célula viva que está na camada se 
proliferendo). O queratinócito migra para a superfície e vai desidratando, tornando-se corneócito. 
Presença de melanócitos, células de Langerhans e células táteis de Merckel. 
5. Camada Lúcida – células que se assemelham as da camada córnea, presente na palma das mãos e 
planta dos pés. 
PELE 
TEGUMENTO 
EPIDERME 
DERME 
TELA SUBCUTÂNEA - HIPODERME 
1 
2 
4 
3 
CAMADA LÚCIDA 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Média de 28 dias para o queratinócito se transformar em corneócito. 
Nutrição por difusão – a derme faz a nutrição por difusão para a camada basal. 
➢ Melanócito – dá cor a pele; produz melanina. 
Importante para a proteção de raios UVA e UVB. 
O negro tem a mesma quantidade de melanócitos que o branco, porém produz mais melanina. 
O melanócito está localizado entre a cama basal e a camada córnea. 
Existe mais queratinócitos que melanócitos – para cada 10 queratinócitos tem 1 melanócito. 
Desmossomo – liga as estruturas 
 
 
 
 
 
 
 
A epiderme produz vitamina D – influência diretamente na produção óssea. 
DERME 
Nutrição por difusão – feito por capilares. 
Célula mais importante – FIBROBLASTO. 
 
CAMADA CÓRNEA 
CORNEÓCITO 
MELANÓCITO 
QUERATINÓCITO 
DESMOSSOMO 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
1. Camada Papilar – mais superficial, tecido conjuntivo frouxo, delgada, papilas dérmicas (cristas 
dérmicas). 
2. Camada Reticular – mais profunda, tecido conjuntivo denso, espesso. 
 
MATRIZ 
O fibroblasto é responsável pela produção de colágeno, elastina, reticulina, substância fundamental amorfa. 
MIOFIBROBLASTO – fibroblasto que tem capacidade retrátil 
 
 
Proteoglicanas – glicosaminoglicanas e ácido hialurônico 
Outros componentes – vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, músculos (liso eretor de pelos/estriado 
mímica facial). 
Fibrose – muito colágeno produzido. 
OBS: Após a lesão, o fibroblasto produz muito colágeno e pouca elastina, ocasionando numa fibrose no 
tecido. 
Glândula sudorípara – excreta suor – controle hidroeletrolítico. 
OBS: Diminuição de potássio, ocasiona câimbra. 
 
 
 
 
 
Fica nas bordas da lesão, realizando contração, 
diminuindo o tamanho da ferida. 
No paciente queimado, pode afetar o sistema 
respiratório e o paciente pode ter uma parada cardíaca. 
1 
2 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
HIPODERME (TELA SUBCUTÂNEA) 
1. Camada areolar 
2. Lâmina fibrosa 
3. Camada lamelar 
Célula principal da hipoderme é o adipócito, é a célula da gordura. 
Funções da hipoderme – reservatório energético, isolante térmico, absorção de choques, modela 
superfície corporal, tecido de preenchimento, auxilia fixação de órgãos. 
 
ANEXOS DA PELE 
 Glândula Sudorípara 
 Aparelho Pilossebáceo 
 Folículo Piloso 
 Glândula Sebácea 
 Pelos 
 Unhas (lâminas queratinizadas) 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
FUNÇÕES DA PELE 
 Proteção contra agentes químicos, físicos e biológicos. 
 Regulagem da temperatura do organismo (termoregulação). 
 Excreção e absorção. 
 Regula sensações táteis (calor, frio, dor e tato). 
 Síntese de vitamina D. 
 Metabolismo de substâncias protéicas, lipídeas, glicídios e sais minerais. 
 Regula o pH. 
 Estética ou plástica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Queimados 
DEFINIÇÃO: é uma lesão com destruição parcial ou total da pele e de seus anexos assim como estruturas 
mais profundas. 
SUPERFICIAL – acomete a derme papilar 
 
 
 
PROFUNDA – acomete a derme reticular 
 
 
 
 
 
 
 Grande queimado compromete o tegumento e está suscetível a infecções. Geralmente, morrem nas 
primeiras semanas. 
 Queimadura superficial sente muita dor. 
 Queimadura profunda pode destruir terminações nervosas livres, com essa destruição o paciente não 
irá sentir dor – queimadura grave. 
 No queimado sentir dor é um aspecto positivo, pois significa que não destruiu todo o tecido. 
 O paciente queimado perde a termorregulação do corpo – não consegue controlar a temperatura 
corporal, pois os folículos pilosos que são responsáveis pela regulação da temperatura, são afetados na 
queimadura. Além disso, se o paciente precisar passar por um processo de enxertia, ele perde a glândula 
sudorípara que também é responsável por fazer a termorregulação. 
 O paciente queimado não tem controle da perda de eletrólitos e água, não consegue controlar a 
excreção, isso irá ocasionar na desidratação. 
 O corpo irá tentar compensar as perdas ocasionadas pela queimadura. 
 Para fazer exercício em pacientes queimados tem que preparar a área queimada (hidratar), pois fica 
muito ressecado e pode causar fissuras. 
REPARAR é um tecido 
neoformado, originado 
do estroma (conjuntivo 
ou glia), substitui por um 
tecido “perdido”. 
Queimaduras que atingem a 
derme papilar, REGENERA. 
1º grau 
2º grau superficial 
Queimaduras que atingem a 
derme reticular, NÃO REGENERA. 
2º grau profundo 
3º grau – atinge a hipoderme 
OCORRE A REPARAÇÃO DO TECIDO. 
OCORRE A CICATRIZAÇÃO. 
REGENERAR é voltar 
a ser como antes, o 
tecido morto é 
substituído por outro 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
 Esses pacientes têm um aumento do metabolismo, tem um maior gasto energético (gordura), 
perdem muita massa muscular, pois há um consumo muito grande de proteína. A nutrição é um fator 
muito importante para pacientes queimados. 
FUNÇÕES DO TEGUMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO QUEIMADURAS 
Queimadura de Primeiro Grau 
 Compromete apenas a epiderme. 
 Ocorre a regeneração do tecido. 
 Regenera em 1 semana. 
 A lesão atinge apenas a parte externa da epiderme. Não há sangramento, nem formação de bolhas. 
Ocorre eritema e muita dor 
 
 
PROTEÇÃO 
Contra diversos tipos de agentes. 
O paciente queimado perde a 
proteção da pele/tegumento, por 
isso muitos pacientes chegam à 
óbito por infecção (sepse – se 
espalha por todo o corpo). 
COMUNICAÇÃO 
Tem terminações nervosas para 
realizar a comunicação corporal. 
Paciente queimado perde as 
terminações nervosas, parte tátil, 
fértil, dolorosa. 
Queimadura profunda perde tudo 
e por isso não sente dor. 
REGULAÇÃO 
O folículo piloso realiza a 
termorregulação. 
Paciente queimado perde a 
termorregulação. 
Sente muito frio porque não tem 
termorregulação adequada. 
EXCREÇÃO 
Função da glândula sudorípara e 
sebácea. Paciente queimado perde 
essas duas glândulas. 
Não tem controle de excreção. 
Fica com a pele desidratada e 
perde eletrólitos 
 
RESERVA ENERGÉTICA 
Localizada na camada hipoderme. 
Paciente queimado tem um maior 
gasto energético. Consumo alto 
de reserva energética e 
proteínas (hipotrofia muscular). 
Dietas hiperproteícas e 
hipercalóricas. 
SÍNTESE DE VITAMINA D 
Produzida na epiderme. 
Paciente queimado geralmente 
tem baixa vitamina D e essa baixa 
produção afeta os ossos, 
causando osteoporose. 
Não pode tomar sol. 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Características 
 Hiperemia (vermelhidão). 
 Pele seca. 
 Não forma bolhas. 
 Não evolui com cicatriz hipertrófica. 
 Dolorosa. 
 
 
 
Queimadura de Segundo Grau 
 Segundo grau SUPERFICIAL compromete a epiderme e a derme papilar. Tem poucas sequelas 
funcionais.Há destruição total da epiderme e das camadas mais superficiais da derme, ocorre a 
formação de bolhas, eritema, edema localizado, sendo também bastante dolorosa. A cicatrização 
pode ocorrer de 5 a 21 dias e pode ocorrer uma hipopigmentação na região atingida devido a 
destruição de melanócitos; sem sequelas funcionais em circunstâncias normais 
 Segundo grau PROFUNDO compromete a epiderme, derme papilar e derme reticular. Tem mais 
sequelas funcionais e estéticas. Além da destruição da epiderme, ocorre uma grave lesão da derme 
e consequente lesão ou destruição de seus anexos. A lesão terá aspecto vermelho ou branco, 
dependendo da profundidade da lesão. Ocorrerá sangramento, edema, muita dor, áreas de necrose. 
A cicatrização ocorrerá de 3 a 5 semanas, caso não haja infecção, pois, nesse caso a lesão pode 
evoluir para uma queimadura de espessura integral, necessitando assim de enxertia. Dependendo da 
evolução do tratamento poderão ocorrer alterações estéticas e funcionais. 
 A queimadura de segundo grau superficial regenera em 2 semanas. 
 A queimadura de segundo grau profundo repara em 3 semanas. 
Características 
 Hiperemia (vermelhidão). 
 Edema. 
 Úmida 
 Presença de bolhas. 
 Evolui para cicatriz hipertrófica. 
 Dolorosa. 
 Cicatrização de 5 a 21 dias. 
 
 
 
EX: queimadura solar 
Tem perfusão (vaso presente e 
chegada de sangue). 
Tem perfusão (vaso presente e 
chegada de sangue). 
EX: escaldamento, 
explosão de gás. 
 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Queimadura de Terceiro Grau 
 São queimaduras de espessura total, na qual, ocorre destruição de toda epiderme e derme, 
podendo atingir a hipoderme (camada mais profunda). Todas as camadas da epiderme e derme 
foram destruídas e há lesão também da camada adiposa subcutânea. A ferida será rígida, inelástica, 
esbranquiçada, com necrose e edema maciço; terá um aspecto ressecado e coriáceo e devido à 
completa destruição das terminações nervosas, a ferida será indolor (inicialmente, até toda necrose 
ser desbridada). Haverá necessidade de cirurgia de enxertia, pois este tecido não tem condições 
de cicatrização. As cicatrizes hipertróficas e retrações (especialmente ao nível das articulações) são 
complicações graves que podem ocorrer. 
 Pode ter destruição de terminações nervosas livres, fazendo com que o paciente não sinta dor. 
 Geralmente precisa de enxerto. 
Características 
 Esbranquiçada e de aspecto inelástico. 
 Edema e necrose. 
 Indolor (inicialmente). 
 Evolui para cicatriz hipertrófica. 
 Limitação funcional. 
 Não cicatriza espontaneamente (cirurgia). 
 
 
 
 
 
 
EX: queimadura por 
álcool. 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
ESTABILIZAÇÃO 
o Manutenção da circulação periférica. 
 Escarotomia – procedimento cirúrgico para remover tecidos duros e desvitalizados (escaras). 
 Fasciotomia – procedimento cirúrgico, no qual, a fáscia é cortada para aliviar a pressão e tratar a 
perda de circulação em uma área de tecido ou músculo 
o Controle hipotermia – controlar a temperatura. 
o Analgesia – tratar a dor do paciente. 
o Sedação – acalmar o paciente. 
o Oxigenoterapia – prevenir hipóxia. 
o Curativo tópico. 
o Antibiótico – caso for necessário. 
o Imunização contra tétano. 
o Respiratória – entubação. 
o Volêmica – Parkland 
Acesso venoso – sonda vesical 
o Exames – hemograma, gasometria, raio-x. 
o Monitoramento. 
o Proteção gástrica. 
 
PARTICULARIDADES 
o Unidade especializada. 
o Procedimentos complexos. 
o Equipe multidisciplinar. 
o Enfermaria/Ambulatório. 
o Tempo de internação. 
o Custo – em torno de 1.200 gasto por dia. 
 
CUIDADOS DIÁRIOS 
o Desbridamento – remove tecido necrosado. 
o Banho – de aspersão; com água corrente. Se o paciente estiver em condições ele irá para o chuveiro. 
o Curativo – pomadas de efeito bactericida/bacteriostático, gases e faixas. 
o Fisioterapia. 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DE PACIENTES 
QUEIMADOS 
Hipovolemia – perda de líquido. 
Catabolismo – hipermetabolismo – 
emagrece muito. 
 
EFEITOS SISTÊMICOS DA 
QUEIMADURA 
Acometimento de órgãos. 
Hipermetabolismo. 
Hipervolemia com insuficiência cardíaca 
e renal. 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
TIPOS DE CIRURGIA 
 Desbridamento 
Remoção de tecidos desvitalizados para preparar o local da ferida para a cobertura definitiva 
Remoção de necrose. 
 Enxertia/Retalho 
Remoção de uma porção de tecido de uma área saudável do corpo, realocando-a sobre a parte 
lesionada. 
 
 Reparadora 
Corrigir lesões – cirurgia plástica reparadora 
Remove a cicatriz e faz a enxertia. 
São reparadas quaisquer sequelas como cicatrizes hipertróficas (bridas) que levem a limitações funcionais 
ou estéticas. 
 
COMPLICAÇÕES EM PACIENTES QUEIMADOS 
 PELE – infecção da ferida e infecção do tecido não queimado. 
 PULMONAR – pneumonia, embolia pulmonar. 
 SISTEMA URINÁRIO – infecção do trato urinário (ITU), infecção renal aguda (IRA), hidroeletrolíticos. 
 SISTEMA GASTROINTESTINAL – úlceras de curling, íleo, esofagite, pancreatite. 
 SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO – endocardite, insuficiência cardíaca (ICC) e infarto agudo do 
miocárdio (IAM). 
 GERAIS – anemia, imunodepressão, desnutrição, depressão. 
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO PACIENTE QUEIMADO 
OBJETIVO PRINCIPAL: minimizar as sequelas funcionais e estéticas do paciente queimado. 
Objetivos 
 Prevenir complicações cardiorrespiratórias. 
 Diminuir e/ou prevenir edema. 
 Manter ADM e força muscular. 
 Evitar contraturas e deformidades. 
 Readquirir função. 
 Retornar as AVDs 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
OBS: A fisioterapia terá início no dia de admissão do paciente (se este estiver em condições) e o 
tratamento deverá ser realizado diariamente e de preferência várias vezes ao dia. Como o paciente 
queimado apresenta constantes modificações no seu quadro clínico, a fisioterapia também deve moldar-se 
às necessidades do paciente, modificando e adaptando suas condutas sempre que necessário. 
Condutas 
 Fisioterapia Respiratória 
 Cinesioterapia – passiva, ativa assistida, ativa, auto assistida, resistida, alongamento, 
hidrocinesioterapia. 
 Estímulo a marcha 
 Posicionamento 
 Mobilização/Órteses 
 Mecanoterapia – roda de ombro, escada dígita, roldanas, bastões, bicicleta, rampa, escada. 
 Correção postural. 
 Estímulos a AVDs 
 Eletroterapia 
 Orientações gerais e controle da cicatriz 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 Dados pessoais (incluindo procedência e profissão). 
 Agente causal, tipo e ambiente do acidente, data da queimadura e da internação, áreas atingidas 
(“áreas de dobra”) Patologias associadas, inalação ou não de fumaça. 
 Avaliação respiratória, articular, muscular, postural e funcional. 
Fisioterapia Respiratória 
A fisioterapia respiratória deve ser realizada tanto para um tratamento curativo como preventivo, durante 
todo o período de internação, iniciando-se precocemente e utilizando as condutas indicadas para cada 
fase específica; como no pré e pós-operatório (quando indicado repouso absoluto ou relativo do paciente 
no leito), nas mudanças de decúbito e de posição ( prevenindo episódios de hipotensão ). Todos 
procedimentos devem ser realizados respeitando sempre o limite de dor do paciente, pois em pacientes 
com queimaduras em tronco algumas manobras podem ser muito dolorosas. 
Posicionamento 
É importante para a prevenção de contraturas e deformidades sendo a mudança de decúbito também 
importante para a prevenção de escaras. Para auxiliar no posicionamento do paciente podem ser usados 
coxins, travesseiros, rolos, rodas d`água ou adaptações disponíveis. 
Exercícios devem ser realizados várias vezes ao dia. 
O paciente é estimulado a realizar tarefas diárias. 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Ombros: 90º Abdução; Cotovelos: extensão; Punhos: 30º Extensão;Mãos: MTCF Fletida, IF Estendida – 
manutenção do 1º Espaço; Quadris: 15º Abdução; Joelhos: Extensão; Tornozelos: Posição Neutra; Pescoço: 
Extensão; Tronco: Alinhado 
Muitas vezes o posicionamento ideal para o paciente queimado não é em uma posição funcional, mas sim 
anti-deformidade, sendo importante uma reavaliação diária do paciente pelo fisioterapeuta. Além destes 
cuidados a região comprometida deve estar com frequência elevada para prevenção ou redução edema. 
 
Cinesioterapia 
Todas áreas devem ser mobilizadas, as queimadas (com maior ênfase) e as não queimadas: precocemente, 
diariamente e várias vezes ao dia. Justamente por sentir dor para a realização dos exercícios, o paciente 
deve ser informado pelo fisioterapeuta sobre as necessidades e os objetivos do tratamento e sentir 
segurança nas condutas de seu terapeuta, que deve realizar sempre movimentos lentos, suaves, 
progressivos e no limite de dor do paciente. Em uma fase inicial, o objetivo da fisioterapia é manter a ADM 
e FM do paciente o quanto possível, evitando-se assim a instalação de contraturas e deformidades, 
prevenindo encurtamento e retração de tecidos moles e prevenindo ou pelo menos auxiliando no controle 
de edemas, com o objetivo final de manter a função do paciente. 
Marcha 
Deve ser estimulada o mais precoce possível, prevenindo complicações pelo acamamento, tais como: 
acúmulo de secreção e má ventilação pulmonar, escaras, trombose venosa profunda (TVP), enrijecimento 
articular, alterações proprioceptivas e outras complicações da imobilização. Em algumas situações especiais 
a marcha pode estar contraindicada como em queimaduras plantares importantes, sangramento à nível de 
MMII ou se o paciente não tiver condições hemodinâmicas; nestes casos pode-se tentar realizar pelo menos 
a manutenção da posição ortostática. 
Correção Postural 
Deve ser trabalhada devido as posições antálgicas assumidas pelos pacientes. Normalmente estas posturas 
são em flexão e adução, posições não funcionais que comprometem não apenas suas atividades de vida 
diária (AVDs) como dificultam a regressão de edemas e propiciam seu desenvolvimento em áreas vizinhas. 
Em casos específicos de queimadura à nível de tronco, alguns padrões são comumente encontrados como: 
cifose (quando queimadura atinge tronco anterior), escoliose (quando atinge lateral de tronco) e alterações 
no padrão de marcha, comum nos casos de queimadura ou área doadora à nível de MMII. 
 
 
 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Imobilização (uso de órtese) 
As órteses utilizadas no paciente com queimaduras têm o objetivo de evitar deformidades e contraturas, 
corrigir atitudes viciosas, melhorar posicionamento, auxiliar na função e manter ADM adquirida após 
cinesioterapia. As órteses não devem ser colocadas nas primeiras 48-52 horas após a queimadura, pois há 
o risco de aumento do edema e em casos extremos pode ocorrer compressão de estruturas nobres 
(Síndrome do Compartimento). 
Hidratação e Massagem Cicatricial 
Será iniciada na pele queimada já epitelizada e em boas condições. Deve-se utilizar qualquer creme 
hidratante que não contenha álcool e a massagem deve ser realizada lentamente tendo como efeitos 
esperados: recomposição do tecido, distribuição de líquidos e diminuição de aderências a planos 
profundos e de cicatrizes hipertróficas. A massagem deve ser realizada antes dos exercícios evitando 
desconforto, sangramento, fissuras e muitas vezes melhorando o prurido (sensação desconfortável 
causando coceira), queixa comum nestes pacientes. 
 
 
Malha Elástica de Compressão 
 
São condutas utilizadas com o principal intuito de diminuir ou evitar cicatrizes hipertróficas e queloides. As 
malhas elásticas são confeccionadas sob medida para áreas específicas do paciente que tenham 
prognóstico de hipertrofia, sendo muitas vezes iniciado seu uso com o paciente ainda internado. A malha 
não deve ser usada em regiões com feridas abertas, sendo muitas vezes necessária a interrupção de seu 
uso por alguns dias até que a cicatrização tenha sido alcançada. Deve-se utilizar a malha de 22 a 23 horas 
ao dia, isto é, o maior tempo possível, retirando-a apenas para o banho e limpeza da malha, isto durante 
pelo menos 6 meses, chegando a 1 ano ou mais (variando de caso a caso). A continuidade, assiduidade e o 
ajuste frequente de compressão desta malha (acima de 25 mmHg) são fundamentais para obtenção de 
bons resultados no tratamento. 
Consequências da Imobilização 
Observa-se que a imobilização e o edema são os principais fatores que contribuem para fibrose; daí a 
importância da cinesioterapia e do posicionamento além de tantas outras técnicas fisioterápicas. A 
fisioterapia precoce no paciente queimado é de extrema importância na reabilitação, para um resultado 
estético e funcional desejado. Encontrar o equilíbrio entre imobilização, mobilização e posicionamento do 
paciente com queimadura parece ser o desafio, na busca da “cura” ou de melhores condições funcionais 
destes pacientes. 
 
Parafina terapêutica – hidratação – pele muito ressecada 
Controle de temperatura – 38º 
Não utilizada na fase aguda 
Aderência cicatricial e retração cicatricial – não usa em cicatriz hipertrófica 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Controle da Cicatriz 
A maioria dos recursos e técnicas utilizadas pelo fisioterapeuta visam uma melhor qualidade de cicatriz, 
pois caso contrário está poderá potencializar desabilidades funcionais. A associação da hidratação, 
massagem cicatricial, malha elástica de compressão, silicone e cinesioterapia é fundamental estando muitas 
vezes integrado também com o uso de órteses só que está por um período menor. As dificuldades no 
controle do uso destes recursos de maneira adequada pelo paciente demonstram que o seguimento 
ambulatorial é uma fase primordial do tratamento do paciente com queimaduras, onde poderá ser definida 
a qualidade da cicatriz. A precocidade das cirurgias de enxertia, assim como da fisioterapia influenciam 
muito na evolução de uma cicatriz, pois observa-se muitas vezes uma melhor qualidade de cicatriz em 
regiões enxertadas do que em áreas com cicatrização espontânea (queimaduras de 2º grau profundo). 
Convém ressaltar que cuidados também são adotados com as áreas doadoras, que em certos indivíduos 
podem evoluir para cicatriz hipertrófica devidos características pessoais ou complicações específicas. 
Estímulos de AVDs 
O objetivo desta conduta é um maior ganho de independência funcional à nível de higiene, vestuário, escrita, 
recreação e atividades bimanuais. O paciente é constantemente lembrado que todas as condutas realizadas, 
principalmente a cinesioterapia são para o ganho de sua função. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
Exercícios Linfomiocinético Vacuoterapia – aderência cicatricial 
Pé caído – não faz movimento de dorsiflexão – lesão no nervo fibular 
Fase inicial – massagem cicatricial e compressiva 
Eletroterapia – TENS em áreas não queimadas – não usar em áreas com enxerto 
Laser – estimula a produção de colágeno e fibroblasto 
Ultra Som – aumenta a maleabilidade tecidual – não usar na fase aguda 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cordão Retrátil – Brida- recursos que 
aumenta a maleabilidade do tecido. 
Ultra Som – cabeçote de 3Mhz, intensidade a 
partir de 0.8 até 1.2. Se quer remodelar o 
tecido, fazer o ultra som com tensão. Ex: se o 
paciente tem limitação em flexão de cotovelo, 
faz em extensão. 
Janela Terapêutica 
Tempo de otimização do efeito do recurso, 
quanto tempo dura esse efeito. 
Ex: cinco minutos após a aplicação do ultra 
som, a maleabilidade ainda está boa, mas após 
20 minutos o efeito acabou. 
 
Parafina – em área sem 
eritema, extremamente 
ressecadas. Passar 10 
camadas. Temperatura 
limítrofe 42º, a parafina 
tem que tera 
temperatura entre 38º a 
40º. Depois aplicar a 
parafina, colocar papel 
filme para não perder a 
temperatura da parafina 
e coloca uma toalha por 
cima. Deixar por 10 
minutos. 
 Vacuoterapia – usada para cicatrizes aderidas, usar tardiamente na cicatriz. Encaixar as lunetas na 
mangueira, pegar uma toalha pequena e fazer uma capa de proteção para a luneta (vidro). 
Modo contínuo e pulsátil 
Parâmetros 
Tempo: 1 – 2 minutos pela área da luneta 
Pressão: ajustar para cada região corpórea, começa com -70/-100 e pode aumentar 
progressivamente. 
Aplicar perpendicular a região e de forma pontual, área por área (tem que ocluir o orifício da luneta 
para ter a pressão). Após isso, pode começar a fazer deslizamento. Precisa tracionar (com suavidade) 
para liberar as aderências. 
Não pode ter petéquia quando estiver fazendo. É normal ter eritema durante o procedimento. 
Logo após fazer a vacuometria, colocar compressa fria. Fazer fricção, se tiver cordão retrátil fazer 
uma leve tração (mantem 1 minuto, volta 50% e depois solta, nunca soltar de uma vez). 
Paciente queimado tem que ter cuidado com a pele e depois começar a cinesioterapia. 
A queimadura numa pessoa idosa é diferente em uma pessoa mais jovem. Na pessoa idosa é considerado mais grave. 
Patologias associadas diminuem as chances de sobrevivência, cai 30% quando tem mais uma doença associada. Quanto 
mais patologias associadas, menor a chance de sobreviver. 
Ex: Paciente hipertenso, diabético e queimado – a chance de sobreviver cai 40%. 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Úlceras e lesões por pressão 
ÚLCERAS 
 Ausência de epiderme e derme, mas podem ser mais profundas. 
 ÚLCERAS CRÔNICAS: são classificadas como crônicas, feridas que não cicatrizam por completo com 
o tempo (4-6 semanas) e não diminuem de 20% a 40% de tamanho após 4 semanas de tratamento. 
 Feridas que fecham em 2 semanas (epitelizam), ou seja, acontece a regeneração. 
 Úlcera é um tipo de lesão aberta, que pode aparecer em vários locais do corpo e causa dor e 
incômodo. Tem perda de substância, em tecido cutâneo ou muscular, causando desintegração e 
necrose. 
 Reconhecer a origem da úlcera é fundamental para uma correta terapia e resolução do problema. 
 
CONSIDERAÇÕES 
 Número 
 Forma – região sacral: forma de borboleta, são úlceras profundas com exposição óssea e muscular. 
 Bordas – irregulares 
 Cor – alteração: branca – pouca vascularização/vermelha: vascularizada 
 Secreção – contraindicado o uso de laser 
 Sensibilidade – alteração 
 Localização – podem piorar o quadro. 
 
o Importante conhecer o diagnóstico e etiologia, pois não se pode tratar a úlcera sem saber a causa. 
o Conhecer a origem da úlcera é indispensável para fazer um tratamento adequado e resolver o problema. 
o Saber a causa é importante, mas tem que conhecer o estado geral do paciente – saber patologias 
específicas. 
 
 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
CAUSAS 
 Traumático – ferimentos causados por agentes externos que lesam tecidos por impacto, abrasão, 
perfuração, laceração, queimaduras. 
 Neuropático – pé diabético, lepra, neuropatia 
 Infecciosa – leishmaniose 
 Hipertensão, vasculite, mal nutrição, neoplásica 
 Vasculares – arterial, venosa, mista, decúbito (pressão) 
ÚLCERA DE ESTASE (VENOSA) 
 Ocorre devido uma insuficiência venosa crônica, com retorno venoso ruim. 
 Podem ser causadas por traumas, infecções ou espontânea. 
 Acomete principalmente o maléolo medial (terço inferior e faze externa da perna) 
 Tem presença de edema, refluxo neostásico, pigmentação mais amarronzada, presença de dor. 
 Para diagnóstico clínico, pode-se fazer o doppler ou flebografia. 
 Dermatite Ocre – é a coloração amarronzada da pele. Tem ferro no sangue, os vasos vão se 
romper e o sangue vai para o interstício dando essa coloração a pele. 
RECOMENDAÇÕES 
 Evitar longos períodos em pé ou sentado, pois prejudica o retorno venoso. 
 Fazer repouso com elevação dos membros. 
 Melhorar o retorno venoso. 
 Uso de meia elástica – dependendo da condição tecidual não da para ser feito, pode-se fazer um 
enfaixamento funcional por cima do curativo. 
 
ÚLCERA ARTERIAL 
 Faz o teste de digito pressão e não chefa sangue na área. 
 Ocorre devido a uma insuficiência arterial. 
 Localização mais distal nos membros – ponta do dedo do pé. 
 Alteração arterial – diminuição da temperatura (pé fica gelado), isquemia (causa muita dor), perfusão 
ruim, dor muito intensa (devido a isquemia). 
 Piora com a elevação dos membros – sente uma dor mais acentuada pela isquemia. 
 Redução do fluxo (isquemia), pulso alterado (não chega sangue), necrose do tecido. 
 Ver o que está acontecendo através do doppler e arteriografia. 
Doppler – coloca em cima do vaso e consegue ouvir o pulso arterial. 
Arteriografia – exame invasivo, feito com contraste e consegue ver até onde chega sangue. 
 Realizar exercício com os pés para baixo para chegar sangue no local. 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
ARTERIOPATIA 
 Gangrena úmida – necrose distal que vai progredindo. 
 Cianose, edema, infecção que pode ir migrando. 
 Odor muito forte e ruim. 
 Pode ocorrer sepse na forma mais grave 
 Levar a amputação 
MISTA 
 Arterial e venosa 
 Diminuição do fluxo arterial e do refluxo venoso. 
 O tratamento de uma é o contrário da outra – paciente com edema, eleva; começa a doer por 
conta da diminuição do fluxo arterial, abaixa; sempre fazendo os exercícios e alternando os 
posicionamentos. 
LINFÁTICA 
 Estase do sistema linfático, está associado ao linfedema. 
 Necessário o EcoDoppler Arterovenoso e Linfografia. 
 Presença de edema subcutâneo. 
ÚLCERA ANÊMICA 
 Localizada em dorso inferior da perna – mais comum 
 Dolorosa 
 Está relacionada com a anemia, se passar um cabo de bisturi na úlcera não ocorre sangramento – 
enquanto não cuidar da anemia não tem melhora da lesão. 
 Ausência de estase 
ÚLCERA HIPERTENSIVA 
 Ocorre em pacientes hipertensos, enquanto não controlar a hipertensão arterial, a úlcera não 
melhora. 
 Mais comum em mulheres entre 40-60 anos. 
 Bilateral, face externa anterior da perna, acima do tornozelo. 
 Úlceras rasas e extremamente dolorosas. 
 Pulso tibial posterior diminuído ou sem pulso. 
 Não realizar tratamento compressivo, pois já tem alteração de pulso. 
 
 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
ÚLCERA NEUROPÁTICA OU NEUROTRÓFICA – MAL PERFURANTE 
 Úlceras crônicas devido a uma anestesia dos pés – paciente não sente se machuca. 
 O paciente sofre um trauma ou uma lesão nos pés, porém o paciente não sente a região e a lesão 
vai progredindo. 
 Nervos periféricos são acometidos – neuropatia. 
 Etilistas crônicos, doenças congênitas (hanseníase e diabetes – casos não tratados). 
 Localizado nos pés, região de calcâneo e cabeça de metatarso, onde tem mais contato/pressão – 
maior risco de lesão. 
 Ausência de dor – como tem neuropatia, o paciente apresenta ausência de sensibilidade, então não 
sente quando tem lesão. 
PÉ DIABÉTICO 
 Neuropatia e arteriopatia. 
 Pé neuroisquêmico – não sente, não tem fluxo. 
 Utiliza EcoDoppler, raio X, arteriografia 
Raio X mostra se tem microtraumas de repetições, pode acontecer deformidades devido a alteração de 
sensibilidade, presença de úlceras. 
ÚLCERA DE MARJOLIN 
 Úlcera crônica – muitos anos (lesão que abre e fecha, pode virar um carcinoma). 
 São raras, mas podem acontecer depois de úlceras nas pernas, cicatriz de queimadura, fistulas 
crônicas. 
 Tem aspecto “vegetante”. 
 Precisa ser retirada (exére) com uma borda/margem de segurança. Precisa dessa borda para saber 
se tem metástase e acometimento de linfonodos – para isso tem que fazer biópsia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Úlcera sacral – contamina com urina e fezes, caso o paciente tenha incontinência. 
Paciente compatologias associadas precisa tratar a patologia para conseguir tratar a úlcera 
Dermatite ocre – cor amarronzada em volta da úlcera, alteração por conta do ferro. 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
ÚLCERA DE PRESSÃO (ÚLCERA DE DECÚBITO) 
 Áreas localizadas de necrose tecidual que tendem a desenvolver-se quando tecidos moles são 
comprimidos entre uma saliência óssea e uma superfície externa por um período prolongado. 
 
 
 
Causas da Hipóxia 
 Redução do fluxo sanguíneo 
o Obstrução arterial 
o Estase venosa 
o Estase linfática 
o Compressão 
o Déficit da microcirculação 
 Causas 
Pressão, proeminências ósseas, necrose, controle do estado nutricional e geral. 
Fica localizada em saliências ósseas e faz necrose por diminuição do fluxo sanguíneo. 
Locais comuns – sacra, calcâneo, occipital e processos espinhosos (depende da posição). 
 
 
 
 
 
Lesão na pele e todos subjacentes resultantes da pressão 
prolongada na pele 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
FISIOPATOLOGIA 
 Acontece quando tem uma pressão forte o suficiente para diminuir a oxigenação no tecido. 
 Hiperemia reativa quando a pressão é aluviada. 
 Pressão prolongada. Tem edema e pode ter lesão vascular. 
 Falta de nutrientes e o acúmulo de metabólitos tóxicos (por causa do retorno venoso ruim). 
 Obstrução de vasos sanguíneos e canais linfáticos. 
 Necrose do músculo, tecido subcutâneo, derme e epiderme. 
 
FATORES 
 Fatores internos 
Alteração de circulação (pressão). 
Alteração da sensibilidade. 
Estado nutricional (desnutrição). 
Incontinência urinária e/ou fecal – afeta a ferida. 
Doenças metabólicas – diabetes não controladas. 
Idade avançada – quanto mais velho, mais fina é a derme e pior a vascularização. 
 Fatores externos 
Uso de medicamentos – instabilidade tecidual. 
Higiene pessoal – agentes irritantes. 
Cuidados com o paciente – não muda de decúbito no tempo determinado. 
Material usado – colchão, sabonete. 
MEDIDAS PREVENTIVAS GERAIS 
 Educação em saúde – boa nutrição, higiene adequada, mudança de decúbito, entre outros. 
 Identificação do paciente de alto risco. 
 Observação contínua. 
 Reconhecimento de ruptura iminente da pele. 
MEDIDAS PREVENTIVAS ESPECÍFICAS 
 Eliminação ou redução de pressão 
 Uso de colchoes de água ou pneumáticos. 
 Evitar inclinação no leito acima de 30º. 
 Evitar colocar o paciente sobre superfícies plásticas. 
 Lençol sem pregas. 
 Troca de curativos. 
 Uso de aliviadores de pressão. 
 Higiene da pele. 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
AVALIAÇÃO GERAL 
 Inspecionar, ajustar e acolchoar telas, gessos, cintos, adaptações. 
 Auto avaliação. 
 Encorajar e instruir paciente quanto movimentação. 
 Dieta balanceada. 
 Cuidado com o resto de alimentos. 
 Tratar doenças associadas. 
 Controle postural. 
 Mudança de decúbito de 2 em 2 horas. 
TRATAMENTO 
 Equipe multiprofissional. 
 Limpeza da região para evitar infecção. 
 Dieta rica em proteínas para promover cicatrização. 
 Excisão cirúrgica e enxertia. 
 Fisioterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
GRAUS DA ÚLCERA 
GRAU 1 (Estágio 1) 
 Avermelhamento da pele. 
 Pele quente, inchaço e endurecimento da pele. 
 Diagnóstico precoce, completa cicatrização em poucos dias. 
 Atinge apenas epiderme. 
 
GRAU 2 (Estágio 2) 
 Cianose, necrose, úlceras, bolha, lesão azulada. 
 Atinge epiderme e derme. 
 Grau 1 não tratado, cicatrização espontânea, tecido fibroso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Grau 3 (Estágio 3) 
 Epiderme e derme destruídas. Atinge a hipoderme. 
 Ulceração grave. 
 Diagnóstico tardio/pode evoluir para a cura. 
 Tecido cicatricial fino, friável e aderente suscetível. 
 
Grau 4 (Estágio 4) 
 Úlcera profunda. 
 Tem aspecto articular, músculos e ossos. 
 Artrite séptica, luxação ou subluxação, osteossíntese, amputação cirúrgicas (desbridamento, 
osteotomia, enxerto e retalho). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÚLCERA VENOSA 
 OBJETIVO: melhorar retorno 
venoso. 
 POSICIONAMENTO: elevação 
nos períodos de repouso. 
 CINESIOTERAPIA: global com 
ênfase em panturrilha. Exercícios 
respiratórios. 
 ELETROTERAPIA: laser, LED, 
Ultrassom, alta voltagem. 
 MASSAGEM: centrípeta, 
drenagem linfática (acima da 
lesão). 
 PRESSOTERAPIA: enfaixamento, 
ÚLCERA ARTERIAL 
 OBJETIVO: melhorar fluxo 
sanguíneo. 
 POSICIONAMENTO: não elevar. 
 CINESIOTERAPIA: global (sem 
elevação de membro inferior). 
Exercícios respiratórios. 
 ELETROTERAPIA: laser, LED, 
Ultrasom, alta voltagem. 
 MASSAGEM: centrífuga. 
 PRESSOTERAPIA: não indicada. 
 EDUCAÇÃO EM SAÚDE: 
qualidade de vida. 
ÚLCERA NEUROPÁTICA 
 OBJETIVO: melhorar lesão 
nervosa e tecidual. 
 POSICIONAMENTO: evitar lesão 
(microtraumas). 
 CINESIOTERAPIA: global (ênfase 
região acometida). Exercícios 
respiratórios. 
 ELETROTERAPIA: laser, LED, 
Ultrassom, alta voltagem. 
 MASSAGEM: local. 
 ESTÍMULO SENSIBILIDADE: 
diferentes texturas. 
 EDUCAÇÃO EM SAÚDE: 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCALAS DE AVALIAÇÃO EM ÚLCERA POR PRESSÃO 
 
 
ÚLCERA POR PRESSÃO 
 INSPEÇÃO CONTÍNUA: acompanhar evolução clínica. 
 EDUCADOR EM SAÚDE: higiene, alimentação, entre outros. 
 POSICIONAMENTO: uso de travesseiros e cunhas. 
 ALÍVIO PRESSÃO: acessórios, mudança de decúbito. 
 CINESIOTERAPIA: global – cuidados específicos com tecidos. 
 ELETROTERAPIA: ultrassom, laser, microcorrentes, entre outros. 
 OUTROS RECURSOS: curativos, VAC (vacum-assisted closure – tratamento para acelerar a cicatrização), hiperbárica – 
utilizada para acelerar a cicatrização, aplica oxigênio hiperbárico. 
 EVITAR CISALHAMENTO: escorregamento do corpo quando sentado ou deitado. 
 MUDANÇA DE DECÚBITO: a cada 2 horas. 
 USAR LENÇOL: para fazer mudanças de posicionamento, evitar fricções. 
CINESIOTERAPIA 
 Passivo, ativo assistido, ativo, resistido. 
 Melhorar fluxo sanguíneo. 
 Melhorar reparação tecidual. 
 Reduzir complicações respiratórias. 
 Melhorar cognitivo. 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Nota 13 ou menos risco de lesão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Sistema Vascular 
REVISÃO ANATÔMICA 
SISTEMA CIRCULATÓRIO – Tem função de distribuir os nutrientes absorvidos pelo sistema digestório 
e o oxigênio absorvido pelos pulmões, para todo o organismo do indivíduo. Ele também retira das células 
as excretas nitrogenadas e o gás carbônico produzido no metabolismo celular. O sistema circulatório 
humano é subdividido em sistema sanguíneo e sistema linfático. 
COMPONENTES SISTEMA CIRCULATÓRIO: 
 Coração: bombeia o sangue para os tecidos. 
 Artérias: rede de vasos que transporta o sangue do coração para os tecidos. 
 Veias e Vasos Linfáticos: sistema de retorno que se encarrega de devolver o sangue ao coração. 
 
 
 
 As veias são vasos sanguíneos com válvulas e essas válvulas vão permitir o refluxo de sangue 
e otimizar o retorno venoso. 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
 Sistema vascular é divido entre grande circulação, pequena circulação e sistema linfático. 
 Túnica médica – musculatura lisa 
 Túnica externa ou adventícia – tecido de revestimento. 
 
 
 ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO 
 O sistema venoso consiste em grupos de veias superficiais (20%) e profundas (80%) que são 
conectadas entre si através das veias comunicantes ou perfurantes (tem veias comunicantes 
que tem a função de comunicar o sistema venoso superficial com o sistema venoso profundo 
ou se nomeiam perfurantes,pois perfuram a fáscia). 
 Sistema valvulado, com distribuição predominantemente mais distal em sentido único: de 
 distal para proximal e de superficial para profundo (Otimiza o fluxo sanguíneo e impedi o refluxo. 
Vem de distal para proximal e superficial para profundo) 
 Em condições normais cerca de 80 a 90% do sangue venoso retornam pelo sistema venoso 
profundo. 
 O Sistema superficial manda sangue para o profundo e depois o profundo faz o retorno venoso. 
 
o Sequência: superficial, comunicante e profundo. 
o A região de tornozelo tem mais presença de vasos, pois tem maior tendência de estases (fluxo 
normal de um líquido corporal para) e área de maior formação de úlceras venosas. 
 Sistema superficial: situadas sob a tela subcutânea. 
Safena interna (magna) – região medial da coxa e perna, é maior. 
Externa (parva) – é menor. 
 Sistema profundo: acompanham as artérias de mesmo nome no interior do compartimento 
músculo/aponeurótico, sendo que abaixo do joelho são rotineiramente em pares. Veias tibiais 
(anterior e posterior), que se prolonga com a poplítea e finalmente com a femoral. A 
musculatura ajuda a otimizar o retorno venoso. 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
 Veias perfurantes ou comunicantes: unem os dois sistemas por meio de ramos que atravessam 
a aponeurose muscular. 
 Veias superficiais possuem paredes mais espessas devido a terem que suportar maior pressão 
hidrostática. São mais espessas para conseguir jogar o sangue do sistema superficial para o 
sistema profundo. 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
 Arteriografia - Exame radiológico baseado na injeção de contraste radiopaco que possibilita a 
visualização direta de uma artéria e seus ramos, bem como o estudo das eventuais anomalias 
da área que ele irriga. (contraste é aplicado proximal e vai para distal). 
 Flebografia - Uma flebografia é uma radiografia que permite avaliar a anatomia de uma veia. 
Durante este teste, um contraste contendo iodo é injetado, mais frequentemente, em uma 
pequena veia na parte superior do pé ou da mão. (contraste é injetado distalmente e vai para 
proximal). 
 Equipamento Doppler: É um importante exame para avaliar a circulação dos vasos sanguíneos 
e o fluxo de sangue em um determinado órgão ou região do corpo. 
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA (VARIZES DOS MMII) 
 Insuficiência venosa crónica (IVC) é uma condição médica em que as válvulas das veias não 
funcionam corretamente, fazendo com que o sangue se acumule e exerça pressão nas 
paredes das veias. Os sintomas manifestam-se principalmente nas pernas e tornozelos. 
 Varizes: São dilatações e tortuosidades das veias superficiais, com alterações em suas paredes, 
válvulas e função. 
 Incidência: 3-4M:1 H (aumenta com a idade) 
 No sistema venoso profundo ocorre apenas uma única doença: TVP 
 Quadro clínico: sensação dolorosa, prurido, edema. 
 Complicações: tromboflebite superficial, varicorragia e úlcera varicosa. 
 
 
FLEBITE – processo inflamatório na veia. 
VARICORRAGIA – sangramento de um vaso. 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
MICROVARIZES E TELANGIECTASIA 
 Antes das varizes pode ter sinais de acometimento de vasos de pequenos calibres 
(microvarizes e telangiectasia). Tem que cuidar para não fluir para varizes. 
 Tem veias com a válvula funcionando normalmente, no qual, impendem que o sangue retorne. 
Quando tem varizes acontecem (parede toda tortuosa, não fecha) o do sangue volta e o 
edema acontece (retorno venoso comprometido) 
 Telangiectasia: são vasos de fino calibre, de coloração avermelhada ou azulada e de localização 
dérmica. São conhecidos como microvasos ou vasinhos. 
 Microvarizes: são pequenas veias dilatadas, de fino calibre (2-4 mm), de localização subcutânea. 
São tortuosos, situados abaixo da pele, na gordura dos membros inferiores. São, em geral, 
assintomáticas, porém antiestéticas. 
 
ETIOLOGIA: 
PRIMÁRIOS 
Fator predisponente: hereditariedade – se tiver casos na família, você pode ter a doença. Acomete 
mais o sexo feminino. 
Fatores Desencadeantes: 
 Idade – quanto mais velho, pior, pois o sistema envelhece. 
 Grávidas com ganho excessivo de peso e obesidade – f z compressão mecânica na região da 
pelve e comprime as veias ilíacas e femorais. 
 Profissão, como por exemplo de pessoas que ficam muito tempo em pé, pois tem sobrecarga 
vascular. 
 Alterações posturais 
 Tabagismo, por conta das substâncias tóxicas que compõe o cigarro – faz vasoconstrição e 
diminui o fluxo arterial e venoso. 
SECUNDÁRIOS 
 TVP 
 Fístula arteriovenosa (congênita ou adquirida). 
 
 
 
 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
Classificação da doença venosa (CEAP) 
Classificação clínica (C) de 0 a 6 
 C 0s: Sintomas: dor, sensação de inchaço, peso nas pernas, prurido e câimbras 
 C 1a: Telangias ou veias reticulares, dor, sensação de inchaço, peso nas pernas, prurido e 
câimbras. 
 C 2a: Veias varicosas, dor, telangias ou veias reticulares, sensação de inchaço, peso nas pernas, 
prurido e câimbras. 
 C 3a: Edema, veias varicosas, dor, sensação de inchaço, peso nas pernas, prurido e câimbras, 
telangias ou veias reticulares, dor, sensação de inchaço, peso nas pernas, prurido e câimbras. 
 C 4a: Alterações da pele: pigmentação, eczema venoso, lipodermatosclerose, edema, veias 
varicosas, dor, sensação de inchaço, peso nas pernas, prurido e câimbras, telangias ou veias 
reticulares, dor, sensação de inchaço, peso nas pernas, prurido e câimbras. 
 C 5a: Alterações de pele com úlcera cicatrizada, alterações da pele: pigmentação, eczema 
venoso, lipodermatosclerose, edema, veias varicosas, dor, sensação de inchaço, peso nas 
pernas, prurido e câimbras, telangias ou veias reticulares, dor, sensação de inchaço, peso nas 
pernas, prurido e câimbras. 
 C 6a: Alterações de pele com úlcera ativa, alterações de pele com úlcera cicatrizada, alterações 
da pele: pigmentação, eczema venoso, lipodermatosclerose, edema, veias varicosas, dor, 
sensação de inchaço, peso nas pernas, prurido e câimbras, telangias ou veias reticulares, dor, 
sensação de inchaço, peso nas pernas, prurido e câimbras. 
 
OBS: Conforme vai evoluindo o grau da classificação, terá a presença de novos sintomas mais as 
anteriores (soma os sintomas). 
ETIOLÓGICA 
Ec: congênita Ep: primária Es: secundária 
ANATÔMICA 
As: Sistema superficial Ad: Sistêmico Ap: Veias perfurantes 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 Flebografia – injeta iodo- está em desuso. 
 Doppler de ondas contínuas 
 Eco Doppler – duplex. 
 Eco Doppler Color – triplex. 
 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
MOTIVO DA CONSULTA 
 Dor 
 Cãibras 
 Edema 
 Varizes 
 Transtornos tróficos – cianoses, dermatites, dermatite ocre, eczema, ulceração. 
 Varicorragia 
 Varicoflebite 
 Estética 
OBS: Descartar outras dores de MMII, como: artrose, mialgia, neuralgia etc. 
 
TRATAMENTO 
Medidas preventivas 
 Combater a obesidade. 
 Realizar atividade física. 
 Evitar ortostatismo prolongado. 
 Evitar o uso de estrógeno. 
 Evitar peças de vestuário apertadas. 
 Paciente tem que se comprometer com o tratamento. 
 
Médico 
 Varizes: microcirurgia. 
 Microvarizes: exérese (retirada de vasos superficiais) das veias dilatadas com o uso de agulhas 
de crochê. 
 Telangiectasia: escleroterapia. Formas: química (mais comum), térmica, elétrica e combinada. 
 Em caso de suspeita de ser telangiectasia combinada, deve-se tentar localizar a veia matriz e 
removê-la cirurgicamente. 
 
FISIOTERAPIA 
 
o Elevação do membro: 
 Elevação de 1,28 cm, redução de 1 mmHg. 
 Elevação da cama (aprox. 20cm) – diminui a pressão no vaso. 
 Edema reversível, não há necessidade de elevação da cama quando o simples decúbito reduz 
o edema, caso o edema persista elevar a cama de 5 em 5cm por noite até que o resultado 
esperado seja obtido. 
 Não auxilia no edema irreversível.FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
 Contraindicado no edema isquêmico. 
o Drenagem Linfática Manual – as modalidades variam de acordo com as patologias a serem tratadas. 
o Pressoterapia 
o Contenção elástica – enfaixamento, bandagens, meiaselásticas. 
 Normas européias 
 Classe 1: de 15 a 23mmHg – baixa compressão 
 Classe 2: de 24 a 33mmHg – média compressão 
 Classe 3: de 34 a 46mmHg – alta compressão 
 Classe 4: Superior a 46mmHg – usada apenas para membros inferiores 
o Cinesioterapia – otimizar as veias que irão fazer o retorno venoso 
 Bombas impulso aspirativas 
 Esponja de Lejars, hálux-fibular, gastrocnemio solear, poplítea, isquiotibial, glúteo, iliopsoas e 
diafragmática. 
o Cinesioterapia (Bombas impulso aspirativas): Esponja de Lejars 
 Posicionamento veias plantares 
 Deambulação – compressão vasos 
o Cinesioterapia (Bombas impulso aspirativas): “Coração” periférico de Barrow 
 Panturrilha 
o Hidroterapia – ação da gravidade minimizada 
o Orientação de AVDs 
o Cinesioterapia 
o Exercícios respiratórios 
 Retorno venoso. 
 Natureza fásica – fase inspiração e fase expiração – importante que o paciente não faça 
apneia. 
 Determinado pela respiração. 
 Alteração hemodinâmica (veia cava inferior). 
 Inspiração: diminuição velocidade circulatória. 
 Expiração: aumento velocidade circulatória. 
 
 FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIA 
Escleroterapia 
 Evitar o sol por trinta dias. 
 Nova aplicação somente após 15 dias. 
 DLM após 3-7 dias. 
Microvarizes 
 Uso de micropore – ideal 21 dias – média 10-12 dias. 
 Enfaixamento por 24h – evitar que o sangue grude. 
 FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL 
 
 Repouso relativo por aproximadamente três dias. 
 Dirigir após uma semana. 
 Caminhada após 15 a 20 dias. 
 Academia após trinta dias. 
 Drenagem Linfática Manual - após aproximadamente 7-12 dias (hirudóid). 
 Uso de meia elástica. 
 90 dias sem sol.

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