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StuDocu is not sponsored or endorsed by any college or university 1- Roteiro Exame Fisico Geral Semiologia (Fundação Universidade Federal do Rio Grande) StuDocu is not sponsored or endorsed by any college or university 1- Roteiro Exame Fisico Geral Semiologia (Fundação Universidade Federal do Rio Grande) Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 https://www.studocu.com/en-us?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral https://www.studocu.com/en-us/document/fundacao-universidade-federal-do-rio-grande/semiologia/1-roteiro-exame-fisico-geral/12169867?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral https://www.studocu.com/en-us/course/fundacao-universidade-federal-do-rio-grande/semiologia/4166043?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral https://www.studocu.com/en-us?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral https://www.studocu.com/en-us/document/fundacao-universidade-federal-do-rio-grande/semiologia/1-roteiro-exame-fisico-geral/12169867?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral https://www.studocu.com/en-us/course/fundacao-universidade-federal-do-rio-grande/semiologia/4166043?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral ROTEIRO DE EXAME FÍSICO GERAL EXAME FÍSICO GERAL 1- Aspectos gerais 2- Estado de hidratação 3- Estado de nutrição 4- Sinais vitais 5- Exame dos linfonodos 6- Exame do edema 7- Exame de cavidade oral e mucosas 8- Exame da pele e fâneros 9- Exame da tireóide 10- Manobras de TVP ASPECTOS GERAIS 1- Estado geral: ● BEG: paciente consegue se locomover, conversar, não está restrito ao leito. ● REG: dificuldade de locomoção, alimentação, restrito ao leito. ● MEG: comatosa, dificuldade de respiração, etc. 2- Nível de consciência: Paciente saudável: lúcido, orientado e coerente (LOC). 2.1- Vigília ● Lúcido ● Obnubilado: diminuição da reatividade, lentidão, diminuição leve do nível de consciência. ● Torporoso: desconexo, apenas responde à dor. ● Coma: sem resposta a qualquer estímulo. Leve (I), médio (II), profundo (III) e depassé IV. 2.2- Orientação: capacidade de se orientar no tempo e no espaço. (“Que mês estamos?”, ”Que ano estamos?”) ● Orientado ● Desorientado 2.3- Coerência: capacidade de responder perguntas simples (“que objeto é esse?”) ● Coerente ● Não coerente 3- Escala de Glasgow 3.1- Abertura ocular (até 4 pontos) ● Espontânea: 4 pontos ● Ao comando verbal: 3 pontos ● À dor: 2 pontos ● Não abre: 1 ponto 3.2- Resposta verbal (até 5 pontos) ● Orientada: 5 pontos ● Frases: 4 pontos ● Palavras: 3 pontos ● Sons: 2 pontos ● Não emite som: 1 ponto 3.3- Resposta motora (até 6 pontos) ● Ordens verbais: 6 pontos ● Localiza dor: 5 pontos “O senhor consegue apontar onde tem dor?” ou ao estímulo doloroso. ● Reage com flexão: 4 pontos ● Reage com flexão patológica (decorticação): 3 pontos ● Reage com extensão (descerebração): 2 pontos ● Não reage: 1 ponto. Obs.: Sempre usar a melhor resposta e do melhor lado! 4- Estado de fala e linguagem Possibilidades de resposta: ● Fala e linguagem preservadas. ● Disfonia: alteração do timbre da voz causada por algum problema no órgão fonador. Ex.: voz rouca, fanhosa ou bitonal. ● Disartria: alterações nos músculos da fonação, incoordenação cerebral (voz arrastada, escandida), hipertonia no parkinsonianismo (voz baixa, monótona e lenta) ou perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar). ● Dislalia: alterações menores da fala, como troca de letras (crianças, Cebolinha) ou disritmolalia (distúrbios no ritmo da fala, como gagueira e taquilalia). ● Disfasia: pode ser de recepção/sensorial (não entende o que se diz a ele) ou de expressão/ motora (entende, mas não consegue se expressar) ou mista (mais comum). Aparece com completa normalidade do órgão fonador e dos músculos da fala, depende de uma perturbação na elaboração cortical da fala. ● Afasia: perda completa da comunicação, pode ser de compreensão ou de expressão - Motora ou verbal - Receptiva ou sensorial - Global - Condução - Amnéstica - Transcortical ● E há mais alguma distúrbio de comunicação? Disgrafia (perda da capacidade de escrever) e dislexia (perda da capacidade de ler). 5- O paciente apresenta alguma fácies? ● Atípica ● Outras (17): Hipocrática; renal; leonina; adenoidiana; parkinsoniana/cérea/ em máscara; basedowiana; mixedematosa; acromegálica; cushingoide/lua cheia; mongoloide; de depressão; pseudobulbar; de paralisia facial Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 https://www.studocu.com/en-us?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral periférica; miastênica/de Hutchinson; do deficiente mental; etílica; esclerodérmica. 6- Alguma atitude e decúbito preferido? 6.1 - Atitudes voluntárias ● Indiferente ● Ortopneica ● Genupeitoral (prece maometana) ● Cócoras ● Parkinsoniana ● Decúbito: dorsal, lateral ou ventral ● Posição antálgica 6.2- Atitudes involuntárias ● Passiva: fica na posição em que é colocado (comatosos). ● Ortótona: tronco e membros rígidos ● Emprostótono: contração da musculatura lombar (tétano e meningite). ● Pleuróstono: corpo se curva lateralmente (raro no tétano, meningite e raiva). ● Em gatilho: hiperextensçao da cabeça, flexão das pernas sobre as coxas, encurvamento da frente para diante (sinal de irritação meníngea). ● Torcicolo e mão pêndula da paralisia radial 7- Biotipo Útil para correta interpretação das variações anatômicas. Ex: alteração na posição do ictus e estômago. ● Brevilíneo (ângulo de Charpy >90º). Comparado ao Sancho Pança, pescoço curto e grosso, tórax alargado e volumoso, membros curtos e relação ao tronco, tendência para baixa estatura, musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso. ● Normolíneo/ Mediolíneo (=90º). Apresenta equilíbrio entre os membros e tronco, desenvolvimento harmônico da musculatura e do panículo adiposo. ● Longilíneo (<90º). Comparado ao D. Quixote, pescoço longo e delgado, tórax afilado e chato, membros alongados com franco predomínio sobre o tronco, musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido, tendência para estatura elevada. ESTADO DE HIDRATAÇÃO 1- Analisar a pele: verificar ● Umidade: sentir por meio da palpação da pele do paciente. Locais: melhor lugar é o abdome, mas pode ser na mão, braço e antebraço. ● Elasticidade: pega apenas a pele. Locais: melhor lugar é a região esternal. Outros: glabela, MMSS ● Turgor : pega pele e tecido subcutâneo. Locais: melhor lugar é glabela. Outros: região esternal, MMSS, olhos. 2- Bebês: analisar a fontanela. Em casos de desidratação, pode estar deprimida. Prova prática: apenas citar. 3- Analisar as mucosas (oral e conjuntival) ● Devem estar: brilhantes, úmidas e normocoradas. ● Aproveitando que está analisando a mucosa conjuntival, verificar se há enoftalmia e hipotonia. 4. Avaliação intravascular da hidratação 4.1- Analisar o plexo sublingual 4.2- Analisar a turgência jugular (paciente em decúbito dorsal de 0°) ● Normal: ver turgência jugular. ● Desidratado: jugular colabada. 4.3- Medir a pressão arterial ● Saber descrever a semiotécnica da aferição de pressão arterial. ● Em caso de desidratação, pode haver hipotensão postural. Saberdescrever a semiotécnica para hipotensão postural também. 4.4- Analisar o pulso arterial ● Em caso de desidratação, primeiro diminui a tensão e a amplitude, depois pode se tornar filiforme. 5- Questionar o paciente ● Diminuição da diurese? ● Sente sede? Polidipsia? ● Tontura? ● Taquipneia? Palpitações? ● Alteração abrupta de peso? ● Diarreia? Vômitos? Febre? Sudorese excessiva? ● Excitação psíquica e comportamental? ● Temperatura das extremidades? Classificação da desidratação quanto à intensidade Leve ou de 1º grau: perda de peso de até 5%. Moderada ou de 2º grau: perda de peso entre 5-10%. Grave ou de 3º grau: perda de peso acima de 10%. Classificação da desidratação quanto à osmolaridade Isotônica: sódio nos limites normais (130-150 mEq/l). Hipotônica: sódio está baixo (menor que 130). Hipertônica: sódio acima (maior que 150) Causas de desidratação: falta de oferta (recém-nascidos, idosos), diarreia, vômitos, febre, taquipneia, sudorese excessiva, distúrbios metabólicos ou hidroeletrolíticos. ESTADO DE NUTRIÇÃO O exame do estado de nutrição é importante para identificar distúrbios e/ou agravos ligados à alimentação ou à doença de base. Procurar sinais de desnutrição. 1- Analisar a pele: na desnutrição, pode estar seca e rugosa ao tato, adquirindo, nos casos avançados, aspecto de papel de lixa. Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 2- Analisar cabelos e pelos: a desnutrição proteica faz com que cabelos e pelos mudem de cor e se tornem finos, secos e quebradiços. Nas formas graves, podem ser arrancados facilmente, com pouca tração. 3- Analisar olhos: sequidão na conjuntiva bulbar, perda do reflexo à luz, falta ou diminuição de lágrimas, fotofobia, dificuldade de acomodação em ambiente pouco iluminado. As alterações oculares estão relacionadas com a avitaminose A. 4- Analisar panículo adiposo Verificar diminuição de gordura subcutânea. Verificar a configuração do panículo nas diversas partes do corpo. Em caso de desnutrição grave: ● Abaixo dos olhos: círculos escuros, depressão, pele solta e flácida, “olhos fundos” ● Face: perda da Bola de Bichat ● Região do tríceps e bíceps: pouco espaço de gordura entre os dedos ou os dedos praticamente se tocam ● Abdome: umbigo em forma de chapéu. 5- Analisar massa muscular Verificar trofismo muscular (inspeção e palpação): em desnutrição, pode haver hipotrofismo. Verificar conformação da massa muscular nas diversas partes do corpo. Em caso de desnutrição grave, PODE: ● Têmporas : depressão; sinal da “asa quebrada” quando em associação com a perda da bola gordurosa de Bichat. ● Clavícula: osso proeminente ● Ombros: ombro em forma quadrada (formando ângulo reto), ossos proeminentes. ● Escápula : osso proeminente e depressão entre entre a escápula, as costelas, o ombro e a coluna vertebral. ● Músculo paravertebral: arcos costais proeminentes e presença de cifose. ● Abdome: escavado. ● Músculo interósseo: área entre o dedo indicador e o polegar achatada ou com depressão. ● Quadríceps: parte interna da coxa com depressão ● Músculo da panturrilha: panturrilha solta. 6- Cálculo do IMC - - Valores adaptados de acordo com o Porto. SINAIS VITAIS 1- Temperatura ● Normal: entre 35ºC e 37ºC ● Febre leve ou febrícula: até 37,5ºC ● Febre moderada: 37,5 - 38,5ºC ● Febre alta ou elevada: > 38,6ºC - Hipertermia: >41ºC. Síndrome provocada por exposição excessiva ao calor (desidratação, perda dos eletrólitos e falência dos mecanismos termorreguladores normais). ● Hipotermia: abaixo de 35ºC 2- Pressão arterial 2.1- Antes de iniciar ● Local tranquilo, sem ruídos que possam interferir na ausculta ● Certificar-se que o paciente não está com bexiga cheia, não praticou exercícios, não ingeriu alcoólica, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medida. ● Deixar o paciente descansar por 3 minutos, no mínimo ● Posições do paciente: sentada, deitada e em pé ● Manter a artéria braquial ao nível do 4ºEIC e a palma da mão voltada para cima. ● Explicar o procedimento ao paciente. Obs.: Na primeira consulta, medir a PA nos dois braços. Nas próximas, apenas no braço com maior valor de PA. 2.2 - Semiotécnica da aferição de pressão ● Localizar pulsações da artéria braquial ● Colocar o manguito 2-3 cm acima da fossa cubital. Jamais ajustar o manguito por cima da roupa do paciente. Não devemos apenas arregaçar a manga do vestido ou camisa, pois pode produzir pressão adicional no braço. ● Palpar o pulso radial (também pode ser feito na artéria braquial). ● Inflar o manguito até o desaparecimento do pulso; em seguida, desinflar o manguito lentamente. Quando reaparecer o pulso, será obtido o valor da pressão sistólica. ● Colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial e insuflar o manguito cerca de 30 mmHg acima do valor encontrada para pressão sistólica pelo método palpatório. ● Solta o ar, de maneira contínua, à razão de 2 a 3 mmHg/segundo, até o completo esvaziamento da câmara ● Caso os ruídos estejam percebidos com dificuldade, aumentar o ângulo entre o braço e o tórax, retificando a artéria, pois isso pode facilitar a ausculta de sons. Obs.: Importância do método palpatório: prevenir que o hiato auscultatório (silêncio no final da fase I e na fase II de Korotkoff) faça o examinador subestimar a pressão sistólica ou superestimar a pressão diastólica. Obs.2: Diagnóstico de HAS - três vezes em três momentos diferentes igual ou acima de 140 x 90 mmHg. Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 https://www.studocu.com/en-us?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral HAS pode ser primária/essencial ou secundária. Lesões de órgãos-alvo: aneurisma (pode levar à AVC), retinopatia hipertensiva (cegueira), aterosclerose (infarto), hipertrofia do ventrículo esquerdo (insuficiência cardíaca) e insuficiência renal. O pulmão também pode ser afetado, ocorrendo assim, edema agudo de pulmão. Urgência hipertensiva x emergência hipertensiva: presença ou não de lesão de órgão-alvo, tempo máximo para redução da PA e tipo de medicação (VO x IV). Obs.3: Manobra de Osler - palpação da artéria radial após insuflação do manguito acima da pressão sistólica. É positiva quando a artéria permanece palpável, mas sem pulsações. É considerada uma indicação de pseudo hipertensão arterial (mais comum em idosos). A especificidade e sensibilidade dessa manobra é baixa. É causada pela mediosclerose de Monckeberg (esclerose da camada média das artérias de médio calibre, que pode culminar em calcificação. Não reduz a luz do vaso, é responsável pelo registro de pseudo hipertensão arterial em pessoas idosas). Obs.4: Pressão diferencial - é a diferença entre as pressões sistólica e diastólica. Pode haver pressão convergente : decréscimo da pressão diferencial. Sono, doenças que determinam hipotensão postural aguda, estenose aórtica, derrame pericárdico, pericardite constritiva e IC grave. Pode haver pressão divergente: acréscimo da pressão diferencial. Síndromes hipercinéticas - hipertireoidismo, fístulas arterio venosas, insuficiência aórtica - e na fibrose senil dos vasos. Obs.5: Hipotensão arterial - só caracteriza um problema clínico quando indica diminuição do débito cardíaco, da volemia e/ou da resistência vascular periférica. Essa alterações decorrem de: IC, síndrome do baixo débito, tamponamento cardíaco, desidratação, hemorragia e septicemia. O paciente, além de níveis pressóricos baixos, apresentará pulso filiforme (baixa amplitude). Obs.6: Hipotensão postural - quando ocorre uma queda de 20mmHg ou mais na PAS e/ou uma queda de 10 mmHg da PAD, ao se passar da posição deitada para a posição de pé. Ocorre aumento de 20 bpm na FC. Semiotécnica : determinar a pressão arterial do paciente em decúbito dorsal, após 5 minutos de repouso. Em seguida, esperar de 1 a 3 minutos, e determinar a pressão arterial com o paciente sentado. E por último, também espera 1-3 minutos, e determinar PA na posição em pé. - Normal: PAS inalterada ou redução de 5-10 mmHg, PAD se eleva 5-10 mmHg. - Causas: repouso prolongado, anemia, perda de sangue, desnutrição, hipopotassemia, AVC, Parkinson, tumor prolongada, neuropatia periférica, estenose aórtica, insuficiência cardíaca, cardiomiopatia hipertrófica, IAM, veias varicosas grandes, insuficiência supra renal, diabetes insípido, tumor carcinoide. 3- Frequência respiratória ● Normal: entre 16 a 20. ● Bradipneia: abaixo de 16. ● Taquipneia: acima de 20. 4-Frequência cardíaca ● Palpar o ictus por 1 minuto ● Normal: 60-100 bpm. 5- Pulsos Semiotécnica: para realizar a palpação da artéria radial (que está localizada entre a apófise estiloide do rádio e o tendão dos flexores), é necessário empregar as polpas dos dedos indicador e médio sobre essa artéria. O examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo e vice-versa. Pulsos: frontal, temporal superficial, carotídeo, subclávio, axilar, braquial/cubital, radial, aórtico abdominal, femoral/inguinal, poplíteo, tibial posterior (atrás do maléolo medial), pedioso. ● Frequência: taquisfigmia (>100bpm) - hipovolemia, hipertireoidismo, exercícios físicos, emoção, gravidez, febre, anemia, gravidez e IC. Bradisfigmia (<60 bpm) - atletas, hipotireoidismo, beta bloqueadores, icterícia, HIC, enfermidades infecciosas (viroses), lesões do sistema excito-condutor. ● Ritmo: rítmico ou arrítmico. ● Igualdade: igualdade da amplitude dos pulsos. ● Tensão: força que deve ser reallizada para colabar a artéria. Mole, duro (HAS), mediano. ● Amplitude: sensação captada em cada pulsação. Amplo (magno), mediano ou pequeno (parvus). ● Simetria: comparação entre lado esquerdo e direito. Causas de assimetria: coarctação da aorta, aterosclerose e ruptura de vaso. ● Sincronia: comparação entre a frequência do pulso e a frequência cardíaca. Obs.: Manobra de Osler - utilizada para diferenciar o estado da parede arterial e a dureza do pulso (em caso de HAS). Normal: parede lisa, sem tortuosidades e se deprime facilmente. Ao inflar manguito, não palpável. Mediosclerose de Monckeberg: infla o manguito, e a artéria permanece palpável. Obs.2.: O que estamos avaliando ao verificar: Frequência: nó sinusal. Freq.de 2 pulsos sempre =. Ritmo: tempo de enchimento. Igualdade: fração de ejeção do ventrículo esquerdo. Tensão: pressão diastólica. Amplitude: pressão diferencial. Simetria: conduto arterial normal. Sincronia: enchimento ventricular suficiente. Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 Obs.3: Tipos de pulso (9) ● Alternante ● Filiforme ● Célere ou martelo d’água ● Parvus e tardus ou anacrótico ● Paradoxal ou pulso de Kussmaul ● Bigeminado ● Trigeminado ● Bisferiens ● Dicrótico Obs.4: Turgência jugular - condição em que as jugulares permanecem túrgidas, estando o paciente nas posições semi-sentada (45º) ou sentada/em pé (90°). Traduz hipertensão venosa do sistema da veia cava superior. Manifesta-se quando há compressão da veia jugular, insuficiência ventricular direita e pericardite constritiva. Obs.5: Qual melhor pulso para avaliar perfusão sanguínea? Pulso pedioso. Obs.6: Pulsações jugulares x pulsações carotídeas Jugular Carotídeo ● Visível > palpável. ● Aspecto ondulante (3 ondas e 2 depleções) ● Mais nítida na posição horizontal ● Desaparece pela compressão leve da veia. ● A altura da pulsação geralmente diminui à inspiração. ● Palpáveis > visíveis. ● Aspecto pulsante (onda mais vigorosa, com um único componente). ● A intensidade das pulsações não se altera com a mudança da posição. ● Pulsações não são eliminadas pela compressão. ● Não é afetada pela inspiração. EXAME DOS LINFONODOS Linfonodos da cabeça e do pescoço ● Occipitais ● Auriculares posteriores ou retroauricular ● Auriculares anteriores ou pré-auricular ● Amigdalianos ● Submandibulares ● Submentonianos ● Cervicais superficiais ● Cervicais profundos ● Cervicais posteriores Linfonodos axilares ● Infraclaviculares ● Axilares ● Epitrocleanos Linfonodos da virilha ● Inguinais profundos ● Inguinais superficiais Se conseguir palpar, descrever TACOSUSEMOFOLO 1- Tamanho: estima-se o tamanho do seu diâmetro em centímetros. Normalmente, os linfonodos variam de 0,5 a 2,5 cm (linfonodos palpáveis podem ser normais em adultos: individualizados, móveis e indolores). 2- Consistência: o linfonodo pode estar endurecido ou amolecido, com flutuação ou não. A primeira é própria dos processos neoplásicos ou inflamatórios com fibrose. Quando mole e/ou com flutuação, indica, em geral, processo inflamatório e/ou infeccioso com formação purulenta. 3- Superfície: lisa ou rugosa. 4- Sensibilidade: dolorosos, pouco doloroso ou indolor. Dolorosas: adenopatias infecciosas bacterianas agudas. Pouco doloroso: processos infecciosos crônicos. Indolor: infecções virais, processos parasitários ou linfonodos metastáticos (em geral). 5- Mobilidade: com palpação deslizante ou, se possível, fixando-o entre o polegar e o indicador, procura-se deslocar o linfonodo, o qual pode ser móvel ou aderido aos planos profundos. Esses caracteres indicam comprometimento capsular com as estruturas adjacentes. 6- Forma: arredondada ou irregular. 7- Localização 8- Simetria 9- Coalescência: é a junção de dois ou mais linfonodos, formando massa de limites imprecisos. A coalescência é determinada por processo inflamatório ou neoplásico da cápsula dos linfonodos acometidos, que os une firmemente, indicando certa duração na evolução da doença. 10- Alteração da pele: verificar a presença de sinais flogísticos (edema, calor, rubor e dor) e de fistulização, descrevendo-se o tipo de secreção que flui pela fístula. Obs.: Linfonodo neoplásico vs. inflamatório Neoplásico Inflamatório ● CO: Duro ● SE: Indolor ● MO: Aderido ● FO: irregular ● Pode ter coalescência ● CO: Fibroelástico ● SE: Sinais flogísticos ● MO: Móvel, mas pode estar aderido (se ruptura de cápsula ou edema de longo prazo). Obs.2: Saber dois linfonodos neoplásicos importantes ● Sinal de Troisier: gânglio de Virchow (linfonodo supraclavicular esquerdo aumentado e duro), indicativo de CA abdominal (gástrico). ● Sinal de Maria José: nódulo palpável no umbigo e é resultado de metástase de câncer da pelve ou do abdome. Obs.3: Linfonodos cervicais - palpar um de cada vez. Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 https://www.studocu.com/en-us?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral EXAME DO EDEMA ● Locais para análise do edema: maléolo medial, pé, membros inferiores, região periorbital e região sacral (paciente deitado por muito tempo). ● O edema se torna aparente, apenas quando há de 3 a 5 litros retidos ou aumento de 10% do peso corporal. 1- Localização: localizado (1 segmento), generalizado (mais de 1 segmento), anasarca (generalizado e mais um espaço cavitário). 2- Intensidade: realizar digito-pressão na região e avaliação da profundidade da fóvea formada (Sinal da fóvea, cacifo ou de Godet). Determinação em cruzes. + (só no pé); ++ (até metade inferior da perna); +++ (até metadesuperior da perna); ++++ (edema na coxa). 3- Consistência: grau de resistência encontrado ao se comprimir a região edemaciada. - Mole (facilmente depressível, significa duração não muito longa e que o tecido subcutâneo está infiltrado de água) - Duro (maior resistência para obtenção da fóvea. Traduz existência de proliferação fibroelástica que ocorre nos edemas de longa duração ou que se acompanharam de repetidos surtos de inflamação. Ex: erisipela e filariose). 4- Elasticidade: é a rapidez de desaparecimento da fóvea. - Elástico: pele retorna imediatamente à situação normal, ou seja, fóvea perdura pouquíssimo tempo. O edema elástico é típico dos edemas inflamatórios. - Inelástico: depressão persiste por certo tempo. 5- Dor: doloroso (inflamação) ou não. 6- Alteração da pele circunjacente: palidez (transtorno de irrigação sanguínea), cianose (perturbação venosa localizada, mas pode ser parte de uma cianose central ou mista) ou vermelhidão (inflamação). Deve-se observar ainda a textura e a espessura da pele: pele lisa e brilhante (edema recente e intenso), pele espessa (edema de longa duração), pele enrugada (edema está sendo eliminado). 7- Temperatura: usa-se o dorso dos dedos ou as costas das mãos, comparando-se com a pele da vizinhança e da região homóloga. - Pele de temperatura normal: frequentemente a temperatura na região edemaciada não se altera, o que é desprovido de qualquer significado especial. - Pele quente: significa edema inflamatório. - Pele fria: traduz comprometimento da irrigação sanguínea daquela área. Causas de edema por fisiopatologia: ● Aumento da pressão capilar (↑hidrostática): estase venosa (ICC, obstrução venosa, bombeamento venoso insuficiente, drogas vasodilatadoras). ● Redução das proteínas plasmáticas (↓oncótica): síndrome nefrótica, perda de proteína de áreas desnudas da pele (queimaduras, feridas), insuficiência na síntese (cirrose, desnutrição proteica ou calórica grave). ● Aumento da permeabilidade capilar: reação inflamatória ou alérgica (liberação de histamina), toxinas, infecções bacterianas, deficiência de vitaminas (especialmente C), isquemia prolongada, queimaduras. ● Bloqueio do retorno linfático: câncer, infecções (filariose), cirurgia, ausência congênita ou anormalidade de vasos linfáticos ● Retenção de sódio: consumo excessivo de sal, insuficiência aguda ou crônica dos rins, excesso de mineralocorticoides. CAVIDADE ORAL E MUCOSAS Mucosas: conjuntivas oculares, mucosas lábio-bucal, lingual e gengival. 1) MUCOSA ORAL: Se o paciente estiver usando prótese dentária removível, ela deve ser retirada antes do exame. Pede-se para o paciente abrir a boca, colocar a língua para fora e mover seguindo o comando do examinador. ● Coloração: - Normal: róseo-avermelhada, normocoradas. - Hipocoradas/ Descoramento das mucosas: palidez (pode variar de 1 a 4 cruzes (branca). Indica a existência de anemia. - Hipercoradas: acentuação da coloração até vermelho-arroxeada. Indicam aumento de hemácias no local, por inflamações (conjuntivites, glossites, gengivites) e nas poliglobulias (secundária a doenças respiratórias, policitemia compensatória de grandes altitudes). - Cianose: cor azulada, hemoglobina reduzida com valores superiores a 5g/ 100ml. Pode indicar obstrução venosa, estase venosa, cardiopatia congênita, diminuição da superfície respiratória (atelectasia, pneumotórax), diminuição da tensão de oxigênio no ar inspirado, diminuição do calibre dos vasos da microcirculação, ICC grave por congestão pulmonar e estase venosa periférica, metemoglobinemia e sulfemoglobinemias provocadas por ação medicamentosa (sulfas, nitritos, antimaláricos) ou por intoxicação exógena. etc. - Icterícia: mucosa conjuntival e freio da língua com coloração amarelada ou amarelo-esverdeadas por acúmulo de bilirrubina no sangue (>2mg/100ml). As icterícias mais leves só são percebidas nesses locais. Nas pessoas de pele negra, a esclerótica pode ser mais amarelada por deposição de gordura e não deve ser confundida com icterícia. Causas: hepatite infecciosa, hepatopatia alcoólica, hepatopatia por medicamentos, leptospirose, malária Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 septicemias, lesões obstrutivas das vias biliares extra-hepáticas (litíase biliar, ca de cabeça do pâncreas), uso excessivo de alimentos ricos de caroteno (cenoura, mamão, tomate). - Leucoplasias: áreas esbranquiçadas, às vezes salientes por espessamento do epitélio (queratose, paraqueratose, hiperplasia, neoplasia), diminuição da vascularização e/ou fibroesclerose da lâmina própria. ● Umidade: - Normal: discreto bo = hidratação. - Mucosas secas: sem brilho, lábios e língua pardacentos, aspecto ressequido. Indicam desidratação. ● Presença de lesões: - estomatites: + comum é estomatite aftosa. Em crianças ou adultos, estomatite por monilíase - candida oral (sapinho) com presença de placas brancas, múltiplas e elevadas, semelhantes a “leite coalhado”, essas placas são pseudomembranosas necróticas e são facilmente desprendidas da superfície, deixando uma área vermelha, hemorrágica e dolorida. Outros tipos de estomatites: tuberculosa, sifilítica e herpética. - Herpes labial: vesícula ou grupo de vesículas. - Leucoplasias: são placas brancas indolores e pré-cancerosas. - Lesões tumorais - Perfuração do palato - Malformações congênitas: fenda labial. - Úlceras da mucosa labial: + eritema grave e sufusão hemorrágica constituem a síndrome de Stevens- Johnson. - Fissuras no ângulo da boca (queilose e queilite): dentaduras inadequadas, causando gotejamento de saliva; deficiência do complexo B - riboflavina (queilite); obs: e pacientes imunodeprimidos queilose angular pode complicar por candidíase. 2) LÁBIOS: devem ser inspecionados e palpados para averiguar: - Coloração (palidez ou cianose) - Forma - Textura - Flexibilidade - Edema (alérgico) - Lesões: herpes labial, lesões ulceradas (blastomicose, leishmaniose), leucoplasias, neoplasias e múltiplas lesões telangiectásicas (síndrome de Osler-Weber- Rendu e de Peutz- Jeghers). OBS: Queilites; lesões inflamatórias das comissuras labiais “boqueira” (exposição a luz solar, deficiência nutricional, candidíase). 3) LÍNGUA: posição, tamanho, cor, umidade, superfície, textura, movimentos e presença de lesões. ● Língua saburrosa: acúmulo de substância branco-acinzentada ou amarelada na sua superfície (higiene bucal precária, estados febris, tabagistas, desidratação, e pessoas saudáveis ao despertar. ● Língua seca: desidratação, seja por vômitos, diarreia ou qualquer outro mecanismo. Outras causas: respiração pela boca, medicamentos (atropina, antidepressivos), ansiedade, febre. ● Língua lisa: atrofia das papila. (anemia, desnutrição protéica). ● Língua pilosa: papilas filiformes alongadas, cor variando de amarelada a preta (causa incerta mas é observada e antibioticoterapia, infecções e tabagismo). ● Língua de framboesa: vermelho-brilhante e granular (escarlatina). ● Língua geográfica: áreas irregulares delimitadas por bordas esbranquiçadas e circinadas. ● Língua escrotal: sulcos irregulares que lembram a pele que reveste o escroto (deficiência de vitaminas do complexo B). ● Macroglossia: aumento. Hipotireoidismo, acromegalia e amiloidose. ● Língua trêmula: normal, hipertireoidismo, alcoolismo e parkinsonismo. ● Desvio da linha mediana: pedir para colocar a língua para fora da boca o máximo possível (hemiplegia e lesões do nervo hipoglosso). ● Glossite: inflamação generalizada, vermelhidão, dor espontânea ou desencadeada por alimentos quentes. ● Lesões: zonas de pigmentação azulada ou quase preta (síndrome de Addison); sufusões hemorrágicas, do tipo equimoses (doençassanguíneas e após traumatismos); leucoplasias - placas esbranquiçadas, lisas e duras são lesões pré-neoplásicas (carcinoma escamocelular); aftas são lesões ulceradas de 0,2 a 1 cm cobertas por exsudato esbranquiçado circundado por aréola vermelha; cicatrizes (mordedura); placas mucosas de cor cinza-pérola (sífilis secundária); candidíase; úlceras aftosas, hemangioma, etc. 4) GENGIVAS: cor, consistência, forma, desenvolvimento e lesões. - Palidez: anemia - Cianose; - Icterícia (freio da língua) - Hipertrofia : leucemia e após uso prolongado de hidantoína. - Gengivite: avermelhadas, esponjosas e facilmente sangraveis (placa bacteriana, pelagra, escorbuto, leucoses e linfomas). - Outras: manchas hemorrágicas, ulcerações, aftas, atrofias deixando expostas as raízes dentárias, pigmentação (intoxicação por chumbo), abcessos alveolares por infecção da polpa dentária, tumores, doença periodontal, edema ( gravidez, leucoses, medicamentos (nifedipino, fenitoína) e na amiloidose. 5) PALATO DURO E MOLE: inspecionar para procurar ulcerações, massas e outras lesões. Petéquias são fenômenos embólicos ( leucose e endocardite infecciosa). Torus palatinus - exostose (crescimento ósseo benigno) na linha média do palato duro - assintomático. Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 https://www.studocu.com/en-us?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral 6) DENTES: Número, estado e reconhecimento de prótese dentária. - Dentes cariados; - Hipoplasia do esmalte: estrias horizontais - perturbação metabólica (raquitismo) - Dentes de Hutchinson: incisivos laterais superiores, com perda dos ângulos, e forma de “chave de fenda” e molares e forma de “amoras” (sífilis congênita) - Desalinhamento da arcada dentária: defeito congênito ou perda de dentes. - Desgaste da superfície mastigatória: hábito de fumar cachimbo ou atrito de prótese. 7) GLÂNDULAS SALIVARES: as Menores estão na cavidade bucal e as Maiores são as parótidas, submandibulares e sublinguais. PELE E FÂNEROS PELE: coloração, continuidade ou integridade, umidade, textura, espessura, temperatura, elasticidade, mobilidade, turgor, sensibilidade, lesões elementares. 1) Coloração: na avaliação clínica do fluxo sanguíneo sobre a pele deve-se pressionar a polpa do polegar sobre o esterno por alguns segundos, com objetivo de expulsar o sangue que flui naquela área. Em condições normais o sangue volta a fluir e 1 ou 2 segundos, e casos de choque a volta é nitidamente mais lenta. - Palidez:atenuação ou desaparecimento da cor rósea da pele, inclusive nas regiões palmoplantares. Palidez generalizada: diminuição das hemácias circulantes nas microcirculações cutânea e subcutânea. Pode acontecer por vasoconstrição generalizada e consequência de estímulos neurogênicos ou hormonais (grandes emoções, sustos, estados nauseosos intensos, crises do feocromocitoma, choque ou estado lipotimossincopiais. Ou por redução real das hemácias, redução de hemoglobina nas anemias. Palidez: localizada ou segmentar: isquemia. Comparar regiões homólogas. - Vermelhidão ou eritrose: indica aumento da quantidade de sangue na rede vascular cutânea, seja decorrente de uma vasodilatação ou do aumento de sangue. Eritrose generalizada: pacientes febris, elevada exposição solar, estados policitêmicos ou afecções (escarlatina, eritrodermia, pênfigo foliáceo). Eritrose localizada ou segmentar: fugaz quando vasomotor (ruborização do rosto por emoção) ou duradoura. - Cianose: significa Cianose: cor azulada, hemoglobina reduzida com valores superiores a 5g/ 100ml. Pode indicar obstrução venosa, estase venosa, cardiopatia congênita, diminuição da superfície respiratória (atelectasia, pneumotórax), diminuição da tensão de oxigênio no ar inspirado, diminuição do calibre dos vasos da microcirculação, ICC grave por congestão pulmonar e estase venosa periférica, metemoglobinemia e sulfemoglobinemias provocadas por ação medicamentosa (sulfas, nitritos, antimaláricos) ou por intoxicação exógena. etc. Esquema prático para diferenciar tipos de cianose - Cianose segmentar é sempre periférica - Cianose universal pode ser periférica, por alteração da hemoglobina ou por alt. pulmonar ou cardíaca - A oxigenoterapia é eficaz na cianose central e não influi na periférica; melhora a cianose mista também. - Cianose periférica diminui ou desaparece quando a área é aquecida. - Cianose das unhas e calor nas mãos sugerem que a cianose é central. - Icterícia: pele, mucosa conjuntival e freio da língua com coloração amarelada ou amarelo-esverdeadas por acúmulo de bilirrubina no sangue (>2mg/100ml). As icterícias mais leves só são percebidas na mucosa conjuntival e freio da língua. Nas pessoas de pele negra, a esclerótica pode ser mais amarelada por deposição de gordura e não deve ser confundida com icterícia. Causas: hepatite infecciosa, hepatopatia alcoólica, hepatopatia por medicamentos, leptospirose, malária septicemias, lesões obstrutivas das vias biliares extra-hepáticas (litíase biliar, ca de cabeça do pâncreas), uso excessivo de alimentos ricos de caroteno (cenoura, mamão, tomate). - Albinismo: coloração branco-leitosa da pele e decorrência de uma síntese defeituosa da melanina. Pode afetar os olhos, a pele e os pelos (albinismo oculocutâneo) ou apenas os olhos (albinismo ocular). - Bronzeamento da pele: ação solar, substâncias químicas bronzeadoras, doença de Addison e na hemocromatose por distúrbios endócrinos que alteram o metabolismo da melanina. - Dermatografismo: urticária fictícia (atrito com unha ou objeto) - Fenômeno de Raynaud: alteração cutânea que depende das pequenas artérias e arteríolas das extremidades e que resulta e modificações da coloração. Inicialmente observa-se palidez; e seguida, extremidade cianótica e depois vermelhidão da área. É um fenômeno vasomotor que pode ser deflagrado por muitas causas (costela cervical, tromboangiite obliterante, lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, policitemia, intoxicação medicamentosa, e particular derivados do ergot.) 2) Continuidade ou integridade: erosão ou exulceração, na fissura ou rágade(escoriação). 3) Umidade: inspeção e palpação com polpas digitais e palma da mão. - Normal: certo grau de umidade e indivíduos hígidos. - Pele seca: notada na inspeção e palpação e pessoa idosas, e dermopatias crônicas (esclerodermia, ictiose), mixedema, avitaminose A, intoxicação pela atropina, insuficiência renal crônica e na desidratação. Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 - Umidade aumentada ou pele sudorenta: indivíduos normais ou associada à febre, ansiedade, hipertireoidismo e doenças neoplásicas. E mulheres na menopausa costuma estar associada às ondas de calor. 4) Textura: significa trama ou disposição dos elementos que constituem um tecido. Avalia-se deslizando as polpas digitais sobre a superfície cutânea. - Normal: indivíduos hígidos. - Pele lisa ou fina: pessoas idosas, hipertireoidismo e em áreas recentemente edemaciadas. - Pele enrugada: pessoas idosas, após emagrecimento rápido, ou quando se elimina o edema. 5) Espessura: faz-se o pinçamento de uma dobra cutânea usando o polegar e o indicador. Pinçar apenas a epiderme e a derme, cuidar para não englobar tecido subcutâneo junto. Antebraço, tórax e abdome. - Normal: indivíduos hígidos. - Pele atrófica: translucidez que permite ver rede venosa superficial. Idosos, prematuros e dermatoses. - Pele hipertrófica ou espessa: exposição ao sol, esclerodermia. 6) Temperatura: é a temperatura da pele e não a temperatura corporal. Palpa-secom a face dorsal da mão ou dedos e compara-se com o lado homólogo. - Hipotermia localizada ou segmentar: redução do fluxo sanguíneo para uma determinada área (Oclusão arterial ou ansiedade (bilateral)), se acompanhado de palidez reforça o pensamento de oclusão. - Aumento da temperatura generalizado: febre - Aumento da temperatura segmentar: processo inflamatório ( ex: artrite - dor, calor, edema e rubor). 7) Elasticidade e mobilidade: - Elasticidade: propriedade de tegumento cutâneo de se estender quando tracionado. Pinça-se uma prega cutânea com o polegar e o indicador, fazendo certa tração, ao fim da qual se solta a pele. Normal: indivíduos hígidos. Hiperelasticidade: “borracha”, distende mais que a pele normal quando tracionada (SÍndrome de Ehlers-Danlos - distúrbio do tecido elástico cutâneo). Hipoelasticidade: quando a pele é tracionada volta vagarosamente ao estado normal (Idosos, desnutrição, desidratação e abdome de multíparas). - Mobilidade: capacidade de se movimentar sobre os planos profundos subjacentes. Pousa-se firmemente a palma da mão sobre a pele e movimenta-se a mão para todos os lados, para deslizar sobre as estruturas subjacentes (ossos, articulações, tendões, glândula mamária, etc.) Normal Mobilidade diminuída ou ausente: cicatrizes, esclerodermia, elefantíase, infiltrações neoplásicas próximas a pele (neoplasia maligna da glândula mamária). Mobilidade aumentada: idosos e na síndrome de Ehlers-Danlos. 8) Turgor: pinçar uma prega que envolva tecido subcutâneo. - Normal: sensação de pele suculenta, ao soltar a prega se desfaz rapidamente, indica hidratação. - Turgor Diminuído: pele murcha, prega se desfaz lentamente, Indica desidratação. 9) Sensibilidade: - Sensibilidade dolorosa: Hipoalgesia ou Analgesia: ex: hanseníase Hiperestesia: abdome agudo, síndromes isquêmicas das extremidades inferiores, neuropatias periféricas: - Sensibilidade tátil: deve-se fazer uma fricção leve com uma mecha de algodão. Anestesia (perda) ou hipoestesia (diminuição da sensibilidade). Receptores: corpúsculos de Meissner, de Merkel e as terminações nervosas dos folículos pilosos. - Sensibilidade térmica: os receptores específicos são os bulbos terminais de Krause, para as temperaturas frias e os corpúsculos de Ruffini, para as quentes. 10) Lesões elementares: 10.1) PRIMÁRIAS: é aquela que faz parte integrante do processo nosológico; faz parte do processo. São as manchas e máculas. Ex.: mancha acrômica do vitiligo (ela é a doença), placa de psoríase, bolha da dermatite herpetiforme. A) Planas: são aquelas que não tem relevo. Podem ser vasculossanguíneas ou pigmentares: OBS:: Manchas(>1cm) ou máculas(<1cm): modificações de coloração da pele sem alteração de relevo ou consistência. A.1) Vasculossanguíneas: devido a fenômenos vasculares (congestão ou constrição) ou extravasamento de hemácias. - Eritema: mancha de coloração avermelhada (devido à dilatação vascular), desaparece À digito ou vitropressão. - Telangiectasia: dilatação capilar permanente, aspecto linear, sinuoso, estelar ou puntiforme, instalada na derme superficial. - Púrpura: mancha vermelho-violácea, não desaparece à dígito ou vitropressão. Formada por hemácias extravasadas na derme. Pode se apresentar como equimose (>1cm) ou petéquias (pontos dispersos <1cm). Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 https://www.studocu.com/en-us?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral - Mancha angiomatosa: tem cor vermelha permanentemente (devido ao aumento de vasos na pele). - Mancha anêmica: mancha de cor clara permanentemente, margem bem delimitada, ocorre por diminuição (hipogenesia) ou ausência (agenesia) localizada de vasos sanguíneos. A.2) Pigmentares: devido à ausência deposição de melanina ou de outros pigmentos. - Acromia: ausência de melanina. - Hipercromia: diminuição da melanina. - Hipocromia: aumento de melanina. B) Sólidas: são aquelas que tem relevo, mas seu conteúdo não é líquido ou pastoso. - Pápula: lesão sólida, circunscrita, <1cm, elevada, superfície plana ou encurvada. Pode ser epidérmica, dérmica ou mista. - Vegetação: pápula pediculada ou séssil, superfície irregular, ocasionalmente sangrante. Quando sua superfície é queratósica dura, inelástica e amarelada recebe o nome de verrucosidade, verruga ou lesão verrucosa. - Placa: lesão elevada, > 1cm, geralemte de superfície plana, podendo ser descamativa, crostosa, queratinizada ou macerada. - Nódulo: infiltrado sólido circunscrito, persistente, mais palpável do que visível, de 1 a 3 cm de diâmetro, elevado ou profundo à derme. - Goma: nódulo que se liquefaz no centro e drena por fistulação ou ulceração. - Urtica: lesão resultante de edema na pele. Circunscrita, efêmera, vermelho-rosáceo ou branco-porcelana por halo eritematoso. C) Líquidas: são aquelas que tem relevo, e seu conteúdo é líquido ou pastoso. - Vesícula: pequena cavidade, geralmente epidérmica, elevada, circunscrita, de conteúdo claro, <1cm. - Bolha: elevação circunscrita, >1cm, na epiderme ou entre a epiderme e a derme, pode ser flácida e fugaz ou tensa e duradoura. Quando provocada por queimadura é denominada flictena. - Pústula: elevação circunscrita da epiderme ou uma pequena cavidade semelhante à vesícula, de conteúdo purulento. - Abscesso: coleção circunscrita e profunda, de conteúdo purulento, na derme ou no tecido subcutâneo, acompanhada de sinais flogísticos. - Cisto: tumor benigno, derivado de anexos cutâneos, cavidade revestida de epitélio. A pele que recobre a lesão é móvel, exceto nas proximidades do orifício central. - Hematoma: coleção sanguínea, restrita, proeminente, na derme ou no tecido subcutâneo. 10.2) SECUNDÁRIAS: é aquela que é secundária a algum tipo de processo, é a consequência de uma doença. Ex: liquenificação pelo ato de coçar (aumento da espessura da pele), cicatrizes hipertróficas ou atróficas, secundárias ao ato cirúrgico. A) Alterações de consistência e espessura: - Queratose: espessamento da camada córnea, consistência endurecida, coloração esbranquiçada, amarelada ou pardacenta. - Liquenificação: espessamento da pele, com acentuação dos sulcos cutâneos, aspecto quadriculado, pode ser acompanhada de alterações da cor de pele. - Edema: extravasamento de líquido na derme ou na hipoderme - Esclerose: pele firme e endurecida, mais palpável do que visível, perde o pregueamento natural, resiste à distensão ou ao pregueamento digital. - Atrofia: adelgaçamento da pele, pregueamento, elevação ou depressão e relação aos tecidos subjacentes, ocorre devido à redução dos elementos constituintes dos tecidos normais. - Cicatriz: lesão brilhante, destituída de anexos cutâneos, decorrente de reparação dos tecidos destruídos. B) Perda de substância : - Escama: massa laminar, aspecto e dimensão variável. DEcorrente de distúrbio de queratinização da epiderme. - Crosta: massa de exsudato ou concreção formada e área de parede tecidual. Cor variável. - Escoriações: lesão traumática, geralmente linear. - Erosão: perda parcial e superficial somente da epiderme, não deixa cicatriz. - Úlcera: perda circunscrita da epiderme e derme, podendo atingir hipoderme e demais tecidos. - Escara: área de necrose que evolui para ulceração. - Fissura: fenda linear, estreita e profunda. Resultante da perda de flexibilidade da pele. Proeminente e lábio, mãos e pés. - Fístula: pertuito da pele, com borda fibrótica, por onde ocorre a drenagem de material de foco necrótico ou supurativo. 11) FÂNEROS ● Cabelo: - tipo de implantação(feminino e masculino) - distribuição:uniforme, calvície parcial ou total ou alopécia (áreas desprovidas de pelos) - quantidade: queda recente ou há muito tempo? - coloração( meninos com desnutrição protéica os cabelos podem ficar ruivos) - brilho - espessura: quebradiços e secos no mixedema. Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 ● Pelos: - Homem: barba, tronco, pubianos e forma de losango. - Mulher : pelos pubianos e forma de triângulo com o vértice voltado para baixo. - Hipertricose: aumento exagerado de pelos. Pode ser congênita ou adquirida, difusa ou localizada. - Hirsutismo: aumento exagerado de pêlos sexuais masculinos na mulher. Pode ser constitucional, androgênico ou idiopático. Por testosterona é acompanhado de calvície temporal. ● UNHAS: - Forma: normal é apenas uma curvatura lateral nítida. alterações nos estados carenciais, onicomicoses, nefropatias crônicas, hepatopatias crônicas, psoríase e em pessoas que lidam com substâncias cáusticas. - Tipo de implantação: normal (ângulo menor que 160º) - Espessura : normal é firme - Superfície: normal é lisa - Consistência: firme - Brilho: normal é brilhante - Coloração: normal é róseo-avermelhada. Pálidas (anemia) ou azulada (cianótica) OBS: Leuconíquias: manchas brancas, normais e pessoas sadias. Unhas de Plummer - onicólise, parcialmente deslocadas do leito (hipertireoidismo). Unhas distróficas: espessas, rugosas, forma irregular (traumatismos, isquemia crônica dos MMII ou onicomicose. Coiloníquia - unha e colher (anemia ferropriva grave e são provocadas por irritantes locais). Onicofagia : hábito de roer unhas. HIPOCRATISMO DIGITAL: formato e “vidro de relógio”, a implantação tem ângulo maior que 160º, convexa e todos os sentidos. Observada em pessoas negras hígidas. Causas: cardiopatias congênitas, bronquiectasia. EXAME DA TIREÓIDE A tireóde fica localizada na região anterior do pescoço, para localizá-la no exame devemos verificar a posição das cartirtilagens tireóidea e cricoide , uma vez que o i stimo da glândula se situa imediatamente abaixo da cartilagem cricoide. ● INSPEÇÃO: normalmente não visível, exceto em pacientes muito emagrecidos. Com o paciente sentado é mais fácil visualizar alguma alteração quando o paciente estende a cabeça para trás e durante a deglutição (glândula se eleva). Devemos observar se há: - Aumento de volume da glândula (em 1 ou nos 2 lobos) - Desvio da traqueia - Presença de nódulos ● PALPAÇÃO: o paciente deverá ficar com a cabeça discretamente fletida para frente pois a palpação é mais difícil se os músculos esternocleidomastoideos estiverem estendidos. Palpa-se a tireoide com o polegar de frente para o paciente e depois atrás do paciente com a cabeça em flexão para o mesmo lado que será palpado. A tireóide normal é lisa, elástica (consistência do tecido muscular), móvel, indolor, com temperatura normal, ausência de frêmito e apresentando lobos com cerca de 3 a 5 cm no sentido vertical. Devemos avaliar:(TACOSUSEMOFOTEMPRE) - Tamanho - Consistência - Superfície - Sensibilidade - Mobilidade - Forma - Temperatura da pele - Presença de sopro ou frêmito ● AUSCULTA: Presença de sopro sugere aumento da vascularização. (ex: hipertireoidismo). Obs: SINAL DE PEMBERTON: o bócio multinodular pode causar obstrução da traqueia e quando retroesternal também a obstrução da veia cava superior. O sinal de Pemberton aparece quando se eleva o braço do paciente acima da cabeça. Esta manobra faz com que o paciente fique dispneico, com distensão das veias do pescoço, pletora facial ou com estridor. HIPOTIREOIDISMO SISTEMA SINTOMAS SINAIS Nervoso e musculoesquele tico Fadiga, letargia, dificuldade de concentração, dentificação do racicínio, défcit de memória, fraqueza muscular, parestesias, câimbras, artralgias Demência Hiporreflexia Psiquiátrico Depressão Depressão Pele e Fâneros diminuição da transpiração e queda de cabelo Pele seca e áspera, amarelada, fria. Queda de cabelo, unhas fracas e quebradiças Metabólica Intolerância ao frio, Ganho de peso Edema Cardiovascular Dispneia HAS, derrame pericárdico, ICC e edema pulmonar. Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700 https://www.studocu.com/en-us?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=1-roteiro-exame-fisico-geral Hematológico Astenia Anemia TGI Constipação Hiporexia Diminuição da peristalse e megacólon Endócrino Distúrbios menstruais, anovulação e infertilidade, aumento da tireoide. Bócio Galactorréia Baixa estatura e crianças HIPERTIREOIDISMO SISTEMA SINTOMAS SINAIS Nervoso e musculoesquelé tico Miopatia Tremor Ansiedade Insônia Osteoporose Hiperreflexia Coréia Paralisia periódica Psiquiátrico Agitação Insônia Nervosismo Ansiedade Insônia Psicose Pele e Fâneros Prurido Pele quente, úmida e sedosa, hiperpigmentaç ão, eritema palmar, onicólise e alopécia Metabólico Intolerância ao calor e perda de peso Hipertermia Cardiovascular Palpitações Taquicardia, PA divergente, Fibrilação atrial, IC, Sopros vasculares Hematológico Astenia Anemia TGI Diarreia e hiperfagia Diarreia Endócrino Distúrbios menstruais (polimenorreia) e aumento da tireóide Bócio e Ginecomastia Oculares Retração palpebral, Assinergia oculopalpebral, olhar brilhante, olhar fixo EXAME DE TVP Trombose Venosa Profunda é a coagulação intravenosa do sangue com obstrução parcial ou total da luz de uma veia. Tríade de Virchow: fluxo sanguíneo anormal + lesão endotelial + hipercoagulabilidade. SINTOMAS: dor de início súbito, piora com o movimento, melhora com elevação do membro. EXAME FÍSICO ● INSPEÇÃO (SINAIS): Edema abaixo da obstrução, circulação superficial ingurgitada, eritema no trajeto da veia, cianose (periférica - estase) ● PALPAÇÃO: Endurecimento da área circunjacente, temperatura inicialmente diminuída (vasoespasmo) e posteriormente aumentada (inflamação). SINAL DE OLOW: dor quando realiza pressão na panturrilha contra estrutura óssea. SINAL DE BANCROFT: dor quando há pressão na parte medial da panturrilha SINAL DE HOMANS: dor na massa muscular da panturrilha, quando realizada dorsiflexão do pé sobre a perna. SINAL DE DENECKE-PAYR: compressão com o polegar na planta do pé contra plano ósseo. É positivo quando o paciente referir dor. SINAL DA BANDEIRA: empastamento do MI quando o MI é comparado com o outro na palpação. Diminui a mobilidade da panturrilha que fica empastada. CAUSAS: tabagismo, gravidez, desidratação, viagem longa, anticoncepcional, dislipidemia, grandes cirurgias, DPOC, neoplasias, choque. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: ● Insuficiência venosa periférica ● Erisipela ● Celulite ● Cisto de Baker ● Laceração dos músculos da panturrilha ou ruptura do tendão de Aquiles ● Massa ou tumor pélvico na coxa que comprima o efluxo venoso Catcherine Tombini & Matheus Wu - ATM 2022 Downloaded by larissa grigoletti (grigolettilarissa@gmail.com) lOMoARcPSD|13009700
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