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� Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul RESUMO DIREITO CIVIL Maiara Pereira dos Santos Fevereiro a Abril / 2015 RESUMO - DIREITO CIVIL 1. DAS PESSOAS 1.1. PESSOA NATURAL ( É todo “ser humano”, sujeito de direitos e obrigações. Para ser considerado PESSOA NATURAL basta que o homem exista. Todo homem é dotado de personalidade, isto é, tem CAPACIDADE para figurar numa relação jurídica, tem aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações. 1.2. Capacidade: é a medida da personalidade. Pode ser de DIREITO ou de FATO Capacidade de Direito: é própria de todo ser humano, que a adquire assim que nasce (começa a respirar) e só a perde quando morre; Em face do ordenamento jurídico brasileiro a personalidade se adquire com o nascimento com vida, ressalvados os direitos do nascituro desde a concepção. Capacidade de Fato: nem todos a possuem; é a aptidão para exercer, pessoalmente, os atos da vida civil (capacidade de ação). Só se adquire a Capacidade de Fato com a plenitude da consciência e da vontade. * A pessoa tem a CAPACIDADE DE DIREITO, mas pode não ter a CAPACIDADE DE FATO. Capacidade Plena ( é quando a pessoa tem as duas espécies de capacidade (de direito e de fato). Capacidade Limitada ( Quando a pessoa possui somente a capacidade de direito; ela é denominada INCAPAZ, e necessita de outra pessoa que a substitua, auxilie e complete a sua vontade. Começo da Personalidade ( A personalidade começa com o nascimento com vida, o que se constata com a respiração. Antes do nascimento não há personalidade, mas a lei, todavia, lhe resguarda direitos para que os adquira se vier a nascer com vida. Extinção da Personalidade ( A personalidade se extingue com a morte real, física. Legitimação ( é a aptidão para a prática de determinados atos jurídicos. Consiste em saber se uma pessoa tem, no caso concreto, CAPACIDADE para exercer PESSOALMENTE seus direitos. Tolhem a legitimação: saúde física e mental, a idade e o estado. A falta de legitimação não retira a capacidade e pode ser suprida. Representação: p/ absolutamente incapazes; Assistência: p/ relativamente incapazes Graus de Capacidade ( Capazes maiores de 18 anos (excetuando-se as pessoas possuidoras de uma ou mais características abaixo elencadas); Absolutamente Incapazes – devem ser representados; não podem participar do ato jurídico ( o ato é NULO; Os atos praticados pelos absolutamente incapazes são considerados nulos de pleno direito quando não tiverem sido realizados por seu representante legal. São absolutamente incapazes: menores de 16 anos; os que, por doença ou deficiência mental NÃO tiverem o necessário discernimento para a prática dos atos; (submetidos à perícia médica); os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. Relativamente Incapazes – devem ser assistidos; o ato jurídico pode ser anulável. Os atos praticados pelos relativamente incapazes são considerados anuláveis quando praticados sem a devida assistência. São relativamente incapazes: maiores de 16 anos e menores de 18 anos; os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; os pródigos. 1.2.1. Emancipação: É a aquisição da capacidade civil antes dos 18 anos. Consiste, desse modo, na antecipação da aquisição da capacidade de fato ou de exercício; aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil. Pode decorrer de concessão dos pais ou de sentença do juiz, bem como de determinados fatos a que a lei atribui esse efeito. Cessará, para os menores, a incapacidade: pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 16 anos completos; pelo casamento; pelo exercício de emprego público efetivo; pela colação de grau em curso de ensino superior; pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria. �PAGE � �PAGE �3�
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