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ANDREIA CRISTINA DA SILVA
12620
PRÁTICA EDUCATIVA CURRICULAR VI
 
DIVERSIDADE NA SALA DE AULA
MUNIZ FREIRE- ES
2021
Sumário
1-INTRODUÇÃO	3
2-JUSTIFICATIVA	4
3-OBJETIVO GERAL	5
4- OBJETIVO ESPECIFÍCO	5
5-CONTEÚDO	6
6-RECURSOS DE MATERIAIS	7
7-SITUAÇÕES DIDÁTICAS.........................................................................................7
8-CULMINÂCIA............................................................................................................8
9-REFERÊNCIA.........................................................................................................10
			
1. INTRODUÇÃO
Em um mundo que se torna cada vez mais globalizado, com uma sociedade
mais interativa do que já se imaginou, sabemos que essa aceleração nos avanços
que estreitam as “distâncias”, ruma para uma tendência de ainda maior estreitamento e interatividade entre os agentes transformadores deste planeta que somos nós.
Mas como será possível atingirmos essa já tão sonhada e grande singularidade que viva em harmonia, se ainda hoje não se tem respeito por um vizinho ou colega que simplesmente torça por um time diferente ou aprecie um tipo de arte diferente do seu? E daí para temas e níveis muito mais fundamentais e críticos a serem tratados.
 Diante de questionamentos como este, foi pensado também a importância de se trabalhar dentro da sala de aula a desconstrução do preconceito e o respeito pelas diferenças. Trazendo de forma lúdica e interativa, a habilidade de questionar um conceito, analisando a realidade.
 Imagens, brincadeiras e conversas que mostrem o quanto uma mensagem pode ser distorcida, como também desenvolver a habilidade de buscar a verdade além de qualquer impressão ou idéia pré-concebida.
O projeto é destinado aos anos finais do ensino fundamental, de senvolvendo
a subjetividade dos alunos os quais já trabalham com determinada complexidade de temas.
É uma abertura para assuntos de extrema importância, que devem ter uma 
abordagem continuada em todos os anos.
2.justificativa
 Considerando a crescente nas interações sociais, maior também vai se tornando o contato com as diferenças, mas como podemos permanecer inertes em um mundo que já mede a composição química atmosférica de Saturno, mas que ainda maltrata e até mata por preconceito e intolerância?
 De acordo com FANTINI (2014), “Intolerância é uma atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões. Ou Num sentido político e social, é a ausência de disposição para aceitar pessoas com pontos de vista diferentes.”
 Geralmente a intolerância parte de alguma forma de preconceito, podendo levar à discriminação, que é a exteriorização disso. Frequentemente formas comuns de intolerância incluem ações discriminatórias de controle social, como racismo, sexismo, antissemitismo, homofobia, heterossexismo, etaísmo (discriminação por idade), intolerância religiosa e intolerância política. 
 A Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos da América permite manifestações sem risco de ação criminal. O que se torna motivo de controvérsia quanto à legitimidade de um governo em aplicar a força para impedir aquilo que ele considera como incitamento ao ódio. Já em países como Brasil, Alemanha, França, e Portugal, as pessoas podem ser processadas por atitudes dessa ordem. Trata-se de um ponto sensível sobre quanta intolerância um governo deve aceitar e como ele decide o que categoriza uma manifestação como de origem intolerante.
E enquanto o debate sobre o que fazer com a intolerância alheia segue, algo que frequentemente ignora-se é como reconhecer e lidar com a nossa própria intolerância.
 De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é a segunda maior causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos no mundo. Além disso, a instituição indicou que cerca de 15% da população na mesma faixa etária sofre com ansiedade ou depressão. 
 Essa fase da vida é uma das mais complicadas por ainda estarem em formação a personalidade e os valores, várias tomadas de decisão, mas agora potencializada pela falsa ideia de perfeição exposta em redes sociais, o que pode justificar o grande aumento nos transtornos mentais nos últimos anos como podemos observar.
 Não podemos permitir que a prática do Bullying continue aumentando essa taxa.
OBJETIVOS GERAL
 Este Projeto de ensino foi idealizado como uma forma de se trabalhar a leitura e produção de texto com os alunos dos últimos anos do Ensino Fundamental, trazendo para a sala de aula discussões desenvolvidas na linguagem condizente com o contexto histórico-sociocultural em que os alunos estejam inseridos, fazendo sentido para eles e que tragam identificação através de exemplos.
 Nessa fase da vida, a criança já traz consigo mais experiencias de interações sociais e uma capacidade de raciocínio e compreensão mais desenvolvidos, capazes de lidar melhor com a abordagem de assuntos mais complexos.
 Se levarmos em consideração o quão maior e fácil vem sendo o acesso à Informação e a conectividade para as últimas gerações, com tantos jogos multiplayer, redes sociais etc.; percebemos que obviamente na medida em que se tem um contato com um número cada vez maior de pessoas, da mesma forma também haverá um contato com um número maior de diferenças. Aí está a nossa responsabilidade como docentes, de promover um ambiente que incentive à melhor forma possível de lidar com isso.
OBJETIVOS ESPECÍFICO
 Com o desenvolvimento deste projeto, pretende-se alcançar em termos de objetivos geral e específicos, o trabalho das disciplinas curriculares escolares de leitura e interpretação de texto, como também a produção de texto, tendo como principal pano de fundo os temas da intolerância que são tão atuais e infelizmente ainda comuns, sendo de extrema relevância para serem trazidos à tona dentro da sala de aula e discutidos. 
 Desmistificando ideias erradas e retrógradas, pretende-se de uma forma dinâmica propiciar aos alunos o desenvolvimento das habilidades de análise crítica da realidade, trazendo à atenção e ao entendimento de que todos estamos sujeito a experienciar situações de intolerância, incentivando o combate à manutenção e à propagação de ideias distorcidas ao longo dos tempos e promovendo assim também o exercício da empatia, culminando na consolidação de um Respeito Absoluto praticado verdadeiramente por uma sociedade mais consciente.
	CONTEÚDO
 Conforme previsto no artigo XXVI da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz que “todo ser humano tem direito à instrução”, a inclusão escolar, além de ir ao encontro da garantia desse direito, também tem um papel importante no desenvolvimento socioemocional e psicológico das crianças, abrangendo e abraçando grupos de minoria, e garantindo que todos os que se encontram nesse ambiente aprendam e compreendo que as diferenças existem e compõem nossa humanidade, não podendo serem elas vistas como barreiras ou embasamentos discriminatórios que fortaleçam a intolerância e o preconceito.
 A urgência de trazer para a sala de aula assuntos como diversidade e respeito pode ser justificada, por exemplo, por estudos recentes que tem apresentado o aumento significante de doenças como ansiedade e depressão nos jovens, além do impacto do bullying em suas vítimas. 
 De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), 17,5% dos alunos brasileiros, na faixa dos 15 anos, sofreram algum tipo de bullying “pelo menos algumas vezes no mês” (anglicismo que se refere a atos de intimidação e violência física ou psicológica, geralmente em ambiente escolar). 
 Ainda em estudo do Pisa, foi constatado em 2015 que um em cada dez estudantes brasileiros é vítima de bullying, mesmo período que os casos de suicídio aumentaram no Brasil em 12%, sendo18% entre jovens de 10 a 19 anos, conforme estatísticas do Sistema Único de Saúde (SUS).
 Todos estes estudos fortalecem de forma nítida que trazer a estes jovens a temática é essencial, ainda mais em um ambiente destinado ao ensino e interação social, onde esperasse destes, do corpo pedagógico e da sociedade em geral, um espaço aberto à comunicação, intercessão e respeito.
RECURSO MATERIAIS 
 No que tange os recursos humanos, a própria interação entre o professor e os alunos, será a base para os desdobramentos que ocorrerão a partir da proposta do assunto. Desde a fundamentação do pensar sobre, até as dúvidas mais específicas que poderão e irão surgir ao passo que a compreensão for se desenvolvendo. Tudo isso levando-se em consideração o cruzamento racionalizado dos conceitos teóricos aplicados à “bagagem” de experiência de vida de cada um, confluindo em um ponto unificado de discussão que venha a agregar conteúdo a todos.
 A rede de internet será utilizada para a busca de imagens/vídeos que tragam a ideia ambiguidade ou quebra de expectativa, para que sejam desenvolvidos os conceitos de análise crítica e compreensão de não detenção de verdades absolutas, principalmente por julgamentos precipitados.
 Será necessário o uso de um kit multimídia com um computador ligado à rede, saída para som, e uma tela grande ou projetor para a exibição dos conteúdos que irão embasar os conceitos a serem trabalhados. 
Também serão utilizados papel e caneta, tanto para a dinâmica “telefone sem fio” quanto para cópia no caderno do texto lido, bem como para a produção de texto na avaliação final.
SITUAÇÕES DIDÁTICAS
 Tendo na primeira etapa os assuntos sido bem desenvolvidos entre todos, as ideias principais assimiladas e dúvidas sanadas, parte-se para a segunda etapa do processo que se rá a avaliação final por assim dizer. Dito isto porque na verdade os alunos serão analisados e avaliados desde o primeiro momento conforme a atenção prestada, habilidades da leitura em voz alta, proatividade para com os atos e atividades propostas, e o esforço em desprender-se e assumir autoidentificação com os pontos desenvolvidos nas discussões. 
 Já na segunda etapa, após retomar os assuntos e relembrar pontos importantes, os alunos deverão realizar uma produção de texto individual, de 12 a 20 linhas, escolhendo um título condizente com os assuntos abordados, onde irão discorrer a respeito de algum momento de suas vidas em que tinham algo por certo mas acabaram provando-se errados, e levantem propostas de como podemos transformar e alcançar um mundo mais igualitário, justo e harmônico, com uma sociedade mais integrada que verdadeiramente respeite as diferenças.
 Serão levados em consideração: a caligrafia, a ortografia, a gramática, mas acima de tudo o nível de profundidade desenvolvida pelo aluno para o texto e o comprometimento com a causa. Denotando a compreensão da seriedade e urgência do tema, bem como a busca por melhoria pessoal e coletiva.
	
CONCLUSÃO
 A realização deste trabalho veio por explicitar a necessidade de se conciliar as práticas teóricas e didáticas atreladas ao desenvolvimento de temas tão essenciais a serem trabalhados em sala de aula, uma vez que é o lugar e o momento em que várias facetas, não só do caráter, mas de toda complexidade dos alunos, está em formação. Precisamos como docentes, prover as ferramentas ideais para a evolução destes agentes do futuro.
 A execução do projeto proporcionou uma análise mais a fundo sobre as raízes da intolerância e dos preconceitos, uma chamada para a urgência de nos autoanalisarmos, buscando o autoconhecimento para eliminar o eco de erros plantados no passado, e que na repetição somente nos atrasam como seres em constante evolução. 
 Tendo primeiramente clarificado as noções de respeito mais fundamentais, que deveriam já ser parte constituinte do indivíduo, é que se parte para o desenvolvimento do próximo, para que assim possamos alcançar um nível superior de conscientização também global, de que são justamente as diferenças que nos tornam tão únicos, e que a singularidade só tem a agregar quando vislumbramos o ‘Todo’. 
 As possibilidades de abordagem do assunto são inúmeras quando se busca compreender a realidade e o contexto sócio-histórico-cultural em que os alunos estão inseridos, pois basta ser humano para sofrer ou agir com preconceito em qualquer fase ou momento da vida, mas felizmente também é nossa como seres humanos a capacidade de exercitar tolerância e o respeito por tudo e todos, objetivando uma vida mais plena no individual e no coletivo.
REFERÊNCIA
https://horario.com.br/blog/diversidade-na-escola/
https://educacao.imaginie.com.br/diversidade-nas-escolas/
https://blog.casaescola.com.br/diversidade-na-escola/
https://wakke.co/diversidade-na-escola/

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