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Psicologia e sua ideologia 40 anos de compromisso com as elites

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NOME: Ísis Mangilli Ayello do Nascimento
RA: N233EA-1
Psicologia – Matutino
DISCIPLINA: Práticas Psicológicas – Oficina de Criatividade
RESUMO: BOCK, A. M. B. (2003) Psicologia e sua ideologia: 40 anos de 
compromisso com as elites. In BOCK, A. M. B. (org.) Psicologia e o 
compromisso social. São Paulo: Cortez.
O compromisso social da Psicologia é um tema amplamente debatifo e 
importante por diversos cenários e serviços prestados à população menos 
favorecida, onde se realizam práticas inovadoras e perspectivas sociais e 
interdisciplinares.
O tema do texto de Bock traz um desafio do marco da mudança do 
século acerca do futuro da psicologia enquanto categoria profissional e ciência. 
Bock estrutura a sua reflexão trazendo o resgate do Brasil Colonial onde a 
repressão nas relações foi explícita pela necessidade de controle do povo 
indígena, no Brasil Império, onde a ciência era enviesada pela higienização no 
século XIX, onde o desenvolvimento do saber médico era guiado pelas ideias 
higienistas e saneamento da sociedade, onde os conteúdos psicológicos 
apareciam nas produções médicas como forma de categorizar e caracterizar as 
doenças morais presentes em prostitutas, pobres e loucos. 
A história brasileira nos mostra um compromisso com as elites e esse 
comprometimento se tornou ponto de muitas discussões que almejam superá-
lo. As camadas menos favorecidas formadas em grande parte por pobres e 
negros, geralmente eram associados à imoralidade. No período republicano a 
Psicologia já adquirindo status de ciência, trabalhou com as teorias do 
desenvolvimento que posteriormente embasaram os trabalhos pedagógicos. 
Devido à industrialização, demandou-se a colaboração com estudos voltados 
para a diferenciação das pessoas com o objetivo de promover uma maior 
congruência entre os grupos escolares ou do homem e o trabalho. Seguindo 
esses ideais de classificação e categorização, durante as guerras o 
desenvolvimento dos testes psicológicos possibilitou a institucionalização da 
Psicologia enquanto profissão. Porém, percebe-se que a Psicologia durante 
seus 40 anos tem servido à elite com pouca contribuição social no que se diz 
respeito à outras camadas sociais.
Embora tenha ocorrido modificação em questões sociais, estudos afiram 
que um grande número de profissionais todavia atua em consultórios 
particulares e muitas vezes inacessíveis devido aos valores do serviço e a 
psicologia enquanto profissão ainda se encontra em um estágio pouco 
diversificado ofertando poucos trabalhos que envolvam a população menos 
favorecida socialmente.

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