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Aula 3Aula 3: FluidodinâmicaFluidodinâmica Física Teórica IIFísica Teórica II Prof. Anibal Livramento da Silva NettoProf. Anibal Livramento da Silva Netto Colegiado de Engenharia Mecânica Colegiado de Engenharia Mecânica (CENMEC) Fluidos Ideais em movimento: Fluidos Ideais em movimento: considerações a prioriconsiderações a priori •• Escoamento estacionário ou laminarEscoamento estacionário ou laminar: campo de •• Escoamento estacionário ou laminarEscoamento estacionário ou laminar: campo de velocidades do fluido não varia com o tempo. •• Fluido incompressívelFluido incompressível: densidade constante. •• Fluido nãoFluido não--viscosoviscoso. •• Escoamento Escoamento irrotacionalirrotacional: corpos imersos no fluido não giram em torno de seu próprio eixo por ação de movimentos do fluido.movimentos do fluido. Conservação da massa: equação de continuidadecontinuidade Situação 1: Escoamento estacionário de um fluido compressívelSituação 1: Escoamento estacionário de um fluido compressível Conservação da massa: equação de continuidadecontinuidade Situação 2: Escoamento estacionário de um fluido incompressívelSituação 2: Escoamento estacionário de um fluido incompressível Conservação da massa: equação de continuidadecontinuidade Situação 3: Escoamento não-estacionário de um fluido compressívelSituação 3: Escoamento não-estacionário de um fluido compressível Sinal negativo porque fluxo p/ fora Sinal negativo porque fluxo p/ fora (e ocorre decréscimo de massa) é positivo Exercício No projeto de uma extensa linha de recalque verificou-se que aNo projeto de uma extensa linha de recalque verificou-se que a velocidade do escoamento é 1,02 m/s. A vazão necessária a ser fornecida pela bomba é 420 m3/h. Determine o diâmetro da linha.linha. Dicas: Q (vazão) = A . v ; A = (ππππD2)/4Dicas: Q (vazão) = A . v ; A = (ππππD )/4 Conservação da energia: equação de BernoulliBernoulli CondiçãoCondição: fluido incompressível, não-viscoso e incompressível, não-viscoso e em escoamento estacionário. Conservação da energia: equação de BernoulliBernoulli CondiçãoCondição: fluido CondiçãoCondição: fluido incompressível, não-viscoso e em escoamento estacionário.em escoamento estacionário. Algumas aplicações da equação de Bernoulli: 1- Efeito Venturi e os perfumesBernoulli: 1- Efeito Venturi e os perfumes Quando um fluido passa por um estrangulamento, sua velocidade aumenta e sua pressão cai. Algumas aplicações da equação de Bernoulli: Algumas aplicações da equação de Bernoulli: 2- Efeito Venturi e arteriosclerose (palpitação vascular)(palpitação vascular) Quando um fluido passa por um estrangulamento, sua velocidade aumenta e sua pressão cai. Algumas aplicações da equação de Bernoulli: Algumas aplicações da equação de Bernoulli: 3.1- Tubo de Pitot e o acidente com Airbus da companhia Air Francecompanhia Air France Tubo de Tubo de Pitot Algumas aplicações da equação de Bernoulli: Algumas aplicações da equação de Bernoulli: 3.2- Tubo de Pitot e a medida de velocidade em carros de Fórmula 1em carros de Fórmula 1 Tubo de PitotTubo de Pitot Algumas aplicações da equação de Bernoulli: 4- Efeito Magnus Ocorre para corpos em movimento giratório em movimento dentro de umgiratório em movimento dentro de um fluido Algumas aplicações da equação de Bernoulli: 4- Efeito Magnus Ocorre para corpos em movimentoOcorre para corpos em movimento giratório em movimento dentro de um fluidofluido Na figura ao lado, como o giro da bola é horário, a velocidade angular (ωωωωωωωω) é um vetor que “entra” no plano do slide. Se o giro fosse no sentido anti-horário, o vetor velocidade angular seria aquele que “sai pra fora” dovelocidade angular seria aquele que “sai pra fora” do plano do slide. Dito de outro modo, usando a regra da mão direita, colocando os quatro dedos (distintos do polegar) no sentido do giro, o polegar dará o sentido do vetor velocidade angular. Efeito Magnus e o Rotor de Flettner Efeito Magnus e o Rotor de Flettner Efeito Magnus e a sustentação em aviões Efeito Magnus e a sustentação em aviões O ar se movimenta mais rápido sobre a asa do que abaixo da asa; conseqüentemente, a pressão na parte inferior da asa é MAIOR do pressão na parte inferior da asa é MAIOR do que na parte superior. Daí surge a força de sustentação para cima. Efeito Magnus e aerofólio em carros de Fórmula 1 Efeito Magnus e aerofólio em carros de Fórmula 1 O ar se movimenta mais rápido sobre a asa do que abaixo da asa; conseqüentemente, a pressão na parte superior do aerofólio é MAIORpressão na parte superior do aerofólio é MAIOR do que na parte inferior. Daí surge a força que aumenta a aderência, “empurrando” o carro para baixo, e permitindo ao aerofólio manter carrosbaixo, e permitindo ao aerofólio manter carros velozes “no chão”. Efeito Magnus e o chute “folha seca” Efeito Magnus e o chute “folha seca” Efeito Magnus e o chute “folha seca” Efeito Magnus e o chute “folha seca” O ar se movimenta mais rápido em um dos lados da bola; conseqüentemente, a pressão será diferente nos dois lados, surgindo uma forçadiferente nos dois lados, surgindo uma força lateral que dá aquela trajetória “muito doida” pra bola no chute folha seca. Referências TIPLER, P. A., Física para cientistas e engenheirosFísica para cientistas e engenheiros, volume 1: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica, LTC (Rio de mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica, LTC (Rio de Janeiro), 6ª edição, 2009. SERWAY, R. A. e JEWETT J. W. Jr., Princípios de FísicaPrincípios de Física, volume 2, SERWAY, R. A. e JEWETT J. W. Jr., Princípios de FísicaPrincípios de Física, volume 2, Cengage Learning (São Paulo), Tradução da 3ª edição norte- americana, 2008. SEARS & ZEMANSKY, Física, volume 2, Pearson (São Paulo), 12ª edição, 2008.
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