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CARLOS AUGUSTO XAVIER DE SOUZA
ATIVIDADES E JOGOS COMO FORMA DE ENSINO 
Orientador: Patricia Regina de Abreu Lopes
Mesquita
2020
1 INTRODUÇÃO 
 
 O presente texto tem como finalidade ajudar na busca incessante do futuro educador em fazer com que o aluno venha a se interessar pela matemática. 
 É notado, porém que esse desinteresse cessa quando o aluno tem a sua capacidade colocada à prova ou o desafio de descobrir algo novo, também chamada de heurística. 
 Aprender matemática não é o mesmo que saber matemática. O aluno aprende por aprender, por obrigação em mostrar resultados positivos para os professores e responsáveis. Já saber é mais profundo. É algo a ser pesquisado e descoberto através de várias tentativas de erros e acertos através de muito estudo e dedicação. 
 Claro que não existem fórmulas mágicas ou receitas milagrosas para tal finalidade sem que haja uma parcela de contribuição e compromisso do ambiente escolar, dos pais e por que não, dos educadores nas séries iniciais de estudos de uma criança quando ela começa a ter os primeiros contatos com os números. 
 Levado a sério essas atividades lúdicas, podemos então concluir que esse tipo de trabalho realmente faz uma grande diferença no aprendizado do aluno estimulando -o a descobrir e inovar ao invés da imposição de fórmulas mirabolantes ou cálculos intermináveis.
1.1 DELIMITAÇÕES DO TEMA
 Tal interesse pelo tema aconteceu após a minha passagem pelas salas de a ula durante o período de meu está gio supervisionado quando na ocasião pude perceber claramente o desinteresse ou medo dos alunos pela disciplina. 
 Segundo alguns, as aulas são maçantes, chatas e engessadas. É raro encontrar em uma turma mais do que três alunos que se interesse pela disciplina. Outros ainda insistem em questionar as utilidades daquelas fórmulas cansativas no cotidiano ou onde aplicarão aquele tipo de conhecimento.
1.2 DEFINIÇÕES DO PROBLEMA
 Responder ao grande dilema de uma pergunta ainda sem resposta: o que fazer para mudarmos essa concepção dos alunos sobre a matemática? 
 Inovar essa metodologia de ensino em face da formação acadêmica e post ura que muitos educadores ainda insistem em possuir. Muitos ainda estão mais preocupados em apresentar resultados positivos em exames ou vestibulares concorridos do país e isso não significa realmente que o aluno tenha aprendido de fato o assunto . Se essa premissa fosse verdade resta saber por que um grande número não consegue atingir os mesmos objetivos. 
 Utilizar essas atividades extracurriculares como os jogos educativos, que talvez venham a somar e dar uma nova guinada no processo do aprendizado matemático que precisa ser levado a sério pelos demais educadores principalmente por aqueles que ainda teimam em relutar quando são questionados por conta de sua conduta acadêmica conservadora de ensino.
2 JUSTIFICATIVA 
 Apenas 10% dos alunos das escolas brasileiras aprendem matemática. O que fazer com os 90% que com certeza absoluta levarão essas dificuldades para toda a vida é um problema que ninguém sabe solucionar. 
 O aprendizado da matemática nas séries iniciais deve ser revisto e reformulado. Os educadores que atuam no primário não estão preparados para esse tipo d e ensino. Tampouco não são formados na área em que se exige um preparo mental p ara lidar com a lógica dos números e equações. 
 Percebe-se explicitamente que não! A dúvida d e um aluno no primário sobre uma conta de subtração ou uma tabuada de multiplicação por nove que não for dissipada nessa fase, tornar-se-á um obstáculo no caminho dessa criança mais a frente nas séries seguintes. E isto é uma falha gravíssima! 
 Por isso as atividades com jogos educativos voltados para o ensino da matemática nas séries iniciais é valido para sanar essas lacunas e fazer com que essa visão distorcida que o aluno tem dessa disciplina seja desfeita. 
 Esse tipo de trabalho deveria ser feito logo no co meço enquanto a criança ainda gosta da matemática. 
 Uma vez atraída à atenção e o interesse do aluno por esse tipo de atividade observamos um comportamento diferente por parte dele. Por isso faz-se necessário dar continuidade a essas atividades sempre que necessário. 
3 OBJETIVOS 
3.1 OBJETIVOS GERAIS
 Adotar uma postura pedagógica pelos nossos educadores em relação ao aprendizado matemático. Nossos alunos não aprendem e isso é um fato comprovado. 
 Reconhecer com urgência que a grade curricular da disciplina de matemática necessita de mudanças em alguns aspectos em sua metodologia. Os jogos como uma alternativa no aprendizado pode ajudar em muito ao professor. 
 Fazer com que o aluno desinteressado pelo assunto passe a prestar mais atenção quando colocado em uma situação desafiadora onde ele possa testar seus conhecimentos e iniciar a solução dos problemas propostos através de suas habilidades com os jogos. Daí em diante, trabalhar com aquilo que ele conseguiu assimilar com o tema abordado na sala de aula, a exemplo do trabalho das professoras Marli Teresinha Quartieri e Márcia Jussara Hepp Rehfeldt com o jogo de nominado: “Eu tenho... quem tem...” para ensinar aos seus alunos sobre o assunto relacionado a Sequências, Progressão Aritmética e Geométrica.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Fazer uma inovação junto ao modelo de ensino da matemática sobre real necessidade de aplicação de jogos matemáticos como uma forma de reforçar o aprendizado, incluindo sua utilidade nas atividades extracurriculares dentro das salas de aula sem fugir do verdadeiro conteúdo apresentado ao aluno.
4 METODOLOGIA 
 Aplicar esses conhecimentos já desenvolvidos em salas de aula por algumas escolas brasileiras e que já têm demonstrado um resultado muito positivo nesse tipo de atividade extracurricular, a exemplo do Tangram como proposta de ensino nas aulas de geometria, utilizado pelas professoras Aparecida Francisco da Silva e Hélia Matiko Yano Kodama3 ou a adaptação do jogo “Show d o Milhão” proposto para estimular o raciocínio lógico dos alunos, desenvolvido pela Professora Neusa Mara Wanderlinde Leineker Pasdiora4 com os alunos do 3º ano do Colégio Estadual São José – Lapa – PR. 
Segundo relato das professoras: 
“A escolha deste jogo se deve ao fato do mesmo ser conhecido por grande parte dos alunos, visto que era apresentado pelo SBT (Sistema Brasileiro de 
Televisão) e também por se tratar de um jogo aplicável a qualquer conteúdo, não apenas matemático, mas também de outras disciplinas”.
 Durante a minha experiência como aluno-estagiário, pude desenvolver o trabalho em sala de aula com os alunos do 2º ano do Ensino Médio quando propus a eles que desenvolvessem uma tabela de jogos de futebol com 16 times com 4 chaves, fazendo com que cada time enfrentasse a todos de sua chave solicitando que aplicassem o que haviam aprendido nas aulas de Análise Combinatória. Prontamente os alunos entenderam a proposta de trabalho e puderam observar a aplicação do tema abordado e sua utilização no cotidiano. 
 Desenvolver essa ideia dentro das salas de aula e procurar incentivar os demais educadores para trabalhar um pouco mais com esse tema. 
 Fazer com que percam o medo de inovar com novas metodologias de ensino no aprendizado da disciplina de matemática, explorando novos caminhos sem perder o foco do objetivo principal.
5 REFERÊNCIAS 
http://www.centrodeciencias.org.br/pdf/apostila_capacitacao_matematica.pdf 
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/978-4.pdf 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA73kAF/metodologias-alternativas-no-ensino-
matematica-jogos-oficinas-pedagogicas 
http://www.pedagogia.ufscar.br/documentos/arquivos/tcc-2003/o-jogo-nas-aulas-de-matematica-possibilidades-e-limites 
http://www.priberam.pt/dlpo/heurístico 
http://www.pucrs.br/famat/viali/tic_literatura/jogos/Marcos_Aurelio_Cabral.pdf 
http://www.sbem.com.br/files/viii/pdf/03/MC41839641053.pdf 
https://www.ucb.br/sites/100/103/TCC/22005/ElcyFernandaFerreiradeSousa.pdf 
http://www.ufrrj.br/emanped/paginas/conteudo_producoes/docs_29/potencialid ade.pdf

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