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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DE BOA VISTA/RR. Luís Caroebe, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrita no RG nº... e CPF nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua..., por intermédio de seu advogado, com procuração em anexo, com endereço profissional na rua.., onde deverão ser encaminhadas as intimações do feito, vem à presença de Vossa Excelência, por meio do seu advogado, infra assinado, nos termos do art. 319 do CPC, c/c o art. 59 da Lei nº 8.245/91. ajuizar: AÇÃO DE DESPEJO Em face da sociedade São João da Baliza Locadora de Veículos Ltd., inscrita no CNPJ nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua..., nos autos do processo nº..., vem, por meio de seu advogado, com procuração em anexo, com endereço profissional na rua.., onde deverão ser encaminhadas as intimações do feito, pelas razões de fatos e de direito a seguir expostas. I- DOS FATOS O Autor disponibilizou em locação à Ré o imóvel de sua propriedade, conforme matrícula que junta em anexo, situado no endereço, por meio de Instrumento Particular de Contrato de Locação Residencial que junta em anexo, tendo prazo estendido por mais de 15 anos, foi pactuado o valor mensal de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), não há sublocatários. Em 2019, a locatária ajuizou tempestivamente ação renovatória para ver assegurado seu direito ao ponto empresarial. Por ocasião do oferecimento da contestação, sem que haja pedido para desocupação voluntária, Luís Caorebe alegou e comprovou que necessitaria do imóvel para transferência do estabelecimento de Iracema Caroebe EIRELI, constituído em 2013, e cuja titularidade pertence a Iracema Caroebe, neta de Luís Caroebe. Diante de tal justificativa, o locador não tinha mais interesse em renovar o contrato e esperava que o imóvel lhe fosse devolvido ao final do término do contrato. A ação renovatória foi julgada improcedente e a decisão transitou em julgado. Não obstante, o contrato se encerrou e a locatária não realizou a desocupação voluntária como esperava o locador, sendo necessário, agora, que o faça de forma coercitiva. Ademais, foi enviado à locatária, em 09 de setembro de 2020, notificação extrajudicial com aviso de recebimento, restando não atendida. II- DOS DIREITOS 1. Renovação da locação O autor não tem obrigatoriedade de renovação da locação, pois não havia nenhum prazo previsto que estipula o termino da locação, com fundamento no Art. 52, inciso II, da Lei nº 8.245/91; Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se: II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente. Pois em razão da necessidade de utilização do imóvel para transferência de estabelecimento da EIRELI constituída por sua neta Iracema Caroebe, desde 2013. 2. Oferecimento da contestação A locadora de veículos, como dito em 2019, ajuizou tempestivamente ação renovatória para ver assegura o seu direito ao ponto empresarial locado. Diante do ajuizamento o locador ofereceu resposta em contestação, em que alegou sobre a matéria de fato, sem que haja pedido para desocupação voluntária, em que o mesmo mencionou e comprovou que necessitaria do imóvel para transferência do estabelecimento, tendo ciência a locatária, de acordo com o Art. 72, inciso IV, da Lei nº 8.245/91; Art. 72. A contestação do locador, além da defesa de direito que possa caber, ficará adstrita, quanto a matéria de fato, ao seguinte: IV - Não estar obrigado a renovar a locação (incisos I e II do art. 52). Diante do exposto o locador não tinha mais interesse em renovar o contrato e esperava que o imóvel lhe fosse devolvido ao final do término do contrato. 3. Improcedência da ação renovatória O ajuizamento da ação renovatória de 2019, foi julgada improcedente e a decisão transitou em julgado. Tendo o contrato encerrado, e a locatária não realizou a devida desocupação voluntária como esperava o locador, assim se faz necessário, que o despejo seja realizado imediatamente, devido descumprimento. Destarte que houve o envio de notificação para que se desocupa o imóvel, na data de 09 de setembro de 2020, sendo a notificação extrajudicial, recebido pela locatária, restando como não atendida. 4. Ilegalidade da permanência Portanto, consiste ilegalidade da permanência da locadora de veículos no imóvel após o encerramento do contrato, tendo sido notificada e recebido pela mesma. Mesmo que esteja com o pagamento dos aluguéis e acessórios da locação em dia, e integralmente pagos, de modo que não há débito nenhum a ser pago. III- DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: a) a procedência do pedido para decretar o despejo do imóvel; b) a expedição de mandado de despejo, com base no Art. 63 da Lei nº 8.245/91; c) a citação do réu; d) a condenação do réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios; e) realização ou não de audiência de mediação e conciliação. , conforme o art. 319, VII, do CPC/15. Atribui-se à causa o valor de R$ 180.000,00, Nestes Termos, pede deferimento. Local. Data. OAB n°.
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