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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE ATIBAIA/ SÃO PAULO ANDRÉ MARTINS, (brasileiro), Profissão…, Estado Civil., portador da Carteira de Identidade nº …, inscrito no CPF sob o nº …, residente e domiciliado à Rua …, nº …, Bairro …, Cidade …, Cep …, no Estado de…, por seu procurador infra-assinado, mandato anexo (doc.1), com endereço profissional à Rua..., vem à presença de V. Exa., propor AÇÃO DE DESPEJO nos termos dos Arts. 5º e 52, II da Lei 8.245/91, em face de COMÉRCIO DE VIDROS CRYSTAL LTDA, Nacionalidade…, Profissão…, Estado Civil…, portador da Carteira de Identidade nº ..., inscrito no CPF/CNPJ sob o nº …, residente e domiciliado à Rua …, nº …, Bairro jardim dos pinheiros, Cidade Atibaia, Cep…, no Estado de São Paulo, pelos motivos que passa a expor: I. DOS FATOS André Martins pactuou um contrato de locação com a empresa de comércio de vidros Crystal Ltda., o qual ficou em vigor por mais de 10 anos. Tal contrato de locação não residencial tem como objeto imóvel de propriedade de André, situado no bairro Jardim dos Pinheiros, cidade de Atibaia/SP. Em 2021, a locatária ajuizou tempestivamente ação renovatória para ver assegurado seu direito ao ponto empresarial. Contudo, na apresentação da contestação, sem formular pedido para desocupação voluntária, André Martins alegou e comprovou que necessitaria do imóvel para transferência do estabelecimento de Juliana Martins EIRELI, constituído em 2014, e cuja titularidade pertence à Juliana Martins, filha de André Martins. Assim, o autor não tinha mais interesse em renovar o contrato e esperava que o imóvel lhe fosse devolvido ao final do término do contrato. A ação renovatória foi julgada improcedente e a decisão transitou em julgado. Não obstante, o contrato se encerrou e a locatária não realizou a desocupação voluntária como esperava o locador, sendo necessário, agora, que o faça de forma coercitiva. Ademais, foi enviada à locatária, em setembro de 2021, notificação extrajudicial com aviso de recebimento, restando não atendida. O valor do aluguel se consistia em 900,00 (novecentos reais) II. DO DIREITO A) A não obrigatoriedade de renovar a locação Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se: II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente. Art. 72. A contestação do locador, além da defesa de direito que possa caber, ficará adstrita, quanto à matéria de fato, ao seguinte: IV - não estar obrigado a renovar a locação (incisos I e II do art. 52). B) A improcedência da ação renovatória e o trânsito em julgado da decisão Súmula Nº 370 , julgada improcedente a ação renovatória da locação, terá o locatário, para desocupar o imóvel, o prazo de seis meses. Por conseguinte, é direito do requerente ter retomado o imóvel para uso próprio, nos termos do dispositivo legal supra. Não tendo ocorrido, por parte do requerido, qualquer esforço para a desocupação do imóvel no prazo determinado pelo Requerente, somente lhe resta às vias judiciais. III. DOS PEDIDOS Pelo exposto: a) Requer que seja citado o Requerido designando audiência de conciliação, para que apresente defesa. b) Requer que seja julgado procedente o pedido, qual seja, expedição de mandado de despejo, com base no Art. 63 da Lei nº 8.245/91 c) Requer provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, em especial a testemunhal e documental, inclusive o depoimento pessoal do Requerido d) Condenação do réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios. e) Protesta por todos os meios de prova em Direito f) Não se interessa por audiência de conciliação. Dá a causa o valor de R$ (10.800,00) (dez mil e oitocentos reais) o valor da causa será correspondente ao valor de 12 meses de aluguel, nos termos do artigo 58, III da Lei 8.245/91 Termos que Pede deferimento. LOCAL E DATA ... Advogada ... OAB... EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA AÇÃO DE DESPEJO I. DOS FATOS Dá a causa o valor de R$ (10.800,00) (dez mil e oitocentos reais) o valor da causa será correspondente ao valor de 12 meses de aluguel, nos termos do artigo 58, III da Lei 8.245/91
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