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Noivas do Cordeiro - Práticas grupais

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O documentário Noivas do Cordeiro, retrata uma comunidade que detém as características de um grupo operativo, que é “uma técnica conduzida por um processo de ensino-aprendizagem ocorrido nas interações de uns com os outros. Trata-se de um grupo pautado pelo interesse coletivo e pela atenção ao objetivo comum” (Bastos ABBI. A técnica de grupos- operativos à luz de PichonRivière e Henri Wallon. Rev. Psicologia Ensino e Formação). 
A comunidade de Noiva do Cordeiro fica situada em uma zona rural do Estado de Minas Gerais e é formado majoritariamente por mulheres, que trabalham de forma comunitária na plantação, organização das tarefas domésticas e na pequena fábrica de roupas e artesanatos criada no local. O produto do trabalho é dividido de forma igual, onde tudo o que se produz ou se fabrica, é partilhado entre todas. 
“O grupo se constitui em operativo quando existem pessoas que compartilham o mesmo ambiente, com objetivos em comum e que trabalham coletivamente para alcançá-los, estabelecendo metas e estratégias, e centrando-se na realização de tarefa”. (LUCCHESE, R. et al. O ensino de práticas grupais em enfermagem norteado pelo referencial de Pichon-Rivière. Escola Anna Nery revista de enfermagem, v. 19, n. 2, p. 212–219, 2015.). 
Para elucidar as características do grupo operativo, podemos citar três práticas grupais apresentadas no documentário, sendo elas: cooperatividade, interação e liderança. 
A cooperatividade consiste nas ações com o outro; já a interação, pode ser definida como sendo uma estrutura operativa que possibilita aos integrantes, meios para que eles entendam como se relacionam com os outros. Para a liderança, temos a personificação de uma pessoa, no caso do documentário, refletida em Dona Delina, que assume, portanto “(...)o papel do coordenador, que consiste então em ajudar o grupo a pensar, abordando o obstáculo epistemológico constituído pelas ansiedades de base.” (AMADO, Gilles. Os processos psíquicos no interior dos grupos detrabalho: para além de Bion e Pichon-Rivière. Cad. Psicol. Soc. Trab., São Paulo, v. 17, n. spe. 1, p. 97-110, 201).

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