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Aula 03 - Vulvovaginites

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VULVOVAGINITES 
Aula 03 – Profº Drauzio 
 
 
Questão 1 
No exame a fresco da secreção vaginal, quais organismos de interesse clínico podem ser vistos? 
a) Candida, Gardnerella vaginalis, Estreptococos do Grupo B 
b) Klebsiella, Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis 
c) Candida, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis 
d) Candida, Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis. 
e) Chlamydia trachomatis, Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis 
 
 
SECREÇÃO GENITAL NORMAL 
 
O que é? Transudato 
Aspecto 
De onde vem? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUMENTO DO FLUXO GENITAL 
 
Fisiológicas 
Ectopia 
Infecciosas 
Corpo estranho 
Processo neoplasico 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso clínico 1 
Rita, 32 anos, muito coceira na vagina. Corrimento branco tipo nata de leite. 
 
 
Questão 2 
Gestante, 34 semanas, vem consultar por apresentar prurido vulvar e secreção aumentadas há 1 semana. Refere boa 
movimentação fetal, nega contrações ou perdas vaginais. Ao exame físico, há edema de vulva, secreção 
esbranquiçada e grumosa. Na microscopia, se visualiza a presença de hifas. Sobre o diagnóstico e o tratamento nesse 
caso, está correto, respectivamente: 
 
a) vaginose bacteriana e uso de metronidazol via oral 
b) candidíase vulvovaginal e uso de miconazol tópico 
c) tricomoníase e uso de metronidazol tópico 
d) infecção por clamídia e uso de doxicilina 
 
FATORES REDISPONENTES DA VULVOVAGINITE 
 
causas 
੦ frequência 
੦ manifestações clínicas 
੦ alterações na pele e mucosas 
੦ fatores predisponentes 
 
 
 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 
੦ corrimento vaginal: 50% 
੦ prurido: 33% 
੦ odor: 10% 
੦ queimação vulvar: 4% 
੦ disúria 
੦ sangramento 
੦ hiperemia 
੦ edema 
 
 
 
 
 
VULVOVAGINITES INFECCIOSAS 
 
Gardnerella vaginalis: 42% 
Candida sp: 14% 
Trichomonas: 1,5% 
outros (vírus e mistas): 16% 
 
 
VULVOVAGINITE INESPECÍFICA 
causas 
clínica 
pH vaginal entre 5,0 a 6,5 
 
 
VUVOVAGINITES – DIAGNÓSTICO 
 
Anamnese 
presença de corrimento, 
prurido ou odor fétido 
irritação vulvar 
sintomas urinários 
atividade sexual – sangramento após relação sexual 
sintomas no parceiro sexual 
 
Exame ginecológico 
características da secreção: cor, odor 
comprometimento de vagina/vulva ou acomete também o colo do útero 
exclusão de corpo estranho 
 
Complementação diagnóstica 
pesquisa do pH 
exame direto da secreção 
bacterioscopia (Gram) 
cultura específica 
colpocitologia/colposcopia 
whiff test (aminas) com KOH 10% 
 
Caso clínico 2 
Leila, 28 anos, corrimento com cheiro de “peixe podre”, constrangida até para ir ao banheiro da empresa. 
 
Questão 3 
JBAS, 22 anos, sexualmente ativa, chega ao ambulatório do Hospital Universitário Alcides Carneiro com queixa de 
corrimento e odor fétido nos genitais, que piora após o intercurso sexual. Ao exame, você percebe um corrimento 
acinzentado, bolhoso, com odor de peixe podre. A característica microscópica que marca esse tipo de afecção é a 
presença de: 
 
a) parasitas flagelados, móveis 
b) hifas e esporos 
c) clue cells 
d) coilocitose 
e) displasia 
 
 
VAGINOSE BACTERIANA 
 
 É a mais frequente das infecções 
 50% dos casos são assintomáticos 
 É o desequilíbrio da flora vaginal com uma infecção polimicrobiana 
 Substituição da flora aeróbica (lactobacillus) por anaeróbica (gardnerela, bacteroides, mycoplasma) 
 Usuárias de DIU 
 Gravidez: corioamnionite, RPMO, endometrite puerperal 
 DIP 
 
Quadro clínico 
 
Diagnóstico: 
clínica apresentada pela paciente 
pH ≥ 4,5 (geralmente de 4,7 a 5,7) 
whiff test (aminas) com KOH 10%: 
• o pH estando alcalino libera aminas voláteis (putrecina, cadaverina e trimetilamina) → odor de “peixe morto 
 
 
Microscopia 
redução dos lactobacilos 
ausência ou diminuição dos leucócitos 
 aumento das células indicadoras ou “clue cells” = células epiteliais recobertas por granulações (bactérias) aderidas à 
superfície tornando as bordas pouco nítidas – patognomonico de gardnerella 
 
 
 
 
Tratamento 
 
Equilíbrio da flora normal 
Oral: metronidazol 250 mg – 2 de12/12h por 7 dias, cecmidazol 2g em dose unica 
Tópico 
 
Questão 4 
Qual o conceito de candidíase recorrente (CDC/2015 e Protocolos FEBRASGO/2019)? 
a) um novo episódio com intervalo inferior a dois meses. 
b) dois ou três episódios em seis meses. 
c) três episódios consecutivos com a mesma espécie. 
d) três episódios com intervalos inferiores a três meses. 
e) quatro ou mais episódios em 12 meses 
 
 
CANDIDÍASE VAGINAL 
੦ fungo 
੦ Candida albicans é a mais frequente 
(80 a 90%) 
Diagnóstico 
੦ pH vaginal: 3,5 a 4,5 
੦ exame a fresco com solução salina: 
hifas e esporos 
੦ bacterioscopia da secreção vaginal: 
coloração pelo Gram 
੦ teste de aminas negativo 
 
 
 
 
FATORES PREDISPONENTES 
 
 
 
 
Tratamento 
 
 
 
 
Caso clínico 3 
Antônia, 30 anos. Refere corrimento em grande quandidade esverdeado. Lesões verrugosas na região perineal 
parceiro estava preso 
 
 
Questão 5 
Mulher, 30 anos de idade, com 9 parceiros nos últimos 12 meses, apresentando prurido vulvar intenso e corrimento 
esverdeado bolhoso ao exame especular, além de colo com aspecto em "framboesa" (vários pontos avermelhados). 
Dentre as opções abaixo qual o agente etiológico mais provável é: 
a) Trichomonas vaginalis 
b) Haemophilusducreyi 
c) Gardnerella vaginalis 
d) Candida albicans 
e) Hervírus tipo 1 
 
 
TRICOMONÍASE 
 
Trichomonas vaginalis: protozoário flagelado, oval anaeróbio, Gram negativo 
parceiro assintomático 
facilita ascensão de outras infecções (DST) 
 
 
 
 
 
secreção vaginal intensa, fétida, bolhosa 
cor amarelo-esverdeada 
dor local, dispareunia 
irritação vaginal; prurido 
sintomas urinários 
colpite macular: “colo em framboesa” e eritema vaginal 
pode desencadear DIP 
acentua os sintomas após a menstruação 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
੦ quadro clínico 
੦ secreção vaginal corada pelo Gram, 
Papanicolaou ou Giensa 
੦ exame a fresco com s.f. 0,9% e 
observação direta do parasita e 
aumento de leucócitos 
੦ pH elevado: > 4,5 (geralmente entre 
6 e 7) 
੦ teste de aminas: pode, às vezes, dar 
Positivo 
 
 
 
 
 
 
Tratamento tópico – do casal 
 
TRATAMENTO 
੦ oral 
੦ tópico 
Orientações 
 
Caso clínico 4 
 
CASO CLÍNICO 
੦ Paciente de 65 anos 
੦ menopausa há 10 anos, sem 
uso de nenhuma medicação 
੦ queixa de corrimento em 
pequena quantidade, 
acinzentado, com odor 
pronunciado 
 
Questão 6 
 
Paciente de 60 anos, menopausa há 7 anos, sem 
uso de terapia hormonal, apresenta queixa de 
corrimento em pequena quantidade, acinzentado, 
com odor pronunciado e os seguintes achados: 
੦ pH vaginal 6,0 
੦ teste de hidróxido de potássio positivo 
੦ ausência de clue cells (esfregaço vaginal) 
੦ presença de células basais em grande 
quantidade (esfregaço vaginal) 
Qual é o tratamento tópico vaginal mais adequado? 
 
a) clotrimazol 
b) metronidazol 
c) gestrinona 
d) estrogênio 
e) nistatina 
 
VULVOVAGINITES NA MENOPAUSA 
 
Exame físico/ Quadro clínico: 
ausências de pregas 
palidez das mucosas 
petéquias 
friabilidade 
esfregaço vaginal: células basais 
 
 
Tratamento: 
equilíbrio da flora, restituir Ph, estrogênio (para refazer flora vaginal)

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