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Disciplina de 
EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO NO BRASIL E NO MUNDO: 
A REVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO 
 
Patricia Bellotti e Renata Rothenbuhler 
Todos os direitos desta edição reservados à 
Universidade Tuiuti do Paraná. 
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida 
e transmitida sem prévia autorização.
Divisão Acadêmica: 
Marlei Gomes da Silva Malinoski
Divisão Pedagógica: 
Analuce Barbosa Coelho Medeiros 
Margaret Maria Schroeder
Divisão Tecnológica: 
Flávio Taniguchi 
Haydée Silva Guibor
Neilor Pereira Stockler Junior
Projeto Gráfico 
Neilor Pereira Stockler Junior
Editoração Eletrônica
Haydée Silva Guibor
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
Biblioteca “Sydnei Antonio Rangel Santos” 
Universidade Tuiuti do Paraná 
Material de 
uso didático.
Universidade Tuiuti do Paraná
Reitoria 
Luiz Guilherme Rangel Santos
Pró-Reitoria de Planejamento e Avaliação 
Afonso Celso Rangel dos Santos
Pró-Reitoria Administrativa 
Carlos Eduardo Rangel Santos
Pró-Reitoria Acadêmica 
Carmen Luiza da Silva
Disciplina de
EMPREENDEDORISMO
1º Bimestre
Unidade 1.2
EMPREENDEDORISMO NO BRASIL 
E NO MUNDO: A REVOLUÇÃO DO 
EMPREENDEDORISMO
Patricia Bellotti e Renata Rothenbuhler 
NOTAS SOBRE A AUTORAS
Patrícia Bellotti
Graduação em Ciências Econômicas pela UPF/RS, 
Especialista em Didática do Ensino Superior - PUC/PR; Pós-
Graduada em Planejamento e Gerenciamento Estratégico pela 
PUC/PR e Mestrado em Educação-PUC/PR . Atualmente é 
Professora da UTP e Bagozzi , Professora de Pós Graduação 
pelo IBPEX; Tem experiência nas áreas de Administração, com 
ênfase em Gestão de Pessoas, Planejamento e Gerenciamento 
Estratégico e Empreendedorismo. Consultora e Palestrante nas 
áreas : Gestão de Negócios e de Pessoas.
Renata Rothenbühler
Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade 
Metodista de Piracicaba (1981), mestrado em Engenharia de 
Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) 
e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade 
Federal de Santa Catarina (2006). Atualmente é professor 
adjunto da Universidade Tuiuti do Paraná. Tem experiência em 
fisioterapia ortopedica e traumatologica e na área de Engenharia 
de Produção, com ênfase em empreendedorismo e gestão em 
saúde. Participa do projeto interdisciplinar promoção humana em 
saúde.
ORIENTAÇÃO PARA LEITURA
Citação Referencial
Destaque
Dica do Professor
Explicação do Professor
Material On-Line
Para Reflexão
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO .......................................................
OBJETIVOS DO ESTUDO ...........................................................
PROBLEMATIZAÇÃO ..................................................................
CONCEITUAÇÃO DO TEMA .......................................................
Processo Empreendedor. Conceituando Empreendedorismo ......
É possível ensinar Empreendedorismo? ......................................
O processo Empreendedor ...........................................................
SISTEMATIZANDO ......................................................................
EXERCÍCIOS ................................................................................
PARA SABER MAIS .....................................................................
REFERÊNCIAS ............................................................................
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INTRODUÇÃO AO ESTUDO 
Empreender não é apenas arriscar-se no mundo dos 
negócios. Identificar uma oportunidade de negócios para então 
trabalhar a ideia é fundamental para o sucesso. 
Vamos entender mais sobre o assunto!
OBJETIVOS DO ESTUDO
Conduzir o acadêmico através do empreendedorismo 
a identificar e desenvolver uma oportunidade de negócios e a 
implementação do empreendimento.
11
PROBLEMATIZAÇÃO
Quais os passos para se empreender 
no mundo dos negócios?
12
CONCEITUAÇÃO DO TEMA 
PROCESSO EMPREENDEDOR. 
CONCEITUANDO EMPREENDEDORISMO
A humanidade tem passado por inúmeras transformações. 
As mudanças na sociedade exigem adaptações constantes no 
contexto organizacional e influenciam de forma significativa o 
comportamento do ser humano e suas relações de trabalho. 
O empreendedorismo vem influenciando positivamente o 
desenvolvimento econômico dos países; a decisão de tornar-se 
empreendedor pode ocorrer aparentemente por acaso, mas é 
influenciada por fatores externos, ambientais, sociais, aptidões 
pessoais ou um somatório de fatores que são críticos para o 
surgimento e o crescimento de uma empresa (DORNELAS, 2001).
No Brasil, o movimento do empreendedorismo começou a 
tomar forma na década de 1990, quando foram criadas entidades 
como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas) e SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de 
Software), apoiando as atividades de empreendedorismo em 
software. 
13
A tarefa de estímulo e apoio à criação e consolidação de 
empresas não é atribuição isolada de um setor, mas de toda a 
sociedade. Os sistemas de suporte são constituídos por todas 
as forças sócio-políticas e econômicas, atuando quer sob a 
forma de ações concretas - tais como consultoria, incubação, 
financiamento - quer sob a forma de construção de um arcabouço 
legal e criando um meio ambiente em que o empreendedor e a 
pequena empresa possam receber o tratamento e as condições 
necessárias ao seu florescimento e consolidação (DOLABELA, 
1999a, p. 135). 
Atualmente, as micro e pequenas empresas são 
responsáveis por 90% dos empreendimentos formais no Brasil, 
um país que, tradicionalmente, não teve um foco específico na 
cultura empreendedora. O que se começa a detectar agora é o 
potencial gerador de riqueza do empreendedorismo. A criação 
de novas empresas é vista, hoje, como um dos recursos capazes 
de criar novos postos de trabalho, aumentar a cadeia produtiva e 
minimizar as desigualdades regionais (CANAVARRO, 2004).
Trata-se, sem dúvida, de referenciais importantes 
que caracterizam de forma inequívoca a importância do 
empreendedorismo no cenário sócio-econômico contemporâneo.
Ainda que soe contemporâneo, o vocábulo “empreendedor” 
já fazia parte do repertório de Jean Baptiste Say, que definiu o 
empreendedor como o indivíduo responsável por reunir todos 
os fatores de produção e descobrir no valor dos produtos a 
reorganização de todo capital que emprega, o valor dos salários, 
A tarefa de estímulo e apoio à criação e 
consolidação de empresas não é atribuição 
isolada de um setor, mas de toda a sociedade. 
Os sistemas de suporte são constituídos por 
todas as forças sócio-políticas e econômicas, 
atuando quer sob a forma de ações concretas - 
tais como consultoria, incubação, financiamento 
- quer sob a forma de construção de um 
arcabouço legal e criando um meio ambiente 
em que o empreendedor e a pequena empresa 
possam receber o tratamento e as condições 
necessárias ao seu florescimento e consolidação 
(DOLABELA, 1999a, p. 135).
14
o juro, o aluguel que ele paga, bem como os lucros que lhe 
pertencem (LONGEN, 1997).
Na definição de Filion (1999), o empreendedor é uma 
pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões; visualiza uma 
imagem projetada no futuro, do lugar que se quer ver ocupado 
pelos seus produtos no mercado, assim com a imagem projetada 
do tipo de organização necessária para consegui-lo.
Lezana define empreendedores como:w
Dornelas (2001) caracteriza o empreendedor como o 
indivíduo que faz as coisas acontecerem, antecipa-se aos fatos e 
possui uma visão futura da organização e dos negócios.
Para Gomes (2003), o empreendedor é aquele que destrói 
a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos 
e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela 
exploração de novos recursos e matérias.
Segundo Dolabela (1999b), o tema central do 
empreendedorismo é o desenvolvimento humano e seus reflexos 
sociais e econômicos. Para esse autor, o empreendedorismo 
(particularmente o brasileiro) deve ter como prioridade o combate 
à miséria,devendo ser um instrumento de geração e distribuição 
de renda, conhecimento e também de poder. 
Com o empreendedorismo, busca-se alcançar o 
desenvolvimento de uma sociedade também empreendedora. “É 
preciso libertar no brasileiro à sua infinita capacidade de sonhar 
e de transformar sonhos em realidade, ou seja, é preciso libertar 
o empreendedor que existe em cada um de nós” (DOLABELA, 
2002).
O termo “empreendedorismo”, dada a amplitude do 
conceito, define também uma forma de ser, independentemente 
da escolha profissional. Assim, podem estar contidos neste 
pessoas que perseguem o benefício, trabalham 
individual e coletivamente. Podem ser definidos 
como indivíduos que inovam, identificam e 
criam oportunidades de negócios, montam e 
coordenam novas combinações de recursos 
(funções de produção) para extrair os melhores 
benefícios de inovações num meio incerto. 
(2001, p.39) 
15
termo o empregado-empreendedor (ou intra-empreendedor), o 
pesquisador-empreendedor, o empreendedor comunitário e o 
funcionário público-empreendedor, pois o empreendedorismo se 
fundamenta na maneira de se abordar o mundo, qualquer que 
seja a atividade abraçada. 
O empreendedor pode ser estudado sob diferentes enfoques 
e também por uma variedade de áreas de conhecimento e das 
ciências humanas, tais como Psicologia, Sociologia, Economia, 
Pedagogia, Administração, encontrando seus fundamentos na 
própria Filosofia e dentro da visão e entendimento dos mais 
diversos autores, como os apresentados no quadro 1:
Quadro 1: Diversos enfoques sobre empreendedores
DATA AUTOR CARACTERÍSTICAS 
1848 Mills Tolerância ao risco
1917 Weber Origem da autoridade formal
1934 Schumpeter Inovação, iniciativa
1954 Sutton Busca de responsabilidade
1959 Hartman Busca de autoridade formal
1961 McClelland Corredor de risco e necessidade de realização.
1963 Davids Ambição, desejo de independência, responsabilidade e auto-confiança.
1964 Pickle Relacionamento humano, habilidade de comunicação, conhecimento técnico.
1971 Palmer Avaliador de riscos
1971 Hornaday e Aboud
Necessidade de realização, autonomia, poder, 
reconhecimento, inovação, independência.
1973 Winter Necessidade de poder
16
1974 Borland Controle interno
1974 Liles Necessidade de realização
1977 Gasse Orientado por valores pessoais
1978 Timmons
Auto confiança, orientado por metas, corredor 
de riscos moderados, centro de controle, 
criatividade, inovação
1980 Sexton Enérgico, ambicioso, revés positivo
1981 Welsh e White
Necessidade de controle, visador de 
responsabilidade, auto-confiança, corredor 
de riscos moderados.
1982 Dunkelberg e Cooper
Orientado ao crescimento, profissionalização 
e independência.
1999 Filion Imaginam, criam, desenvolvem e realizam visões.
2000 Lezana Inovam, identificam, e criam oportunidades de negócios.
2001 Dornelas Possuem uma visão futura da organização.
2003 Gomes Cria novas formas de organização.
 
Fonte: Adaptado de Longen (1997) e pela autora.
Em uma perspectiva mais ampla, percebe-se que embora 
cada teórico tenha abordado o empreendedor sob diferentes 
atributos, o enfoque geral parece ser estruturalmente o mesmo: 
desejo e capacidade de aproveitar oportunidades e de inovar e 
necessidade de autonomia e de realização.
Para melhor esclarecer o conceito de empreendedorismo 
a ser adotado neste trabalho, recorre-se a Cuningham & 
Lischeron apud LIMA (2001), que estabeleceram seis escolas de 
pensamento, cada qual com um conjunto próprio de pressupostos 
subjacentes. Estas escolas estão relacionadas às características 
pessoais e oportunidades, aqui denominadas ênfase, gestão ou 
adaptação organizacional, definidas pelo autor nessa classificação 
como categorias.
17
• Escola Clássica do Empreendedorismo
- Categoria: reconhecimento de oportunidades.
- Ênfase: criatividade; tomada de decisão; identificação de 
oportunidades; fundação do negócio.
• Escola da “Pessoa Especial”
- Categoria: avaliação de características pessoais.
- Ênfase: biografias; histórias de sucesso; características e 
atributos individuais.
• Escola das Características Psicológicas
- Categoria: avaliação de características pessoais.
- Ênfase: necessidades, valores e comportamentos.
• Escola do Gerenciamento
- Categoria: ação e gerência.
- Ênfase: conhecimento e formação técnica.
• Escola da Liderança
- Categoria: ação e gerência.
- Ênfase: liderança; visão e motivação.
• Escola do Intrapreneurship
- Categoria: reavaliação e adaptação.
- Ênfase: criatividade; inovação e trabalho em equipe.
Este trabalho está fundamentado a partir das premissas 
básicas da Escola do Gerenciamento e da Escola das 
Características Psicológicas, cujos princípios consideram que as 
necessidades, tendências, crenças e valores são primariamente 
determinantes do comportamento. Os comportamentos resultam 
da tentativa de satisfazer necessidades, sejam elas o poder, o 
reconhecimento, a realização, a aceitação ou o amor (LIMA, 
2001).
Os adeptos dessa linha de pensamento acreditam que 
o empreendedor não pode ser desenvolvido em situações de 
aprendizagem formal. Seus valores pessoais e necessidades 
são resultados das experiências pessoais (LIMA, 2001).
Vários estudos foram realizados envolvendo as teorias 
comportamentais e a motivação. Pode-se destacar os trabalhos 
de Maslow, com sua Teoria da Hierarquia das Necessidades 
(necessidades fisiológicas, de segurança, de pertencimento, de 
estima e de auto-realização), entre tantos outros que abordaram 
o tema. 
18
Merece, porém, especial destaque neste estudo, a teoria 
proposta por David McClelland, psicólogo da Universidade de 
Harvard, com a Teoria das Necessidades Adquiridas, por ser esta 
a base teórica sobre motivação mais diretamente relacionada 
com o tema empreendedor. 
McClelland apud COELHO (2004) identificou três 
necessidades secundárias adquiridas socialmente: realização, 
afiliação e poder. Para este estudioso, cada indivíduo apresenta 
níveis diferentes destas necessidades, porém uma delas sempre 
predomina, denotando um padrão de comportamento. Pessoas 
motivadas por realização são orientadas para tarefas, buscam 
continuamente a excelência, gostam de enfrentar desafios e 
satisfazem-se ao completá-los, determinam metas realistas 
e monitoram seu progresso em direção a elas. Indivíduos 
motivados por afiliação, por sua vez, priorizam o desenvolvimento 
de relações pessoais próximas e o pertencimento a grupos, 
apreciando muito mais o trabalho em grupo do que o individual. 
Por fim, sujeitos motivados pelo poder buscam exercer influência 
sobre as decisões e comportamentos dos outros, conduzindo as 
pessoas a adotarem formas de atuação inovadoras, utilizando-se, 
para isso, do poder institucional ou do poder pessoal (carisma). 
Essencialmente, são indivíduos que gostam de competir e vencer 
e de estar no controle das situações.
Morales (2004, p. 40) refere que, em seus estudos, 
McClelland descobriu, também, que:
Alguns estudos de campo realizados apresentam, no 
entanto, uma configuração mais próxima daquela sugerida pelos 
estudos de Maslow. Um deles, realizado por Birley & Westhead 
[...] a presença de alta necessidade de realização 
faz com que sejam observáveis algumas 
características como: desejo de assumir a 
responsabilidade pessoal pelas decisões; 
preferir decisões envolvendo níveis moderados 
de risco; interesse em feedback imediato sobre o 
resultado das decisões tomadas; e desinteresse 
por trabalhos repetitivos, rotineiros.
19
apud LEzANA (1997), que teve como sujeitos da amostra 1000 
empresários de 11 diferentes países, buscou identificar quais 
seriam as razões determinantes para a abertura de novos 
negócios por estes empreendedores. Foram consideradas, para 
efeito do estudo, as seguintes necessidades:
	Aprovação: relacionada à conquista de novas posições 
sociais, respeito, ampliação do nível de status familiar, prestígio 
e reconhecimento;
	Independência: referente ao controle de seu tempo, liberdade e 
autonomia para definir suas ações e atividades profissionais;	Desenvolvimento Pessoal: a criação de um negócio que 
propicie ao indivíduo o desenvolvimento de habilidades e 
conhecimentos;
	Segurança: esta variável abriga diversas situações, dentre elas 
a de sentir-se seguro em relação ao desemprego, garantindo-
lhe as possibilidades de sobrevivência;
	Auto-realização: presume a empresa como um local que 
oportunizaria a ampliação dos potenciais dos indivíduos, 
permitindo o aprimoramento de habilidades e a superação de 
limites.
Morales (2004, p. 41) citando McClelland, considera 
que, em termos motivacionais, um empreendedor necessita de 
motivação pelo poder. Ressalta, porém, que esta necessidade 
deve ser disciplinada e direcionada em benefício da organização 
e não “para o engrandecimento pessoal” do indivíduo. Estas 
considerações de McClleland, na concepção de Morales (op. 
cit.), justificariam porque alguns empreendedores não superam a 
fase em que precisam passar a delegar – ou, conforme cita este 
autor, a chamada “crise de delegação” – conduzindo a iniciativa 
empresarial ao fracasso.
Nas definições de Lezana (1999, p. 17-20), a motivação 
“é o impulso fundamental para gerar um comportamento; é 
responsável pela energia que o indivíduo dispensará para a ação 
e, portanto, da disposição que terá para aproveitar o evento”.
Outros estudos, como os realizados pelo BID – 
Banco Internacional de Desenvolvimento, sobre Economias 
Emergentes, analisam o processo de criação de uma empresa 
20
desde a inspiração do empreendedor potencial até o início do 
empreendimento. No que diz respeito à motivação que leva o 
indivíduo a se tornar um empreendedor, detecta que não há um 
foco específico na busca da riqueza. O desejo de auto-realização 
surge como a principal motivação do empreendedor, seguida 
pela contribuição para a sociedade (SOLIMEO, 2003).
Neste sentido, Uriarte (1999, p. 126) refere que os 
estudos realizados por David McClelland identificaram um 
elemento psicológico crítico nos empreendedores, ao qual 
denominou “motivação de realização”. O trabalho mostrou que 
os empreendedores de sucesso são motivados pela realização, 
isto é, motivam-se cada vez que atingem um objetivo.
Pessoas empreendedoras são capazes de auto-
motivação relacionada com desafios e tarefas em que acreditam. 
Não necessitam de prêmios externos, como compensação 
financeira. Igualmente, por sua motivação, são entusiasmados e 
entusiasmadores, com suas ideias e projetos. 
É POSSÍVEL ENSINAR EMPREENDEDORISMO?
Até alguns anos atrás, acreditava-se que o 
empreendedorismo era inato, que o empreendedor nascia com 
um diferencial e era predestinado ao sucesso nos negócios. 
Pessoas sem essas características eram desencorajadas a 
empreender. Como já se viu, isto é um mito. Hoje em dia, esse 
discurso mudou e, cada vez mais, acredita-se que o processo 
empreendedor pode ser ensinado e entendido por qualquer 
pessoa e que o sucesso é decorrente de uma gama de fatores 
internos e externos ao negócio, do perfil do empreendedor e de 
como ele administra as adversidades que encontra no dia a dia 
de seu empreendimento. Os empreendedores inatos continuam 
existindo e continuam sendo referências de sucesso, mas muitos 
outros podem ser capacitados para a criação de empresas 
duradouras. Isso não garante que apenas pelo ensino do 
empreendedorismo serão gerados novos mitos como Bill Gates, 
Sílvio Santos, Olavo Setúbal e Antônio Ermírio de Moraes. No 
entanto, com certeza o ensino de empreendedorismo ajudará 
na formação de melhores empresários, melhores empresas e na 
maior geração de riqueza ao país. 
21
Deve-se entender quais são os objetivos do ensino de 
empreendedorismo, pois os cursos podem diferir de universidade 
para universidade ou de escola técnica para escola técnica. 
Qualquer curso de empreendedorismo deveria focar:
As habilidades requeridas de um empreendedor podem ser 
classificadas em três áreas: técnicas, gerenciais e características 
pessoais. As habilidades técnicas envolvem saber escrever, saber 
ouvir as pessoas e captar informações, ser um bom orador, ser 
organizado, saber liderar e trabalhar em equipe e possuir know-
how técnico na sua área de atuação. As habilidades gerenciais 
incluem as áreas envolvidas na criação, desenvolvimento e 
gerenciamento de uma nova empresa: marketing, administração, 
finanças, operacional, produção, tomada de decisão, controle 
das ações da empresa e ser um bom negociador. Algumas 
características pessoais já foram abordadas anteriormente 
e incluem: ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ser 
orientado a mudanças, ser persistente e ser um líder visionário. 
O PROCESSO EMPREENDEDOR
O processo empreendedor envolve todas as funções, 
atividades e ações associadas com a criação de novas empresas. 
Em primeiro lugar, o empreendedorismo envolve o processo de 
geração de algo novo, de valor. Em segundo, requer a devoção, 
o comprometimento de tempo e o esforço necessário para fazer 
• na identificação e no entendimento das 
habilidades do empreendedor;
• na identificação e análise de oportunidades;
• em como ocorre a inovação e o processo 
empreendedor;
• na importância do empreendedorismo para o 
desenvolvimento econômico;
• em como preparar e utilizar um plano de 
negócios;
• em como identificar fontes e obter financiamento 
para o novo negócio; e
• em como gerenciar e fazer a empresa crescer.
22
a empresa crescer. E, em terceiro, que riscos calculados sejam 
assumidos e decisões críticas tomadas: é preciso ousadia e 
ânimo apesar de falhas e erros.
Segundo Dolabela (2005), a decisão de tornar-se 
empreendedor pode ocorrer aparentemente por acaso. Isso 
pode ser testado fazendo-se uma pergunta básica a qualquer 
empreendedor que você conhece: o que o levou a criar sua 
empresa? Não se surpreenda se a resposta for: não sei, foi 
por acaso... Na verdade, essa decisão ocorre devido a fatores 
externos, ambientais e sociais, a aptidões pessoais ou a um 
somatório de todos esses fatores, que são críticos para o 
surgimento e o crescimento de uma nova empresa. O processo 
empreendedor inicia-se quando um evento gerador desses 
fatores possibilita o início de um novo negócio. 
Quando se fala em inovação, a semente do processo 
empreendedor, remete-se naturalmente ao termo inovação 
tecnológica. Nesse caso, existem algumas peculiaridades 
que devem ser entendidas para que se interprete o processo 
empreendedor ligado a empresas de base tecnológica. As 
inovações tecnológicas têm sido o diferencial do desenvolvimento 
econômico mundial (DOLABELA, 2005).
FONTE: DOLABELA, 2005. p.41 (adaptado de Moore, 1986).
23
E o desenvolvimento econômico é dependente de quatro 
fatores críticos, que devem ser analisados para então se entender 
o processo empreendedor.
Fatores críticos para o desenvolvimento econômico (Smilor 
& Gill, 1986):
O talento empreendedor resulta da percepção, direção, 
dedicação e de muito trabalho dessas pessoas especiais, que 
fazem acontecer. Onde existe esse talento, há a oportunidade de 
crescer, diversificar e desenvolver novos negócios. Mas talento 
sem ideias é como uma semente sem água. Quando o talento 
é somado à tecnologia e as pessoas têm boas idéias, viáveis, 
o processo empreendedor está na iminência de ocorrer. Mas 
existe ainda a necessidade de um combustível essencial para 
que finalmente o negócio saia do papel: o capital. O componente 
final é o know-how, ou seja, o conhecimento e a habilidade de 
fazer convergir para um mesmo ambiente o talento, a tecnologia 
e o capital que fazem a empresa crescer (Tornatzky et al.,1996). 
Segundo Dertouzos (1999), a inovação tecnológica 
possui quatro pilares, os quais estão de acordo com os fatores 
anteriormente apresentados:
Ainda segundo Dertouzos, esses quatro ingredientes 
são raros, pois em sua concepção, primeiro vem a paixão 
pelo negócio e depois o dinheiro, o que contradiz a corrente 
de análise econômica, a qual pressupõe que deve haver um 
1. Investimento de capital de risco;
2. Infraestrutura de alta tecnologia;3. Ideias criativas; e
4. Cultura empreendedora focada na paixão pelo 
negócio.
1. Talento – Pessoas
2. Tecnologia – Ideias → Negócios de Sucesso
3. Capital – Recursos 
4. Know-how – Conhecimento
24
mercado consumidor e consequentemente possibilidades 
de lucro com o negócio. Dertouzos conclui afirmando que as 
invenções tecnológicas não ocorrem assim. Na verdade, o que 
acontece é um meio-termo: tanto as empresas buscam nos 
centros de pesquisa tecnologias inovadoras que, agregadas ao 
seu processo ou produto, promovam uma inovação tecnológica, 
como os centros de pesquisa desenvolvem tecnologias sem o 
comprometimento econômico, mas que posteriormente poderão 
ser aplicadas nas empresas.
Feitas as devidas considerações a respeito do processo de 
inovação tecnológica e sua importância para o desenvolvimento 
econômico, segundo DOLABELA (2005), pode-se então entender 
as fases do processo empreendedor:
Embora as fases sejam apresentadas de forma sequencial, 
nenhuma delas precisa ser completamente concluída para que 
se inicie a seguinte. Por exemplo, ao se identificar e avaliar uma 
oportunidade (fase 1), o empreendedor deve ter em mente o tipo 
de negócio que deseja criar (fase 4). Muitas vezes ocorre ainda 
outro ciclo de fases antes de se concluir o processo completo. 
É o caso em que o empreendedor elabora o seu primeiro plano 
FONTE: DOLABELA, 2005, p.43 (adaptado de Hisrich, 1998):
1. identificar e avaliar a oportunidade;
2. desenvolver o plano de negócios;
3. determinar e captar os recursos necessários; e
4. gerenciar a empresa criada.
25
de negócios e, em seguida, apresenta-o para um capitalista de 
risco, que faz várias críticas e sugere ao empreendedor mudar 
toda a concepção da empresa antes de vir procurá-lo de novo. 
Nesse caso, o processo chegou até a fase 3 e voltou para a fase 
1, recomeçando um novo ciclo sem ter concluído o anterior. O 
empreendedor não deve desanimar diante dessa situação, que 
é muito frequente.
Para Dolabela (2005), identificar e avaliar uma oportunidade 
é a parte mais difícil:
Quantas vezes você não sentiu que deixou o velho 
passar? Realmente não é fácil, mas os empreendedores de 
sucesso “agarram o velho” com as duas mãos logo no primeiro 
instante, usufruindo o máximo que podem de sua sabedoria. Mas 
como se distingue o velho sábio daquele que não traz algo de 
valor? É nesse momento que entra o talento, o conhecimento, a 
percepção e o feeling do empreendedor. Muitos dizem que isso 
ocorre por sorte. No entanto, muitos também dizem que sorte é o 
encontro da competência com a oportunidade! 
A segunda fase do processo empreendedor — desenvolver 
o plano de negócios — talvez seja a que mais dê trabalho para 
os empreendedores de primeira viagem. Ela envolve vários 
conceitos que devem ser entendidos e expressos de forma 
escrita, em poucas páginas, dando forma a um documento que 
sintetiza toda a essência da empresa, sua estratégia de negócio, 
seu mercado e competidores, como vai gerar receitas e crescer 
etc. (DOLABELA, 2005).
Existe uma lenda segundo a qual a oportunidade 
é como um velho sábio barbudo, baixinho e 
careca, que passa ao seu lado. Normalmente 
você não o nota... Quando percebe que ele pode 
ajudar você, tenta desesperadamente correr 
atrás do velho e, com as mãos, tenta tocá-lo na 
cabeça para abordá-lo. Mas quando finalmente 
você toca na cabeça do velho, ela está toda 
cheia de óleo e seus dedos escorregam, sem 
conseguir segurar o velho, que vai embora...
26
Segundo Dolabela (2005), determinar os recursos necessários 
é consequência do que foi feito e planejado no plano de negócios. Já 
a captação dos recursos pode ser feita de várias formas e por meio 
de várias fontes distintas. Há alguns anos, as únicas possibilidades 
de obter financiamento ou recursos no Brasil, era recorrer aos 
bancos e a economias pessoais, à família e aos amigos. Atualmente, 
com a globalização das economias, os mercados mundiais e com a 
estabilização econômica do país, o Brasil passou a ser visto como 
um celeiro de oportunidades a serem exploradas pelos capitalistas, 
ainda mais com a elevação do país ao status de grau de investimento 
pelas agências internacionais que avaliam os riscos de investir nos 
mais variados países. Esses mesmos capitalistas preferiam aplicar 
suas divisas no mercado financeiro que lhes proporcionava retornos 
imbatíveis. Começa a ser comum encontrar a figura do capitalista 
de risco no país e, principalmente, do angel ou anjo — investidor 
pessoa física — que prefere arriscar em novos negócios a deixar 
todo seu dinheiro aplicado nos bancos. Isso vem ocorrendo nos 
setores onde as empresas podem crescer rapidamente, como o de 
empresas de tecnologia e já está mudando todo um paradigma de 
investimentos no Brasil, o que é saudável para o país e para os 
novos empreendedores que estão surgindo.
Gerenciar a empresa parece ser a parte mais fácil, pois as 
outras já foram feitas. Mas não é bem assim. Cada fase do processo 
empreendedor tem seus desafios e aprendizados. Às vezes, o 
empreendedor identifica uma excelente oportunidade, elabora um 
bom plano de negócios e “vende” a sua ideia para investidores que 
acreditam nela e concordam em financiar o novo empreendimento. 
Quando é hora de colocar as ações em prática, começam a surgir 
os problemas. Os clientes nem sempre aceitam tão bem o produto, 
surge um concorrente forte, um funcionário-chave pede demissão, 
uma máquina quebra e não existe outra para repor, enfim, problemas 
vão existir e terão que ser solucionados.
Aí é que entra o estilo de gestão do empreendedor na prática, 
que deve reconhecer suas limitações e saber, antes de qualquer 
coisa, recrutar uma excelente equipe de profissionais para ajudá-lo 
a gerenciar a empresa, implementando ações que visem minimizar 
os problemas, identificando o que é prioridade e o que é crítico para 
o sucesso do empreendimento (DOLABELA, 2005).
27
SISTEMATIZANDO
Vimos que Empreendedorismo é passível de ensinar/
aprender, pois a visão para o negócio e o estudo do que se 
percebeu é fundamental para o sucesso. Na próxima unidade, 
vamos perceber como identificar boas oportunidades de 
mercado.
28
EXERCÍCIOS
Todos os exercícios estão disponíveis na página 
da disciplina no Ambiente Virtual de Aprendizagem 
em http://ead.utp.edu.br, para respondê-los 
é necessário fazer login.
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PARA SABER MAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
DEGEN; RONALD JEAN. O empreeendedor: empreender como 
opção de carreira. São Paulo: Pearson prentice Hall, 2009. 
MAXIMIANO; ANTONIO CESAR A MARU. Empreendedorismo. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. 
SUGESTÃO DE VIDEO
Assista ao filme: Ratatouille – 1h30m e reflita a respeito da seguinte 
questão: Empreendedores são caracterizados por perceber 
oportunidades onde outros não são capazes de fazê-lo, sendo 
tolerantes a risco, capazes de lidar com incertezas e pró-ativos em 
tomar decisões. Quais são suas capacidades empreendedoras 
(seus pontos fortes), baseado no filme “Ratatouille¨.
30
REFERÊNCIAS
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias 
em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
CANAVARRO, M. Sonhos que viram realidade. Disponível em 
http://www.timaster.com.br/revista/materias/main_materia.
asp?codigo=812,2004. 
COELHO, T. Conheça sua base motivacional. Disponível em: 
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Conheca%20
sua%20base%20motivacional.htm com acesso em 01.06.04 às 
23:00hs,2004.
CUNINGHAM, J. B; LISCHERON, J. Defining entrepreneurship. 
Journal of small business Management, vol 29, Issue 1, p.45-62, 
Jan. 2001.
DERTOUzOS, M. O que será: como o novo mundo da informação 
transformará nossas vidas. São Paulo, Companhia das Letras, 
1999.
______, DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo Corporativo. 
Rio de Janeiro: Campus: 2005.
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: 
Cultura Editora, 1999.
31
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e 
verdades do empreendedores de sucesso. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2001.LEzANA A. G. R., PEDRO M. A., VENTURA G. F., SANTOS M. F. 
A liderança, o poder e o intraempreendedorismo. 1997.
LEzANA, A. G. R., TONELLI, A. “O comportamento do 
empreendedor”. In: DE MORI, F. (org.). Empreender: identificando, 
avaliando e planejando um novo negócio. Florianópolis: Escola 
de Novos Empreendedores, 1999. 
SIMILOR,R.W;GILL,M.D.Jr. The new business incubator: 
Lexington Books, 1986.
______. F. Pedagogia Empreendedora - O Ensino do 
Empreendedorismo na Educação Básica, voltado para o 
Desenvolvimento Sustentável. São Paulo : Editora de Cultura, 
2002.
Disciplina de 
EMPREENDEDORISMO
Coordenadoria de Educação a Distância
Coordenação 
Marlei Gomes da Silva Malinoski
Divisão Pedagógica 
Analuce Barbosa Coelho Medeiros 
Margaret Maria Schroeder
Editoração 
Haydée Silva Guibor 
Neilor Pereira Stockler Junior

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