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enron os mais espertos

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Relatório de Atividade Complementar. 
Documentário: Enron – os mais espertos da sala 
Direção: Alex Gibney 
Site/Plataforma: www.youtube.com 
Como atividade complementar para cumprimento de horas, foi assistido o 
documentário “Eron - os mais espertos da sala". 
O documentário “Os mais espertos da sala” (The smartest guys in the room), de 2005 trata da 
queda de umas das empresas mais admiradas dos Estados Unidos: Enron. 
Foi baseado em um livro com o mesmo nome, publicado pelos profissionais de mídia Bethany 
Mc Lean e Peter Elkind. 
No entanto, as pessoas não conseguiam entender como a empresa estava gerando aqueles 
resultados tão impressionantes. Apesar de as ações despencarem apenas em 2001, o 
problema da Enron começou a mais tempo. O ponto crítico foi em 16 de outubro de 2001 
quando a empresa publicou um prejuízo de US$604 milhões no 3° trimestre e diminuiu o 
patrimônio líquido da empresa em US$1.2 bilhões. Ninguém sabe com certeza o que 
aconteceu, qual foi exatamente a manobra contábil. Sabe-se a versão dada ao mercado. 
Tecnicamente, a Enron utilizou empresas coligadas e controladas para inflar seu resultado, 
uma prática comum nas empresas. Através de SPE´s (Special Purpose Entities), a empresa 
transferia passivos, camuflava despesas, alavancava empréstimos, leasings, securitizações e 
montava arriscadas operações com derivativos. Existem duas maneiras de contabilizar 
participações em outras empresas nas demonstrações contábeis. A primeira é contabilizar esta 
participação como um investimento no ativo. A segunda é através da consolidação, onde os 
ativos e passivos da coligada/ controlada são somados aos da controladora. 
A companhia se utilizava de um esquema fraudulento de maquiagem contábil, envolvendo 
bancos e empresas. 
Por dois anos consecutivos, a Enron escondeu uma dívida de US$ 25 bilhões tendo seus 
lucros inflados artificialmente. A consequência de tais atos foi a perda de capital de milhares de 
acionistas, o rombo nos fundos de pensão dos colaboradores que investiram na empresa, além 
do desemprego de 21.000 funcionários e uma dívida de cerca 13 bilhões. 
No documentário, podemos observar que é visível a falta de ética no caso Eron e que acabou 
culminando em muitos escandâlos corporativos falindo em 2001.

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