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Fundamentos de eletrotécnica série AUTOMAÇÃO iNDUsTriAL série AUTOMAÇÃO iNDUsTriAL Fundamentos de eletrotécnica CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI Robson Braga de Andrade Presidente DIRETORIA DE EDuCAÇÃO E TECNOLOgIA Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti Diretor de Educação e Tecnologia SENAI-DN – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAgEM INDuSTRIAL Conselho Nacional Robson Braga de Andrade Presidente SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti Diretor-Geral Gustavo Leal Sales Filho Diretor de Operações Série AUTOMAÇÃO iNDUSTriAL Fundamentos de eletrotécnica SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional Sede Setor Bancário Norte . Quadra 1 . Bloco C . Edifício Roberto Simonsen . 70040-903 . Brasília – DF . Tel.: (0xx61)3317-9190 http://www.senai.br © 2012. SENAI – Departamento Nacional © 2012. SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul. Esta publicação foi elaborada pela equipe da Unidade Estratégica de Desenvolvimento Educacional – UEDE/Núcleo de Educação a Distância – NEAD, do SENAI do Rio Grande do Sul, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância. SENAI Departamento Nacional Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP SENAI Departamento Regional do Rio Grande do Sul Unidade Estratégica de Desenvolvimento Educacional – UEDE/Núcleo de Educação a Distância – NEAD FICHA CATALOGRÁFICA S491f Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional Fundamentos da eletrotécnica / Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. Brasília: SENAI/DN, 2012. 188 p.: il. (Série Automação Industrial) ISBN 978-85-7519-502-4 1.Eletrotécnica 2. Matemática 3. Magnetismo 4. Eletromagnetismo. I.Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. IITítulo .III.Série CDU- 621.3 Bibliotecário Responsável: Enilda Hack- CRB 599/10 Lista de ilustrações Figura 1 - Pizza ..................................................................................................................................................................25 Figura 2 - Frações prórias ..............................................................................................................................................26 Figura 3 - Frações imprórias .........................................................................................................................................26 Figura 4 - Frações aparentes ........................................................................................................................................26 Figura 5 - Frações equivalentes ...................................................................................................................................26 Figura 6 - Números mistos ............................................................................................................................................27 Figura 7 - Decimais infinitos inteiros .........................................................................................................................30 Figura 8 - Decimais infinitos fracionários ................................................................................................................30 Figura 9 - Conversão decimal binário .......................................................................................................................36 Figura 10 - Conversão decimal hexadecimal .........................................................................................................37 Figura 11 - Função de 1º grau ......................................................................................................................................41 Figura 12 - Função de 1º grau - 1 ................................................................................................................................42 Figura 13 - Função de 1º grau - 2 ................................................................................................................................42 Figura 14 - Função de 1º grau - 3 ................................................................................................................................43 Figura 15 - Função de 1º grau - 4 ................................................................................................................................43 Figura 16 - Função de 2º grau ......................................................................................................................................43 Figura 17 - Vértice e eixo de simetria ........................................................................................................................45 Figura 18 - Sistema com 2 LEDs ..................................................................................................................................45 Figura 19 - Gráfico da função logarítmica ...............................................................................................................47 Figura 21 - Trigonometia básica arco ........................................................................................................................49 Figura 22 - Trigonometia básica ângulo ..................................................................................................................49 Figura 20 - Potenciômetro logarítmico ....................................................................................................................49 Figura 23 - Trigonometia básica .................................................................................................................................50 Figura 24 - Arco com o ângulo determindado ......................................................................................................50 Figura 25 - Pitágoras .......................................................................................................................................................51 Figura 26 - Ciclo trigonométrico .................................................................................................................................51 Figura 27 - Função seno .................................................................................................................................................52 Figura 28 - Valores notáveis do seno .........................................................................................................................52 Figura 29 - Gráfico da função seno ............................................................................................................................52 Figura 30 - Função cosseno ..........................................................................................................................................53 Figura 31 - Valores notáveis do cosseno ..................................................................................................................53 Figura 32 - Gráfico da função cosseno .....................................................................................................................53 Figura 33 - Função tangente ........................................................................................................................................54 Figura 34 - Valores notáveis do tangente ................................................................................................................54 Figura 35 - Gráfico da função tangente ...................................................................................................................54Figura 36 - Relação trigonométrica ...........................................................................................................................55 Figura 37 - Teorema de Pitágoras ...............................................................................................................................55 Figura 38 - Bola de bilhar ..............................................................................................................................................59 Figura 39 - Átomo ............................................................................................................................................................60 Figura 40 - Experiência de Rutherford ......................................................................................................................60 Figura 41 - Modelo planetário do átomo ................................................................................................................61 Figura 42 - Átomo 1 .........................................................................................................................................................61 Figura 43 - Máquinas eletrostáticas antigas ...........................................................................................................62 Figura 44 - Repulsão ........................................................................................................................................................64 Figura 45 - Atração...........................................................................................................................................................64 Figura 46 - Eletrostática .................................................................................................................................................64 Figura 47 - Pulseira antiestática ..................................................................................................................................64 Figura 48 - Aterramento ................................................................................................................................................64 Figura 49 - Eletrização por contato ............................................................................................................................65 Figura 50 - Equacionamento da distribuição de cargas .....................................................................................65 Figura 51 - Equacionamento da distribuição de cargas1 ..................................................................................65 Figura 52 - Equacionamento da distribuição de cargas2 ..................................................................................66 Figura 53 - Eletrização por atrito ................................................................................................................................66 Figura 54 - Eletrização por indução ...........................................................................................................................67 Figura 55 - Tensão elétrica ............................................................................................................................................68 Figura 56 - Simbologia do voltímetro em um circuito elétrico .......................................................................69 Figura 57 - Simbologia de uma fonte .......................................................................................................................69 Figura 58 - Pilha ................................................................................................................................................................69 Figura 59 - Pilhas em série ............................................................................................................................................69 Figura 60 - Pilhas em série e contrapostas ..............................................................................................................69 Figura 61 - Corrente elétrica .........................................................................................................................................70 Figura 62 - Simbologia do amperímetro no circuito elétrico ...........................................................................70 Figura 63 - Simbologia do amperímetro ligado em série a um circuito elétrico ......................................70 Figura 64 - Caminho do elétron livre ........................................................................................................................71 Figura 65 - Simbologia do ohmímetro no circuito ...............................................................................................71 Figura 66 - Simbologia do ohmímetro ligado em paralelo no circuito elétrico ........................................71 Figura 67 - Resistência elétrica ....................................................................................................................................73 Figura 68 - Tensão alternada ........................................................................................................................................74 Figura 69 - Determinação da corrente elétrica ......................................................................................................77 Figura 70 - Determinação da tensão elétrica .........................................................................................................78 Figura 71 - Determinação da resistência elétrica .................................................................................................79 Figura 72 - Multímetro ..................................................................................................................................................80 Figura 73 - Osciloscópio ................................................................................................................................................83 Figura 74 - Osciloscópio 1 .............................................................................................................................................83 Figura 75 - Represenção característica Lei de Ohm .............................................................................................88 Figura 76 - Bipolo ôhmico .............................................................................................................................................88 Figura 77 - Bipolo ôhmico 1 .........................................................................................................................................89 Figura 78 - Resistores em série ....................................................................................................................................89 Figura 79 - Resistores em paralelo .............................................................................................................................90 Figura 80 - Resistores em paralelo 1 ..........................................................................................................................90 Figura 81 - Resistores em paralelo 2 ..........................................................................................................................91 Figura 82 - Resistores em paralelo 3 ..........................................................................................................................91 Figura 83 - Circuito elétrico ..........................................................................................................................................92 Figura 84 - Rede elétrica ................................................................................................................................................92 Figura 85 - Circuito elétrico 1 .......................................................................................................................................93 Figura 86 - Representaçãode circuitos elétricos ..................................................................................................93 Figura 87 - Circuito ..........................................................................................................................................................94 Figura 88 - Representação das malhas ADEFA e BCDEB ....................................................................................94 Figura 89 - Malha ..............................................................................................................................................................95 Figura 90 - Malha 1 ..........................................................................................................................................................95 Figura 91 - Malha 2 ..........................................................................................................................................................95 Figura 92 - Malha 3 ..........................................................................................................................................................95 Figura 93 - Malha ABEFA ................................................................................................................................................95 Figura 94 - Malha BCDEB ...............................................................................................................................................95 Figura 95 - Esquema de circuito .................................................................................................................................97 Figura 96 - Esquema de circuito 1 ..............................................................................................................................98 Figura 97 - Esquema de circuito 2 ..............................................................................................................................98 Figura 98 - Esquema de circuito 3 ..............................................................................................................................98 Figura 99 - Circuito ligado em série ........................................................................................................................ 103 Figura 100 - Circuito ligado em série 1 .................................................................................................................. 104 Figura 101 - Circuito .................................................................................................................................................... 105 Figura 102 - Circuito 1 ................................................................................................................................................. 106 Figura 103 - Divisores de tensão e corrente ........................................................................................................ 109 Figura 104 - Divisor de corrente .............................................................................................................................. 109 Figura 105 - Circuito misto ......................................................................................................................................... 110 Figura 106 - Circuito 3 ................................................................................................................................................. 111 Figura 107 - Circuito 4 ................................................................................................................................................. 111 Figura 108 - Circuito misto 1 ..................................................................................................................................... 111 Figura 109 - Circuito 5 ................................................................................................................................................. 111 Figura 110 - Circuito equivalente ............................................................................................................................ 112 Figura 111 - Teorema da superposição - circuito .............................................................................................. 112 Figura 112 - Teorema da superposição - circuito 1 ........................................................................................... 113 Figura 113 - Teorema da superposição - circuito 2 ........................................................................................... 113 Figura 114 - Teorema de Thévenin - circuito ...................................................................................................... 115 Figura 115 - Teorema de Thévenin - circuito 1 .................................................................................................... 115 Figura 116 - Teorema de Thévenin - circuito 2 .................................................................................................... 116 Figura 117 - Teorema de Thévenin - circuito 3 .................................................................................................... 116 Figura 118 - Teorema de Thévenin - circuito 4 .................................................................................................... 116 Figura 119 - Teorema de Norton - circuito .......................................................................................................... 117 Figura 120 - Teorema de Norton - circuito 1 ........................................................................................................ 118 Figura 121 - Teorema de Norton - circuito 2 ........................................................................................................ 118 Figura 122 - Teorema de Norton - circuito 3 ........................................................................................................ 118 Figura 123 - Teorema de Norton - circuito 4 ........................................................................................................ 119 Figura 124 - Hidrelétrica ............................................................................................................................................. 121 Figura 125 - Gráfico da tensão alternada em graus .......................................................................................... 121 Figura 126 - Gráfico da tensão alternada em radiano...................................................................................... 121 Figura 127 - Tensão e corrente alternada - gráfico 1 ........................................................................................ 122 Figura 128 - Gráficos de ciclos e períodos de diversas formas de onda CA ............................................. 122 Figura 129 - Circuito resistivo puro ......................................................................................................................... 124 Figura 130 - Circuito resistivo puro - grafico senoidal ..................................................................................... 124 Figura 131 - Circuito resistivo puro - gráfico fasorial ........................................................................................ 124 Figura 132 - Circuito indutivo puro ........................................................................................................................ 125 Figura 133 - Circuito induivo puro - diagrama fasorial .................................................................................... 126 Figura 134 - Circuito capacitivo puro ..................................................................................................................... 126 Figura 135 - Circuito capacitivo puro - diagrama fasorial ............................................................................... 126 Figura 136 - Circuito RLC em paralelo 2 ................................................................................................................127 Figura 137 - Fios enrolados em forma helicoildal ............................................................................................. 131 Figura 138 - Simbologia de bobinas ...................................................................................................................... 131 Figura 139 - Indutores ................................................................................................................................................. 133 Figura 140 - Associação em série aditiva .............................................................................................................. 134 Figura 141 - Associação em série subtrativa ....................................................................................................... 134 Figura 142 - Associação em paralelo - circuito ................................................................................................... 135 Figura 144 - Perfil magnético de Automóvel ...................................................................................................... 135 Figura 143 - Associação em paralelo - circuito 1................................................................................................ 135 Figura 145 - Bobinas .................................................................................................................................................... 136 Figura 146 - Sensor indutivo ..................................................................................................................................... 136 Figura 147 - Simbologia capacitores ...................................................................................................................... 137 Figura 148 - Capacitores de diferentes capacitancias ...................................................................................... 137 Figura 149 - Capacitor em paralelo ........................................................................................................................ 138 Figura 150 - Capacitor em paralelo 1 ..................................................................................................................... 138 Figura 151 - Associação de capacitores em série .............................................................................................. 139 Figura 152 - Capacitor ................................................................................................................................................. 140 Figura 153 - Capacitor eletrolítico de 25uF 100V .............................................................................................. 140 Figura 154 - Capacitores cerâmicos ........................................................................................................................ 141 Figura 155 - Capacitores plásticos .......................................................................................................................... 141 Figura 157 - Capacitor de Von Musschenbroek ................................................................................................. 142 Figura 156 - Capacitores eletrolíticos..................................................................................................................... 142 Figura 158 - Esquema elétrico .................................................................................................................................. 145 Figura 159 - Esquema elétrico 1 .............................................................................................................................. 146 Figura 160 - Gráfico senoidal .................................................................................................................................... 146 Figura 161 - Representação fasorial ....................................................................................................................... 146 Figura 162 - Gráfico senoidal 1 ................................................................................................................................. 147 Figura 163 - Representação fasorial 1 .................................................................................................................... 147 Figura 164 - Gráfico senoidal 2 ................................................................................................................................. 148 Figura 165 - Representação fasorial 2 .................................................................................................................... 148 Figura 166 - Gráfico senoidal com três tensões ................................................................................................. 148 Figura 167 - Representação fasorial 3 .................................................................................................................... 148 Figura 168 - Resolução de circuitos RLC - circuito ............................................................................................. 149 Figura 169 - Resolução de circuitos RLC - representação fasorial ................................................................ 149 Figura 170 - Resolução de circuitos RLC - representação fasorial 1 ............................................................ 149 Figura 171 - Resolução de circuitos RLC - representação fasorial 2 ............................................................ 150 Figura 172 - Resolução de circuitos RLC - circuito 1 ......................................................................................... 150 Figura 173 - Resolução de circuitos RLC - representação fasorial 3 ............................................................ 150 Figura 174 - Resolução de circuitos RLC - representação fasorial 4 ............................................................ 150 Figura 175 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial ............................................ 151 Figura 176 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 1 ......................................... 151 Figura 177 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 2 ......................................... 152 Figura 178 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 3 ......................................... 152 Figura 179 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 4 ......................................... 152 Figura 180 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 5 ......................................... 152 Figura 181 - Impedância no circuito RLC em série - representação fasorial 6 ......................................... 152 Figura 182 - Impedância da associação - Pitágoras .......................................................................................... 153 Figura 183 - Impedância da associação - Pitágoras 1 ...................................................................................... 153 Figura 184 - Impedância no circuito RLC em série - circuito ......................................................................... 153 Figura 185 - Circuito RLC em paralelo .................................................................................................................... 154 Figura 186 - Circuito RLC em paralelo 1 ................................................................................................................ 155 Figura 187 - Circuito RLC em paralelo - gráfico senoidal ................................................................................ 155 Figura 188 - Circuito RLC em paralelo - representação fasorial .................................................................... 155 Figura 189 - Circuito RLC em paralelo - gráfico senoidal 1 ............................................................................. 156 Figura 190 - Circuito RLC em paralelo - representação fasorial 1 ................................................................ 156 Figura 191 - CircuitoRLC em paralelo - representação fasorial 2 ................................................................ 156 Figura 192 - Circuito RLC em paralelo - circuito ................................................................................................. 156 Figura 193 - Circuito RLC em paralelo - circuito 1 .............................................................................................. 157 Figura 194 - Determinação gráfica da frequência de ressonância .............................................................. 157 Figura 195 - Representação fasorial da correntes na ressonância .............................................................. 158 Figura 196 - Ressonância - circuito ......................................................................................................................... 159 Figura 197 - Imã ............................................................................................................................................................. 163 Figura 198 - Material ferromagnético .................................................................................................................... 164 Figura 199 - Material paramagnético..................................................................................................................... 164 Figura 200 - Imã 2 ......................................................................................................................................................... 164 Figura 201 - Imã 3 ......................................................................................................................................................... 164 Figura 202 - Divisão de Imã ....................................................................................................................................... 164 Figura 203 - Propriedades dos imãs ....................................................................................................................... 165 Figura 204 - Linhas de força representando o campo magnético .............................................................. 165 Figura 205 - Experiência ............................................................................................................................................. 165 Figura 206 - Imã 4 ......................................................................................................................................................... 165 Figura 207 - Circuito não-energizado .................................................................................................................... 166 Figura 208 - Circuito energizado ............................................................................................................................. 166 Figura 209 - Limalhas de ferro distribuídas aleatoriamente ......................................................................... 166 Figura 210 - Circuito energizado com linhas de indução do campo magnético ................................... 167 Figura 211 - Regra da mão direita ........................................................................................................................... 167 Figura 212 - Atração ..................................................................................................................................................... 167 Figura 213 - Repulsão .................................................................................................................................................. 168 Figura 214 - Campo eletromagnético em espira ............................................................................................... 168 Figura 215 - Direção campo eletromagnético em espira ............................................................................... 169 Figura 216 - Campo eletromagnético em espira 1 ........................................................................................... 169 Figura 217 - Carretel ..................................................................................................................................................... 170 Figura 218 - Bobina sem núcleo de ferro.............................................................................................................. 170 Figura 219 - Bobina com núcleo de ferro ............................................................................................................. 170 Figura 220 - Espiral da bobina .................................................................................................................................. 170 Figura 221 - Espiral da bobina 1 .............................................................................................................................. 170 Figura 222 - Representação da regra da mão direita ....................................................................................... 171 Figura 223 - Representação da regra da mão direita 1 .................................................................................... 171 Figura 224 - Eletroimã ................................................................................................................................................. 172 Figura 225 - Eletroimã 1 .............................................................................................................................................. 172 Figura 226 - Circuito Magnético .............................................................................................................................. 172 Figura 227 - Entreferro ................................................................................................................................................ 173 Figura 228 - Entreferro 1 ............................................................................................................................................. 173 Figura 229 - Tipos de núcleo ..................................................................................................................................... 175 Figura 230 - Forma de onda ...................................................................................................................................... 175 Figura 231 - Transformador com mais de uma bobina ................................................................................... 175 Figura 232 - Derivação central.................................................................................................................................. 175 Figura 233 - Transformador trifásico ...................................................................................................................... 176 Figura 234 - Autotransformador trifásico ............................................................................................................. 176 Tabela 1: Técnico em Automação Industrial ............................................................................................................19 Tabela 2: Nomenclatura das casas decimais ............................................................................................................29 Tabela 3: Múltiplos e submúltiplos do sistema métrico ......................................................................................32 Tabela 4: Prefixos de conversões .................................................................................................................................33 Tabela 5: Dígitos hexadecimais ....................................................................................................................................36 Tabela 6: Resistividade dos principais tipos de condutores ..............................................................................73 Tabela 7: Força eletromotriz gerada por diferentes eletrodos ..........................................................................74 Tabela 8: Relação dos resultados adquiridos .......................................................................................................100 Tabela 9: Principais tipos de capacitores ............................................................................................................... 140 Quadro 1 - Fontes de energia geradoras de força eletromotriz ......................................................................73 Quadro 2 - Observação da malha ABEFA .................................................................................................................95 Quadro 3 - Observação da malha BCDEB .................................................................................................................96 Lista de Abreviaturas ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. IHM: Interface homem máquina. ANEEL: Agencia Nacional de Energia Elétrica. CLP: Controlador lógico programável. MVA: Mega Volt Amper. Y: Estrela. Δ: Triângulo. PVI: Parcela variável por indisponibilidade. VE: Tensão de entrada. VS: Tensão de saída. FCA: Fator de correção de agrupamento. FCT: Fator de correção de temperatura. RFF: Relé falta de fase. TC: Transformador de corrente. S: Potência aparente. PE: Proteção equipotencial NBR: Norma Brasileira Regulamentadora. Nº: Número. NA: Normalmente Aberto NF: Normalmente Fechado A/D: Analógico para digital Term.: Termomagnético Q.T: Queda de tensão IEC: International Electrotechnical Commission (Comissão Eletrotécnica Internacional). CC ou DC: Corrente contínua I: Entrada analógica IRR: Receptor Infravermelho (Infrared Receiver) IRT: Transmissor Infravermelho (Infrared Transmiter) LED: Diodo emissor de luz (Ligth Emmiting Diode) Q: Saída à relé V: volts - Unidade de medida de tensão Ω: ohms - Unidade de medida de resistência elétrica BCD: Código binário decimal CI: Circuito integrado GND: Ponto comum ou terra MOS: Metal oxide semiconductor A: ampère Ca: Corrente alternada Cc: Corrente contínua ℓ: Litro RPM- Rotações por minuto V: volt W: watt Ladder: Linguagem de contatos elétricos R: Resistor Vs/Vo: Tensão de saída Ve/Vi: Tensão de entrada 1 Introdução ......................................................................................................................................................................19 2 Conceitos .........................................................................................................................................................................21 2.1 Potência de base dez .................................................................................................................................21 2.1.1 Representando quantidades numéricas com potência de dez ...............................22 2.1.2 Operações aritméticas com potências de dez ................................................................24 2.2 Números fracionários e decimais ..........................................................................................................25 2.2.1 Números fracionários ..............................................................................................................25 2.2.2 Números decimais ....................................................................................................................29 2.3 Múltiplos e submúltiplos .........................................................................................................................32 2.3.1 Características do sistema métrico decimal ....................................................................32 2.3.2 Prefixos métricos .......................................................................................................................32 2.4 Conversão de base numérica .................................................................................................................34 2.4.1 Sistema de numeração binário ............................................................................................35 2.4.2 Conversão binário decimal ....................................................................................................35 2.4.3 Conversão decimal binário ....................................................................................................36 2.4.4 Sistema de numeração hexadecimal .................................................................................36 2.4.5 Conversão de hexadecimal para decimal ........................................................................37 2.4.6 Conversão de decimal para hexadecimal ........................................................................37 2.5 Sistema linear ...............................................................................................................................................37 2.5.1 Classificação dos sistemas lineares .....................................................................................38 2.5.2 Equação linear ............................................................................................................................38 2.5.3 Sistema linear com solução por matrizes .........................................................................39 2.6 Funções de 1º grau, 2º grau, exponencial, logarítmica e trigonométricas ............................41 2.6.1 Função de 1º grau .....................................................................................................................41 2.6.2 Função de 2º grau .....................................................................................................................43 2.6.3 Função exponencial .................................................................................................................45 2.6.4 Propriedades de potenciação ..............................................................................................46 2.6.5 Equações exponenciais...........................................................................................................46 2.6.6 Função logarítmica ...................................................................................................................46 2.6.7 Trigonometria básica ...............................................................................................................49 2.7 Representação gráfica de funções ........................................................................................................51 2.7.1 Função seno ................................................................................................................................51 2.7.2 Função cosseno .........................................................................................................................52 2.7.3 Função tangente .......................................................................................................................53 2.8 Relações trigonométricas ........................................................................................................................55 2.8.1 Teorema de Pitágoras ..............................................................................................................55 2.8.2 Relações trigonométricas de ângulos ...............................................................................56 Sumário 3 Conceitos de eletricidade básica ............................................................................................................................59 3.1 Eletrostática ..................................................................................................................................................59 3.1.1 Carga elétrica ..............................................................................................................................61 3.1.2 Princípios de eletrostática ......................................................................................................63 3.1.3 Força elétrica – A lei de Coulomb........................................................................................67 3.2 Grandezas elétricas ....................................................................................................................................683.2.1 Tensão elétrica............................................................................................................................68 3.2.2 Corrente elétrica ........................................................................................................................70 3.2.3 Resistência elétrica ...................................................................................................................71 3.3 Fontes de energia .......................................................................................................................................73 3.4 Potência e energia elétrica ......................................................................................................................75 3.5 Instrumentos de medidas ........................................................................................................................77 3.5.1 Classificação dos instrumentos de medidas elétricas .................................................77 3.5.2 Medição de corrente ................................................................................................................77 3.5.3 Medição de tensão ...................................................................................................................78 3.5.4 Medição da resistência ............................................................................................................79 3.5.5 Medição por meio de multímetro digital .........................................................................80 3.5.6 Osciloscópio ................................................................................................................................82 4 Lei de Ohm e Kirchhoff ...............................................................................................................................................87 4.1 Lei de Ohm ....................................................................................................................................................87 4.2 Associação dos resistores .........................................................................................................................89 4.3 Leis de Kirchhoff ..........................................................................................................................................91 4.3.1 Aplicação das leis de Kirchhoff para a determinação de intensidades de correntes e tensões em redes elétricas .......................................................................................93 5 Circuitos de corrente contínua ............................................................................................................................. 103 5.1 Circuitos série de corrente contínua ................................................................................................. 103 5.1.1 Cálculo da tensão na associação em série .................................................................... 103 5.1.2 Cálculo da resistência equivalente de associação em série ................................... 104 5.2 Circuito paralelo de corrente contínua ............................................................................................ 106 5.2.1 Resistência equivalente de associação paralela ......................................................... 107 5.2.2 Associação paralela de resistores de mesmo valor .................................................... 108 5.2.3 Associação paralela de dois resistores .......................................................................... 108 5.2.4 Divisores de tensão e corrente .......................................................................................... 109 5.2.5 Divisor de corrente ................................................................................................................ 109 5.3 Circuito misto ............................................................................................................................................ 110 5.4 Teorema da superposição ..................................................................................................................... 112 5.5 Teorema de Thévenin ............................................................................................................................. 115 5.6 Teorema de Norton ................................................................................................................................. 117 5.7 Circuitos corrente alternada ................................................................................................................ 120 5.7.1 Tensão e corrente alternada ............................................................................................... 121 5.7.2 Circuito resistivo puro .......................................................................................................... 124 5.7.3 Circuito indutivo puro .......................................................................................................... 125 5.7.4 Circuito capacitivo puro ...................................................................................................... 126 5.7.5 Ressonância ............................................................................................................................. 128 6 Indutores e capacitores ........................................................................................................................................... 131 6.1 Indutores ..................................................................................................................................................... 131 6.1.1 Indutância (L) ........................................................................................................................... 132 6.1.2 Associação de indutores ...................................................................................................... 133 6.2 Capacitores ................................................................................................................................................. 136 6.2.1 Capacitância ........................................................................................................................... 137 6.2.2 Associação de capacitores .................................................................................................. 137 6.2.3 Reatância capacitiva (XC) .................................................................................................... 139 6.2.4 Principais tipos de capacitores .......................................................................................... 140 7 Circuitos RLC em corrente alternada .................................................................................................................. 145 7.1 Circuitos RLC em CA ................................................................................................................................ 145 7.1.1 Associação RLC em série...................................................................................................... 145 7.1.2 Resolução de circuitos RLC ................................................................................................. 149 7.1.3 Impedância no circuito RLC em série .............................................................................. 151 7.1.4 Circuito RLC em paralelo ..................................................................................................... 154 7.1.5 Circuito RLC série na ressonância ..................................................................................... 157 8 Magnetismo, eletromagnetismo e transformadores ................................................................................... 163 8.1 Magnetismo e eletromagnetismo ..................................................................................................... 163 8.1.1 Campo magnético .................................................................................................................165 8.1.2 Eletromagnetismo ................................................................................................................. 166 8.1.3 Campo eletromagnético em espiras ............................................................................... 168 8.1.4 Força de atração eletromagnética em eletroimãs ..................................................... 171 8.2 Transformadores....................................................................................................................................... 173 8.2.1 Transformador monofásico ................................................................................................ 173 8.2.2 Transformadores com mais de uma bobina no primário e no secundário ....... 175 8.2.3 Transformador trifásico ........................................................................................................ 176 8.2.4 Autotransformador trifásico............................................................................................... 176 Referências ........................................................................................................................................................................ 179 Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 180 Índice .................................................................................................................................................................................. 181 Nesta unidade curricular conheceremos os principais assuntos que contribuem para o desen- volvimento das competências de um técnico em Automação Industrial, que proporcionará a aqui- sição de fundamentos técnicos e científicos necessários à Automação Industrial, bem como capaci- dades sociais, organizativas e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais. Esta unidade curricular “Fundamentos da Eletrotécnica” permite aos alunos, por meio dos fundamen- tos de eletroeletrônica aplicáveis aos sistemas de controle e automação, a construção de uma base con- sistente que possibilite o desenvolvimento das competências profissionais do Técnico em Automação Industrial. Considera o desenvolvimento de fundamentos matemáticos, elétricos e eletrônicos. (DCN-DN) Ainda nesta unidade curricular iremos reconhecer fundamentos de eletricidade aplicáveis aos sistemas de controle e automação. É importante identificar os tipos de instrumentos de teste. Aplicar fundamentos de eletricidade na medição de grandezas elétricas. E ainda, inter- pretar representações gráficas aplicáveis aos sistemas automatizados de manufatura. A seguir são descritos na matriz curricular os módulos e as unidades curriculares previstos e as respectivas cargas horárias. Tabela 1: Técnico em Automação Industrial Módulos denoMInAção unIdAdes CurrICulAres CArgA HorárIA CArgA HorárIA Módulo Módulo Básico Fundamentos Técnicos e Científicos • Fundamentos da Comunicação 100h 140h 100h 340h • Fundamentos da Eletrotécnica • Fundamentos da Mecânica Módulo Introdutório Fundamentos Técnicos e Científicos • Acionamento de Dispositivos Atuadores • Processamento de Sinais 160 h 180 h 340h Específico I Manutenção e Implemen- tação de Equipamentos e Dispositivos • Gestão da Manutenção • Implementação de Equipamentos Dispositivos • Instrumentação e Controle • Manutenção de Equipamentos e Dispositivos 34h 136h 102h 68h 340 h Específico II Desenvolvimento de Sistemas de Controle e Automação • Desenvolvimento de Sistemas de Controle • Sistemas Lógicos Programáveis • Técnicas de Controle 100h 160h 80h 340h Fonte: SENAI Introdução 1 2 Conceitos Para iniciarmos os estudos de Fundamentos de Eletrotécnica há a necessidade da compre- ensão de alguns conhecimentos relativos aos fundamentos técnicos e científicos, são eles: • Potência de base dez; • Números decimais e fracionários; • Múltiplos e submúltiplos; • Conversão de base numérica; • Resolução de sistemas lineares; • Funções de 10 grau, 20 grau, exponencial, logarítmica e trigonométricas; • Representação gráfica de funções; • Relações trigonométricas. 2.1 PotênCIA de bASe dez Potência de base dez é uma forma prática de representar e utilizar algebricamente quanti- dades numéricas e também converter unidades de medidas maiores em unidades de medidas menores e vice-versa. A potência de base dez possui algumas propriedades que são utilizadas nestas conversões, são elas: Propriedades: • Multiplicação de potências = conserva a base e soma os expoentes. 10m x 10n = 10(m+n) • Divisão de potências = conserva a base e diminui os expoentes. 10m : 10n = 10m / 10n = 10(m-n) • Potência de potências = conserva a base e multiplica os expoentes. (10m)n = 10(m.n) AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL22 Veja alguns exemplos destas propriedades: 102 x 103 = 10(2+3) = 105 103 : 102 = 10(3-2) = 101 (102)3 = 10(2x3) = 106 Compreenda, ainda, as seguintes propriedades: • 100 = 1 • 101 = 10 • 10-1 = 1/10 • 10-n = (10-1)n = 1 / 10n • 10n = 10 x 10 x 10 x 10....... x 10 nº de fatores sendo n>0: O “n” indica quantas vezes multiplicamos um número pela base dez. Assim: 1x100 =1x1=1 1x101 =1x10=10 1x102 =1x10 x 10=100 2x102 =2x10x10=200 sendo n<0: O “n” indica quantas vezes dividimos um número pela base dez. Assim: 1x10-1 = 1 / 101 =1 / 10 =0,1 1x10-2 = 1 / 102 =1 / 10x10 =1/100=0,01 1x10-3 = 1 / 103 =1 / 10x10x10=1/1000=0,001 2.1.1 RepResentando quantidades numéRicas com potência de dez Considere a necessidade de efetuar uma operação algébrica (soma, subtração, divisão ou multiplicação) com uma carga elétrica elementar, E=0,00000000000000000016C (Coulomb). A utilização dessa quantidade na for- ma como foi expressa é, na prática, inviável. Para viabilizar sua utilização, vamos reescrevê-la na forma de potência de dez. Assim: 0,00000000000000000016 C = 1,6x10-19 C. 2 CONCEITOS 23 Para representar numerais menores que a unidade (1) como numerais inteiros, devemos deslocar a casa decimal, ou seja, deslocar a vírgula para a direita, até ob- ter uma casa de inteiros. A seguir, multiplicamos o número obtido por 10 elevado a uma potência negativa igual ao número de casas decimais deslocadas. Observe: 0, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 6 0 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 > deslocamos a vírgula 19 vezes para a direita 1,6 Agora, devemos multiplicar o numeral obtido (1,6) por 10, 10 elevado a uma potência negativa igual ao número de casas deslocadas (19). Fica, por- tanto, 1,6x10-19. Considere, agora, a distância percorrida pela luz durante um ano. Essa gran- deza é denominada 1 ano-luz e equivale à distância de 94600000000000 metros. Para representar essa distância em metros com potência de dez, devemos des- locar a casa decimal, ou seja, a vírgula para a esquerda, até obter uma casa de inteiros. A seguir, multiplicamos o número obtido por 10, elevado a uma potência igual ao número de casas deslocadas. Assim: 9 4 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9, 4, 6, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 > 9,46 deslocamos a vírgula 13 vezes para a esquerda Agora, multiplicamos o número obtido por 10, elevado a uma potência igual ao número de casas deslocadas. Fica, portanto, a distância percorrida pela luz du- rante um ano, igual a 9,46x1013 metros. Para converter um número expresso como uma potência positiva de 10 num número decimal, deslocamos a casa decimal para a direita tantas casas ou posi- ções quanto o valor do expoente. Exemplos: 3,14x102 = 314 234,16x106 = 234160000 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL24 Para converter um número expresso como uma potência negativa de 10 num número decimal, deslocamos a vírgula para a esquerda tantas casas quanto o valor do expoente. Exemplos: 567,67x10-2 = 5,6767 345,8x10-3 = 0,3458 2.1.2 opeRaçõesaRitméticas com potências de dez • Adição e subtração: Para efetuar a adição de dois ou mais numerais expressos em potência de 10, somamos ou subtraímos os numerais conservando o expoente, quando estes fo- rem iguais, conforme demonstrado no exemplo a seguir. Exemplos: 5x103 +15x103 = (5+15)x103 = 20x103 5x103 - 15x103 = (5-15)x103 = -10x103 Porém, quando os expoentes não são iguais, devemos ajustá-los ao mesmo ex- poente antes de efetuar a adição, conforme é demonstrado no exemplo a seguir. Exemplo: 6x103 + 9x102 -> 60x102 + 9x102 = (60+9)x102 = 69x102 > > > > Observe que 6x103 = 60x102. Quando diminuímos em uma vez o expoente devemos aumentar uma casa decimal. • Multiplicação: Para efetuar a multiplicação de dois ou mais numerais expressos em potência de 10, multiplicamos os coeficientes e somamos os expoentes. Exemplo: 8x102 x 4x105 = (8x4)(2+5) = 32x107 • divisão: Para efetuar a divisão de dois ou mais numerais expressos em potência de 10, dividimos os coeficientes e subtraímos os expoentes. Exemplo: 8x105 ÷ 4x102 = (8÷4)(5-2) = 2x103 2 CONCEITOS 25 A divisão de dois ou mais numerais expressos em potência de 10 resolveram, por exemplo, o problema de repartir grandes quantidades de terras em pedaços menores. SAIBA MAIS Vamos compreender melhor a importância do uso destes números. 2.2 númeroS frACIonárIoS e deCImAIS Por muito tempo o ser humano utilizou apenas os números inteiros; porém, com o passar do tempo e a necessidade de efetuar medições, foi necessária a criação de outros tipos de números, surgindo, então, os números fracionários ou racionais. Eles resolveram o problema, de por exemplo, repartir grandes quanti- dades de terras em pedaços menores. Vamos compreender melhor a importância do uso destes números. 2.2.1 númeRos fRacionáRios Os numerais fracionários surgiram para facilitar a representação e a opera- ção com os números não-inteiros utilizados no cotidiano. Quando dividimos a unidade (inteiro) em partes iguais e tomamos uma ou mais partes, estamos tomando uma fração da unidade. Fazendo uma analogia com uma pizza, ela inteira é a unidade, e cada pedaço cortado dela é uma fração da pizza. Figura 1 - Pizza Fonte: Autor As frações são representadas pelo conjunto dos números racionais, represen- tado pela letra Q. Definimos os números racionais como: Q= { ab a Z; b Z* } Dos resultados acima temos, então, que: Q vem de “quotient” e significa quociente. Z representa o conjunto dos números inteiros Z* representa o conjunto dos números inteiros excluindo o zero. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL26 No exemplo da pizza, dividimos a unidade em seis partes iguais e tomamos uma parte. O pedaço da pizza que tomamos é representado pela fração: a/b , onde: “a” é o “numerador” e “b” é o denominador. Numa fração, lemos em primeiro lugar o numerador e em segundo lugar o denominador. Quando o denominador é um número natural entre 2 e 9, devemos ler como: 2 = meio; 3 = terço; 4 = quar- to; 5= quinto; 6 = sexto; 7 = sétimo; 8 = oitavo e 9 = nono. Como exemplo temos: 1/6, neste caso lemos: “um sexto”. Porém quando o de- nominador é maior do que 10, lemos o numeral, acompanhado da palavra “avos”. Retomando o exemplo da pizza se fosse tamanho família, ela estaria dividida em 12 pedaços, ou seja, cada pedaço desta pizza seria representado como 1/12 e sendo assim, lemos “um doze avos”. • Frações próprias: são as frações menores que a unidade. Figura 2 - Frações prórias Fonte: Autor 1 V Numerador Nas frações próprias, o numerador é menor que o denominador.2 V Denominador • Frações impróprias: são frações maiores que a unidade. Figura 3 - Frações imprórias Fonte: Autor 7 Nas frações impróprias, o numerador é maior que o denominador.4 • Frações aparentes: são frações em que o numerador é sempre múltiplo do denominador. Figura 4 - Frações aparentes Fonte: Autor 12 As frações aparentes repre- sentam inteiros.4 • Frações equivalentes: são frações que representam o mesmo valor. Figura 5 - Frações equivalentes Fonte: Autor Para obtermos uma fração equivalente a outra, bas- ta multiplicar ou dividir o numerador e o denominador pelo mesmo número. 2 CONCEITOS 27 • números mistos: são números que representam uma parte inteira e mais uma fração. = Figura 6 - Números mistos Fonte: Autor • extração de inteiros: é a representação de uma fração imprópria por um número misto. Sendo a fração imprópria 34 , representá-la com um número misto significa evidenciar a parte inteira e a parte fracionária. Para tanto, devemos divi- dir o numerador pelo denominador. O quociente será a parte inteira. O resto será o numerador e conservamos o mesmo denominador. Assim: 4 3 3 1 quociente 1 resto 1 inteiro , sobra 1 Dai: inteiro V 1 1 sobra 3 denominador obtendo uma fração imprópria a partir de um número misto: Multiplicamos a parte inteira pelo denominador e adicionamos o numerador ao produto obtido, mantendo o denominador. Considere agora o número misto 1 13 1 x 3 + 1 = 4 parte inteira denominador numerador (numerador da fração) Executando: Dai: 1 13 -> 4 3 Redução de frações ao mesmo denominador Para reduzir duas os mais frações ao mesmo denominador, devemos efetuar três procedimentos: 1º Calcular o m.m.c. (mínimo múltiplo comum). 2º Dividir o m.m.c. pelos denominadores das frações dadas. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL28 3º Multiplicar o quociente encontrado em cada divisão pelo numerador da res- pectiva fração. O produto encontrado é o novo numerador. Tendo as frações: 34 ; 1 2 ; 5 6 1º Determinação do m.m.c: 4 2 6 2 2 1 3 2 1 1 3 3 1 1 1 12 2º Divisão do mmc pelos respectivos denominadores: 12 ÷ 4 = 3 12 ÷ 2 = 6 12 ÷ 6 = 2 3º Multiplicação dos respectivos numeradores pelo quociente encontrado: 3x3 12 6x1 12 2x5 12 Ficando, então: 9 12 6 12 10 12 operação com frações • Adição e subtração Adição e subtração com o mesmo denominador: Adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o denominador. Assim: 78 + 5 8 = 12 8 ou 7 8 - 5 8 = 2 8 Adição e subtração de frações com denominadores diferentes: reduzimos as frações ao mesmo numerador calculando o mmc e procedemos, agora, à soma ou à subtração de frações com o mesmo denominador. Assim: 34 + 2 5 = 15 20 + 8 20 = 23 20 ou 3 4 - 2 5 = 15 20 - 8 20 = 7 20 • Multiplicação: A multiplicação de frações é efetuada multiplicando os numeradores entre si e os denominadores entre si. Assim: 56 x 7 4 = 35 24 Numa multiplicação de frações, costumamos simplificar os fatores comuns ao numerador e ao denominador antes de efetuá-la. Exemplo: Simplificado > 4 5 x 5 8 -> 4 5 x 5 8 -> 4 1 x 1 8 = 4 8 = 1 2 2 CONCEITOS 29 • Divisão de frações: A divisão de duas frações é efetuada multiplicando a primeira fração pela fra- ção inversa da segunda. Alguns procedimentos devem ser observados: 1º Transformar os números mistos em frações impróprias, se for o caso. 2º Transformar os números inteiros em frações aparentes, se for o caso. 3º Simplificar. 4º Multiplicar os numeradores e os denominadores entre si. 5º Extrair os inteiros. Exemplo: 47 3 5 = 4 7 x 5 3 = 20 21 34 5 7 = 3 4 x 7 5 = 21 20 = 1 1 20 2.2.2 númeRos decimais Os numerais decimais surgiram da necessidade de efetuar operações aritméti- cas por meio de números inteiros sem o uso de frações. O método foi desenvolvi- do por Simon Stevin (1548-1620), matemático e engenheiro holandês. Os números decimais têm origem nas frações decimais. Como por exemplo: A fração 12 dá origem ao numeral decimal 0,5. casa decimal: Casa decimal é a posição que um algarismo (signo gráfico que representa um núme- ro) ocupa após a vírgula. A vírgula separa a parte inteira da parte fracionária do número. Tabela 2: nomenclatura das casas decimais VAlor noMe CAsAs deCIMAIs 1x10-1 décimo 1 1x10-2 centésimo 2 1x10-3 milésimo 3 1x10-4 décimo de milésimo 4 1x10-5 centésimo de milésimo5 1x10-6 milionésimo 6 1x10-7 décimo de milionésimo 7 1x10-8 centésimo de milionésimo 8 1x10-9 bilionésimo 9 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL30 ConTInuAção TAbelA 2: nomenclatura das casas decimais VAlor noMe CAsAs deCIMAIs 1x10-10 décimo de bilionésimo 10 1x10-11 centésimo de bilionésimo 11 1x10-12 trilionésimo 12 1x10-13 décimo de trilionésimo 13 1x10-14 centésimo de trilionésimo 14 1x10-15 quatrilhonésimo 15 1x10-16 décimo de quatrilhonésimo 16 1x10-17 centésimo de quatrilhonésimo 17 1x10-18 quintilhonésimo 18 1x10-19 décimo de quintilhonésimo 19 1x10-20 centésimo de quintilhonésimo 20 Fonte: Autor Decimais Infinitos Também chamados de dízima periódica, apresentam repetição de algarísmos. Exemplo: 2,222222222222... Representação: InTeIros FrACIonAdos Classe dos milhões Classe dos milhares Classe das unidades décimo centésimos milésimos c d u c d u c d u c: centena d: dezena u: unidade Figura 7 - Decimais infinitos inteiros Fonte: Autor Para separar as classes dos inteiros usamos o ponto, e para separar a parte in- teira da parte fracionária usamos a vígula. Exemplo: Figura 8 - Decimais infinitos fracionários Fonte: Autor 2 CONCEITOS 31 operações com números decimais • Adição e subtração Para adicionar números decimais, devemos posicionar o número inteiro abaixo de número inteiro, vírgula abaixo de vírgula e casa decimal abaixo de casa decimal. Exemplos: Somando os números: 3, 456 <- três casas decimais 3, 456 + 20, 12 <- duas casas decimais + 20, 12 acertando a posição da virgula 23, 576 23, 576 Subtraindo os números: 33, 456 <- três casas decimais 33, 456 - 20, 12 <- duas casas decimais - 20, 12 acertando a posição da virgula 13, 336 13, 336 • Multiplicação e divisão Para multiplicar números decimais, multiplicamos os números decimais como se fossem naturais e no produto colocamos a vírgula contando da di- reita para a esquerda um número de casas decimais igual à soma das casas decimais dos fatores. Exemplo: 3,456 x 20,12 3, 456 <- três casas decimais - 20, 12 <- duas casas decimais 69,53472 <- cinco casas decimais Para multiplicar um número decimal por 10,100,1000,.... deslocamos a vírgula para a direita tantas casas quantos forem os zeros do multiplicador. Exemplo: 2,35x100 = 235 Para dividir um número decimal por 10,100,1000,.... deslocamos a vírgula no dividendo para a esquerda tantas casas quantos forem os zeros do divisor. Exemplo: 67,789 ÷ 10 = 6,7789 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL32 2.3 múLtIPLoS e SubmúLtIPLoS Em 1795 foi introduzido na França o Sistema Métrico Decimal que, por sua ra- cionalidade, logo se espalhou por todo o mundo. Vários sistemas foram utilizados desde então, a exemplo do Metro-Quilograma-Segundo (MKS) e do Centímetro- -Grama-Segundo (CGS), que usavam as bases do sistema métrico decimal, até que em 1960, durante a 11ª Conferência de Pesos e Medidas realizada em Paris, foi formulado um novo sistema baseado também do Sistema Métrico Decimal, ao qual se denominou Sistema Internacional de Unidades (SI). Este Sistema passa por revisões periódicas. Até meados do século XVIII, as unidades de medida eram arbitrárias, variando de um país para outro, o que trazia enormes transtornos nas conversões. Por causa disso, os cientistas propuseram unidades de medida universais. VOCÊ SABIA? 2.3.1 caRacteRísticas do sistema métRico decimal O sistema métrico é de base decimal e apresenta múltiplos e submúltiplos, ra- cionalmente escolhidos, utilizando prefixos gregos e latinos, segundo potências de dez, conforme demonstrado no quadro a seguir: Tabela 3: Múltiplos e submúltiplos do sistema métrico Valores Prefixos Símbolos Valores Prefixos Símbolos 1018 exa E 100 1 unidade fundamental 1015 peta P 10-1 deci d 1012 tera T 10-2 centi c 109 giga G 10-3 mili m 106 mega M 10-6 micro μ 103 quilo k 10-9 nano n 102 hecto h 10-12 pico p 101 deca d 10-15 femto f 100 1 unidade fundamental 10-18 atto a Fonte: Autor 2.3.2 pRefixos métRicos Em eletricidade básica algumas unidades de medidas podem ser ou muito pequenas ou muito grandes para serem expressas. Por exemplo: no caso de resis- tência frequentemente são utilizados valores de resistência da ordem de milhares de ohms. O prefixo “k” (quilo) é uma forma conveniente de se representar mil, assim como o prefixo “M” (mega), milhão. 2 CONCEITOS 33 Dessa forma, um resistor de 12.000 Ω (ohm: unidade de medida para resistência elétrica) pode ser representado, convenientemente, por 12k Ω (doze quiloohm), e um resistor de 1.000.000 de ohms pode ser representado por 1M Ω (um megaohm). Os prefixos “kilo” e mega referem-se aos múltiplos da unidade fundamental. No caso da corrente elétrica, é muito frequente a utilização de milésimos ou milionésimos de ampères (A = unidade de medida de intensidade de corrente elétrica). Assim, uma corrente de 0,001A pode ser representada por 1mA (miliam- père), que é um submúltiplo da unidade fundamental, enquanto uma corrente de 0,000002A pode ser representada por 2μA (microampères). Veja a seguir alguns exemplos do uso destes prefixos nas conversões: Tabela 4: Prefixos de conversões 12.500 Ω 12,5k Ω ou 12k5 Ω 4.700.000 Ω 4,7M Ω ou 4M7 Ω 35.000V 35kV 1.500V 1,5kV 0,0034 A 3,4mA 200mA 0,2A 14.000μA 0,014A ou 14mA 2.200W 2,2kW Fonte: Autor Frequentemente é necessário converter uma unidade de medida maior em outra menor ou vice-e-versa, principalmente quando desejamos efetuar opera- ções como soma e subtração. Assim, para somar 0,23V (V (volt) = unidade de medida de tensão elétrica) com 2mV, é necessário que as unidades de medidas sejam iguais, ou V (volt) ou mV (milivolt), ou seja necessitamos igualar as unidades de medida. E para tal deve- mos fazer com que 0,23V se transforme em 230mV. Logo: 230mV + 2mV = 232mV ou, ainda, podemos transformar 2mV em 0,002V, neste caso temos: 0,23V + 0,002V = 0,232V. FIQUE ALERTA Quando o deslocamento no sentido vertical for para cima, desloque a vírgula para a esquerda. Quando o deslocamento no sentido vertical for para baixo, desloque a vírgula para a direita. Considere sempre a unidade fundamental (UF) = 100. Lembre-se de que qualquer número inteiro pode ser mentalizado como um número precedido de uma vírgula e zeros, em conformidade com a aproximação desejada. Vejamos os exemplos de conversão de unidades a seguir: • Converter 12.000mV em V (volt): AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL34 Analisando a Tabela 4, anterior, verificamos que, para converter 12.000mV para V (volt), o deslocamento no sentido vertical ocorre para cima. Isto significa que devemos deslocar a vírgula para a esquerda. Mas, quantas casas devemos deslo- car à esquerda? A diferença entre os expoentes do mV (10-3) para a unidade fun- damental (100) é 3. Logo, deverão ser deslocadas três casas à esquerda. Assim: 12.000mV = 12V Levando em conta que 12.000 pode ser escrito como 12.000,00... e deslocando a vírgula 3 casas à esquerda, teremos então 12,000, que é representado por 12. • Converter 4.500V em kV (kilovolt): Neste caso, o deslocamento vertical também é para cima e por isso a vírgu- la deve ser deslocada à esquerda. A diferença entre os expoentes também é 3. Logo: 4.500V = 4,5kV. • Um resistor de 33.000 Ω pode ser representado como 33x(1x103) onde na base 10, o expoente 3 faz o deslocamento em três casas, sendo assim: 33.000 Ω = 33k Ω. 2.4 ConverSão de bASe numérICA Na grande maioria das vezes, ao ouvirmos a palavra “números”, a associamos ao sistema decimal, porque é com ele que estamos acostumados a operar. O sis- tema decimal está fundamentado em algumas regras que são base para qualquer outro sistema. Sendo assim, é importante estudar estas regras e aplicá-las aos sis- temas de numeração binária, decimal e hexadecimal. Uma das regras demonstra que um dígito (numeral) no sistema decimal (base 10) tem dois significados: um é o valor propriamente dito do dígito, e o outro está relacionado com a posição do dígito no número (peso). Vamos compreender melhor com o seguinte
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