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Curso bacharelado em enfermagem Robéria de Carvalho Barbosa Produção Textual de Prática de Campo Enfermagem na Saúde do Adulto Arcos 2022 Robéria de Carvalho Barbosa Enfermagem na Saúde do Adulto Produção Textual de Prática de Campo (PTI) apresentado ao Curso de Enfermagem como requisito parcial de aprovação na disciplina: Enfermagem na saúde do Adulto. Preceptor: Aline Grace da Rocha Braga Polo: UNOPAR-Arcos ARCOS 2022 SUMÁRIO INTRODUÇÃO Dia 30/03/2022 deu início das atividades aulas práticas em campo na Santa Casa de Arcos na cidade de Arcos-MG da matéria enfermagem na saúde do adulto. Iniciado com apresentação da área física do hospital, apresentada ao setores de enfermarias masculina, femenina e respectivo postos de enfermagem e farmácia. Fomos apresentado área CTI no momento desativado para reformas porém foi possível ver e sermos orientados quanto ao manuseio dos equipamentos de: Bombas de infusão, monitores cardíacos, aparelho de hemodiálise e tubulação para funcionamento do mesmo, respiradores e foi descrito pelo enfermeiro responsável pelo setor de como era o funcionamento quando esta área estava ativa, área exclusiva para atendimento aos pacientes graves portadores da doença COVID-19, como se dava a entrada e saídas desses pacientes, e protocolo pós morte. Conhecido as áres de CME limpa e contaminda (não sendo possível adentrar nesse setor no momento), setor de Pronto atendimento, triagem, sala de observação, setor de imagem RX, recepção. Hospital de nível III, oferece atendimentos ambulatórial por meio de convênios, particular, transferências de clientes via SUS Fácil, pacientes trazidos pelo SAMU em estado críticos e encaminhamentos pelo ESF. E a saída desses pacientes se dá por tranferência via SUS fácil para unidades de alta complexidade que prioriza cidades referências da micro região como formiga se não houver ofertas de vagas posteriormente é redirecionado para unidades da macro região, ou onde houver oferta de leito disponível. Hospital Santa casa de Arcos compreende também com um bloco cirúgico, ala maternidade, ginecologia, pediatria, pré e pós operatório. As atividades desenvolvidas em campo foi de suma importância, pois foi possível aperfeiçoar técnicas e desenvolver habilidades, aplicar os fundamentos e processos de enfermagem e desenvolvimento de comunicação multiprofissional em prol do paciente. • DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA • Procedimentos realizados Durante as aulas em campo foi possível conhecer as áreas físicas, estruturas dos setores e rotinas. Como enfermarias, CTI, CME, Bloco cirurgico, setor de pronto atendimento, e fármacia. Sala de hemocomponentes: Pela enfermeira resposável do setor foi descrito a rotina que se dava monitoração das temperaturas da geladeira de sangue que deveria ficar em temperatura entres +2 e +8, banho maria e temperatura ambiente. Esse controle se dava três vezes no plantão diurno e noturno. A geladeira fica com estoque de uma bolsa de cada tipo sanguíneo O-, O+ e AB+. A devolução para o hemominas é de três dias antes do vencimento da data de validade. E a reposição de estoque é toda segunda feira. • Pronto Atendimento: Composto por três salas de observação, uma sala de urgência equipada com carrinho de emergência, ambu, desfibrilador, monitor cardiáco, aparelho de ECG, Laringoscópio, kit traquéia, respirador. Um armário com kit de sutura, kit sondagem vesical, comadres, marrecos, cobertores etc. Na sala de emergência foi possivel realizar exame de ECG em paciente com sintomas de precordialgia. Fazer encaminhamento de cliente ao setor de raio x em maca, que posteriormente foi diagnósticado pelo médico plantonista com derrame pleural apresentando desconforto respirário leve. Como cuidados de enfermagem foi elevado cabeceira para conforto do paciente. Nas alas de observação foi possivel realizar punções venosas em adultos e pediátrico, ligar soroterapias, oxigenoterapias, realizar triagem para atendimento médico. Realizado pré consultas onde foi aplicado anamnese, aferição dos sinais vitais, lembrando que na unidade não é aderido o protocolo de Manchester. As pré consultas dependia do médico plantonista, pois havia um em particular que não aceitava que fosse realizado a pré consulta, o mesmo tinha preferência que após confecção da ficha de atendimento o paciente fosse encaminhado ao consultório médico para atendimento. Após atendimento o médico entregava precrição e orientação. As medicações era solicitadas pelo sistema. Após deveríamos ir até a farmácia que se localiza no centro do hospital e realizar conferência dos matériais dispensados. Procedimentos realizados sob a supervisão e orientação da preceptora Aline. • Setor de internação: Foi acompanhado a enfermeira Viviane na corridas de leito pela manhã. Sendo possível avaliar o paciente como um todo céfalo caudal, observar integridade dos acessos venosos e anotar o lado de posição, se estão em oxigenoterapia e a quantos litros, e qual suporte ventilatório márscara de reservatório, cateter nasal, VMNI ou tubo orotraqueal . Feito avaliação da integridade da pele se há úlceras por pressão e região, grau de extensão e se infectada ou não. Questionado o paciente quanto a queixas se dor, eliminações fisiológicas. Nos deparamos com um paciente com MR a 8 l/mim com desconforto respiratório, dispnéia, e desaturação de 84% de spo2. Foi comunicado com a equipe de fisioterapia e médico. Promovido elevação da cabeceira, com prescrição de o2 a 14 litros/min aumentado oxigenoterapia com pouca melhora do spo2 mantendo entre 89 e 91% quadro . Após avaliação da equipe multiprofissional foi solicitado pelo médico o cadastro em SUS fácil para transferência desse paciente para CTI. Após corrida de leito pude apredender a fazer evolução desses pacientes na sistematização de atendimento de enfermagem (SAE). Na sistematização atualizamos com anamnese, dados colhidos e prescrição de enfermagem para internos. Procedimento de punção venosa Periférica O Procedimento de punção venosa periférica tem por finalidade de tratamento da doença, alívio, conforto e cura das varias condições do indivíduo. Sendo um dos procedimentos da enfermagem mais usado por profissionais da saúde habilitados e competentes. Tem o objetivo de infusão de medicamentos intravenosos, reposições de volêmias, transfusão de hemocomponentes e hemoderivados. Materiais necessário: • Bandeja ou cuba rim • Bolas de algodão embebido de álcool 70% ou clorexedina alcóolica 0,5% para antissepsia. • Cateter intravenoso ou scalp respeitando o calibre da veia. • Dispositivo de torneira de duas ou três vias, ou extensor conforme disponível na unidade. • Garrote • Esparadrapo ou micropore para fixação do cateter • Seringa com Sf 0,9% para salinizar o cateter • Um par de luvas de procedimento Procedimento: Realizar lavagem correta das mãos, conferir e identificar o paciente. Antes de iniciar o procedimento explicar e orientar o paciente juntamente com acompanhante. Quanto ao procedimento: Procurar deixar o paciente em posição confortavel para tanto o cliente quanto o profissional que irá realizar a punção. Expôr o membro desejado, garrotear acima do local a ser avaliado sempre evitar articulações. Sendo os locais mais indicados veia cefálica, veia basílica, mediana, veias do antebraço e as do dorso da mão. Avaliar calibre da veia e fazer escolha do cateter intravenso, realizar antissepsia do local não podendo tocar no sítio onde será puncionado. Orientar o paciente a fazer movimentosde abrir e fechar a mão e manter a mão fechada. Inserir o cateter com bisel (orifício da agulha) para cima e em sentido distal para proximal, após retorno sanguineo empurrar a parte de silicone e retirar agulha, conectar o dispositivo escolhilho extenor ou torneira de três vias. Fixar e salinizar observando edema, dor, ou hematomas. Identificar o acesso com data, hora, e assinatura de quem realizou. O acesso venoso periférico tem validade de 72 horas. Lembrando que é de extrema importancia que após quatro tentativas sem sucesso solicitar a outro profissional que realize novas tentativas e relatar em prontuário. Discussão de caso Intóxicação exógena No setor de emergência dá entrada homem de 49 anos, casado, mora com esposa e filho, nega comorbidades, relata não fazer uso de medicação de uso contínuo. Deu entrada no pronto atendimento apresentando prurido, erupção cutânea em região do abdomên, MMSS e pescoço; rubor, dispnéia, taquicardia, hipercorado, sudoreico, lúcido e orientado. Aos Sinais Vitais: Pressão Arterial: 110x60 mm/hg, Batimentos cadiácos: 155 bcpm, Saturação: 98% de spo2, Respiração de 25 irpm, ao EVA e EVN dor grau 4/10. SIC sintomas iniciaram após no trabalho passar um pano no pescoço imediatamente começou coceira, tontura, vermelhidão e visão escurecida. Relata trabalhar em fábrica de manuseio com bicarbonato, porém nunca apresentou processo alérgico as substâncias no trabalho. Avaliado pelo médico plantonista no qual prescreveu tratamento clínico, medicações por vias Intravenosas, intramuscular, via oral. Foi solicitado também eletrocardigrama. Ao realizar o eletrocardiograma (ECG) paciente evolui com tremores intensos, comunicado e reavaliado pelo médico com prescrição de medicação VO. Realizado exame de ECG e resultado avaliado pelo médico. Foi observado pela preceptora Aline, quanto a permanência de substâncias tóxicas em suas roupas do orientamos então que seria necessário retira- las o mesmo concordou. Oferecido pijama da unidade e cobertor. Após efeitos positivos e esperados das medicações e melhora do quadro. Mantido em observação. Ao exame Físico: Realizado lavagem das mãos e orientado ao paciente quanto a aferição dos Sinais vitais, Pressão arterial, respiração, Pulso, Saturação, dor e temperatura. Orientado a ficar na posição sentado. Nível de conciência glasgow 15, REG, integridade da pele preservada, sudoreico, comunica verbalmente, hidratado, deambulando,nega alergias a prudutos ou medicamentos. Durante a coleta de dados estava ancioso, agitado, desconforto geral e medo. Não sendo possível a coleta de dados completa devido agitação não completava a respostas que compunha a coleta de dados. Aos dados detectados aprensentado prurido, erupções, rubor, dispnéia, taquicardia, hipercorado. Aos dados mencionados visão escurecidas e tontura. Diagnóstico de Enfermagem: • Dor Prescrição de enfermagem: • Usar farmacológicos para reduzir ou eliminar a dor conforme prescrição. • Escolher melhor local, avaliar características, intensidade da dor antes de medicar o paciente. • Verificar a prescrição médica quanto ao medicamento, dose e frequência do analgésico prescrito. E verificar histórico de alergias a medicamentos. CONSIDERAÇÕES FINAIS As aulas em campo foi de suma importântancia contribuindo para nosso crecimento pessoal e profissional. Tendo em vista que estar em campo lidar com as situações, aprendendo resolve-las e obter o resultado é muito gratificante. Importantissímo no desenvolvimento e aperfeiçoamento de técnicas e habilidades. No entanto o período para a confecão e o prazo para entrega do portifólio foram curtos. Deixando a desejar a exposição de casos vivenciados. E uma curta lista de presença. Quero agradecer o empenho e esforço da preceptora Aline que não mediu esforços para que cumpríssemos nossa carga horária com o melhor aproveitamento em campo. FICHA DE FREQUÊNCIA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • https://pebmed.com.br/enfermagem-passo-a-passo-da-puncao-venosa- periferica/ acesso em 29/04/2022 • https://www.biosanas.com.br/uploads/outros/artigos_cientificos/14/0ac4055be9a 07e3df54c72e9651c589e.pdf acesso em 25/04/2022 https://pebmed.com.br/enfermagem-passo-a-passo-da-puncao-venosa-periferica/ https://pebmed.com.br/enfermagem-passo-a-passo-da-puncao-venosa-periferica/ https://www.biosanas.com.br/uploads/outros/artigos_cientificos/14/0ac4055be9a07e3df54c72e9651c589e.pdf https://www.biosanas.com.br/uploads/outros/artigos_cientificos/14/0ac4055be9a07e3df54c72e9651c589e.pdf
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