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ALICERCE TÉCNICO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM LUÍS RODRIGUES DA SILVA FILHO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Marabá 2021 LUÍS RODRIGUES DA SILVA FILHO RELATÓRIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO Relatório de estágio apresentado para obtenção de nota na disciplina de Estágio Supervisionado do Curso de Técnico em Enfermagem do Grupo Alicerce Educacional. Orientador(a): Professora(o): Ottomá Gonçalves da Silva Marabá 2021 LUÍS RODRIGUES DA SILVA FILHO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO _________________________________________________________ Ottomá Gonçalves da Silva Enfermeiro ________________________________________________________ Coordenadora Pedagógica Marabá 2021 Agradecimento(s) Primeiramente agradeço a Deus, pois se fez presente nos momentos mais difíceis, aos meus pais, e meus familiares que sempre estiveram presentes no decorrer desta jornada, passando amor, força e paciência. Grupo Alicerce técnico por proporcionar conhecimentos científicos, sendo este aplicado durante o estágio. A toda equipe hospitalar, Médicos, Enfermeiros, Técnicos em Enfermagem, enfim, todos que foram muito pacientes em ensinar todo o funcionamento da unidade. SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................................ 6 1.2 Dados da Unidade de Saúde .............................................................................................. 6 1.3 Período de realização ........................................................................................................ 6 1.4 Orientação e supervisão .................................................................................................... 6 2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 7 3. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ....................................................................... 8 4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................................ 9 4.1 Clínica Médica ................................................................................................................. 9 4.2 Procedimentos de curativos de feridas abertas sem infecção ................................... 10 4.3 Procedimentos de limpeza de ferida ............................................................................ 10 4.4 Banho no leito ................................................................................................................ 11 4.5 Verificação de frequência respiratória........................................................................ 11 4.6 Procedimento de verificação do pulso periférico ....................................................... 12 4.7 Procedimento de aferição de pressão arterial ............................................................ 12 4.8 Verificação da temperatura axilar .............................................................................. 13 4.9 Procedimento de sonda vesical de alivio ..................................................................... 13 4.10 Procedimento de punção com jelco ........................................................................... 14 5. ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 14 ANEXOS................................................................................................................................................15 6 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Dados do aluno Nome: LUÍS RODRIGUES DA SILVA FILHO Endereço: Vila São Francisco, SN, Zona Rural – Bom Jesus do Tocantins - PA Telefone: (94)991071896 E-mail: Luisrodriguesmba@gmail.com 1.2 Dados da Unidade de Saúde Local: Hospital e Maternidade Popular Endereço: Rua Expedito Nogueira, Nº 498 CNPJ:11695796/0001-98 Bairro: Laranjeiras Cidade: Bom Jesus do Tocantins -PA 1.3 Período de realização Período do estágio: (05 de Abril de 2021 a 16 de Julho de 2021) 1.4 Orientação e supervisão Supervisor de estágio: Ottomá Gonçalves da Silva Número de inscrição no conselho profissional: 566-605 7 2. INTRODUÇÃO Estágio Supervisionado é um cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que define que todo curso de Licenciatura deve oferecê-lo para a formação de seus profissionais, que no caso específico do curso de Enfermagem possibilita atuação na área técnica no campo da saúde e, também, na rede de ensino pública ou privada de nosso país.5477 O Estágio Supervisionado é uma atividade obrigatória que deve ser realizada pelo aluno de cursos de Licenciatura que deve cumprir uma carga horária pré-estabelecida em instituições públicas e/ou privadas sob a orientação e supervisão de Professor-Orientador e/ou profissionais credenciados. O Estágio Supervisionado tem por princípios a formação acadêmica, pessoal e profissional. Cabe a cada Instituição de Ensino Superior (IES) estruturar essa atividade obrigatória, sempre seguindo critérios gerais definidos pela Legislação específica e demais normas relativas emitidas pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Assim, o Estágio deve ser estruturado de forma a dar continuidade aos conhecimentos e habilidades adquiridas nas diversas disciplinas e atividades previamente ministradas pela Instituição de Ensino Superior (IES) a qual o aluno está vinculado. De acordo com o Ensino de Florence Nightingale “treina-se pessoas para cuidar de pessoas”, e isto é o principal foco da Enfermagem, umas de suas principais funções é: cuidar, educar e supervisionar, é uma profissão onde os pacientes devem confiar, compartilhar suas dores, preocupações e angustias, mas ao mesmo tempo buscar respostas. Tem a necessidade de passar os melhores cuidados, a humanização, envolvendo respeito e individualidade, sendo capaz de entender a si mesmo e o próximo. Tem a capacidade de desenvolver um senso de observação, criatividade e liderança. Este estágio foi prestado com objetivo de complementar conhecimentos adquiridos em aulas práticas e teóricas na área de cuidados gerais com a saúde, com determinação e confiança para exercer todas as atividades que ali foi proporcionado. 8 3. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO O Hospital e Maternidade Popular têm 32 leitos no total, divididos em: leitos obstétricos, cirúrgicos pediatria e clínica médica. O Centro cirúrgico conta com uma sala e centro obstétrico com uma sala de parto que ficam em anexo com o CME (centro de material esterilizado). A Sala de urgência e emergência com dois leitos de observação. Média de 130 internações por mês e mais de 2500 atendimentos mensais contando com os processos de ambulatório e urgência e emergência, duas enfermarias de clínica médica, duas de clínica pediátrica, dois isolamentos e uma de clinica cirúrgica. O perfil de atendimento é de baixa e média complexibilidade. Vale ressaltar que urgência é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte e emergência é um agravo a saúde que implica risco de vida e exige atendimento imediato, paciente com cardiorrespiratória, hemorragia volumosa, infarto e crises convulsivas são considerado atendimento de emergência. Clinica medica - É um setor hospitalar onde acontece o atendimento integral do indivíduo com idade superiora 12 anos que se encontra em estado crítico ou semicrítico, que não são provenientes de tratamento cirúrgico e ainda àqueles que estão hemodinamicamente estáveis, neste setor é prestada assistência integral de enfermagem aos pacientes de média complexidade. Clínica cirúrgica - pré e pós-operatório. O preparo pré-operatório tem início com a internação estendendo-se até o momento da cirurgia. Levar o paciente as melhores condições possíveis para cirurgia, para garantir-lhe menores possibilidades de complicações. Cada paciente deve ser tratado e encarado individualmente. A pediatria - é o ramo da medicina que se especializa na saúde e nas doenças das crianças. Trata- se de uma especialidade médica que se centra nos pacientes desde o momento do nascimento até à adolescência, sem que exista um limite preciso que determine o final da sua validez. Obstetrícia - é o ramo da medicina que estuda a reprodução na mulher. Investiga a gestação, o parto e o puerpério nos seus aspectos fisiológicos e patológicos. O obstetra é o médico especialista que cuida do desenvolvimento do feto, além de prestar assistência à mulher nos períodos da gravidez e pós-parto (puerpério) , O termo "obstetrícia" vem da palavra latina "obstetrix", que é derivada do verbo "obstare" (ficar ao lado). Para alguns, seria relativo à "mulher assistindo à parturiente" ou "mulher que presta auxílio". 9 Urgência e emergência - São dois termos usados na área da Medicina, e muitas pessoas os confundem. Urgência é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte, e emergência é quando há uma situação crítica, com ocorrência de perigo. 4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O presente Estágio Supervisionado de Enfermagem possibilitou a vivência da realidade hospitalar, permitindo o cumprimento de atividades diversas, como por exemplo: passagem de plantão; cumprimento de escalas; atendimento direto aos pacientes; documentação das prescrições de enfermagem e avaliações da assistência de enfermagem em documentos anexos ao prontuário do paciente; acompanhamento de atividades de formação continuada; desenvolvimento de ações de prevenção e controle de infecção hospitalar e doenças transmissíveis; participação em eventos e projetos de educação em saúde; e planejamento e avaliação dos serviços executados. Portanto, houve a preparação completa que possibilita ao aluno de Enfermagem atuar futuramente no mercado de trabalho, mediante aperfeiçoamento prático, técnico em enfermagem e relacionamento profissional. 4.1 Clínica Médica A Clínica Médica é a especialidade da Medicina focada no diagnóstico e tratamento clínico das patologias em adultos, ou seja, sem cirurgia. O médico desta especialidade é responsável por avaliar o paciente de maneira completa e está apto a resolver a maioria das enfermidades, além de gerenciar o cuidado do paciente indicando o especialista adequado, caso haja necessidade. Neste setor foi colocado em prática tudo que foi dado em sala de aula em Forma teórica, foram feitos curativos em diferentes ferimentos, desde um pé diabético a casos de erisipela, queimadura, lesão por pressão, furúnculo, entre outros. Também é feito limpeza em dreno de tórax, esvaziamento de sonda de demora, banho no leito em pacientes acamados, verificação de SSVV, diluição de medicamentos, testes glicêmicos, isto são rotinas diárias deste setor, será relatado a seguir algumas normas técnica que são utilizados durante os procedimentos realizado nos pacientes que se encontram na Clínica Médica. 10 A assepsia em todos os procedimentos, devemos fazer a limpeza e antissepsia das mãos e após calcar as luvas. É o conjunto de procedimentos que visam impedir a introdução de germes patogênicos em determinado organismo. Essas medidas básicas reduzem os riscos de infecção da corrente sanguínea que estão entre as infecções hospitalares mais comuns e na maioria das vezes associadas à presença de um dispositivo intravascular. ABERTURA DE HORÁRIO: O início das atividades do Hospital e Maternidade Popular, do início as 07:00 horas da manhã, onde ocorre a troca de plantão da equipe de enfermagem do dia anterior, após estarem estabelecidos nos seus devidos postos do início a mais um dia de atividades no hospital Evolução As anotações de enfermagem são todos os registros das informações do paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, das prescrições de enfermagem e sua implantação, da evolução de enfermagem e de outros cuidados, entre eles a execução das prescrições médicas. As anotações de enfermagem são o meio utilizado pela enfermagem para informar sobre a assistência prestada e, como consequência, uma fonte disponível para avaliação da eficiência e eficácia dessa assistência. Assim, demandam clareza em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade da informação. Verificação de SSVV Os sinais vitais, provavelmente é um dos procedimentos que a enfermagem mais realiza no seu dia a dia, sendo assim vamos aborda-la com detalhes. As alterações das funções corporais geralmente se refletem na temperatura do corpo, na pulsação, na respiração e na pressão arterial, podendo indicar enfermidades. Por essa razão são chamados sinais vitais. A avaliação dos sinais vitais instrumentaliza a equipe de saúde na tomada de decisão sobre as intervenções. Essas medidas fornecem informações muito importantes sobre as condições de saúde dos pacientes, pois é um método eficiente de monitoramento 11 Preparo e administração de medicações Administração de medicamentos é o processo de preparo e introdução de medicamentos no organismo humano, visando obter efeitos terapêuticos. Segue normas e rotinas que uniformizam o trabalho e, todas as unidades de internação, facilitando sua organização e controle. Administração de medicamentos é um dos deveres de maior responsabilidade da equipe de enfermagem. Auxilio na colocação de sondas Sondagem é a colocação de sondas nos orifícios naturais do organismo ou através de abertura da pele com a finalidade de extrair líquidos retidos, diagnóstico ou penetração de alguma substância. As sondas são em geral de borracha ou plásticos semi-rígidos, atóxicos. São de secção cilíndrica e comprimentos variáveis para atingir órgãos em várias profundidades. São usadas de preferência tubos confeccionados de PVC por serem atóxicos, de superfície lisa e terem baixo poder aderente às secreções Nebulização , oxigenoterapia É a administração de oxigênio medicinal através de via inalatória, com finalidade terapêutica de prevenir ou melhorar a hipóxia tecidual, mantendo no ar inspirado uma concentração de gás capaz de oxigenar adequadamente o sangue que sai dos pulmões. Embora haja vários tipos de gás medicinal – como hélio, dióxido de carbono, óxido nitroso, nitrogênio – o mais comumente usado é o oxigênio (O2): o oxigênio é um gás inodoro, incolor, altamente combustível e indispensável à vida humana. É um medicamento e deve ser utilizado com cutela e sob prescrição médica 4.2 Procedimentos de curativos de feridas abertas sem infecção Materiais: bandeja, pacote de curativo (se preciso contendo 02 pinças) SF 0,9%, clorexidina, óleo de girassol, gazes, coxim compressa de acordo com o tamanho da ferida. Procedimentos: • Higienizar as mãos 12 • Reunir o material e leva-lo próximo ao paciente; • Explicar ao paciente o que será feito; • Fechar a porta para privacidade do paciente; • Colocar o paciente em posição adequada e expor apenas a área a ser tratada; • Abrir o pacote de curativos com técnica asséptica; • Colocar gaze, coxim, compressa de acordo com o tamanho da ferida sobre o campo estéril; • Calçar luvas; • Remover o curativo anterior usando soro fisiológico;• Pegar uma gaze e umedecê-la com soro fisiológico e clorexidina; • Limpar toda a extensão da ferida com soro fisiológico em jatos; • Limpar as laterais da ferida; • Secar toda a extensão da ferida evitando movimentos bruscos afins de não destruir o tecido em granulação; • Aplicar gazes umedecidas com óleo de girassol; • Proteger a ferida com coxim de gazes ou compressa; usar atadura quando necessário; • Colocar o setor em ordem; • Lavar as mãos; • Fazer evolução de ferida e anotações de materiais na papeleta do paciente. 4.3 Procedimentos de limpeza de ferida • Higienizar as mãos • Colocar os EPIs • Organizar todos os materiais que serão necessários • Colocar o paciente em uma posição confortável • Explicar o procedimento ao paciente • Preservar á intimidade do paciente • Remover a atadura e cobertura da ferida • Caso na remoção da cobertura da ferida, o mesmo estiver bem aderido, devem-se aplicar jatos de soro fisiológico 0,9%, removendo-a com muita delicadeza, evitando qualquer tipo de traumas. • O curativo retirado deve ser desprezado juntamente com a luva contaminada 13 • Calçar luvas de procedimento novas Realizar a limpeza manual da pele ao redor do ferimento com gazes umedecidas com soro fisiológico 0,9% • Ferimento com sujidade deve-se utilizar sabão liquido hospitalar • Cobrir o ferimento escolhida conforme a prescrição • Promover a higienização dos materiais utilizados Realizar a higienização das mãos 4.4 Banho no leito • O banho deve obedecer ao sentido cefalocaudal, deixando para a última etapa as partes íntimas e a região anal. • Preparar os materiais á serem utilizados; • Evitar deixar desacompanhado ou exposto; • Lavar e enxaguar uma parte de cada vez; • Comece banhando o paciente das partes superiores para as inferiores do corpo; • Lave e enxague as partes íntimas por ultimo; • Retire os lençóis sujos; • Coloque lençóis novos; • Vesti o paciente. 4.5 Verificação de frequência respiratória • Higienizar as mãos; • Posicione o paciente confortavelmente; • Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse controlar o pulso, e observe os movimentos respiratórios; • Conte a frequência respiratória por 1 minuto; • Higienize as mãos; • Registre o valor e as características da respiração. 4.6 Procedimento de verificação do pulso periférico • Higienizar as mãos • Explique o procedimento ao paciente • Aqueça as mãos se necessário, friccionando-as 14 • Coloque as polpas digitais dos dedos médios e indicador sobre uma artéria superficial e comprima levemente • Conte os batimentos durante 1 min • Observe arritmias e amplitude • Higienize as mãos • Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido. 4.7 Procedimento de aferição de pressão arterial • Explicar o procedimento para o paciente. Certificar-se que o paciente estar confortável, que não está de bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas ou café e nem fumou até 30 minutos antes. • Solicitar o paciente que não fale durante o procedimento. • Certificar-se que o esfigmomanômetro registra corretamente o zero da escala, seja no modelo aneroide ou no de coluna de mercúrio. • Localizar a artéria braquial por palpação. • Liberar o braço de roupas que o comprimam. • Colocar o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa cubital, centralizando a bolsa inflável sobre a artéria braquial. • Manter o braço do paciente na altura do coração. • Método palpatório: palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para estimar a pressão sistólica (PAS), desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente. • Método auscultatório: Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, sem compressão excessiva. • Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg até o nível estimado da pressão sistólica pela palpação e continue insuflando, rapidamente de 10 a 20mmHg acima dessa pressão. • Desinflar com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto, e permitindo a leitura precisa da pressão arterial. • Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som. 4.8 Verificação da temperatura axilar 15 • Higienizar as mãos • Prepare o material necessário • Explique o procedimento ao paciente • Realize a assepsia do termômetro utilizando algodão embebecido em álcool a 70% • Enxugue a axila, caso seja necessário, coloque o termômetro na região axilar com o bulbo em contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente que mantenha o braço por sobre o tórax, com a mão no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo. • Retire o termômetro após 5 min, realiza a leitura do resultado • Aperte o botão desligamento termômetro • Realize a assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool a • 70% • Higienize as mãos • Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido. 4.9 Procedimento de sonda vesical de alivio • Orientar o paciente quanto ao procedimento se este estiver lúcido. • Lave bem as mãos. • Reunir material necessário em bandeja • Organizar a unidade de o paciente manter a privacidade • Calçar as luvas de procedimento • Fazer assepsia (higiene do paciente) • Posicionar o paciente em decúbito dorsal (Homem) e posição ginecológica • (Mulher). • Abrir o pacote de sondagem sobre a mesa auxiliar. • Abrir o material sobre o campo (de forma estéril) • Colocar antisséptico na cuba rim. • Colocar 10 ml de lidocaína gel na seringa (homem) e na gaze (mulher). • Realizar anti-sepsia do períneo • Colocar campo fenestrado • Calçar Luvas estéreis 16 • Visualizar o meato uretral e introduzir a sonda delicadamente • Descartar material usado • Registrar procedimento no prontuário da paciente. 4.10 Procedimento de punção com jelco • Aplicar garrote elástico em porção proximal do membro; • Selecionar um local apropriado para a punção; • Limpar o local escolhido com solução antisséptica; • Puncionar a veia, identificando-se o retorno de sangue; • Introduzir o cateter na veia; • Remover a agulha e o garrote; • Conectar o cateter ao equipo de infusão; • Observar eventuais infiltrações; • Fixar o cateter e o equipo à pele. 5. EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM • PACIENTE S.S.D.S data de nascimento 06/10/2002 sexo feminino idade 18 anos estado civil solteira profissão estudante reside em Bom Jesus do Tocantins deu entrada no Hospital e Maternidade popular de Bom Jesus do Tocantins com queixa de cefaleia pressão arterial de 120 por 70 MMHG às 7:05 da manhã temperatura 36,2 normal medicações prescritas Buscopan composto endovenoso Diclofenaco intramuscular no soro. • Paciente L.F.R.G data de nascimento 03/05/19 nenhuma profissão Pois é um bebê de 1 ano horário de atendimento às 2:40 paciente estava espontâneo peso 12.500 temperatura 38.1 o bebê estava com febre a medicação prescrita foi amoxicilina e a medida Amigdalixin. • Paciente Z.O.D.S data de nascimento 27 do 4 de 1990 sexo masculino 30 anos de idade estado civil casado profissão pintor horário de atendimento às 2:50 da tarde data do atendimento 30/11/20 espontâneo PA 120×90 FC 80 TAX 35.3 saturação 99 MC dor no dedo do pé I.D contusão no pé foi injetado Diclofenaco 75 mg intramuscular. • PACIENTE T.L.P. data de nascimento 25/05/1965 sexo feminino 55 anos de idade solteira profissão costureira reside em Bom Jesus do Tocantins foi atendida às 3:24 da tarde data 30 do 11 de 2020 não tem alergia 120 por 70 pressão alta frequência cardíaca 62 batimentos por minuto temperatura 36,1 normal saturação 98 é normal pela foi verificada às 3:24 e estava 160 por 70 MM 17 de mercúrio e as 03:54 paciente estava com queixa de crise hipertensiva medicação prescrita pelo médico: Captopril 5 ml. • PACIENTE W.C.C.data de nascimento 10/02/1998 sexo feminino 22 anos de idade solteira profissão doméstica reside em Bom Jesus Tocantins Pará horário de atendimento às 3:44 da tarde paciente não alérgica pa 100×70 MMHG frequência cardíaca 90 temperatura 35 saturação 99 é normal paciente com queixa de cefaleia há duas semanas achados clínicos paciente com resultado de exames laboratoriais com BHCG(+) foi encaminhada para UBS. Medicações prescritas Buscopan simples endovenoso. • PACIENTE J.F.L data de nascimento masculino 92 anos de idade casado profissão aposentado reside em Bom Jesus do Tocantins foi atendido às 4:10 da tarde paciente estava espontâneo foi realizada a troca de sonda. • Paciente E.A.D.O data de nascimento 08/07/1993 sexo feminino estado civil casada profissão doméstica data do atendimento 30 mês 11 de 2020 paciente estava espontânea não tem alergias pressão arterial 90×70 MMHG frequência cardíaca 60 batimentos por minuto saturação 99 é normal com queixa de dor epigástrica medicações prescritas pelo médico buscopan composto endovenoso. • PACIENTE M.M.D.G.D.J.S data 09/02/1975 sexo feminino idade 44 anos estado civil solteira residente no município de Bom Jesus do Tocantins a profissão do Lar deu entrada no Hospital e Maternidade popular de Bom Jesus às 6:53 da Manhã dia 2 mês 12 ano de 2020 classificação do Risco azul não tem alergias a pressão arterial 120 por 80 MMHg frequência cardíaca 70 batimentos por minuto frequência respiratória não foi verificada temperatura 36,2 saturação 99 com queixas de ferimento de leishmaniose foi feito o curativo foi aplicado soro fisiológico ao que o dado e a paciente estava espontânea. • As 17h00min - Paciente M.J.S. apresentou piora no seu estado geral, PA inaudível, pulso periférico não palpável, movimentos respiratórios ausentes. Comunicado médico plantonista responsável, iniciado manobras de RCP conforme protocolo de PCR, durante 45 minutos, sem sucesso. Constatado óbito as 17h45min pelo médico plantonista. Realizado preparo do corpo pela equipe de enfermagem e encaminhado ao necrotério. • 10h00 Admitida no PS Clínico proveniente de sua residência, acompanhada pela filha, em cadeiras de rodas. Apresenta-se alerta, orientada, contactando, refere dor abdominal intensa e constante, tipo cólica. Ausência de lesão de pele, nega alergias, tabagismo e etilismo. Faz uso de Captopril 25 mg 1x/dia. PA: 150×110 mmHg, T: 39º, P: 79 bpm, R: 25 rpm, Dor: 6. Entregues os pertences para filha Joana. Orientada sobre as normas e rotinas institucionais. 18 • 14:30horas – Paciente admitido no 10º andar – Ala A, 1015-3, com diagnostico de neoplasia gástrica, acompanhado pela esposa, deambulando e orientado. Trouxe uma sacola plástica de cor azul contendo um short preto, uma blusa branca, um par de chinelos, e pertences de higiene pessoal. Refere hipertensão arterial e faz uso de Captopril 5mg 1 vez ao dia pela manhã. Nega diabetes e outras doenças. Não fuma e não ingere bebida alcoólica. Trouxe da sala de admissão o prontuário de saúde e o cartão de retorno do hospital. Verificados SSVV: PA 140x80mmHg, ,CB 12 cm, sentado, MSD; R=18mov/min, regular e predominantemente abdominal; P=88bpm, rítmico, forte e cheio, Tax= 36,5ºC; peso corporal 72kg e altura 170cm. 19 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este Relatório de Estágio Supervisionado em Enfermagem apresenta uma síntese das atividades desenvolvidas que foram extremamente importantes para o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos durante minha formação técnica em enfermagem na Escola Técnica Alicerce. Através de diversas atividades supervisionadas por profissionais extremamente qualificados e empenhados na transmissão dos conhecimentos e orientação da prática de atendimento em Enfermagem pude aplicar os inúmeros conhecimentos adquiridos nas diversas disciplinas ao longo da graduação. Assim, pude aplicar e desenvolver todas as informações e experiências adquiridas de forma árdua, porém com extrema gratificação, pois hoje posso concluir que me considero apto e capaz de assumir a responsabilidade de estar na posição de Técnico em enfermagem. Durante o estágio, foi dada a oportunidade de conhecer as mais diversas realidades com diferentes situações, passando a compreender melhor o ser humano, respeitando sua história de vida e seu momento que ali era visto, contudo, foram essas situações que foram refletidas no real papel de um Técnico de Enfermagem na área da saúde. É certo que as condições de trabalho e os estímulos relacionados ao aprimoramento profissional também devem fazer parte da pauta de prioridades dos gestores públicos responsáveis pela saúde, em todos os níveis, municipal, estadual e federal, melhorando a qualidade do atendimento da população e proporcionando maior segurança aos trabalhadores de Enfermagem. 20 REFERÊNCIAS BROTO, M., & Delor, S. (2007). Instrumentación Quirurgica-Técnicas en cirurgía general. Buenos Aires: Editorial Médica Panamericana. BULL, R., & FITZGERALD. (N.12 de 2006). Nursing in a technological environment: Nursing Care in the Operating Room. International Journal of Nursing Practice , pp. 3-7. BURCH, J. (Janeiro de 2012). Enhanced recovery for patients following colorectal surgery. Nursing Standar/RCN Publishing .Colégio da Especialidade Médico-cirúrgica em Enfermagem. (16 de Julho de 2011). Regulamento dos padrões de qualidade para os cuidados especializados emenfermagem em pessoas em situação crítica. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros. COLLIÉRE, M.-F. (1999). Promover a Vida - Da prática das mulheres de virtude aos cuidados de enfermagem. Lídel - Edições Técnicas, Ed.,& M. L. Abecassis, Trad. ARPENITO-MOYET, L.J. Manual de diagnósticos de enfermagem. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. DOENGES, M. E. MOORHOUSE, M.F.; GEISSLER, A. C. Planos de cuidado de enfermagem: orientações para o cuidado individualizado do paciente. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. FISCHBACH, F.T. Manual de Enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. – NORTH AMERICAN NURSING ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2007-2008. Porto Alegre: Artmed, 2008. SMELTZER,S.C.;BARE,B.G., Brunner/ Suddarth Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan 2002 9ª edição. TANNURE, M.C.; GONÇALVES, A.M.P. SAE: sistematização da assistência de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 21 22 23 24 25
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