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............................................................................................................................... RECURSOS HUMANOS E ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS MONIQUE DE SOUZA AGUIAR – 518542018 NADIELLY DE OLIVEIRA ROSAS – 300532020 PEDRO HENRIQUE DA SILVA ALMEIDA - 267072020 PORTFÓLIO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................................................ Guarulhos 2022 MONIQUE DE SOUZA AGUIAR NADIELLY DE OLIVEIRA ROSAS PEDRO HENRIQUE DA SILVA ALMEIDA PORTFÓLIO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO Trabalho apresentado aos Cursos de Recursos Humanos e Administração de Empresas do Centro Universitário ENIAC para a disciplina de Treinamento e Desenvolvimento. Prof. Maria Helena Veloso Guarulhos 2022 1) Elabore um texto, descrevendo de forma sucinta e resumida quais as diretrizes de um programa de treinamento, com base na norma ABNT NBR ISO 10015 2001 que fornece diretrizes essenciais para a implementação e manutenção de programas de treinamento efetivos. De acordo com a norma ABNT NBR 10015 2001, as organizações tem como primordial todas as pessoas que nela trabalham; e o desenvolvimento dos mesmos, de forma comprovada, contribui para o crescimento da empresa e é da responsabilidade da própria, implementar, aprimorar e monitorar os métodos da gestão de competências dos colaboradores, caso queira progresso, motivação e resultados, pois segundo Borges-Andrade (2002), existe crescente demanda por avaliação nas organizações que tradicionalmente fizeram altos investimentos em sistemas de TD&E, bem como naquelas que mais recentemente descobriram os valores estratégicos do conhecimento e do esforço na contínua qualificação de seu pessoal. Para a criação da estrutura de treinamento e desenvolvimento, um programa deve existir de forma relacionada com o departamento de RH, que possui total conexão com todos os setores da empresa e seus respectivos gestores; e dessa forma, é possível captar os principais pontos a serem desenvolvidos, considerando o que o cliente precisa, o diferencial comparado ao da concorrência e a visão futura da empresa e do colaborador. Para Chiavenato (2010), o desenvolvimento de pessoas está mais relacionado com a educação e com a orientação para o futuro do que o treinamento. Acrescenta ainda que, o desenvolvimento está mais focalizado no crescimento pessoal do empregado e visa à carreira futura e não apenas o cargo atual. Utilizando essa linha de pensamento, podemos observar que o desenvolver se trata não apenas do que é executado no presente, e sim, do que proverá futuramente, sendo na corporação atual ou não. Dessa forma, a ABNT 10015 2001 cita que as competências que podem ser desenvolvidas irão sujeitar-se do que é necessitado no momento e da visão prognostica da empresa, visando o impacto, ameaças e oportunidades. Ainda sobre essa norma, temos também a implementação da orientação didática via tecnologias recentes, se adequando ao nosso momento atual de internet, sistemas ERPs e facilitação para com o processo junto aos métodos teóricos apresentados pela empresa, pois, segundo Freire (1968), as tecnologias fazem parte do desenvolvimento natural de todo e qualquer ser humano. 2) Escolher um dos modelos de treinamento. Modelo Onboarding: Treinamento de integração tem o objetivo de preparar um novo colaborador para que ele inicie suas atividades da empresa. Traduzindo do inglês para o português, “embarcar” ou “a bordo”, já nos dando a compreensão da inicialização de um novo membro e a familiarização e conhecimento sobre a empresa em um todo. a) Apresentar por meio de pesquisa em uma empresa uma necessidade de treinamento em uma empresa que trabalha ou já trabalho. A empresa selecionada é a SIL Fios e Cabos Elétricos (Elétrica Danúbio Indústria e Comércio Ltda), já tendo empregado ou ainda emprega dois dos autores deste portfólio, possuindo 400 colaboradores sendo ela de médio porte, presente no segmento de fabricação e venda de fios e cabos elétricos. Abaixo apresentamos uma breve pesquisa para fins demonstrativos da importância do treinamento Onboarding, destacando também a qualidade dos treinamentos praticados atualmente e das respostas em sua maioria positiva em reconhecimento a necessidade do treinamento e até mesmo o receio dos colaboradores em trazermos um tema e uma diversidade diferente do que o usual. Na pesquisa apresentada, é importante a veracidade dos dados obtidos, observando as possíveis incoerências ou contradições que as obras possam apresentar (Freitas, 2013). Diante dessa citação, consideramos que, a pesquisa de campo apresentada de forma quantitativa criada via a plataforma Google Forms, foi objetiva e clara apenas para verificarmos a visão de nossos colaboradores para com o assunto abordado, dessa forma, podemos considerar o impacto necessário que deverá ser aplicado no treinamento e qual conteúdo necessário para aplicarmos. Figura 1 – Questão de Opinião sobre a preparação Ética Figura 2 – Questão de Qualidade dos treinamentos atuais Figura 3 – Questão de Opinião sobre a necessidade de integração Figura 4 – Questão de Opinião sobre a iniciativa da inclusão Figura 5 – Questão de Opinião sobre o os benefícios da inclusão b) Apresentar o planejamento do programa de treinamento Como afirma Borges-Andrade (2002), a descrição das questões para tomada de decisão e das experiências de mensuração tem como base os modelos e quadros referenciais vindos da psicologia, educação e administração. Logo, para o modelo de onboarding, o planejamento adequado seria o apresentado abaixo, para um programa de treinamento eficiente: • Cronograma da quantidade de pessoas por palestra e seus respectivos horários em conjunto a disponibilidade dos colaboradores, definido pelo RH e seus gestores; • palestrantes, psicólogos, especialistas no assunto; • monitoramento do processo; • material didático; • feedbacks. https://xerpay.com.br/blog/cultura-de-feedbacks/ c) Detalhar como o treinamento será executado Iniciamos o treinamento de integração com uma apresentação sucinta da empresa e de quem está aplicando o treinamento para gerar uma noção de proximidade desde o primeiro momento. Em seguida é acontece a apresentação dos benefícios e normas. Após esse momento mais objetivo, é apresentada a história da organização e sua cultura. Aproveitando esse ensejo, o profissional responsável pela aplicação do treinamento apresenta conceitos de diversidades étnicas e de gênero. Depois de adentrar o assunto em questão, o profissional promove perguntas para se situar sobre o conhecimento do tema de cada um dos participantes. Agora será apresentado dados sobre a inclusão de profissionais transexuais nas organizações e como a convivência com a intolerância de colegas é o ponto que mais gera traumas e desincentiva esses profissionais a adentrar o mercado e almejar cargos. Por fim serão apresentados relatos de profissionais trans que foram prejudicados por posturas preconceituosas de seus colegas de trabalho e como esse tipo de postura é inadmissível na SIL. d) Métodos de avaliação do programa de treinamento Utilizamos a Pesquisa de Clima Organizacional. Para Judge, Robbins e Sobral (2011) o Clima Organizacional faz menção das percepções que os colaboradores de uma organização têm sobre ela e seu ambiente de trabalho. pois, através dela é possível logo após o treinamento identificar as falhas através dos funcionários e percepçõesdeles sobre os treinamentos. Através do Google Forms tivemos uma noção de como os funcionários encararam o treinamento e se foi bem aceito para que a empresa fosse mais inclusiva com a diversidade do projeto. CONCLUSÃO Ao finalizarmos o portfólio apresentado precedentemente, foi possível concluir nosso entendimento sobre o assunto abordado de forma pragmática, e entendemos a importância de tratar desse assunto ainda classificado como um grande tabu em nossa sociedade. A inclusão de pessoas trans em quaisquer situações, sejam eles em locais profissionais, domiciliares e públicos, ainda é um grande desafio pois boa parte de nossa população nacional é relutante a assuntos que não eram tratados anteriormente em sua fase jovem adulta, podendo ser, ainda mais agressivo, em algumas regiões do país. Identificamos como uma dificuldade pontual, a sensibilidade de tratar desse assunto com outras pessoas associadas a pesquisa, principalmente com grupos de pessoas com mais idade, sendo elas resistentes a ideias controvérsias a como foram criadas inicialmente. O modelo onboarding selecionado para temática desse portfolio, se adequou a ideia trazida pelo grupo pois a mesma se trata da inicialização de um novo colaborador, sendo acrescentado o detalhe de sua identificação sexual e como podemos treinar e desenvolver os colaboradores atuais a agir de maneira correta e ética, e em contra partida, inicializar de forma adotiva e confortável, um grupo de pessoas que foi ou é reprimido nos lugares onde frequenta. REFERÊNCIAS ABNT NBR ISO 10015:2019 – Gestão da Qualidade – Diretrizes para a Gestão de Competências e Desenvolvimento de Pessoas. Disponível em: latoqualitas.com.br/2021/02/27/abnt-nbr-iso-100152019-gestao-da- qualidade-diretrizes-para-a-gestao-de-competencias-e-desenvolvimento-de-pessoas- 2/ Acesso em 05 de mai. 2022. Diretrizes para treinamento NBR ISO 10015. Disponível em: qualidadeonline.wordpress.com/2010/04/01/nbr-iso-10015-diretrizes- para-treinamento/ Acesso em 04 de mai. 2022. Construção de um Treinamento On Boarding. Disponível em: xerpay.com.br/blog/treinamento-de-onboarding/ Acesso em 05 de mai. https://latoqualitas.com.br/2021/02/27/abnt-nbr-iso-100152019-gestao-da-qualidade-diretrizes-para-a-gestao-de-competencias-e-desenvolvimento-de-pessoas-2/ https://latoqualitas.com.br/2021/02/27/abnt-nbr-iso-100152019-gestao-da-qualidade-diretrizes-para-a-gestao-de-competencias-e-desenvolvimento-de-pessoas-2/ https://latoqualitas.com.br/2021/02/27/abnt-nbr-iso-100152019-gestao-da-qualidade-diretrizes-para-a-gestao-de-competencias-e-desenvolvimento-de-pessoas-2/ https://qualidadeonline.wordpress.com/2010/04/01/nbr-iso-10015-diretrizes-para-treinamento/ https://qualidadeonline.wordpress.com/2010/04/01/nbr-iso-10015-diretrizes-para-treinamento/ https://xerpay.com.br/blog/treinamento-de-onboarding/ 2022 Centro Universitário ENIAC. Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo, p. 31, 119-125, 2022. ROBBINS, S. P.; JUDGE; T. A.; SOBRAL, F. Comportamento Organizacional. 14ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
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