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Doenças Exantemáticas

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–Mari Camargo Medicina UFPR
Doenças Exantemáticas Na Infância
Visão Geral
Avaliar
 Idade
 Tipo de exantema
 Sintomas que acompanham a doença
Doenças Exantemáticas
 Doença maculopapular
o Sarampo
o Rubéola
o Eritema infeccioso
o Exantema súbito
o Escarlatina (bactéria
o Doença de Kawasaki
 Papulovesicular
o Varicela
o Doença mão-pé-boca (enterovírus)
Exantema Maculopapular
Lactentes
 Sarampo
o Exantema que dura 7 dias
o Acompanha sintomas de IVAS
 Rubéola
–Mari Camargo Medicina UFPR
o Exantema que dura 3 dias
o Acompanhado de linfonodomegalia
occipatal
 Alterações de cavidade oral: acompanham as duas
o Manchas de Koplik → sarampo
(patognomônico)
o →Manchas de forchheimer Rubéola
 Exantema súbito
o Começa com febre alta por 3 dias
o Após a febre: aparece exantema
maculopapular róseo em tronco
Pré-escolares
 Sarampo
 Rubéola
 Doença de Kawasaki
o Febre de pelo menos 5 dias
o Mais pelo menos 4 caraterísticas clínicas
 Exantema
 Hiperemia dos olhos
 Alterações orais
 Alterações extremidades
 Linfonodomegalia cervical
(unilateral)
Escolares/Adolescentes
 Eritema infeccioso
o Exantema rendilhado: clareamento central
das lesões
o Resolve em 10 dias sem descamação
o Fase recidiva (exposição ao sol, estresse,
exercício físico)
o Causado pelo parvovírus B19
 Escarlatina
o Causada por estreptococos do grupo A
o Exantema micropapular em lixa
o Linhas de Pastia: acentuação do
exantema em linhas de dobras
o Se resolve em 3-5 dais
o Com descamação
 Furfurácea no tronco 
 Laminar nos dedos
o Alteração oral: língua em framboesa
 Diferenciar elas: sinais clínicos
 As duas apresentar o mesmo sinal:
o Face esbofeteada: eritema malar, que
polpa a região central
Sarampo
 Era endêmica até vacina
 →Brasil: epidemia mais de 10300 casos
confirmados em janeiro de 2019
o Amazona e Roraima:
 Fluxo migratório da Venezuela
 Baixa cobertura vacinal:
principalmente da 2ª dose da
vacina (tetraviral)
 Governo: campanhas de
→vacinação efetivas
 Paramyxovirus: Mobivirus
 Mais no verão
–Mari Camargo Medicina UFPR
 Transmissão: gotículas
o Vírus viável, suspenso no ar por até uma
hora após o paciente sair do recinto
o Acontece de 3 dias antes do exantema
o –4 6 dias depois do exantema
o Vírus de elevada virulência: 90% dos
contatos suscetíveis
Quadro clínico
 –Incubação: 8 12 dias
 Pródromo: coriza e tosse, conjuntivite, febre,
fotofobia intensa
o Conjuntivite com muita fotofobia
 Pico febre: 1º dia do exantema
 Exantema
o Macupapular
o Mobiliforme
o Início retroauricular e com disseminação
craniocaudal
o Dura em torno de 7 dias
o Desaparece deixando descamação final
o Manchas de koplik (face interna das
bochechas, na região dos malares)
 Surgem de 1 a 4 dias antes do
exantema e desaparecem 2 a 3
dias depois do início
Diagnóstico
 Clínico epidemiológico
 Sorologia: IgM (1 a 2 dias depois do início do
exantema), aumento dos títulos de IgG
o Outros achados laboratoriais: linfopenia,
neutropenia, provas inflamatórias normais
Sarampo é doença de notificação compulsória (na
suspeita)
Tratamento
 Antitérmicos
 Hidratação
 Nutricional
 Reposição de vitamina A (deficiência causa
doença mais grave)
Complicações
 Imunodeprimidos, desnutridos e deficiência de
vitamina A
 Pneumonia: principal causa de morte (causada
pelo sarampo ou bacteriana associada)
 Otite Média Aguda: complicação mais comum
 Encefalite:
 PEES: (pan encefalite esclerosante subaguda →) 
reativação após 7-10 anos, causando processo
neurodegenerativo.
o Sarampo antes de 18 meses de idade: >
risco
Profilaxia
 1ª dose com 12 meses de vida
 Tetraviral 15 meses de vida
 Pós-exposição
o Vacina em até 72 horas do contato
o Gestante, lactente < 6 meses de vida ou
imunodeprimido: imunoglobulina em até 6
dias do contato.
o Crianças entre 6 e 12 meses: essa vacina
–não vai contar para o esquema vacinal 
dose zero
Rubéola
 Queda importante da incidência com vacinação
 Era pós-vacinal: adultos jovens
o Síndrome da rubéola congênita → 
campanhas de vacinação para
adolescentes e adultos jovens
Rubéola
 Togavírus, gênero rubivírus
 Humanos são os únicos hospedeiros e que circula
predominantemento no inverno e primavera
–Mari Camargo Medicina UFPR
 Transmissão: por gotículas. 5 dias antes até 6 dias
depois do aparecimento do exantema
Quadro clínico
 2/3 dos casos são subliclínicos
 Incubação de 2 a 3 semanas
 Fase prodrômica: febre baixa, dor de garganta e
linfadenopatia (principal)
o Pode não acontecer em crianças, indo
direto para fase exantemática
→Linfadenopatia Subocciptal e retroauricular
Exantema
 Maculopapular
 Róseo
 Se inicia em face
 →Evolução crânio caudal duração curta
 Duração de 3 dias
 Sem descamação
 Achados de orofaringe: Manchas de Forchheimer:
petéquias em palato
Diagnóstico
 Clínico epidemiológico
 Sorologia: IgM fase aguda, aumento dos títulos de
IgG
 Leucopenia, neutropenia, trombocitopenia
→Rubéola doença de notificação compulsória (suspeita)
Tratamento
 Antitérmicos
 Analgésicos
 Trombocitopenia não remitente
o Corticoide 
o Imunoglobulinas
 Artrite de pequenas articulações das mãos (em
mulheres)
Complicações
 Encefalite 1/6000 casos
 Púrpura trombocitopênica
 Panencefalite progressiva
 Síndrome da Rubéola congênita: catarata, surdez
e cardiopatia congênita no feto
o Meningoencefalite | deficit
neuromotor/autismo
Prevenção
 Vacina
 Mulher grávida pós-exposição: sorologia 0,3-4, 6
semanas
o Imunoglobulina IM
Exantema Súbito
Epidemiologia
 Pré-escolares: pico 6-15 meses
 < 6 meses: proteção dos anticorpos maternos
 Herpesviridae: beta-herpesvírus
 Herpesvírus 6 (mais comum) e 7
 Transmissão
o Gotículas, durante o período de febre
alta da doença exantemática
Quadro clínico
 Incubação de 5 a 15 dias
 Pródromo: assintomático ou IVAS leve
 Febre
o Alta (39ºC)
o 3-5 dias
o Resolve em crise
Exantema
 Maculopapular
 –Róseo nas primeiras 24 horas após febre
 Início em tronco
 Não é pruriginoso
 Duração de 1 a 5 dias
 Desaparece sem deixar descamação
–Mari Camargo Medicina UFPR
→ →Exantema súbito febre alta sem sinais localizatórios 
→resolve em crise exantema róseo
Diagnóstico
 Clínico
 Sorologia
o IgM: a partir de 5-7 dias da doença
o –IgG: 2 a 3 semanas mais confiável
 Cultura viral ou PCR: diagnóstico epidemiológico
Tratamento
 Antitérmicos
 →Isolamento: desnecessário transmissão apenas
durante o período de febre (diagnóstico acontece
depois)
→Principal complicação convulsão febril durante a febre
alta
 Imunodeprimidos
o Encefalite
o Pneumonite
o →Uso de antivirais ganciclovir
Eritema Infeccioso
 Quinta doença
 Crianças em idade escolar: entre 5 e 15 anos
Eritema infeccioso
 Parvoviridae: Erythrovirus
 Parvovirus B19
 Inverno e primaveral
 Transmissão
o Gotículas
o –Placentária Hidropsia fetal não imune
o Sanguínea: pacientes portadores de
doenças hemolíticas crônicas que
realizam hemotransfusões rotineiras
Quadro clínico
 Eritema infeccioso: principal manifestação
o Incubação de 4-28 dias
o Pródromo: febre baixa ou sintomas de
IVAS leves
 Fase exantemática
o Face esbofeteada: início
o Exantema rendilhado: segunda fase
 Início em tronco
 Duração de 10 dias
 Sem descamação
o →Recidiva: 2 a 3 semanas recorrência
do exantema rendilhado se exposição ao
sol, exercício físico ou estresse.
 Artrite: mulheres e jovens adultas
o São fenômenos imunológicos pós-
infecciosos
 Crise aplásica: → infecção viral direta parada
transitória de eritropoiese
→Crise aplásica anemia hemolítica crônica,
imunodeprimidos e recém-nascidos
Queda abrupta da hemoglobina e dos reticulócitos por
conta da parada transitória da produção de hemácias
Diagnóstico
 Clínico
 Sorologia: IgM e IgG
Tratamento
 Antitérmicos
 Orientações dos fatores que propiciam o retorno
do exantema rendilhado
 Isolamento:desnecessário
o Crise apláscia transitória: transmissão se
→dá por gotículas e contato isolamente
por até uma semana após o término da
febre do paciente
Complicações
 Purpura trombocitopênica
 Meningite asséptica
 Síndrome hemofagocítica em imunodeprimidos
–Mari Camargo Medicina UFPR
Escarlatina
 Única doença exantemática da infância causada
por uma bactéria
 Acomete principalmente escolares entre 3 e 15
anos
 Causa por Estretococo do grupo A, beta
hemolítico
o Streptococos pyogenes
o →Capaz de produzir toxina eritrogênica 
existem 3 tipos principais
o Circula principalmente no inverno e
primavera
o Transmissão por gotículas
Quadro clínico
 Faringoamidalite
o Febre alta
o Dor de garganta
o Dor abdominal
 Exantema: 24 a 48 horas após o quadro de
faringite
o Micropapular (lixa)
o Início em pescoço e espalha para tronco
e membros (polpa as palmas das mãos e
planta dos pés)
o Linhas de Pastia: acentuação do
exantema em áreas de pregas
o Duração: 3-4 dias
o Resolve com descamação: furfurácea em
tronco e laminar ao redor dos dedos
 Sinal de Filatov: Palidez Perioral com exantema de
face
→Escarlatina Face esbofeteada e Língua em framboesa
(edema das papilas linguais)
Diagnóstico
 Clínico
 Etiológico: cultura de orofaringe
o Strep test: teste rápido, sensibilidade de
80-90% 
o Sorologia: 
 ASLO
 Anti-DNAse B (aumento dos
títulos em duas amostras
pareadas)
Tratamento
 Antitérmicos
 Antibiótico: encurtar o curso da doença e
erradicar bactéria e evitar complicações
o Penicilina benzatina IM dose única
o Amoxicilina 10 dias
Complicações
 Supurativas
o Linfadenite cervical
o Abscesso peritonsilar
 Não supurativas
o Febre reumática: prevenível com uso de
Penicilina
 Iniciar ATB em até 9 dias das
faringoamigdalites estreptocócicas
o GN pós-estreptocócica: não-prevenível
(infecção por cepa nefrogênica)
Varicela
 Pré-vacinal: doença quase universal em pré
escolares
 Pós vacinal: escolares
 Reforço com 4 anos de idade
 Causa por Herpesviridar: alfa-herpesvírus
o Varicela-zoster vírus
o Circula no inverno e primavera
–Mari Camargo Medicina UFPR
 Transmissão 
o Gotículas, contato com secreção das
vesículas
o 1-2 dias antes do exantema
o 3-7 dias depois do exantema
Varicela-zoster vírus
 Infecção primária: varicela
 Infecção latente: gânglios sensoriais
o →Infecção recorrente: Herpes zoster 
viremia restrita ao dermátomo
Quadro clínico
 Incubação: 10-21 dias
 Pródromo: febre, mal estar e dor abdominal
Exantema
 Papulovesicular
 Polimórfico: mesma região de pele = máculas,
pápulas, vesículas e crostas
 Início em cabeça e com distribuição centrípeta
 Evolui para crosta: duração de 5-7 dias
 Some sem cicatriz e sem descamação
 Pode ter lesões em mucosas
Maior Gravidade
 Lactentes
 Adolescentes/adultos
 Imunodeprimidos
 Uso de corticoides sistêmicos em altas doses
 Varicela grave
o Maior número de lesões
o Envolvimento visceral
o Coagulopatia
→Varicela grave doença de notificação compulsória
(internação/óbito/envolvimento visceral)
Diagnóstico
 Clínico
 Leucopenia: primeiras 72 horas de doença
 Elevação de transaminases: 75%
 Etiológico
o PCR em lesões cutâneas
o Cultura tecidual
Tratamento
 Não complicada
o Antitérmicos
o Anti-histamínicos
 Aciclovir oral: 5 dias
o Adolescentes
o Doenças crônicas
o Uso de corticoides
 Aciclovir EV: 7 dias ou até resolução da febre
o Doença grave
o Infecção disseminada
o Imunodeprimidos
o Grávidas
 Isolamento 
o Respiratório
o Contato: até todas as lesões estarem em
crostas
→Principal complicação infecção bacteriana secundária
→ recrudescimento da febre/eritema na base da vesícula
(tratar com ATB)
Complicações
 Hepatite
 Trombocitopenia
 Pneumonia
 Ataxia cerebelar
 Meningoencefalite
 SNC: crianças abaixo de 5 anos e adultos
Profilaxia Pós-exposição
 –Vacina vírus vivo atenuado
o Imunocompetentes: contatos
o Até 3-5 dias do contágio
 Imunoglobulina VZ
o Imunodeprimidos
o Grávidas
o Recém-nascidos
–Mari Camargo Medicina UFPR
o Até 96 horas do contágio
Surtos de varicela hospitalar
 Profilaxia o mais rápido possível
Varicela Neonatal
 Depende de anticorpos maternos via
transplacentária
 Mãe com varicela 5 dias antes até 2 dias depois
do parti = VZIG para neonato
 Pré-termos = VZIG
 Doença perinatal = aciclovir IV
Doença Mão-Pé-Boca
 Exantema pápulovesicular
Epidemiologia
 Lactentes: 25% das infecções são no primeiro
ano de vida
 Pode acometer pré-escolares
Doença mão-pé-boca
 Vírus picornaviridae: enterovírus
 Agente etiológico: coxsackievirus tipo A
 Sem sazonalidades
 Transmissão
o Gotículas: 1 a 3 semanas
o Fômites
o Fecal-oral: 7 a 11 semanas
Quadro clínico
 Incubação: 3-6 dias
 Pródromo: febre baixa e hiperemia de orofaringe
 Vesículas: orofaringe posterior, língua, lábios
 Exantema típico
o Papulovesicular
o Em plantas dos pés
o Palmas das mãos
o Duração de 7 dias
o Desaparece sem deixar descamação
→Herpangina Diagnóstico Diferencial
 Febre alta e súbita
 Com dor de garganta, disfagia e aparecimento de
vesículas em orofaringe posterior apenas.
 Não tem exantema em mãos e pés
Diagnóstico
 Clínico: surtos
 Etiológico: cultura viral
 PCR
Tratamento
 Antitérmicos
 Analgésicos
 Quadro autolimitado que resolvem em 1 semana
Complicações
 Meningite asséptica
 Miocardite
 Pericardite
Doença De Kawasaki
 Vasculite febril aguda autolimitada que faz
diagnóstico diferencial com doenças
exantemáticas
Epidemiologia
 Asiáticos
 Meninos
 Pré-escolares: pico de incidência entre 18 e 24
meses de vida
Etiologia
 Desconhecida
 Sugere-se doença infecciosa
Quadro clínico
 Febre alta, com duração de pelo menos 5 dias
–Mari Camargo Medicina UFPR
 Se não tratada pode durar até duas semanas
 Exantema em tronco: maculopapular,
escarlatineforme
 Conjuntivite não supurativa: Hiperemia conjuntival
bilateral, sem exsudato
 Alterações orais: língua em framboesa, lábios
secos e fissurados
 Alterações de extremidades: edema e eritema
das mãos na fase aguda e na fase subaguda
descamação de mãos e pés, descamação
perineal
 Linfadenopatia cervical
Diagnóstico = Febre >/= 5 dias + 4 critérios clínicos
Achados Laboratoriais
 Leucocitose > 15 mil, neutrofilia e predomínio de
formas imaturas
 Trombocitose: pico com 2 a 3 semanas
 Elevação de VHS e PCR: dura 4-6 semanas
 Hiponatremia
 Hipoalbuminemia
 Elevação de TGO, TGP e GGT
 Piúria estéril
 Pleocitose no líquor
→Complicação aneurisma de artéria coronária (2ª a 3ª
semana não tratada)
Solicitar Ecocardiograma ao diagnóstico
Ecocardiograma
 1º exame: diagnóstico
 2º exame: fase subaguda, 2-3 semanas de
–doença (maior risco pico da trombocitose)
 3º exame: fase de convalescença
o 6-8 semanas
o Se normal, descartado aneurisma
Tratamento
 Gamaglobulina →: dose única previne evolução
para aneurisma de coronária
o Feito em até 10 dias de doença
 AAS altas doses: até paciente estar afebril
 Boa resposta
o AAS em dose baixa
o Normalização VHS e PCR
o Normalização da trombocitose
 Em 6-8 semanas
 Aneurisma de coronária em qualquer
ecocardiograma
o Manter o uso de AAS em baixa dose
cronicamente
 Sem resposta ao uso de gamaglobulina: febre
continua ou recrudescência da febre
o Repetir a dose da gamaglobulina
o Corticoide EV em altas doses por 3 dias
(pulsoterapia)
 Maior parte dos casos: evolução sem sequelas
(nos pacientes sem aneurisma)
o Aneurisma: IAM é a principal causa de
morte e acontece no primeiro ano pós
doença.
Mononucleose
Epidemiologia
 Países em desenvolvimento: pré escolares 
o Síndrome gripal que passa sem
diagnóstico
 Países desenvolvidos
o Adolescentes
o Adultos jovens
o Quadro clínico típico da mononucleose
Mononucleose
 Herpesviridae, família gama-herpesvírus
o Epstein-Barr vírus (EBV)
o Sem sazonalidade definida
 Transmissão: gotículaso Contato com secreção vaginal
o Transfusão sanguínea
o Transplante de órgãos sólidos
o Transmissão ocorre por até 6 meses
após doença aguda, e por toda vida pode
ocorrer secreção intermitente
Quadro clínico
 Incubação: 30-50 dias
 Pródromo: mal estar, mialgia, dor de garganta,
febre prolongada
–Mari Camargo Medicina UFPR
 Exame físico: linfadenopatia generalizada e
hepatoesplenomegalia, hipertrofia de amígdalas e
exsudato cinza claro
o Diagnóstico inadequado: faringoamigdalite
→estreptocócica uso de derivados da
penicilina
Uso de derivados da Penicilina = Exantema
 Maculopapular
 Pruriginoso
 Início em tronco
 Só aparece quando exposição ao ATB
inadequado
 Decorrente de hipersensibilidade transitória a
penicilina.
Mononucleose: febre prolongada, linfadenopatia
generalizada, exsudato faríngeo, esplenomegalia em
adolescentes/adultos jovens.
Diagnóstico
 Clínica
 Leucocitose: pico na 2ª-3ª semana da doeça
 Linfocitose: atipia linfocitária 
 Trombocitopenia
 Aumento das transaminases
 Confirmação: sorologia
Diagnóstico diferencial: CMV, toxoplasmose, HIV, leucemia
aguda (síndromes mono-like)
Tratamento
 Antitérmicos
 Repouso (evitar a prática de esportes de
contato): 3 semanas
o Complicações: rotura esplênica
o Outras:
 Obstrução de vias aéreas
superiores
 Meningoencefalite
 Anemia hemolítica
 Trombocitopenia não remitente.
 Nesses casos, posso utilizar
corticoides, complicações são
raras.
Herpangina
 Enterovirose não pólio
o Coxsackie tipo A
Quadro Clínico
 Febre alta + Odinofagia + lesões ulceradas na
faringe posterior
Tratamento
 Suporte Clínico

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