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Rinite Alérgica

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Rinite Alérgica 1
�
Rinite Alérgica 
Sociedade Brasileira de Pediatria 
DEFINIÇÃO
Inflamação ou disfunção da mucosa de revestimento nasal, com presença de sintomas 
nasais isolados ou associados, como: obstrução nasal, rinorreia, espirros, prurido 
nasal, hiposmia. 
� Rinorreia: fluxo / corimento de muco nasal.
São divididas quanto a etiologia, em infecciosas (principalmente vírus), alérgicas 
(inalação de um alérgeno), mista. 
na rinite alérgica hpa atuação de mediadores inflamatórios liberados durante as 
reações de hipersensibilidade tipo 1, entre os alérgenos e os anticorpos IgE. 
São acompanhadas de: espirro, prurido nasasl rinorreia e obstrução.
EPIDEMIOLOGIA 
É uma doença crônica que acomete todas as idades.
→ RA raramente se inicia no primeiro ano de vida, onde predominam infecções.
→ Prevalência média de 12,8% entre 6 e 7 anos. 
→ 18% entre 13 e 14 anos.
Rinite Alérgica 2
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA RA
→ Espirros em salva: muitos e em sequência. 
→ Prurido nasal intenso - pode induzir ao hábito da ´´saudação alérgica`` = fricção 
frequente do nariz com a palma da mão.
→ Coriza clara e abundante
→ Obstrução nasal - intermitente/persistente, bilateral/unilateral. 
É mais acentuada a noite. 
A congestão nasal grave pode interferir na aeração e drenagem dos seios 
paranasais e da tuba auditiva, gerando: cefaleia, otalgia, redução da acuidade 
auditiva. A respiração oral, roncos, voz anasalada e alterações no olfato também 
podem estar presentes
→ Epistaxe recorrente - pelo fato da sensibilidade da mucosa nasal e do fato da 
criança estar constantemente assoando o nariz. 
→ Sintomas oculares: prurido ocular, hiperemia conjuntival, lacrimejamento, fotofobia 
e dor local.
→ Prurido no conduto auditivo e faringe. 
Rinite Alérgica 3
→ Astenia, irritabilidade, redução da concentração, anorexia, náuseas e desconforto 
abdominal. 
→ RA crônica: interfere nas linhas faciais, como: olheiras, prega nasal horizontal, 
dupla linha de Dennie-morgan: 
→ Exame das cavidades nasais: palidas, edemaciadas, secreção clara - mucoide, 
hipertrofia das conchas nasais inferiores. 
→ Possibilidade da identificação do alérgeno por teste cutâneo de hipersensibilidade 
imediata ou dosagem sérica de IgE específica.
Ou seja, os sintomas se relacionam a prurido, irritação da 
mucosa, e congestão, além das consequências desses 3 
primeiros sintomas. 
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE
Intermitente: <4 dias/semana ou <4 semanas/ano
Persistente: >4 dias/semana ou >4 semanas/ano
Leve: sono normal, atividades normais em esporte, lazer, trabalho e 
escola e os sintomas não incomodam.
Rinite Alérgica 4
Moderada/grave: pelo menos um dos seguintes: sono comprometido, 
atividades comprometidas em esporte, lazer, trabalho e escola e os 
sintomas incomodam.
� São caracterizados quatro fenótipos de RA: intermitente leve, intermitente 
moderada/grave, persistente leve e persistente moderada/grave
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
→ Anormalidades anatômincas e estruturais (desvio de septo nasal, insuficiência da 
válvula nasal, atresia coanal, estenose do orifício piriforme, hipertrofia de concha nasal 
inferior ou média, perfuração do septo nasal, anomalias craniofaciais e traumáticas – 
fraturas e sinequias –, síndrome do nariz vazio).
→ hipertrofia de adenoide 
→ rinossinusite
→ COVID-19 (falta de ar, febre, tosse mal-estar geral, perda de olfato e paladar*) 
→ pólipos nasais
→ discinesia ciliar
→ defeito primário do muco (fibrose cística)
→ doenças sistêmicas autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, 
síndrome de Sjögren, policondrite recidivante)
→ doenças granulomatosas (sarcoidose, Wegener)
→ fístula liquórica 
→ tumores nasais ou do sistema nervoso central
→ corpo estranho.
fatores desencadeantes 
→ ácaros;
Rinite Alérgica 5
→ poeira domiciliar;
→ pólen;
→ animais dompesticos;
→ barata;
→ fumo.
comorbidades 
→ rinossinusite aguda e crônica
→ otite média com efusão - edema grave da mucosa nasal que acomete a tuba 
auditiva.
→ alterações do desenvolvimento craniofacial dos respiradores bucais em crianças - 
Síndrome da face alongada
� Respiração bucal crônica: seja por RA ou por hipertorfia adenoamigdaliana, 
pode favorecer a Síndrome da face alongada: verticalização do terço 
inferior da face; a incompetência labial assoalho nasal curto, mordida aberta 
e cruzada, entre outras. 
→ apneia e hipopneia obstrutiva do sono
→ asma.
→ conjuntivite alérgica (rinoconjuntivite) - prurido ocular, sensação de queimação, 
fotossensibilidade, lacrimejamento, vermelhidão e edema palpebral. Lesões da 
córnea, como ulceração, microerosões e ceratocone, podem ocorrer em virtude 
da intensidade e continuidade do prurido.
Rinite Alérgica 6
Fonte: SBP, 2021, Vol1.
DIAGNÓSTICO
Anamnese e exame físico. 
→ Avaliação etiológica: pode ser feito pelo teste de sensibilidade cutânea imediato (in 
vivo), ou por dosagem sérica de IgE específico. 
Essa avaliação não dita a gravidade, apenas que houve uma sensibilização. 
Deve ser feito para a pesquisa de alérgnos inalatórios locais e ocupacionais. 
Alergias alimentares, e exposições ambientais (como fumo e poluição não podem 
ser detectados).
 → Teste de provocação nasal
Rinite Alérgica 7
É o que melhor relaciona os sintomas com a causa de exposição, e é feito quando há 
discrepância entre história clínica e os resultados dos testes invivo / vitro. 
→ Avaliação da anatomia nasal
Feito por rinoscopia anterior com espéculo nasal e luz. Auxilia no diagnóstico 
diferencial das causas anatõmicas.
→ Rx, RNM, TC de rinofaringe, endoscopia nasal. 
TRATAMENTO 
Qual é o fármaco de primeira escolha no tto da RA? 
Anti-H1 de segunda geração
Visa controlar os sintomas e evitar as complicações decorrentes deles. 
Rinite Alérgica 8
Rinite Alérgica 9
medidas não farmacológicas: controle do ambiente, controle da exposição aos 
alérgenos. (arejamento do quarto, evitar travesseiro de penas, limpar o estrado da 
cama, trocar as roupas de ama regularmente)
Medidas farmacológicas: 
1. anti-histamínicos H1 (anti-H1, sistêmico, tópico nasal): Primeira linha no 
tratamento da RA. Atuam nos receptores H1 e controlam bem os sintomas. 
Devem ser priorizados os Anti-H1 de segunda geração (tem menor passagem 
hematoencefália e menos efeitos como sonolência). Exemplos: Loratadina, 
Episnatina, Cetirizina, Levocetirizina...
Rinite Alérgica 10
📎 Os anti-H1 têm rápido início de ação (entre meia e uma hora) e duração 
de até 24 horas para os anti-H1 de segunda geração, e variável entre 8 e 
12 horas para os de primeira geração. Os anti-H1 de segunda geração 
são medicamentos para utilização por tempo variável (1 a 4 semanas), 
podendo também ser usados por tempo prolongado em casos 
persistentes e moderados ou graves
1. agentes descongestionantes (tópico, sistêmico): são estimulantes adrenérgicos e 
tem ação na vasoconstrição e promovem alívio rápido do bloqueio nasal. 
📎 Os descongestionantes podem ser de uso sistêmico, como a pseudofederina 
e fenilefrina, e tópico, como efederina, nafazolina, fenoxazolina. Esses 
devem ser usados por no máximo 7 dias para evitar a rinite medicamentosa. 
1. corticosteroides (CE; tópico nasal, sistêmico). São usados de modo excepcional. 
Os nasais podem ser utilizados para o controle e bem estar do paciente. 
2. brometo de ipratrópio
3. antileucotrienos
4. imunoterapia (A imunoterapia alérgeno específica (ITE) é o único tratamento 
modificador da evolução natural da doença alérgica, pois proporciona benefícios 
duradouros após sua descontinuação e previne a progressão da doença, incluindo 
o desenvolvimento de asma e de novas sensibilizações).
5. solução salina (facilita a remoção de secreções patológicas e promove alívio 
sintomático aos pacientes. A solução salina isotônica deve ser utilizada uma a duas 
vezes por dia, sempre como tratamento adjuvante na RA).

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