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Rinite Introdução: • Definição: é a irritação e inflamação da membrana mucosa no interior da cavidade nasal; • Presença de um ou mais dos seguintes sintomas nasais: ↪ Espirros; ↪ Rinorreia (anterior ou posterior); ↪ Congestão nasal; ↪ Prurido nasal; • Pode estar associada a asma, sinusite, otite média, conjuntivite e apneia obstrutiva do sono; • Atenção: Rinossinusite (sinusite) engloba distúrbios que afetam as passagens nasais e seios paranasais e apresenta sintomas sobrepostos, mas distintos da rinite pura – congestão nasal, drenagem nasal posterior (geralmente purulenta), pressão e/ou dor facial, dor de cabeça e, em alguns casos, redução do olfato; • Causa mais comum de rinite aguda: 90% - infecções virais (resfriados comuns), 10% - bactérias, fungos e protozoários; • Causa mais comum de rinite crônica: rinite alérgica; • Cerca de 30 a 50% das pessoas com rinite alérgica têm fatores desencadeantes não alérgicos = caráter misto; • Formas mais comuns: rinite alérgica, várias formas de rinite não alérgica, rinite atrófica, rinite da gravidez e rinite ocupacional; • Causas menos comuns: doenças sistêmicas que podem apresentar rinite e rinite proeminentes causadas por medicamentos/drogas nasais ou sistêmicas; • Condições incomuns que podem imitar a rinite: tumores nasais e vazamento de líquido espinhal cerebral na cavidade nasal; Diagnóstico diferencial: • Pólipos nasais; • Fatores estruturais/mecânicos: desvio de septo/anormalidade da parede septal, hipertrofia adenoideana, trauma, corpo estranho, tumores nasais, atrésia de coanas, fenda palatina, refluxo faringonasal, acromegalia; • Rinoliquorreia (fístula liquórica); • Síndrome da dicinesia ciliar; • Distúrbios do refluxo ácido: tosse crônica e gotejamento pós-nasal; Fatores de risco: • História familiar; • Dosagem sérica de IgE > 100 UI/mL antes dos 6 anos; • Classe socioeconômica elevada; • Presença de um teste alérgico cutâneo positivo; • Introdução precoce de alimentos ou leite artificial; Classificação: 1. Rinite alérgica: ✓ Sazonal; ✓ Perene: - Com exacerbação sazonal; - Sem exacerbação sazonal; ✓ Episódica; 2. Rinite não alérgica: ✓ Rinite vasomotora: - Desencadeada por irritantes (derivados do cloro, formaldeído, perfumes, etc); - Desencadeada pelo ar frio; - Desencadeada pelo exercício; - Desencadeantes indeterminados; ✓ Rinite gustatória (álcool, alimentos); ✓ Rinite eosinofílica não alérgica (RENA); 3. Rinite mista: rinite alérgica + não alérgica 4. Rinite ocupacional: componentes alérgicos e não alérgicos; ✓ Causada por proteínas e alérgenos químicos, mediada por IgE (alérgica); ✓ Causada por sensibilizadores respiratórios químicos, mecanismo incerto; ✓ Rinite agravada pelo trabalho; 5. Outras síndromes riníticas: ✓ Rinite hormonal: - Rinite gestacional; - Rinite relacionada ao ciclo menstrual; ✓ Rinite induzida por fármaco: IESPC I - Rinite medicamentosa (vasoconstritores – rebote); - Anticoncepcional oral; - Agentes cardiovasculares e anti- hipertensivos; - Ácido acetilsalicílico/anti-inflamatórios esteroidais; - Outros fármacos; ✓ Rinite atrófica; ✓ Rinite associada a doenças inflamatórias/imunológicas: - Infecções granulomatosas; - Granulomatose de Wegener; - Sarcoidose; - Fibrose cística; - Hipotireoidismo; - Síndrome dos cílios imunes; - Granuloma letal da linha média; - Síndrome de Churg-Strauss; - Policondrite relapsa; - Amiloidose; Transtornos específicos: • Rinite alérgica: ↪ Processo inflamatório predominante; ↪ Quadro sugestivo de rinite alérgica: dois ou mais dos seguintes sintomas: por mais de 1 hora na maioria dos dias da semana: rinorreia aquosa anterior; espirros (especialmente paroxísticos), obstrução ou congestão nasal, prurido nasal e conjuntivite; ↪ Quadro NÃO associado à rinite alérgica: sintomatologia unilateral obstrução nasal sem outros sintomas, Rinorreia mucopurulenta, rinorreia posterior (gota pós-nasal) com secreção mucosa espessa e/ou sem rinorreia anterior, dor, epistaxe recorrente e anosmia; ↪ Adultos: 10 a 30%; ↪ Crianças: 40%; ↪ O desenvolvimento de rinite alérgica requer exposição repetida a alérgenos inalados → incomum em crianças com menos de dois anos de idade; ↪ Risco aumentado em indivíduos com eczema ou asma; ↪ Início em qualquer idade, embora a maioria dos indivíduos afetados desenvolva sintomas quando crianças ou adultos jovens; ↪ Prurido nasal, rinorréia aquosa, congestão nasal e espirros = sinais típicos; ↪ Crianças: prurido nasal com vários tipos de fricção nasal; ↪ Ronco devido à congestão nasal; ↪ Comorbidades comuns: frequência aumentaras de cefaleias, rinossinusite (aproximadamente 40%) e asma (aproximadamente 35%); ↪ Achados físicos da rinite alérgica crônica (principalmente em crianças): descoloração azul/cinza a roxa sob os olhos e vinco nasal transversal que se forma ao esfregar o nariz repetidamente e empurrar a ponta do nariz; ↪ Exame da mucosa nasal anterior com otoscópio: classicamente a mucosa nasal em pacientes com rinite alérgica parece edemaciada e pálida; ↪ Pacientes com rinite não alérgica: mucosa geralmente de cor normal e cor vermelha (como carne) em pacientes com rinossinusite viral aguda ou rinite medicamentosa; ↪ Rinite alérgica intermitente: se os sintomas ocorrerem em resposta a exposições específicas (ex: gatos); ↪ Rinite alérgica sazonal: se os sintomas ocorrerem em determinas épocas do ano (pólens de árvores, gramas e ervas daninhas, bolores ao ar livre) – os pacientes, normalmente, associam conjuntivite alérgica em cerca de 70% dos casos (coceira, olhos vermelhos e lacrimejantes); ↪ Rinite alérgica persistente (perene): se os sintomas ocorrerem o ano todo (alérgenos internos – ácaros da poeira doméstica, baratas, alérgenos de animais domésticos, roedores e fungos); ↪ Em pacientes com rinite persistente e rinite moderada a grave: investigar possibilidade de asma! (SIM para qualquer uma das perguntas = investigação!) Já teve um ou mais ataques de sibilância? Tem tosse incomodativa, especialmente à noite? Tosse ou sibila após exercício? Tem sensação de aperto no peito? • Rinite não alérgica: ↪ Presença crônica de um ou mais dos seguintes sintomas: congestão nasal, rinorreia e drenagem pós nasal; ↪ É um diagnóstico de exclusão (etiologias específicas devem ser descartadas – causas alérgicas, infecciosas, farmacológicas, estruturais, hormonais, vasculíticas, metabólicas e atróficas); ↪ Distingue-se da rinite alérgica clinicamente pelos seguintes fatores: ▪ Início tardio; ▪ Ausência de prurido nasal e ocular e espirros proeminentes; ▪ Congestão nasal e drenagem pós-nasal são sintomas proeminentes; ▪ Sintomas são perenes; ↪ Gatilhos típicos: odores irritantes e fragrâncias fortes (fumaça de cigarro, perfumes, diesel e escapamentos de carros, produtos de limpeza, papel de jornal, mudanças de temperatura e bebidas alcóolicas); ↪ Subtipos de rinite não alérgica: ↪ Rinite vasomotora: sintomas intermitentes de congestão e/ou secreção nasal aquosa e uma reação exagerada a substâncias irritantes inespecíficas (poluição do ar ou mudanças de temperatura – exposição ao ar seco e frio); ↪ Rinite gustativa: condição episódica com rinorreia aquosa proeminente desencadeada com mais frequência por alimentos quentes ou condimentados e é causada por um reflexo mediado pela vagina; • Rinite mista: forma mais comum de rinite em adultos; • Rinite ocupacional: é causada por alérgenos ou irritantes no ar no local de trabalho do paciente. Pacientes com rinite ocupacional costumam relatar que os sintomas são mais proeminentes no trabalho e melhoram nos dias de folga. O mecanismo subjacente pode ser alérgico ou irritante. • Rinite medicamentosa: sprays descongestionantesnasais – ao exame físico revela membranas mucosas nasais vermelhas e inchadas. Ciclo vicioso de congestão nasal, causado e aliviado temporariamente pela medicação, com escalada no uso e eventual dependência. Risco pode ser minimizado limitando o uso a um máximo de 5 dias e não excedendo as frequências recomendadas, usando o menor número possível de doses durante esses dias. Menos provável de ocorrer se o paciente estiver administrando um glicocortcóide intranasal junto com o descongestionante nasal. • Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP): pacientes que usam disposivitos de pressão positiva nasal para tratar apneia do sono. Sintomas: secura nasal, crostas e obstrução nasal. Exame físico: mucosa nasal seca, eritematosa (resulta de danos à mucosa nasal por ar frio e seco sob pressão). Geralmente responde à irrigação nasal com solução salina, combinada ao aquecimento e umidificação do ar pressurizado usando água destilada; • Uso intranasal de cocaína: causa congestão nasal; • Medicamentos sistêmicos: certos medicamentos sistêmicos causam inflamação local, efeitos neurogênicos ou outros mecanismos desconhecidos, geradores de sintomas de rinite. Início da apresentação: congestão nasal; ↪ Bloqueadores alfa (clonidina, metildopa, guanfacina, prazosina, doxazosina e fentolamina); ↪ Outros anti-hipertensivos (IECA, beta bloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, reserpina, mecamilamina, amiloreto, hidralazina, clorotiazida e hidroclorotiazida); ↪ Drogas para disfunção erétil (sildenafil, tadalafil e vardenafil); ↪ Alguns antidepressivos, benzodiazepínicos, psicotrópicos e antiepiléticos (clordiazepóxido- amitriptilina, clorpromazina, risperidona, tioridazina e gabapentina); ↪ Uso intermitente de anti-inflamatórios não esteroides; ↪ Estrógenos e progesterona; • Rinite da gravidez: congestão nasal nos últimos um a dois meses da gravidez, sem outros sinais de infecção do trato respiratório e sem causa alérgica conhecida, desaparecendo completamente dentro de duas semanas pós- parto; • Rinite atrófica (“síndrome do nariz vazio”): geralmente em adultos mais velhos submetidos a cirúrgicas nasais repetidas. Embora o afinamento leve da mucosa nasal seja observado com o envelhecimento normal, a rinite atrófica refere-se à atrofia progressiva e exagerada do revestimento nasal, levando à colonização por bactérias. Sintomas: congestão nasal, crostas e mau cheiro persistente. Tratamento: lavagem e lubrificação nasal diária combinada com antibióticos tópicos; • Doenças sistêmicas: maioria dessas condições envolve o nariz e os seios, em vez de apenas o nariz. Apresentam outros sintomas orgânicos além dos sintomas nasais. Anamnese: • Avaliação da qualidade de vida – enfatizar os aspectos pessoais, profissionais e familiares envolvidos; • Padrão de apresentação, cronicidade, sazonalidade, fatores desencadeantes, presença ou ausência de sintomas relacionados; • Atentar para sinais de alerta vermelho (quando encaminhar): ↪ Pessoa com celulite orbitária (referenciados com urgência!); ↪ Dor e obstrução nasal unilateral e rinorreia sanguinolenta (encaminhadas para o serviço de cirurgia otorrinolaringológica, podendo indicar sinal de malignidade); ↪ Dor nasal, congestão, epistaxe, rinite, crostas e deformidade nasal secundária à perfuração de septo (encaminhadas = podem ser primeiros sinais de granulomatose de Wegener); ↪ Pessoas candidatas à imunoterapia alergênica específica; ↪ Pessoas que requeiram medicamentos em doses não habituais; ↪ Indivíduos com diagnóstico incerto, com baixa resposta e que necessitem de investigação adicional (teste alérgico cutâneo ou in vitro – identificação de IgE específica); • Pesquisar sobre resposta a eventuais medicamentos já utilizados; • Presença de comorbidades – sinusite, conjuntivite, otite média, eczema atópico e asma; • Histórico detalhado do ambiente domiciliar e extradomiciliar, incluindo exposição ocupacional; Exame físico: • Primeira consulta: exame físico completo – contemplando sistemas potencialmente afetados por alergias, com ênfase no trato respiratório superior; • Deve-se procurar atentamente por asma, otite, sinusite aguda ou crônica, pólipos nasais, conjuntivite e dermatite atópica; • Mesmo com histórico sugestivo, pode haver mínimos ou nenhum achado de exame físico; • Sinais vitais, além de peso e altura; • Estado geral: palidez facial, fácies alongada, respiração bucal, sinal de doença sistêmica; • Olhos: lacrimejamento excessivo, eritema e edema da conjuntiva bulbar e/ou palpebral, conjuntiva tarsal em pedra de calçamento, edema ou dermatite de pálpebras externas, linhas de Dennie-Morgan., estase venosa abaixo das pálpebras inferiores (“olheiras alérgicas”); • Nariz: valva nasal com abertura reduzida, colapso alar, prega transversal no dorso nasal, deformidade externa como nariz em cela, desvio ou perfuração de septo, úlceras, perfurações, veias proeminentes ou escoriações, hipertrofia de conchas nasais, edema, palidez ou eritema, secreções (quantidade, coloração, consistência) e pólipos nasais. Deve ser notada a presença de tumores ou corpos estranhos; • Orelhas: transparência das membranas timpânicas, eritema, retração, perfuração, mobilidade reduzida ou aumentada, nível hidroaéreo; • Orofaringe: halitose, má oclusão dentária, palato elevado, hipertrofia tonsilar ou adenoideana. Observar associação de má oclusão e palato elevado com respiração bucal crônica, hipertrofia tonsilar, epitélio de orofaringe em pedra de calçamento, rinorreia posterior, dor na articulação temporomandibular ou clique de oclusão, enrugamento, camada ou ulceração na língua ou na mucosa oral; • Pescoço: linfadenopatia, aumento de tireoide ou sensibilidade; • Tórax: sinais de asma, deformidade ou sensibilidade de parede torácica, anormalidade na percussão, egofonia, sibilância audível, diminuição ou anormalidades dos sons pulmonares; • Abdome: sensibilidade, distensão, massas, hepato ou esplenomegalia; • Pele: rashes cutâneos, especialmente eczematoso ou urticária (distribuição e aspecto), dermografismo; • Outros órgãos e sistemas: devem estar incluídos quando história ou observação geral indicar; Exames complementares: • Teste de imunoglobulina E (IgE) específica): realizado preferencialmente pelo teste cutâneo em decorrência de sua alta sensibilidade, simplicidade, rapidez e baixo custo; ↪ O teste cutâneo tem sensibilidade média comparada ao teste in vitro que varia de 70 a 75%, podendo chegar a 90%; ↪ Mais indicado naqueles indivíduos de difícil diagnóstico e/ou com baixa resposta ao tratamento, para evidenciar uma base alérgica para a sintomatologia apresentada, para confirmar ou excluir possíveis causas e para avaliar a sensibilidade a um alérgeno específico visando à evitação e/ou à imunoterapia; • Outros exames especiais: ↪Teste de função pulmonar: Quando possível, a espirometria antes e após broncodilatador pode estar bem indicada em casos persistentes ou mais graves de rinite alérgica. Asma e rinite alérgica possuem características epidemiológicas, fisiopatológicas e abordagens terapêuticas semelhantes; ↪ Endoscopia nasal: na presença de achados atípicos de exame físico, complicações ou ausência de resposta ao tratamento; ↪ Rinomanometria: utilizada para obter avaliação objetiva do grau de congestão nasal e da severidade de anormalidades anatômicas, bem como auxiliar na avaliação de apneia obstrutiva do sono. Mede a obstrução funcional do fluxo aéreo em vias aéreas superiores; ↪ Exames de imagem: na suspeita de complicações como otite média e sinusite crônica ou de repetição e polipose nasal. ▪ TC está indicada para avaliar a anatomia óssea. ▪ RNM fornece melhores informações sobre partes moles. ▪ RX geralmente nãotem indicação, anteriormente utilizada para avaliar hipertrofia de adenoides que hoje é bem mais bem avaliada pela exploração dinâmica endoscópica – apresenta elevado número de falsos negativos e positivos na avaliação de complicações como sinusites; ↪ Citologia nasal: quando o diagnóstico de rinite alérgica é colocado em questão; história sugestiva de rinite alérgica, teste cutâneo negativo, mas esfregaço com >10% eosinófilos é altamente suspeito de alergia. Esfregaço com >5% suporta um diagnóstico de rinite eosinofílica não alérgica; ↪ Biópsia nasal: indicada para investigar se uma lesão é neoplásica ou granulomatosa ou se existe anormalidade da estrutura ciliar; ↪ Análise de secreção nasal: método sensível para confirmar rinoliquorreia (fístula liquórica), dosagem de β-2-transferrina; Tratamento não-farmacológico: • Medidas de controle ambiental; Tratamento farmacológico: • Fármacos mais recomendados: ↪ Corticosteroides tópicos (intranasal ou ocular); ↪ Anti-histamínicos tópicos (intranasal ou ocular) ou orais; ↪ Eventuais combinações terapêuticas, dependendo da sintomatologia e da severidade do quadro; • Consultas de reavaliação dentro de 2 a 4 semanas para todos os quadros com sintomas moderados a severos ou persistentes até que se obtenha controle adequado dos sintomas; • Quadro sugestivo de rinite não-alérgica: classificá- la e adotar medidas não farmacológicas e farmacológicas mais adequadas para cada situação; • Quadro sugestivo de rinite alérgica: medidas farmacológicas dependerão da intensidade e da duração; ↪ Influenciado pela frequência e gravidade dos sintomas, idade do paciente e presença de condições concorrentes; Sprays descongestionantes nasais e glicocorticoides sistêmicos não devem ser usados no tratamento de rotina da rinite alérgica! Crianças pequenas (< 2 anos de idade): • Spray nasal de cromolina sódica: ↪ Uma a duas pulverizações de 3 a 4x ao dia – sem efeitos adversos; ↪ É menos eficaz que os sprays nasais de glicocorticoides e a dosagem é inconveniente; ↪ Pode ser suficiente para controlar sintomas leves; • Anti-histamínicos de segunda geração: ↪ Cetirizina, loratadina e fexofenadina; ↪ Disponíveis em forma líquida; ↪ Cetrizina e fexofenadina são aprovadas para crianças com idade ≥ 6 meses; • Spray nasal de glicocorticoide: ↪ Furuoato de mometasona, furoato de fluticasona e acetonido de triancinolona; ↪ Para crianças com sintomas graves que não respondem às medidas acimas; ↪ Crianças pequenas: 1 spray por narina 1x por dia; ↪ Se necessário, 2 sprays podem ser tentados por período limitado de 2 semanas, seguido de reavaliação de sintomas – preocupação com possíveis efeitos colaterais sistêmicos em crianças em dose mais alta (por exemplo, supressão adrenal); • Anti-histamínicos de primeira geração: ↪ Evitado em crianças pequenas; ↪ Pode gerar agitação paradoxal e podem ser perigosos para bebês; Crianças acima de 2 anos e adultos: 1. Sintomas leves ou episódicos: Pacientes com sintomas leves ou episódicos relacionados a exposições previsíveis a alérgenos: • Anti-histamínico oral de segunda geração: ↪ Cetirizina, loratadina e fexofenadina; ↪ Administrado regularmente ou conforme necessário; ↪ 2 a 5 horas antes da exposição: cetirizina e fexofenadina; ↪ 8 horas antes da exposição: loratadina; ↪ Cetirizina: crianças acima de 6 meses; ↪ Loratadina e fexofenadina: crianças acima de 2 anos; ↪ Igualmente eficazes e disponíveis em xarope; • Spray nasal anti-histamínico: ↪ Azelastina ou olopattadina; ↪ Azelastina: crianças acima de 5 anos; ↪ Olopatadina intranasal: crianças acima de 12 anos; • Spray nasal de glicocorticoide: ↪ Furoato de mometasona, furoato de fluticasona e acetonido de triancinolona; ↪ Aprovados para crianças acima de 2 anos; ↪ Mais eficaz que os anti-histamínicos; ↪ Administrado regularmente ou conforme necessário; ↪ Para exposições previsíveis: iniciar terapia 2 dias antes e continuar por 2 dias após o final da exposição; • Spray nasal cromolyn: ↪ Administrado regularmente ou conforme necessário; ↪ Idealmente 30 minutos antes da exposição → útil para exposições breves (minuitos a horas); ↪ 4 a 7 dias de antecedência → útil para exposições prolongadas; ↪ Está disponível em preparações oftálmicas; 2. Sintomas persistentes ou moderados a graves: • Sprays nasais de glicocorticoides: ↪ Terapia farmacológica mais eficaz para rinite alérgica; ↪ Melhor terapia individual para pacientes com sintomas persistentes ou moderados a graves, incluindo sintomas sazonais; ↪ Todas as preparações disponíveis são igualmente eficazes; ↪ Agentes mais novos são mais convenientes e mais seguros para uso a longo prazo do que agentes mais antigos; ↪ São agentes de primeira linha para adultos mais velhos; ↪ Uso em criança: preferência para sprays nasais de glicocorticoides com baixa biodisponibilidade e dosagem 1x ao dia – furoato de mometasona e furoato de fluticasona (ambos aprovados para crianças acima de 2 anos); ↪ Propionato de fluticasona é aprovado para crianças acima de 4 anos; ↪ Alguns sprays nasai de glicocorticoides (furoato de mometasona e furoato de fluticasona): efeito pequeno, mas estatisticamente significativo, nos sintomas alérgicos dos olhos. No entanto, muitos pacientes necessitam de um agente adicional para alívio adequado; • Anti-histamínicos de segunda geração: ↪ Podem ser usados com segurança em alguns pacientes adultos mais velhos, embora alguns possam experimentar efeitos adversos; ↪ Metabolismo mais lento pode exigir doses iniciais mais baixas; • Anti-histamínicos de primeira geração: ↪ Evitados em adultos mais velhos; • Adição de segundo agente: ↪ Em pacientes com sintomas moderados a graves ou naqueles que não respondem adequadamente à terapia inicial com sprays nasais com glicocorticoides; ↪ Opções: spray nasal anti-histamínico, anti- hisstamínicos orais, spray nasal cromlyn, montelucaste e produtos combinados anti- histamínico + descongestionante; ↪ Deve ser escolhido com base nos sintomas residuais, preferencias e condições coexistentes do paciente; ↪ Pulverizações combinadas: contem glicocorticoide e anti-histamínico. Podem fornecer benefícios adicionais em relação a qualquer terapia isoladamente, especialmente para sintomas novos; ↪ Adição de um anti-histamínico oral de segunda geração: a combinação spray glicocorticoide + anti-histamínicos orais não mostrou vantagem sobre os sprays de glicocorticoides isolados; ↪ Adição de uma combinação de anti-histamínico oral + descongestionante de segunda geração: promovem melhor alívio dos sintomas do que os anti-histamínicos isolados, embora os efeitos adversos do componente descongestionante limitem seu uso em alguns pacientes; • Pacientes com asma ou pólipo nasal concomitante: agente modificador de leucotrieno – montelucaste – pode ser uma terapia aditiva particularmente útil; Análise das medicações disponíveis: ➢ Sprays nasais glicocorticoides: • Tratamento de primeira linha: são a terapia de manutenção única mais eficaz para rinite alérgica e causam poucos efeitos colaterais nas doses recomendadas; • São particularmente eficazes no tratamento da congestão nasal; • Derivados da hidrocortisona. • Agentes específicos: beclometasona, flunisolida, budesonida, propionato de fluticasona, furoato de mometasona, furoato de fluticasona e ciclesonida; • Eficácia: são mais eficazes que os anti- histamínicos orais para o alívio do bloqueio nasal, corrimento nasal, espirros, coceira nasal, gotejamento pós-nasal e sintomas nasais totais; • Início de ação: a maioria tem início em algumas horas. No entanto, o efeito máximo pode exigir vários dias ou semanas em pacientes com sintomas não tratados de longa data; • Mecanismo deação: inibem a inflamação alérgica no nariz em muitos níveis. ↪ Ligam-se aos receptores intracelulares de glicocorticoides no citoplasma das células inflamatórias ↓ Receptores sofrem alterações conformacionais na ativação, entrando no núcleo celular, onde se ligam aos elementos de resposta glicocorticoide localizados nos gentes anti-inflamatórios. ↓ Genes ativados transcrevem o RNA mensageiro para proteínas anti-inflamatórias. ↪ Ao mesmo tempo, receptores glicocorticoides ativados suprimem a transcrição da maioria dos genes de citocinas e quimiocinas, cujos produtos provem inflamação; • Farmacocinética: possuem metabolismo de primeira passagem pelo fígado, que diminui a biodisponibilidade do medicamento e a lipofilicidade facilita a penetração de glicocorticoides nas células; • Primeira geração: beclometasona, flunisolida, triamcinolona e budesonida (biodisponibilidade de 10 a 50%); • Segunda geração: propionato de fluticasona (< 2% biodisponibilidade), furoato de mometasona (< 0,1% de disponibilidade), ciclesonida (< 0,1% de biodisponibilidade) e furoato de fluticasona (< 1% de biodisponibilidade); • Possuem eficácia semelhante. Biodisponibilidade total (oral e nasal) dos sprays de segunda geração seja marcadamente menor que a dos agentes de primeira geração, resultando em menor risco de efeitos sistêmicos; • Efeitos colaterais: ↪ Inflamação local da mucosa nasal, incluindo secagem e queimação e desconforto do escoamento da mediação líquida: 2 a 10%. (formulações contendo álcool ou propilenoglicol são mais irritantes que preparações aquosas); ↪ Hemorragia nasal: epistaxe franca e escasso sangue encontrado no muco nasal; ↪ Efeitos no eixo hipotálamo-hipófise (HPA) e crescimento em crianças; ↪ Risco de glaucoma e catarata; ↪ Aumento da taxa de fraturas; • Possíveis interações medicamentosas: ↪ Fluticasona intranasal + fortes inibidores das enzimas CYP3A4 (ritonavir, itraconazol, nefazodona): supressão adrenal clinicamente significativa → médico deve ficar atento a sinais e sintomas da síndrome de Cushing. Preverir budesonida, beclometasona, triamcinolona e flunisolida; • Uso ideal: ↪ Início com a dose máxima para a idade; ↪ Sintomas controlados: dose pode ser reduzida em intervalos de uma semana até a menor dose efetiva; ↪ Pacientes com sintomas graves exigirão uso diário de forma crônica; ↪ Alguns pacientes podem reduzir o uso de sprays nasais de glicocorticoide gradualmente e manter o controle dos sintomas a cada dois dias ou conforme necessário; ↪ Presença de crostas mucosas: enxaguar o nariz com spray nasal salino ou irrigação antes de aplicar o glicocorticoide nasal (pode haver falha no tratamento se muco ou outros detritos impedirem que o medicamento cubra a mucosa nasal); ↪ Preparações com dose 1x ao dia: acetonido de triancinolona, budesonida, propionato de fluticasona, furoato de mometasona, ciclesonida e furoato de fluticasona); ↪ Flunisolida: 2x ao dia; ↪ Spray nasal não aerossol (aquoso): evitar inclinar a cabeça para trás, pois isso pode causar drenagem do medicamento para a garganta. ↪ Evitar apontar o spray para o septo; ➢ Anti-histamínicos orais: • Reduzem a coceira, espirros e rinorreia; • Menos impacto na congestão nasal, se comparado com os glicocorticoides intranasais; • Os anti-histamínicos H1 são divididos em agentes de primeira e segunda geração; • Regulação negativa da atividade constitutiva dos receptores H1 não são realmente antagonistas dos receptores. São agonistas inversos que mudam o equilíbrio da forma ativa do receptor H1 para a forma inativa; • Alguns anti-histamínicos também reduzem a sobrevivência dos eosinófilos. ➢ Anti-histamínicos de segunda e terceira geração: • São preferidos em relação aos agentes de primeira geração → eficácia semelhante e menos efeitos no SNC; • Loratadina, cetirizina, azelastina e olopatadina; • Lipofóbicos: evitam efeitos anticolinérgicos e do sistema nervoso central; • Início de ação: 1 hora para a maioria dos agentes e os níveis séricos máximos são atingidos em 2 a 3 horas; • Ação mais longa e são administrados 1 ou 2x ao dia; • Metabólitos de anti-histamínicos de segunda geração, como fexofenadina (metabólito da terfernadina), desloratadina (metabólito da loratadina) e levocetirizina (isômero purificado da cetirizina): “anti-histamínicos de terceira geração”; ↪ Foram projetados para ter menos efeitos no SNC do que os agentes de 2ª geração, embora não haja confirmação; • Mecanismo de ação: variedade de propriedade anti-inflamatórias; ↪ Diminuição da liberação do mediador de mastócitos; ↪ Regulação negativa da expressão de moléculas de adesão; ↪ Inibição da produção de interleucina-4 e de interleucina-13 (pode explicar seus efeitos benéficos dependentes da dose na asma); • Opção popular para muitos pacientes, especialmente aqueles com sintomas leves ou intermitentes; • São igualmente ou mais eficazes que o cromolino no alívio dos sintomas; • Não há evidências de tolerância farmacológica; • Dosagem comumente usada: ↪ Cetirizina: ▪ Dose padrão: 10mg, 1x ao dia (adultos e crianças acima de 6 anos); ▪ Crianças entre 2 e 5 anos: 5mg, 1x ao dia; ▪ Crianças entre 6 meses e 2 anos: 2,5mg, 1x ao dia; ▪ Dose de manutenção para pacientes com insuficiência renal e/ou hepática deve ser reduzida pela metade; ↪ Levocetirizina: ▪ É um enantiômero ativo da cetirizina e produz efeitos equivalentes à cetirizina em cerca de metade da dose ▪ Dose padrão: 5mg, 1x ao dia à noite (adultos e crianças acima de 12 anos); ▪ Crianças entre 6 e 11 anos: 2,5mg, 1x ao dia à noite; ↪ Loratadina: ▪ É um anti-histamínico H1 seletivo de ação prolongada quimicamente distinto da cetirizina ▪ Dose padrão: 10mg, 1x ao dia (adultos e crianças acima de 6 anos); ▪ Crianças entre 2 e 5 anos: 5mg, 1x ao dia; ▪ Dose para pacientes com insuficiência renal e/ou hepática significativa é administrada em dias alternados; ↪ Desloratadina: ▪ É o principal metabólito ativo da loratadina e produz efeitos equivaletnes à loratadina em cerca de metade da dose; ▪ Dose padrão: 5mg, 1x ao dia (adultos e crianças acima de 12 anos); ▪ Crianças entre 6 e 11 anos: 2,5mg, 1x ao dia; ▪ Crianças entre 1 e 5 anos: 1,25mg, 1x ao dia; ▪ Crianças entre 6 meses e 1 ano: dose mais baixa de 1 mg, 1x ao dia ▪ Dose para pacientes com insuficiência renal e/ou hepática significativa é administrada em dias alternados; ↪ Fexofenadina: ▪ Dose padrão: 180mg, 1x ao dia (adultos e crianças acima de 12 anos); ▪ Crianças entre 2 e 11 anos: 30mg, 2x ao dia; ▪ Crianças entre 6 meses e 2 anos: 15 mg, 2x ao dia; ▪ Dose para pacientes com insuficiência renal significativa: 60mg, 1x ao dia; ▪ É melhor tomar sem alimentos e, especialmente, não tomar com sucos de frutas; • Efeitos colaterais: ↪ São menos sedativos que os agentes de primeira geração, embora a cetirizina seja sedativa para 10% dos pacientes; ↪ Loratadina não é sedativa para a maioria dos adultos na dose habitual (10mg, 1x ao dia), mas pode ocorrer em doses mais altas; ↪ Graus variados de efeitos anticolinérgicos: secagem dos olhos, por exemplo; ↪ Ganho de peso (mais presente em agentes de primeira geração mais antigos, embora possa ocorrer em alguns pacientes com agentes de segunda geração); • A erva de são joão pode diminuir os níveis de loratadina e fexofenadina, tornando esses anti- histamínicos menos eficazes; ➢ Anti-histamínicos de primeira geração: • Difenidramina, clorfeniramina, hidroxizina, bromfeniramina; • Disponíveis como agentes únicos e em combinação com outros medicamentos; • Efeitos colaterais: ↪ Causam sedação significativa – 20% (são lipofílicos e atravessam facilmente a barreira hematoencefálica); ↪ Efeitos adversos na função intelectual e motora – afetamdesempenho da direção, defeitos de desempenho em testes de atenção dividida, memória de trabalho, vigilância e velocidade; ↪ Efeitos anticolinérgicos (principalmente em idosos): boca e olhos secos, hesitação urinária e confusão; • Papel limitado na maioria dos pacientes; • Evitar completamente uso em crianças pequenas e adultos mais velhos; ➢ Sprays nasais de anti-histamínicos: • Azelastina e olopatadina; • Parecem ter algum efeito anti-inflamatório e podem melhorar a congestão nasal; • Início de ação rápido (menos de 15 minutos); ↪ Um pouco mais rápido que o dos sprays nasais glicocorticoides; • Podem ser administrados sob demanda; • Diretrizes geralmente sugerem sprays nasais de glicocorticoides (mais eficazes); ➢ Sprays combinados de corticosteroide + anti- histamínicos: • Pode ser útil para pacientes que não obtem alívio suficiente com um agente; • Cloridrato de azelastina 137mcg + propionato de fluticasona 50mcg – aprovado para crianças com mais de 12 anos e adultos; • Dose: 1 atuação por narina, 2x ao dia; ➢ Combinações orais de anti-histamínico + descongestionante: • Anti-histamínicos não sedativos combinados com descongestionante (pseudoefedrina): proporcionam melhor alívio dos sintomas do que os anti-histamínicos isolados; • No entanto, os descongestionantes têm uma variedade de efeitos adversos: hipertensão, insônia, irritabilidade e dor de cabeça; • Agentes combinados de segunda geração: loratadina-pseudoefedrina, cetirizina- pseudoefedrina e fexofenadina-pseudoefedrina; • São relativamente contraindicados em pacientes com hipertensão; • Contraindicados em pacientes que recebem terapia com inibidores de monoamina oxidase; • Devem ser usados com cautela em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, doença cardiovascular ou cerebrovascular, hipertireoidismo ou obstrução do colo da bexiga; ➢ Cromolyn sodium: • É um estabilizados de mastócitos; • Inibe a liberação de histamina e outros mediadores inflamatórios pelos mastócitos, inibindo as vias do canal de cloreto de condutância intermediária dos mastócitos, eosinófilos, células epiteliais e endoteliais, fibroblastos e neurônios sensoriais; • Sem efeitos colaterais graves; • Menos eficaz do que os sprays nasais de glicocorticoides ou anti-histamínicos de segunda geração; • Bloqueia os sintomas associados aos desafios imediatos e tardio do alérgeno nasal. • É eficaz mesmo quando usado pouco antes da inalação do alérgeno (pode ser usado 30 minutos antes); • Para rinite alérgica sazonal: iniciado imediatamente antes da estação do pólen ao invés de após do início dos sintomas; • Doses para rinite alérgica sazonal: 1 a 2 pulverizações por narina, 4x ao dia; • A frequência da dose pode ser reduzida após as primeiras duas a três semanas do tratamento; • É muito seguro, mas sua utilidade é limitada pela necessidade de doses frequentes e menor eficácia em relação a outros agentes; ➢ Montelucaste: • É um antagonista dos receptores de leucotrienos; • Menos eficaz do que os sprays nasais de glicocorticoides para os sintmas da rinite alérgica; • Alívio de sintomas semelhantes à loratadina; • Montelucaste + anti-histamínico oral de 2ª geração: mais alívio do que qualquer um dos agentes isolados; • Montelucaste + loratadina: alívio semelhante aos sintomas que a fexofenadina + pseudoefedrina; • Spray nasal de propionato de fluticasona (200mcg/dia) é superior à combinação de montelucaste + anti-histamínicos oral; • Resumindo: spray nasal de glicocortcidoide é superior ao montelucaste em qualquer faixa etária com rinite alérgia. Mas, em pacientes que não toleram sprays nasais, pode-se indicar montelucaste sozinho ou combinado com anti- histamínico; • Efeitos colaterais: ↪ Alterações neuropsiquiátricas: anormalidades nos sonhos, insônia, ansiedade, depressão, pensamento suicida e, em casos raros, suicídio; • Não prescrever para pacientes ansiosos, depressivos ou com sintomas ativos pré- existentes que sugerem distúrbios psiquiátricos; ➢ Brometo de ipratrópio: • Spray nasal de 0,03%; • Pode ser uso para diminuir a rinorreia; • É congênita da atropina e pode atuar diminuindo a liberação da substância P; • Menos eficaz que os sprays nasais de glicocorticoides para espirros, prurido ou obstrução nasal; ➢ Pulverizadores descongestionantes nasais: • Exigem cautela; • Descongestionantes tópicos vasoconstritores: fenilefrina, oximetazolina, xilometazolina e nafazolina; • Não são recomendados como monoterapia no tratamento crônico da rinite alérgica, pois a regulação negativa do receptor alfa-adrenérgico se desenvolve após 3 a 7 dias e pode resultar em congestão nasal rebote; ↪ Ciclo de congestão nasal causado e temporariamente aliviado pela medicação → dependência = rinite medicamentosa; • A combinação de descongestionante nasal tópico e corticosteroide tópico pode efetivamente tratar os sintomas sem causar rinite medicamentosa; • Agente de ação prolongada: oximetazolina (2x ao dia); ➢ Glicocorticoides sistêmicos: • Exigem cautelas; • Ciclos curtos de alguns dias geralmente abolem os sintomas de rinite alérgica e podem ser indicados para sintomas graves de rinite alérgica que impedem o paciente de dormir ou trabalhar; • Não devem ser administrados repetidamente ou por períodos prolongados para o tratamento da rinite alérgica; • Não é recomendada a injeção de glicocorticoides de ação prolongada: absorção imprevisível e incapacidade de ajustar a dose se ocorrerem efeitos colaterais; ➢ Terapia adjuvante de irrigação nasal com SF: • Pode ser usada sozinha para sintomas leves ou imediatamente antes de outros medicamentos tópicos para limpar a mucosa nasal; • São eficazes desde que haja volume adequado de solução no nariz (> 200ml por lado); • Melhora significativa da rinorreia, congestão nasal, prurido na garganta, sintomas de qualidade de sono e fluxo de ar nasal;
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