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Relatório Bioquímica Cálcio e Fósforo

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Universidade Paulista – UNIP
Grupo 1
Caroline de Almeida Barboza - F24CHA0
Danielly Couto Gramignolli - N600578
Débora Rocha Teixeira - 164466
Ítalo Carneiro - N579390
Mateo Cunha de Oliveira - N6233C0
Júlia de Domênico Martins - N6549C6
Julia dos Santos Sartori - T9222I7
Rafaela Santana do Carmo - N672JC8
Relatório de Calcemia e Fosfatemia
São Paulo
2022
● OBJETIVO
Este relatório possui como finalidade demonstrar a análise das dosagens de
Fosfato e Cálcio no sangue pelo ponto de vista do perfil bioquímico das
enfermidades ósseas, apontando procedimento, cálculos e conclusões.
● INTRODUÇÃO
O Cálcio e o Fosfato são minerais obtidos através da dieta e são encontrados
em alimentos como queijo e ovos, por exemplo. O Cálcio circula no sangue em
duas formas: cálcio ionizado ou cálcio ligado a proteínas, o Fosfato também
circula sob duas formas: orgânica ou inorgânica. Esses 2 minerais participam
da formação óssea e são elementos básicos para o diagnóstico de qualquer
doença oteometabólica.
● DESENVOLVIMENTO
CÁLCIO
O paratormônio, também conhecido como PTH, é um hormônio produzido
pelas glândulas paratireoides, que são pequenas glândulas localizadas na
tireoide e que é metabolizado pelo fígado e excretado pelos rins. A principal
função do PTH é regular os níveis sérios de cálcio no organismo, já que
estimula a liberação do cálcio para o plasma, agindo diretamente nos ossos,
rins e intestino.
O exame de PTH é indicado quando são verificados altos ou baixos níveis de
cálcio circulantes ou quando é verificada maior fragilidade nos ossos, por
exemplo. O PTH aumenta a excreção renal de fósforo, aumenta a reabsorção
renal de cálcio e acelera a conversão da 25-hidroxicolecalciferol em 1,25
dihidroxicolecalciferol, assim, indiretamente, aumenta a reabsorção intestinal
de cálcio e fósforo.
O paratormônio alto é quando os níveis estão acima de 65 pg/mL, sendo
normalmente indicativo de hiperparatireoidismo, principalmente se a dosagem
de cálcio no sangue estiver elevada. Além do hiperparatireoidismo, o PTH pode
estar elevado no caso de insuficiência renal crônica, deficiência de vitamina D e
na hipercalciúria.
O paratormônio baixo é quando os níveis estão abaixo de 12 pg/ mL, sendo
normalmente indicativo de hipoparatireoidismo, principalmente se os níveis de
cálcio no sangue estiverem baixos. O PTH baixo ou indetectável pode ser
indicativo também de doença auto-imune, desenvolvimento incorreto das
glândulas ou após procedimentos cirúrgicos. Os níveis normais de PTH no
sangue está entre 12 e 65 pg/mL.
O hormônio calcitonina é produzido pela tireoide, mais especificamente as
células C, parafoliculares, sendo composto por 32 aminoácidos. É considerado
um antagonista do PTH, não permite a elevação do cálcio e fosfato no sangue.
É hipocalcemiante, reduzindo a calcemia, que é o acúmulo de cálcio no
sangue, favorecendo o depósito de cálcio nos ossos e favorecendo a excreção
de cálcio através dos rins. Esse hormônio ajuda a inibir a degradação dos
ossos, inclusive para pessoas que sofrem de osteoporose e outras doenças
ósseas.
Lembrando que a absorção do fósforo é consequência da absorção de cálcio.
Em níveis alterados de calcitonina no sangue, uma das possíveis patologias
associadas é o câncer de tireoide. Pode ser administrado terapeuticamente ao
paciente por dosagens via nasal ou parenteral e principalmente dietas como
salmão, leite e os derivados, reduzindo concentração plasmática de cálcio e
fosfato.
O valor de calcitonina considerado normal é menor que 10pg/mL.
Homens: inferior à 18,2 pg/ml
Mulheres: inferior à 11,5 pg/ml
FOSFATO
O Fósforo é um tipo de mineral que ajuda no processo da formação de dentes
e ossos, esse mineral pode ser obtido através da alimentação.
Para saber a quantidade de Fósforo no corpo, é utilizado um exame de sangue
que é feito juntamente com a dosagem de cálcio , paratormônio ou vitamina D.
Os níveis adequados de Fósforo no sangue são de 2,5 entre 4,5 mg/dL para
adultos, valores acima ou abaixo dessas medidas devem ser investigados
Quando o Fósforo está com uma quantidade elevada no sangue, também
chamado de hiperfosfatemia, pode ser consequência de hipoparatireoidismo,
sendo que o PTH se encontra com baixas concentrações, assim os níveis de
cálcio e Fósforo no sangue não são regulados, ou pode ser consequência de
insuficiência renal, já que uma vez os rins são responsáveis por eliminar o
excesso de Fósforo pela urina, e quando temos insuficiência renal, os rins não
eliminam o Fósforo, deixando-o acumulado no sangue, Com essas
consequências o acúmulo de Fósforo no sangue pode causar lesões em vários
órgãos por calcificações e problemas cardiovasculares.
A hipofosfatemia ( baixa concentração de Fósforo no sangue) ocorre por causa
da deficiência de vitamina D, sendo essa vitamina essencial para auxiliar o
intestino e os rins a absorver o Fósforo, ocorre também por Má absorção, baixa
ingestão de Fósforo na dieta, hipotireoidismo, Hipocalemia( baixa concentração
de potássio) e Hipocalcemia( baixa concentração de cálcio), com essas
consequências a falta de Fósforo no sangue pode afetar diretamente o
crescimento ósseo em crianças.
● DOENÇAS
Doenças metabólicas ósseas:
As doenças metabólicas ósseas geralmente estão relacionadas a uma
alteração do cálcio e fósforo no organismo, associada a múltiplos fatores. O
tecido ósseo tem como principal função a sustentação do esqueleto e está
sujeito a fraturas quando sua resistência sofre colapso frente a uma força
maior. As fraturas podem acontecer em qualquer pessoa. Entretanto, existem
situações patológicas em que essa fragilidade é aumentada.
•Osteoporose
Os ossos contêm minerais, incluindo cálcio e fósforo, que os tornam duros e
densos. Para manter a densidade óssea (ou massa óssea), o corpo precisa de
um fornecimento adequado de cálcio e outros minerais e deve produzir as
quantidades adequadas de vários hormônios, como o hormônio da
paratireoide, hormônio do crescimento, calcitonina, estrogênio e testosterona.
Um suprimento adequado de vitamina D é necessário para absorção do cálcio
dos alimentos e sua incorporação aos ossos. A vitamina D é absorvida a partir
da dieta e também fabricada na pele através da luz solar.
Para que os ossos possam se ajustar às novas exigências, eles são
degradados e remodelados, continuamente. Este processo é conhecido como
remodelação. Nesse processo, pequenas áreas do tecido ósseo são removidas
continuamente e um novo tecido ósseo é depositado. A remodelação afeta a
forma e a densidade dos ossos. Na juventude, os ossos crescem em largura e
comprimento à medida que o corpo cresce. Mais tarde na vida, os ossos
podem, às vezes, aumentar sua largura, mas não ficam mais longos.
Visto que mais osso é formado do que degradado na idade adulta, os ossos
aumentam em densidade progressivamente até cerca de 30 anos, quando são
mais fortes. Depois desse período, visto que a degradação excede a formação,
os ossos diminuem lentamente em densidade. Se o corpo for incapaz de
manter uma quantidade adequada de formação óssea, os ossos continuam
perdendo densidade e podem se tornar cada vez mais frágeis, o que resulta
em osteoporose.
Existem dois tipos principais de osteoporose: osteoporose primária e
osteoporose secundária. Na osteoporose primária ocorre a perda óssea
principalmente no osso trabecular e está intimamente relacionada com a perda
da função ovariana pós-menopausa. Já a osteoporose secundária envolve a
perda óssea cortical e trabecular em decorrência do envelhecimento normal.
•Doença de Paget
Normalmente, as células que degradam ossos velhos (osteoclastos) e as
células que formam novos ossos (osteoblastos) trabalham em equilíbrio para
manter a estrutura e a integridade óssea. Na doença de Paget, tanto os
osteoclastos como os osteoblastos se tornam hiperativos em algumas áreas
dos ossos e a velocidade em que eles são degradados e reconstruídos
(remodelação óssea) sofrem um aumento significativo.Essa patologia pode
afetar qualquer osso, porém os mais comumente afetados são os ossos da
pelve, fêmur, vertebras e crânio.
Na maioria das pessoas, a causa da doença de Paget é desconhecida e no
geral, grande parte dos pacientes são assintomáticos, descobrindo sobre a
doença por decorrência do alto nível de fosfatase alcalina sérica no exame de
sangue ou por meio de radiografias tiradas por outro motivo.
•Raquitismo
O raquitismo é uma doença óssea rara que atinge especialmente crianças.
Pode ser causado por deficiência nutricional de vitamina D, cálcio ou fósforo e
por fatores genéticos, o raquitismo atinge os ossos, deixando-os fracos e
predispostos a envergarem.
Essa patologia é caracterizada por alterações na placa epifisária de
crescimento, onde a zona de hipertrofia está alongada e com desorganização
da arquitetura das colunas celulares. A calcificação é retardada ou ausente, a
vascularização é irregular através de canais defeituosos. A camada esponjosa
das metáfises mostra barras de cartilagem não calcificada.
O raquitismo pode ser dividido em dois tipos: o hipocalcêmico e o
hipofosfatêmico. O primeiro é causado majoritariamente por uma deficiência de
vitamina D e de cálcio e o segundo está relacionado à deficiência de fósforo.
Entre os sintomas iniciais de raquitismo, podemos destacar: apatia, fraqueza,
cansaço, irritabilidade, anemia e espasmos musculares. Conforme o paciente
segue no quadro médico de deficiência de vitamina D, outros sintomas podem
surgir, como: atrasos no desenvolvimento físico, atraso no fechamento da
moleira e na junção de certas partes do crânio, alterações na coordenação
motora e no desenvolvimento motor do paciente, ossos que se tornam mais
encurvados do que o normal e deformidades ósseas, como a escoliose ou a
lordose.
•Osteomalácia
A osteomalácia é uma doença óssea que atinge pessoas na fase adulta e é
caracterizada pela ocorrência de amolecimento dos ossos, tornando-os mais
frágeis e quebradiços. Isso ocorre devido a desmineralização, ou seja, perda
de minerais, e depleção de cálcio do osso. Algumas pessoas podem
apresentar no organismo a ineficiência da absorção desses minerais, tornando
insuficiente a quantidade de vitamina D para o crescimento dos ossos. A
vitamina D é a responsável por promover o aproveitamento do cálcio no
organismo e em sua ausência o cálcio não consegue ser absorvido de forma
adequada.
O quadro histológico da osteomalacia mostra alterações da mineralização no
osso cortical e trabecular, com aumento da espessura osteóide. Os sinais
dessa doença são: encurvamento dos ossos longos, varismo ou valgismo em
membros inferiores, pseudo-fraturas (zonas de Looser) que são mais
freqüentes em colo de fêmur, omoplata e púbis, fraturas, deformidades na caixa
torácica e coluna vertebral: vértebras bicôncavas, cifoescoliose, lordose
acentuada.
● PROCEDIMENTO
CÁLCIO
Materiais utilizados:
•Reagente de trabalho
•Tubos de ensaio
•Espectrofotômetro
Pegar a cubeta teste e zerar a máquina, em seguida adicionar 0,02ml da
amostra na cubeta, misturar bem e determinar sua absorbância.
Pegar a cubeta padrão e zerar a máquina, em seguida adicionar 0,02ml de
padrão nesta mesma cubeta e determinar sua absorbância.
FOSFATO
Após os assuntos abordados, foram realizados testes para determinar os níveis
de fósforo de uma determinada amostra.
Teste de fósforo
Técnica do ponto final.
Materiais utilizados:
•Fotômetros capaz de medir, com exatidão, a absorbância entre 640 e 700nm;
•Pipetas;
•Cronômetro;
•3 tubos de ensaio;
•Água destilada ou deionizada;
•Molibdato;
•Tampão;
•Redutor;
•Amostra
Foram utilizados três tubos de ensaio para o procedimento proposto, como
pode-se analisar a seguir:
BRANCO TESTE PADRÃO
Água destilada 2,5mL 12,5mL 2,5mL
Padrão (1) — — 0,1mL
Amostra — 0,1mL —
Reagente (2) 1 Gota 1 Gota 1 Gota
*Converter mL para microlitro.
Após o preenchimento de cada tubo de ensaio com suas respectivas amostras,
deve-se misturar.
Molibdato 1 Gota 1 Gota 1 Gota
*Agitar fortemente, nesta fase ocorre turvação.
Colocar os tubos em banho de água fria 20° a 25° por 3 minutos.
Tampão 1 Gota 1 Gota 1 Gota
*Agitar fortemente.
Colocar os tubos em banho de água fria 20-25C° por 5 minutos.
Fazer as leituras fotométricas do Padrão e Teste em 650nm ou em filtro
vermelho (640 a 700nm), acertando o Zero de absorbância com o tubo Branco.
A cor é estável por 15 minutos.
● CÁLCULOS
CÁLCIO
Cálcio (mg/dl)= Abs do teste/Abs do padrão x 10.
Teste: 0,593
Padrão: 1,076
Cácio (mg/dl)= 0,593/1,076 x 10= 5,51 mg/dL
FOSFATO
Concentração do Padrão (Cp) = 5,0 mg/dL
Concentração do Teste = Ct- Fator de Calibração (FC)=Cp÷Ap
FC=50 ÷ Ap
Ap =Absorbância do Padrão
At = Absorbância do Teste.
Concentração do Padrão (Cp) = 5,0 mg/dL
Concentração do Teste = 0,171
Fator de Calibração (FC)=Cp÷Ap
FC=5÷0,303= 16,501
CT= 16,501x0,171= 2,82 mg/dL
● CONCLUSÃO
Podemos concluir que as dosagens de Cálcio e Fosfato são importantes para
identificação e fortalecimento de um diagnóstico de doenças ósseas. Além
disso, sabendo dos intervalos de referência, após análise das amostras,
podemos dizer que nosso paciente apresenta valores para Fosfafo dentro da
normalidade. Já o valor do cálcio encontra-se abaixo do desejado, podendo
indicar um quadro de hipocalcemia.
● REFERÊNCIAS
•Lemos Marcela. Paratormônio (PTH): o que é, quando fazer o exame e
resultados.
•Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária – Helenice de Souza Spinosa,
Silvana Lima Górniak e Maria Martha Bernardi; 4° edição. Editora Guanabara
Koogan, 2006.
•Hauche; Vieira, et. al. Scielo Brasil: Diagnóstico laboratorial do carcinoma
medular de tiróide: calcitonina basal e testes de estímulo.
•LEMOS, Marcela. Exame de Fósforo no sangue: como é feito e valores de
referência. Tuasaude, 2018.
•MOTTA, Valter T. Bioquímica Clínica Para o Laboratório: Princípios e
Interpretações. 5° Edição. Editora MedBook, 1 janeiro de 2019.
•MECHICA, José B. Raquitismo e osteomalacia. Scielo, 2019.

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