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INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Química Geral Experimental 1 (1° Sem) Relatório: INICIAÇÃO A ATIVIDADE CIENTÍFICA Discentes: DÔLANNO ALVES FRANCIENNE FARIAS ISABELLE BRITO CAVALCANTE ISAQUE ELTHON PAIXÃO SARAIVA WELLINGTON BARROS Docente: PATRICÍA DA LUZ Belém, PA 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. OBJETIVO 3 3. MATERIAIS E REAGENTES 3 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4 4.1. Procedimento 01 4 Observação do Bico de Bunsen 4 Aquecimento de líquidos no béquer. 5 Aquecimento de líquidos no tubo de ensaio 5 4.2. Procedimento 02 5 Observação de Desprendimento Gasoso 5 4.3. Procedimento 03 5 Observação de Formação de Substância sólida 6 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 6 6. CONCLUSÕES 9 7. REFERÊNCIAS 9 1. INTRODUÇÃO O processo de formação da ação e pensamento científico se inicia dentro das salas de aula alicerçado pela fundamentação teórica sobre o que é ciência. Porém a teoria não pode ser considerada isoladamente o melhor método de aprendizado para a construção do conhecimento científico, desse modo, a utilização de recursos práticos, experimentais, e de observações contribui para que o aluno adquira habilidades necessárias como o pensamento crítico para analisar e pontuar acontecimentos. A execução de atividades práticas colabora para a formação e fixação de conceitos científicos através da pesquisa e busca de respostas para solução de problemas. E como qualquer ciência, a química, se encaixa perfeitamente na relação teoria e prática, já que é uma baseada em experimentações e observações, não só em laboratório, mas, também, no cotidiano. A importância da química se dá pelo fato de através dela o estudo da matéria, suas transformações e a energia envolvida em todos esses processos o homem conseguiu explicar diversos fenômenos da natureza, e dessa maneira beneficiar-se. Através do avanço tecnológico o homem conseguiu avançar no conhecimento científico ao longo dos anos e utilizando a química progrediu na fabricação de remédios, materiais de construção, alimentação, eletrodomésticos, dentre outros. Com base no conhecimento científico e prático, este relatório foi elaborado para descrever as atividades exercidas no laboratório seguindo as etapas de experimentação, observação e generalização. 2. OBJETIVO Desenvolver a atividade científica ou método científico envolvendo as seguintes etapas: experimentação, observação, generalização. 3. MATERIAIS E REAGENTES Material Bico de Bunsen; Azulejo Reagentes Magnésio metálico, Zinco metálico Vela pequena, caixa de fósforo Tubo de ensaio, Béquer, Provetas 10mL Cobre, H2SO4, AgNO3(aq) K2Cr2O3(aq) 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1. Procedimento 01 · Observação do Bico de Bunsen Observando o bico de Bunsen mais atentamente, se poderá verificar que ele é constituído de três partes: base, anel e tubo. Entre a base e o tubo, há um anel de encaixe no qual existem dois orifícios ou janelas. No tubo, encontram-se outras janelas. A entrada de ar ocorre através das janelas emparelhadas. Quando elas estão justapostas, dizemos que estão abertas; quando o anel cobre totalmente a janela do tubo, dizemos que estão fechadas A chama produzida pelo bico de Bunsen varia em cor (amarelo-laranja à azul) e temperatura (300º C à 1600º C). Quando os orifícios de ar (oxigênio) são totalmente fechados na base do aparelho, o gás só irá se misturar-se com o ar ambiente depois que ele saiu do tubo, na parte superior. Essa mistura produz uma chama amarelo brilhante conhecida como "Chama de Segurança", pois é mais fácil de ser visualizada e menos quente. Esta chama também é referida como chama “suja” pelo fato de deixar uma camada de carbono (fuligem) sobre o que é aquecido. A temperatura atingida é de cerca de 300º C. O tipo de chama mais usado para aquecimento é a chama azul, também referida como chama invisível, dificilmente vista em um quarto bem iluminado, por exemplo. Esta chama atinge uma temperatura boa para aquecimento. Para produzir esta chama azulada, deve-se regular a abertura dos orifícios de ar na base do bico de Bunsen, para que o oxigênio misture-se com o gás, tornando a queima deste mais eficiente. É muito importante antes de manusear este tipo de aparelho, haver um treinamento para evitar possíveis acidentes, visto que muitas tragédias de laboratório estão relacionadas com queimaduras ou chamas expostas. Deve-se proteger os olhos, cabelos e as roupas e manter a distância produtos químicos inflamáveis, pois oferecem risco de explosão. · Aquecimento de líquidos no béquer. Colocou-se cerca de 100mL de água no copo de béquer, em seguida colocou-se o béquer na tela de amianto, suportada pelo tripé de ferro. Aqueceu-se o béquer com a chama forte do bico de Bunsen, foi observada a ebulição da água à temperada de 80° · Aquecimento de líquidos no tubo de ensaio Colocou-se cerca de 4mL de água em um tubo de ensaio, segundo o tubo, próximo à boca, com pinça de madeira. Foi aquecido a água, na chama média do bico de Bunsen (torneira de gás aberta pela metade e janelas abertas pela metade), com o tubo voltado para a parede, com inclinação de cerca de 45° e com pequena agitação até a ebulição da água. 4.2. Procedimento 02 · Observação de Desprendimento Gasoso Enumerou-se 03 tubos de ensaios e foram adicionados: · Tubo n° 01, H2SO4(aq) + Zn(s) · Tubo n° 02, H2SO4(aq) + Cu(s) · Tubo n° 03, HCL(aq) + Mg(s) Observações: · Tubo n° 01: Observou-se formação de bolhas, turvação e aquecimento · Tubo n° 02: Não ocorreu reação · Tubo n° 03: Observou-se formação de bolhas, aquecimento, liberação de hidrogênio. 4.3. Procedimento 03 · Observação de Formação de Substância sólida Colocou-se 10 gotas de dicromato de potássio em um tubo de ensaio N° 1, estado físico aquoso e coloração incolor e 15 gotas de nitrato de prata no tubo de ensaio N° 2, estado físico aquoso e coloração marrom. Ao misturar as soluções, ocorreu a reação de dupla troca, e formou-se um precipitado de dicromato de prata (Ag2Cr2O7) de cor de terra (castanho escuro) 2AgNO3 + K2Cr2O7 → 2KNO3 + Ag2Cr2O7 (s) ↓ 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Procedimento 01: Figura 1 Queimador de gás (Bico de Bunsen). Zona neutra da chama: região próxima da boca do tubo; nela não ocorre combustão do gás. É considerada fria se comparada às outras regiões. Zona redutora da chama (zona 1): fica acima da zona neutra e forma um pequeno “cone”, nela se inicia a combustão do gás. A temperatura é bem inferior à da zona oxidante. Zona oxidante da chama (zona 2): compreende toda a região acima e ao redor da zona redutora; está localizada no exterior da chama, onde há combustão completa, pois o contato com o oxigênio é muito mais intenso tornando-a mais quente. A sua temperatura pode chegar a 1600°C. Portanto usando um palito como exemplo, ele queima somente nas extremidades e não no centro, sendo que a parte mais quente, onde ocorre a combustão completa é a parte de fora da chama, e o seu interior é dada como a parte fria, onde não ocorre a combustão. Procedimento 02: No procedimento 02, o cobre (Cu) não reagiu com o ácido. Isso se dá ao fato que o cobre é um elemento nobre, ou seja, menos reativo que o hidrogênio e, por isso, a reação não acontece. Efervescência é a liberação de gás de uma solução líquida. O termo é usado para descrever o espumejar ou o estalido resultante da liberação de gás. Tubo N° 01: Zn(s) + H2SO4(aq) → ZnSO4( aq)+ H2 ( g) A reação que acontece nesse experimento é a de simples troca, também conhecida como reação de oxirredução, essas ocorrem entre uma substância composta (formada por mais de um elemento químico) e outra simples (que é formada apenas por um elemento químico), que originam outra substância composta e outra simples. Nessas reações o que acontece é que substância simples, no caso o Zinco, retira da substância composta, o Ácido Sulfúrico, uma nova substância simples, o Hidrogênio, pela transferência de elétrons. Quando um elemento ganha elétrons, é dito que o mesmo sofreu uma redução, por outro lado o que perde elétrons é caracterizadocomo o elemento que sofreu oxidação. Essas reações de oxirredução ocorrem porque há a transferência de elétrons entre as espécies química. Tubo N° 02: Cu(s) + H2SO4(aq) → não ocorre. Isso se dá ao fato que o cobre é um elemento nobre, ou seja, menos reativo que o hidrogênio e, por isso, a reação não acontece. Tubo N° 03: Mg(s) + 2 HCl(aq) → MgCl2(aq) + H2(g) Observou-se a formação de bolhas, o que indica a formação do gás hidrogênio. Houve a oxidação do magnésio e a redução do íon H+. Observe que o hidrogênio não é um metal, mas ele foi incluído na fila de reatividade porque aparece em determinadas substâncias (como os ácidos) e é capaz de formar o cátion hidrônio (H3O+) ou simplesmente o cátion hidrogênio (H+), que, por sua vez, pode receber elétrons, formando gás hidrogênio e água. Com o hidrogênio incluído na fila de reatividade é possível determinar a reatividade dos metais em soluções em que há íons hidrogênio. Os metais chamados de não nobres, isto é, aqueles que aparecem na fila de reatividade dos metais à esquerda do H, reagem com substâncias de caráter ácido. No entanto, os metais nobres, aqueles que estão situados à direita do hidrogênio na fila de reatividade (Cu, Hg, Ag, Pd, Pt, Au), não reagem de maneira espontânea ao serem colocados em contato com soluções ácidas. Procedimento 03: A precipitação é a formação de um sólido durante a reação química, este sólido formado é chamado de precipitado. O precipitado é uma substância que se separa de uma solução, formando uma fase sólida que ocorre pela com a supersaturação de uma substância em particular na solução. A solubilidade de um precipitado depende de diversas circunstâncias, tais como: Temperatura, pressão, concentração de outros materiais na solução e da composição do solvente. Em suma, a temperatura é o principal fator a influenciar a solubilidade de um composto, dado que em geral, a solubilidade aumenta com a temperatura, com raras exceções, como o Sulfato de cálcio, que tem a solubilidade menor em maiores temperaturas. Em geral o sólido formado se deposita no fundo da solução, porém ele irá permanecer em suspensão caso seja menos denso que o solvente. 6. CONCLUSÕES Com esses procedimentos feitos em sala de aula concluiu-se, a importância do método científico: observação e experimentação. Observou-se as partes que formam o Bico de Bunsen, os tipos de chamas, e método de uso. Foram comparados dados, de elementos químicos diferentes e suas reações. 7. REFERÊNCIAS SCHERER, T. S. A importância da prática cientifica para a construção do conhecimento no ensino de ciências. Brasil Escola. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/biologia/importancia-da-pratica-cientifica-para-a-construcao-do-conhecimento-no-ensino-de-ciencias.htm. FOGAÇA. J. Química. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica. SILVA, A. L. Observação do Bico de Bunsen. Info Escola, 2006. Disponível em: https://www.infoescola.com/quimica/observacao-do-bico-de-bunsen/. Precipitação (química). Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Precipita%C3%A7%C3%A3o_(qu%C3%ADmica). Efervescência. Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Efervesc%C3%AAncia. FOGAÇA. J. R. V. Reatividade de metais com ácidos. Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/reatividade-metais-com-acidos.htm.
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