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Bico de Bunsen (1)

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Prévia do material em texto

UNIFAMINAS 
CURSO BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
 
 
 
TÉCNICAS LABORATORIAIS 
(Manuseio do bico de Bunsen e queima de sais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipe: 
1. Letícia dos Santos Tomasco 
2. Raquel Silva Luca 
3. Thaís Aparecida Silva Salvador 
4. Raíssa Marzoque Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
Maio de 2021 
Muriaé-MG 
	
Relatório apresentado como parte 
das exigências da disciplina de 
Química Geral e Inorgânica. Do Prof. 
Samuel Ferreira da Silva, da turma B 
do 1º período. 
	
Sumário 
																																																																																																																																																																																								
										Página		
	
																																																																																																																																																																																								
1. INTRODUÇÃO ................................................................... 1-2 
2. MATERIAL E MÉTODOS ...................................................... 3 
 2.1 Demonstrações das operações com o tubo de vidro ...................... 3 
 2.2 Preparos do aparato de sais ........................................................... 3 
 2.3 Combustão dos sais ......................................................................... 3 
																													2.4 Combustão do Magnésio Metálico (Mg) .......................................... 3 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................ 4 
 3.1 Operações com o tudo de vidro ..................................................... 4 
 3.2 Combustão dos sais ........................................................................ 4 
3.3 Cor da chama transmitida de cada sal	.......................................................	4 
3.4 Combustão do Magnésio Metálico (Mg) 	..................................................	5 
 
4. CONCLUSÃO ....................................................................... 6 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................... 7 
 
1	
	
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 É muito comum o aquecimento de substâncias em laboratório e pode ser 
realizado por meio da utilização do bico de Bunsen. Este é utilizado para quase 
todos os aquecimentos efetuados em laboratório, desde os de misturas ou 
soluções de alguns graus acima da temperatura ambiente, até as calcinações 
feitas em cadinhos, que exigem temperaturas de cerca de 600 ºC (ROSA; GAUTO; 
GONÇALVES, 2013). Pode ser utilizado para a esterilização de pequenos objetos, 
cortes, estiramentos e dobras de tubo de vidros. 
 Seu funcionamento ocorre com a utilização de gás, que chega ao bico por meio 
de um tubo de borracha ligado à base existente na mesa do laboratório, essa base 
inclui um bocal para se conectar a uma fonte de combustível bem como uma 
válvula de gás e um regulador de combustão para controlar a quantidade de ar 
através de pequenos orifícios na base do tubo. O ar entra pelos orifícios 
distribuídos em torno do anel que compõem a base do tubo, o gás e ar se misturam 
na parte inferior do tubo, e vai em direção ao topo, acende-se a mistura de ar e 
gás por meio de uma chama de fósforo que se aproxima do topo do tubo de 
ignição, produzindo uma chama notável e luminosa, que pode ser controlada tanto 
a sua altura quanto a sua intensidade. 
 Essa chama constituem em algumas partes que varia em cor do amarelo-laranja 
à azul, e a temperatura de 300 ºC à aproximadamente 1560 ºC. As partes 
constituintes que dão a origem ao formato de cone é a zona externa, que tem uma 
cor de violeta pálida, quase invisível, onde os gases são fracamente expostos ao 
ar sofrem combustão completa, resultando em CO2 e H2O esta zona é chamada 
de zona oxidante tem uma temperatura de 1560-1540 ºC. A zona intermediária 
luminosa, é caracterizada por uma combustão incompleta, por deficiência do 
suprimento de O2. O carbono forma CO, o qual se decompõe pelo calor, resultando 
diminutas partículas de carbono que, incandescentes, e dão luminosidade à 
chama, esta zona é chamada de zona redutora e tem temperaturas abaixo de 1540 
ºC. A zona interna é limitada por uma “casca” azulada contendo os gases que 
ainda não sofreram combustão, com temperaturas em torno de 300 ºC. Quando 
os orifícios de ar (oxigênio) são totalmente fechados na base do aparelho o gás só 
irá se misturar com o ar do ambiente depois que ele saiu do tubo, essa mistura 
produz uma chama amarela brilhante conhecida como chama de segurança, por 
2	
	
ser mais fácil de ser visualizada e menos quente, que também se refere como 
chama suja, por deixar uma camada de carbono (fuligem) sobre o que é aquecido. 
 Na mistura ideal de ar e gás, distingue-se dois cones: o cone interior com chama 
azul e o outro mais externo na cor violeta. O ponto mais quente da chama é 
justamente o topo do cone azul, com temperatura aproximada de 1560 °C. As 
demais regiões apresentam temperaturas menores (ROSA; GAUTO; 
GONÇALVES, 2013). 
 As propriedades organolépticas são de grande importância em uma identificação 
de substâncias, o sentido da visão é utilizado especialmente na análise qualitativa, 
por ser visual a maioria das reações ocorridas, ainda que não se possa cheirá-las 
devido ao risco de intoxicação o sentido do olfato também ajuda na identificação 
de substâncias. As queimas de sais realizados no laboratório dão origem a cores 
e odores diferentes. Os diferentes tipo de cor, pode ser explicado pela teoria de O 
Rutherford-Bohr que está fundamentado no postulado de Bohr: Quando um elétron 
recebe energia suficiente do exterior, ele salta para outra órbita. Após receber essa 
energia, o elétron tende a voltar para a órbita original, devolvendo a energia 
recebida (na forma de luz ou calor). A energia recebida e devolvida é igual à 
diferença das energias dos orbitais em que o salto ocorreu (esse é o princípio de 
emissão de luz e cores dos fogos de artifícios). (JOSEMERE, BOTH, 2018). O 
mesmo se explica para os diferentes tipos de cores que constituem a chama do 
bico de Bunsen, os elétrons, estão em constate movimentos, saltando e retornando 
para sua camada de origem, cada transição implica em uma emissão com 
frequência diferentes, e cada uma delas corresponde a uma cor diferente. 
 O objetivo desse relatório é entender o manuseio do bico de Bunsen e identificar 
as diferentes cores na queima de sais. 
 
 
3	
	
2. MATERIAL E MÉTODOS 
2.1 Demonstrações das operações com o tubo de vidro 
 O professor fez a demonstração do corte, estiramento e dobra de um tubo de 
vidro. O bico de Bunsen foi ligado e sua chama acendida, a parte central do 
tubo de vidro foi submetido ao topo da chama oxidante do bico de Bunsen, 
que foi possível realizar a dobra, corte e o estiramento. 
2.2 Preparos do aparato de sais 
 Para o experimento o laboratório foi dividido em três bancadas, todos elas 
com a mesma função e sais iguais. Realizou-se a combustão de 7 tipos de 
sais diferentes, os mesmos foram adicionados a um vidro de relógio, cada 
vidro foi numerado de 1 à 7 para se diferenciar os tipos de sais. Os sais que 
foram usados estavam no seu estado físico sólido, os tipos de sais e sua cor 
original estão representados na tabela abaixo: 
Tabela 1: Representação dos sais e sua cor original. 
 Sais utilizados Cor original. 
Nacl (Cloreto de sódio) Branco 
FeCl3 (Cloreto de ferro) Amarelo 
Cocl2 (Cloreto de cobalto) Vinho 
Nicl2 (Cloreto de níquel) Verde 
KI (Iodeto de potássio) Branco 
CuSo4 (Sulfato de cobre) Azul 
CaCl2 (Cloreto de Cálcio) Branco 
 
2.3 Combustão dos sais 
 Em um fio delgado de platina, com uma alça em sua ponta, com cerca de 5cm 
de comprimento fixado na extremidade deum bastão, foi adicionado um pouco 
de um dos sais, estes que foram submetidos a chama de oxidação do bico de 
Bunsen, transmitindo uma cor à chama, observou-se e anatou sua cor. Ao 
final da combustão o fio de platina, foi limpo e submetido na chama do bico de 
Bunsen, para ter a certeza que toda a substância anterior foi removida, visto 
que o fio estará totalmente limpo quando não transmite mais cor à chama. 
Esse mesmo procedimento, foi realizado para a combustão dos outros sais. 
 
2.4 Combustão do Mg (S) (Magnésio metálico) 
 Foi realizado pelo professor a combustão do Magnésio metálico o mesmo 
estava presente em uma fita e foi submetido a chama oxidante do bico de 
Bunsen, sua coloração inicial é representada pela cor prateada, logo após a 
combustão a fita transformada foi colocada em água. 
4	
	
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
3.1 Operações com o tubo de vidro 
 
 O vidro é um material sólido não cristalizado, que possui uma transição vítrea 
em que possibilita reverter seu estado físico, o vidro é considerado um material 
amorfo que possui estrutura incomum na escala atômica por suas 
transformações. Com o aquecimento do vidro em 1560	ºC na chama oxidante, 
ocorre o aquecimento e assim é possível realizar o corte, estiramento e dobra, 
do tudo de vidro, pois o vidro quando aquecido volta para seu estado líquido, 
tendo a possibilidade de modela sua forma. 
 
3.2 Reação química dos sais 
 A reação na queima dos sais é explicada através do estudo dos modelos 
atômicos de Rutherford-Bohr que explica a transição eletrônica que ocorre nas 
reações químicas. Dessa forma Bohr aperfeiçoou o estudo realizado por 
Rutherford. De acordo com Bohr o átomo possui uma eletrosfera com níveis 
energéticos onde cada camada possui seu elétron, que permanecem em 
energia constante, sem emitir e receber energia. Porem se um elétron receber 
energia ele pode alterar sua localização, e ao perder a energia que foi absorvida 
volta para sua camada de origem, por isso a alteração nas cores das chamas, 
as substâncias ao ser aquecidas pela chama do bico de Bunsen, recebem 
energia, os elétrons saltam para a camada de valência e ao retornar para sua 
camada de origem perdem energia, e essa energia perdida é transmitida em 
forma de luz, o que dá a cor a cada chama. 
3.3 Cor da chama transmitida de cada sal 
 A combustão foi realizada com diferentes sais, como cada sal apresenta 
elementos diferentes, com átomos que têm níveis de energia também de 
valores diferentes, a luz emitida por cada um dos sais será em um comprimento 
de onda bem característico de cada um e assim transmitem colorações 
distintas quando entram em contato com a energia transmitida pela combustão. 
 Na tabela abaixo é possível visualizar os resultados obtidos no laboratório da 
coloração da chama transmitida de cada sal. 
 
 
5	
	
Tabela 1: Resultado da cor transmitida pela chama de cada sal. 
Sais utilizados 
Cor transmitida pela chama 
Nacl (Cloreto de sódio) 
Amarelo alaranjado 
FeCl3 (Cloreto de ferro) 
Amarelo intenso 
Cocl2 (Cloreto de cobalto) 
Amarelo 
Nicl2 (Cloreto de níquel) 
Dourado 
KI (Iodeto de potássio) 
 Lilás 
CuSo4 (Sulfato de cobre) 
Verde 
CaCl2 (Cloreto de Cálcio) 
Vermelho amarelado 
 
3.4 Combustão do Magnésio metálico (Mg) 
 
 O magnésio é visto no grupo dos metais alcalinos presentes na tabela 
periódica, tem uma coloração prateada diferenciada, esse componente tem a 
facilidade em absorver energia e entrar em combustão, muito utilizado e ligado 
a outros elementos. Essa substância (Mg) quando carbonizada transmite uma 
forte luz brilhante prateada. Após a queima do material é visto apenas resíduos 
de óxido de magnésio, como um pó, que deve ser utilizado de forma adequada. 
 Esse resíduo após a queima é encontrado em substâncias, tais como o leite 
de magnésio, substâncias que ajuda na prisão de ventre e controle da acidez 
estomacal. O magnésio está presente principalmente em medicamentos que 
atua no organismo. 
 Podemos representar a reação pela seguinte equação: 
2 Mg(s) + O2(g) ---------> 2 MgO(s) 
 
 
 
 
 
 
 
6	
	
4. CONCLUSÃO 
 
 Em virtude do que foi mencionado pode se observar que, o resultado das chamas 
é considerado à teoria de Bohr, que apresentam elementos diferentes com o átomo 
que tem mais níveis de energia de valores alterados, sendo assim, cada sais tem 
um comprimento de onda bem característico de cada um, colocando o sal sob o 
contato do bico de Bunsen as chamas vão automaticamente se alterar, em 
colorações diferentes das chamas é possível identificar elementos diferentes. 
 O bico de Bunsen se torna de grande importância na prática biomédica, visto que 
ele será usado para o aquecimento de substâncias e controle na disseminação de 
bactérias no laboratório de microbiologia, análises clínicas entre outros. Através 
do conhecimento da queima de sais o profissional poderá identificar diversos 
elementos presentes nas substâncias a ser analisadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS 
 
JOSEMERE, Both Química geral e inorgânica. Porto Alegre: Grupo A, 2018. 
ISBN 9788595026803. Disponível em: 
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595026803/.> Acesso 
em: 16 Mai 2021 
 
GILBER, R.; MARCELO, G.; FÁBIO, G. Química Analítica. Porto Alegre: 
Grupo A, 2013. ISBN 9788565837705. Disponível em: 
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565837705/.> Acesso 
em: 16 Mai 2021 
 
 Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/o-que-vidro.htm> 
Acesso em: 17 Mai 2021 
 
 Disponível em: https://quimicaensinada.blogspot.com/2012/08/queimando-o-
metal-magnesio.html? Acesso em: 17 Mai 2021 
 
 Disponível em: <https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-
ensino/teste-chama-transicao-eletronica.htm > Acesso em: 17 Mai 2021

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