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15/04/2019 1 PROFª ELISANGELA SAMPAIO Drenagem Linfática Manual A Drenagem Linfática Manual é uma técnica especial de massagem com movimentos finos, suaves, superficiais, monótonos, cujo objetivo principal é direcionar e aumentar o fluxo linfático, promovendo assim, uma remoção mais rápida do líquido intersticial. (GARCIA,2010) PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 2 Etimologia da palavra A palavra DRENAGEM é de origem inglesa. Drenar está ligada à hidrologia. Consiste em liberar uma região pantanosa do seu excesso de água, através de canais que se conectam a um maior, o qual encaminha para um poço ou rio. PROFª ELISANGELA SAMPAIO História da Drenagem Linfática Em 1932 Emil Vodder, fisioterapeuta e biólogo dinamarquês, descobriu a técnica e apresentou em 1936 numa conferência internacional de saúde em Paris, sendo ela aprimorada mais tarde, por um professor da Universidade de Bruxelas, Dr. Leduc. PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 3 Emil Vodder e sua esposa Estrid, desenvolveram uma Massagem que denominaram “Drenagem Linfática Manual” Fundou primeiro na França, depois em Copenhague um instituto onde ensinava seu método História da Drenagem Linfática PROFª ELISANGELA SAMPAIO História da Drenagem Linfática 1936- Primeiro relato em uma exposição de saúde “Santé Beauté” em Paris 1963- Johannes Assdonk- Analisou a DLM sobre o ponto de vista médico. 1966- Oficialização pela medicina Científica da Associação para Drenagem linfática Manual. PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 4 História da Drenagem Linfática 1969- Curso de DLM em Wiesbaedem(Alemanha) na escola de estética Ilse Stieber (participaram 15 pessoas, todas esteticistas, inclusive WALDTRAUD RITTER WINTER PROFª ELISANGELA SAMPAIO História da Drenagem Linfática 1975- MICHAEL FÖLDI A DLM utilizada é inspirada no método de Vodder, do qual as técnicas foram analisadas e adaptadas às patologias linfáticas. PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 5 História da Drenagem Linfática 1977, Prof. ALBERT LEDUC, (Ph.D) da Universidade de Bruxelas, aluno do Dr. Vodder, conseguiu demonstrar através de um filme, a ação acelerante da DLM mediante a radioscopia, após a aplicação de contraste numa perna humana destinada a amputação. PROFª ELISANGELA SAMPAIO História da Drenagem Linfática 1977- O professor Albert Leduc, aluno de Vodder, a convite da FEBECO(Federação Brasileira de Estética e Cosmetologia), veio ministrar um curso no hotel Everest, Rio de janeiro 2001- WALDTRAUD RITTER WINTER participa de um curso de DLM com o professor Albert Leduc PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 6 História da Drenagem Linfática Alain Ganancia, fisioterapeuta, cinesiologista, um espanhol, que foi aluno de Leduc. Defende que a técnica de DLM de ve ser com manobras leves,suaves, monótonas. Um grande estudioso do sistema linfático relata a importância de conhecer e saber os fundamentos científicos essenciais para realização de DLM. PROFª ELISANGELA SAMPAIO História da Drenagem Linfática As palestras de Vodder chamaram a atenção das esteticistas que viram no método um meio para potencializar seus tratamentos estéticos. Entre elas se destacaram a Sra. Götze, Sra. Bartetzko- Asdonk, Sra. Schenk e outras, como, Waldtraud Ritter Winter PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 7 “...fiquei conhecendo na Argentina uma belíssima DLM, parecia mais um ballet, os movimentos mostravam uma elegância extraordinária, o corpo parecia flutuar, as mãos pertenciam a ALAIN GANÂNCIA, um espanhol que dava cursos em Barcelona e Buenos Aires”. História da Drenagem Linfática PROFª ELISANGELA SAMPAIO , Waldtraud Ritter Winter A DLM NO BRASIL Austríaca esteticista há 43 anos Administra um Centro de Estética em Belo Horizonte desde 1965. Formada pelo Cidesco em 1970 na Suíça (diploma Nº 1043), Habilitada desde novembro de 1996 pelo Conselho Federal de Terapia como “Terapeuta em Estética” (cart. Nº 24542). Waldtraud Ritter Winter Lembra que em 1969 Ela fez um curso com Dr. Vodder PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 8 AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS DLM NO BRASIL Incluiu DLM nos tratamentos habituais Procurou parcerias com cirurgiões plásticos, que não conheciam a técnica de DLM. Para não agir contra as proibições dos cirurgiões, Waldtraud começa fazer DLM antes das cirurgias. PROFª ELISANGELA SAMPAIO A DLM NO BRASIL Em novembro de 1977 foi fundada em Minas Gerais a “Associação Mineira de Estética e Cosmetologia”, AMEC (vice Presidente) No ano de 1978, participa do “1ºCongresso Internacioonal da Associação para DLM nach Dr. Vodder”,na Austria. PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 9 UM CIRURGIÃO PLÁSTICO SE INTERESSA 1979- ministrou um curso de DLM para associada da AMEC, (participaram 25 alunas) Dr. JAIRRO GUERRA DA SILVA – mostrava-se interessado no desenvolvimento profissional dos esteticistas PROFª ELISANGELA SAMPAIO UM CIRURGIÃO PLÁSTICO SE INTERESSA Dr. Jairo leva pessoalmente à clínica de estética de Waldtraud uma paciente que tinha se submetido a ritidectomia. (Ritidoplastia) “trabalhei durante uma hora e meia, com pressões levíssimas e aplicando toda a minha experiência e rezando. Sentia-me responsável em nome das ESTETICISTAS” (WALDTRAUD,1985) PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 10 Em dezembro de 1980, Waldtraud foi convidada a fazer uma palestra sobre DLM no 1º Congresso Internacional de Dermo-Cosmiatria. (nesta palestra ela apresentou um documentário sobre DLM em relação ao pré e pós operatório das intervenções estéticas) O objetivo de introduzir a DLM no Brasil estava se concretizando. PROFª ELISANGELA SAMPAIO Em 1985 participa do 1º Congresso Internacional de Estética Aplicada e foi convidada pela editora Vida Estética a escrever um livro sobre DLM. Waldtraud Ritter Winter ficou famosa pelos artigos científicos publicados na revista Vida Estética, que tratam sempre de atualidades da área estética e muitas vezes anunciam tendências novas antes que estes chegam ao Brasil. Palestras e Cursos em diversas capitais e cidades brasileiras complementam seu trabalho. PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 11 PROFª ELISANGELA SAMPAIO ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO SISTEMA LINFÁTICO A formação do Sistema Linfático esta relativamente associada a uma conexão direta com o Sistema Circulatório, ou seja, entrelaçado em meio aos vasos sanguíneos, que em conjunto permitem as trocas gasosas.(BRANDÃO,2006) PROFª ELISANGELA SAMPAIO PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 12 SISTEMA LINFÁTICO A circulação linfática é o final de um processo que inicia com o sistema sanguíneo... ANATOMIA DO SISTEMA LINFATICO “O sistema linfático não é um sistema circulatório, mas um sistema que transporta a linfa da periferia ao centro em um sentido único” ( Jácomo e Andrade, 2004) 15/04/2019 13 COMPOSIÇÃO DO SISTEMA LINFÁTICO CAPILARES LINFATICOS VASOS LINFÁTICOS TRONCOS LINFÁTICOS DUCTOS LINFÁTICOS´ ÓRGÃOS LINFÓIDES(TIMO, BAÇO, LINFONODOS, TONSILAS) LINFA PROFª ELISANGELA SAMPAIO Bases Anatômicas Bases Anatômicas • A rede linfática é um conjunto de vasos de distintos calibres, superficiais e profundos, com pontos de encontros de maior importância entre eles (linfonodos) e condutos finais que desembocam no sistema venoso. • O tamanho dos vasos linfáticos vai aumentando da periferia ao centro. Eles se encontram em todos os tecidos da anatomia, exceto o cartilaginoso, medula óssea, timo, placenta e dentes. 15/04/2019 14 Vasos linfáticos com fundo cego Capilares linfáticos Vasos linfáticos maiores Troncos linfáticos Ducto linfático direito Ducto torácico Veia subclávia e jugular Linfa LINFA É composto de 96% de água, formada por duas parte: 1. Plasmática(sódio, potássio, cloreto, dióxido de carbono, glicose e enzimas) 2. Celular (linfócitos, granulócitos, eritrócitos e macrófagos) que produzem célulassanguíneas responsáveis pelo processo de defesa do nosso corpo. (GUYTON, 1992) O TRAJETO DA LINFA OCORRE POR VIAS SUPERFICIAIS E PROFUNDAS, COM 80% DA LINFA CIRCULANDO SUPERFICIALMENTE PRINCIPALMENTE NA DERME E 20% CIRCULANDO EM NÍVEL PROFUNDO PROFª ELISANGELA SAMPAIO Bases Anatômicas 15/04/2019 15 • Iniciam-se em fundo cego (dedo de luva). • Localizam-se entre as células dos tecidos, de onde captam o excesso do líquido tissular. São permeáveis, permitem a passagem de elementos de alto peso molecular. •Sua principal função é ABSORÇÃO de macromoléculas •os capilares linfáticos são as primeiras estruturas do sistema linfático, por onde a linfa penetra. Vasos Linfáticos - Capilares Linfáticos 15/04/2019 16 Vasos Linfáticos - Capilares Linfáticos • O líquido intersticial, juntamente com as partículas suspensas, podem abrir as células endoteliais pela pressão interna do seu conteúdo. • Os capilares linfáticos dispostos em forma de redes fechadas, espalham-se por todo corpo dando origem aos vasos linfáticos. Vasos Linfáticos – Pré coletores Características • Estes vasos têm um diâmetro maior que o dos capilares linfáticos e sua aparência assemelha-se a ‘contas de rosário’, pois são repletos de válvulas que asseguram o fluxo da linfa em uma só direção, sendo separadas por um espaço chamado linfangion. (BORGES, 2006). • De acordo com Leduc (2000) os vasos pré- coletores ou vasos pós-capilares possuem praticamente a mesma estrutura dos capilares linfáticos, sendo que a diferença está no cilindro endotelial interno que é coberto de tecido conjuntivo e elementos musculares e elásticos, que proporcionam alongamento e contratilidade. 15/04/2019 17 Linfangion Porção do vaso linfático localizado entre duas valvas 6 a 12 contrações por minuto O estímulo mais importante para sua contração é o aumento de volume com distensão de sua parede Linfangion • Função contrátil: •contrações dos vasos 6 a 7 vezes por minutos (Guirro; Guirro) •de 8 a 22 vezes por minuto (Marx; Camargo)/ • 5 a 15 vezes por minuto (Fernandez) • Circulação linfática: aproximadamente 3 litros a cada 24 horas. 15/04/2019 18 Vasos Linfáticos – Coletores Características • Os coletores são vasos linfáticos de maior calibre, têm estrutura semelhante à das grandes veias e compõem-se de três camadas diferentes, sendo elas: a) túnica íntima- é a mais interna e apresenta um revestimento endotelial de fibras elásticas ; b) túnica média- formada por fibras musculares lisas de formato cilíndrico que compõe a maior parte da parede do vaso; c) túnica adventícia- é a mais externa e espessa de todas, formada por fibras colagenosas dispostas longitudinalmente, entre as quais existem fibras elásticas e feixes de musculatura longitudinal. (GUIRRO E GUIRRO 2004) Vasos Linfáticos 15/04/2019 19 Ao longo do trajeto dos vasos linfáticos existem grupos compactos e esféricos de linfócitos encapsulados, que são chamados de linfonodos, variam de tamanho, quantidade e forma. São determinadas regiões do corpo, como axila, região inguinal, poplitea, região submandibular ou cervical. São estações de filtragem e podem estar presentes tanto em planos superficial como no profundo. Possuem a importante função de filtrar a linfa, retirando dela bactérias, células neoplásicas, restos celulares e macromoléculas e desenvolve-la ao sistema venoso além da resposta auto- imune. PROFª ELISANGELA SAMPAIO LINFONODOS São formações que se dispõem ao longo dos vasos linfáticos e são em numero de 600 a 700 ao todo, estão geralmente situados na face anterior das articulações, desempenhando o papel de reguladores da corrente linfática, cuja função é filtrar impurezas da linfa e produzir linfócitos, células de defesa especializadas (Guirro e Guirro, 2004). 15/04/2019 20 L i n f o n o d o s PROFª ELISANGELA SAMPAIO 15/04/2019 21 Linfonodos Menbros Inferiores • Os linfonodos profundos situam-se nas proximidades da porção proximal da v. femoral. • Recebem a linfa dos vasos linfáticos superficiais e de todos os linfáticos profundos da perna. • Acompanham a v. ilíaca externa para alcançar linfonodos abdominais. 15/04/2019 22 15/04/2019 23 Linfonodos – Região abdominal Linfonodos Ilíacos Linfonodos – Região abdominal Linfonodos Intestinais 15/04/2019 24 Linfonodos dos Membros Superiores Linfonodos axilares, que se dividem nos grupos: Lateral - drenam os vasos do membro superior. Peitoral - drenam a maior parte da mama e os vasos do tronco situados acima da cicatriz umbilical. Posterior - drenam a parte posterior do ombro. Central - recebe a linfa dos grupos lateral, peitoral e posterior. Apical - recebe a linfa de todos os outros grupos e diretamente da mama. 15/04/2019 25 15/04/2019 26 Linfonodos da Cabeça e Pescoço Os linfáticos da cabeça e pescoço são divididos em superficiais e profundos. Entre os superficiais encontram-se: • Occipitais - localizados na parte posterior da cabeça, na região occipital. • Submentonianos - localizados na parte inferior do mento. • Submandibulares - localizados abaixo do ângulo da mandíbula, próximo à glândula submandibular. 15/04/2019 27 Linfonodos da Cabeça e Pescoço • Parotídeos superficiais e profundos - localizados na parte anterior do ouvido externo e no interior da glândula parótida. • Retroauriculares - localizados na parte posterior do ouvido médio, na apófise mastóide. Troncos Linfáticos Os troncos linfáticos, ou coletores terminais são comunicações do sistema linfático vasos de maior calibre que recebem o fluxo linfático, e compreendem os vasos linfáticos lombares, intestinais, mediastinais, subclávios, jugulares e descendentes intercostais. A união dos troncos intestinais, lombares e intercostais forma o ducto torácico. Os troncos jugulares, subclávios e broncos mediastinal direito formam o ducto linfático direito (Garrido, 2000) 15/04/2019 28 Troncos Linfáticos • São formados por vasos linfáticos que saíram dos linfonodos (eferentes). • Os troncos linfáticos são os responsáveis pela drenagem para os ductos. 1. Intestinal (linfa dos órgãos abdominais) 2. Lombares (MMII e órgãos pélvicos) 3. Broncomediastinais (tórax) 4. Subclávios (MMSS, tórax e dorso) 5. Jugulares (cabeça e pescoço) DUCTOS LINFÁTICOS Ducto Torácico Linfa do lado direito do pescoço e da cabeça, braço direito e da região superior do tórax direito Desemboca no sistema venoso na junção da veia subclávia direita com a veia jugular interna Ducto Linfático Direito Linfa do lado esquerdo do pescoço e da cabeça, braço esquerdo, região superior do tórax esquerdo e dos membros inferiores Desemboca no sistema venoso na junção da veia jugular interna esquerda com a veia subclávia 15/04/2019 29 15/04/2019 30 Timo Adenóides Linfonodos Ducto Torácico esquerdo Tonsilas Linfonodos Baço Tecido linfático associado ao intestino Linfonodos Medula óssea Vasos linfáticos Linfonodo O R G Ã O S Ducto torácico direito S I S T E M A L I N F Á T I C O Orgãos Linfáticos Médula óssea: glób. brancos e vermelhos • Timo: Resposta defensivo-imunitária • Baço: Produtor de linfócitos • Amígdalas: Tecido linfóide • Linfonodos: filtração 15/04/2019 31 MÉDULA ÓSSEA A medula óssea é um tecido esponjoso que preenche o interior vários ossos, como os da pelve. É nesse tecido que existem células progenitoras, ou seja, com capacidade para se diferenciarem e dar origem a qualquer célula do sangue periférico. Estas células renovam-se constantemente mantendo um número relativamente constante em qualquer momento. CÉLULAS MÉDULA ÓSSEA 15/04/2019 32 Tipos de Linfócitos e suas funções Linfócito T - possuem a função de fabricar os anticorpos do sangue, atuando também na imunidade celular. Linfócito B - são responsáveis pelo reconhecimento dos antígenos (corpos estranhos que entram no corpo humano). Produzem os anticorpos contra os antígenos. Células NK (Natural Killers) - totalizam cerca de 10%dos linfócitos presentes no sangue. Possuem a capacidade de atacar e destruir células hostis ao corpo humano. 15/04/2019 33 BONE MARROW CÉLULA NK As células NK são as células de defesa do Sistema Imunitário oriundas da medula óssea que têm a função de reconhecer células estranhas ao organismo, células infectadas por vírus ou com algum tipo de alteração que possa propiciar o surgimento de um tumor. 15/04/2019 34 Para manter nosso sistema imunológico saudável devemos: ter uma alimentação saudável e diversificada (rica em vitaminas e minerais), evitar estresse, não fumar, não abusar de bebidas alcoolicas, dormir bem e praticar exercícios físicos regularmente (não ser sedentário) CIÊNCIAS, 8° Ano do Ensino Fundamental Os componentes do sangue, relacionando-os a suas respectivas funções Timo O timo é um órgão bilateral (dois lobos) localizado no mediastino. Da mesma forma que a medula óssea, ele é considerado um órgão linfóide , pois é nele que os linfócitos T se desenvolvem O timo atinge o seu máximo desenvolvimento em relação ao peso corporal imediatamente após o nascimento. No entanto, apresenta seu maior tamanho na puberdade e após este fase, ele começa a involuir até não ser mais detectado na velhice. 15/04/2019 35 Baço A maior massa de tecido linfático do corpo. O baço fabrica anticorpos contra diversos tipos de células do sangue e microorganismos infecciosos É o principal órgão onde se produzem as respostas imunológicas contra os antígenos transportados no sangue. Situado na cavidade abdominal, no quadrante superior esquerdo. Função ◦ Formação de linfócitos ◦ Destruição de hemácias Obs. Após sua retirada, ocorre um diminuição dos linfócitos e uma ativação da medula óssea, que passa a exercer a função hemocaterética, juntamente com o fígado e os linfonodos. 15/04/2019 36 Tonsilas As tonsilas são tecidos linfóides parcialmente encapsulados localizado abaixo do epitélio da cavidade oral e faringiana. Dependendo de sua localização elas são chamadas de palatinas, faringe ou tonsilas linguais. São a primeira linha de defesa do sistema imunológico contra patógenos ingeridos ou inalados Linfonodos Os linfonodos são pequenos agregados de tecidos em forma de feijão, cujo diâmetro em humanos geralmente alcança de 2-10mm. Podem ser encontrados nas axilas, virilha, pescoço, tórax, abdome . 15/04/2019 37 FOLÍCULO Região interna Contém macrófagos (celulas que perseguem e ingerem bactérias nocivas) Região externa Contém linfócitos (células que detectam e destroem bactérias nocivas) Vasos linfaticos Levam linfa aos linfonodos Vasos linfaticos Levam linfa para Fora do limfonodo Válvulas Garantem que a linfa flua numa só direção Bases Anatômicas O sistema linfático é considerado como um sistema de “limpeza” corporal. A função de intercâmbio e captação de líquidos dos espaços intersticiais, para transportá-los finalmente ao sangue é primordial; sem a eliminação de proteínas destes espaços, provavelmente morreríamos em 24 horas. 15/04/2019 38 ALERTA Os perigosos- pessoas que não tem bases científicas(fisiologia e anatomia),não conhecem os caminhos linfáticos, esses “perigosos” não somente praticam, mas ensinam outros. São “perigosos” para suas clientes que se tornam vítimas e “perigosos” para reputação de um método tão cuidadosamente construído por homens e mulheres importantes. Extraido do site de: Waldtraud Ritter Winter PROFª ELISANGELA SAMPAIO Drenagem Linfática 15/04/2019 39 Referências Bibliográficas CASSAR, M.P. Manual de Massagem Terapêutica. São Paulo: Manole, 2001. CHAVES, M. F. T. Drenagem Linfática Facial. Revista Personalité, n. 26, p. 20-26, dez/jan. 2003. DE BARROS, M. H. Fisioterapia: Drenagem Linfática Manual. São Paulo: Robe, 2001. FERREIRA, A. Mini Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. 6ª ed. Curitiba: Posigraf, 2004. GUELFI, M. Estudo Comparativo dos resultados de drenagem linfática eletrônica na diurese de mulheres na faixa etária entre 35 e 40 anos . Monografia de Conclusão de curso de Pós Graduação em Fisioterapia Dermato Funcional do Ibrate - 2003. GUIRRO, E. C.; GUIRRO, R. R. Fisioterapia Dermato - Funcional: Fundamentos – Recursos Patologias. 3ª ed. 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