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A Computação Ubíqua é uma tecnologia relativamente nova

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A Computação Ubíqua é uma tecnologia relativamente nova, que surgiu dos conceitos de Computação Móvel e Computação Pervasiva. Foi vislumbrada pelo cientista norte-americano Mark Weiser, em 1991. Sua ideia principal se refere ao uso de dispositivos móveis, seus serviços e recursos, que são capazes de descobrir no ambiente outros dispositivos móveis, seus serviços e recursos e se conectar a eles. Uma série de princípios e tecnologias, que estão por trás deste conceito são importantes para o entendimento, o desenvolvimento e a utilização de dispositivos ubíquos.
A utilização de computadores e o uso da internet tornaram-se, nas últimas décadas, parte integrante no modo de vida das pessoas. Com a evolução constante das tecnologias computacionais, das telecomunicações e das diferentes formas de conectividade, a sociedade fica mais dependente dos dispositivos computacionais que surgem para facilitar as tarefas do dia-a-dia, sejam elas pessoais ou de cunho organizacional. Com este avanço, diversos dispositivos cooperam entre si e fornecem ao usuário acesso instantâneo a novos serviços de forma transparente. Este contexto induziu a criação da computação ubíqua.
A computação ubíqua é considerada uma forma de tecnologia onde usuários móveis, serviços e recursos encontram outros usuários, serviços e recursos. Portanto, as responsabilidades pela execução dos serviços utilizados pelo usuário são distribuídas entre diversos dispositivos, sendo cada um com suas características e funções específicas.
Conceito
O nome ubíquo é um termo do Latim ubiquu – adjetivo – que está ou pode estar em toda parte ao mesmo tempo (Dicionário Michaelis). A computação ubíqua, que também pode ser chamada de Ubicomp [1], se utiliza de conhecimentos da computação móvel e da computação pervasiva.
O conceito da Computação Ubíqua foi criado por Mark Weiser, um cientista da Xerox PARC, em 1991, por meio do seu artigo “O computador do século XXI”. Neste artigo, Weiser imaginou como quaisquer objetos com capacidades computacionais poderiam integrar-se entre si de forma oculta no ambiente para a facilidade na realização das tarefas diárias.
De acordo com Araújo [2], a computação ubíqua beneficia-se dos avanços da computação móvel e da computação pervasiva. A tecnologia da computação ubíqua, quando aplicada, utiliza e gerencia as vantagens dos conceitos de computação móvel e pervasiva, e da junção das características dos dois conceitos, emerge o conceito de computação ubíqua.
Computação Móvel
A computação móvel é definida como a competência de transportarmos os dispositivos computacionais de forma fácil e prática, possibilitando a presença e a utilização deles em qualquer lugar. Assim, é possível acessar o conteúdo dos dispositivos independentemente da localização.
Araujo [2] afirma que combinada com a capacidade de acesso, a computação móvel tem transformado a computação numa atividade que pode ser carregada para qualquer lugar.
Entretanto, o autor também destaca que o modelo de computação móvel não muda enquanto nos movemos, ou seja, os dispositivos móveis não são capazes de identificar o ambiente onde estão e não conseguem se auto ajustar a ele. Esta limitação pode ser contornada com o ajuste manual das configurações do dispositivo feito pelo usuário, porém esta é uma alternativa não aceitada pela a maioria dos usuários, pois acaba sobrepondo a ideia principal da computação móvel, que é a praticidade e facilidade.
Computação Pervasiva
O conceito de computação pervasiva [2] descreve que os dispositivos computacionais estão agregados ao ambiente de forma imperceptível para o usuário. Dessa forma, se induz que o sistema computacional tem a capacidade de obter informações e dados relativos ao ambiente no qual ele está inserido.
É importante que o sistema consiga configurar e alterar aplicações de acordo com o ambiente que ele faz parte no momento. Também é necessário que o dispositivo consiga identificar outros dispositivos, para que seja possível estabelecer uma interação entre eles. Estas são capacidades fundamentais para que os dispositivos ajam de maneira inteligente em todos os locais.
Nas palavras de Araujo [2]: “o computador tem a capacidade de obter informações do ambiente no qual ele está embarcado e utilizá-lo para dinamicamente construir modelos computacionais, ou seja, controlar, configurar e ajustar a aplicação para melhor atender as necessidades do dispositivo ou usuário. O ambiente também pode e deve ser capaz de detectar outros dispositivos que venham fazer parte dele. Desta interação surge a capacidade de computadores agirem de forma ‘inteligente’ no ambiente no qual nos movemos, um ambiente povoado por sensores e serviços computacionais”.
Computação Ubíqua
A computação ubíqua surge, então, da integração da computação móvel com a computação pervasiva. Ou seja, a integração da mobilidade com a presença distribuída, imperceptível, inteligente e altamente integrada dos computadores e suas aplicações.
Figura 1 – Relação entre Computação Ubíqua, Pervasiva e Móvel [2]

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