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Prévia do material em texto

Aula 02
Viviana Gondim de Carvalho
Neurociências e as 
práticas pedagógicas:
jogos, brincadeiras e 
didática aplicadas a 
neuroeducação.
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor 
EDUARDO NASCIMENTO DE ARRUDA
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
VIVIANA GONDIM DE CARVALHO
Olá. Meu nome é VIVIANA GONDIM DE CARVALHO. Sou Doutoranda 
em Humanidades, Culturas e Artes, Mestre em Letras e Ciências Humanas, 
Pós Graduada em Psicopedagogia e Docência do Ensino Superior. Sou 
Especialista em Informática Educativa e Graduada em Pedagogia pela 
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Autora de artigos e 
livros didáticos. Atuo na área Educacional, com ênfase em Educação 
a Distância, Psicopedagogia, Comunicação, Recursos Humanos e 
Neuroeducação. Atuei em grandes empresas Nacionais e Multinacionais 
consolidando a educação virtual, desenvolvendo materiais didáticos, 
preparando ambientes multimidiáticos. Coordenei Fábricas de Conteúdos, 
desenvolvendo produtos para educação a distância como apostilas, 
games, simuladores, vídeos etc. Atualmente atuo na Educação a Distância 
e desenvolvo pesquisas sobre a utilização de tecnologia a fim de melhorar 
o desempenho dos alunos através das ferramentas tecnológicas.
A Autora
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimen-
to de uma nova 
competência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar 
um novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram 
que ser prioriza-
das para você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado 
ou detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e inda-
gações lúdicas sobre 
o tema em estudo, 
se forem necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e 
links para aprofun-
damento do seu 
conhecimento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma ativi-
dade de autoapren-
dizagem for aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
Iconográficos
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo pro-
jeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de 
aprendizagem toda vez que:
SUMÁRIO
O significado do lúdico como prática cultural 10
Cultura Corporal e Cultura lúdica 10
Como o brincar ocorre em diversas culturas 13
O brincar na cultura brasileira 14
O lúdico como fonte de compreensão do mundo 16
O lúdico e o papel na educação 19
O papel dos jogos na educação 19
O papel dos brinquedos na educação 23
Conclusão 24
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.Psicofarmacologia Clínica 7
UNIDADE
02
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.8
A brincadeira existe desde o início da civilização. O brincar e o jogar 
é um ato intrínseco e natural que faz parte do cotidiano infantil e pode 
auxiliar no desenvolvimento desde a primeira infância. A criança estabelece 
uma relação natural com os jogos e as brincadeiras permitindo que 
extravasem suas tristezas e alegrias, angústias, entusiasmos, passividades 
e agressividades. Além disso, é por meio da brincadeira que a criança 
envolve-se no jogo e partilha com o outro, se conhece e conhece o outro. 
Vamos mergulhar nesse mundo de jogos e brincadeiras e aprofundar os 
conhecimentos.
INTRODUÇÃO
9Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 2. Nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o 
término desta etapa de estudos:
1. Compreender o significado do lúdico como prática cultural. 
2. Entender como o brincar ocorre em diversas culturas.
3. Reconhecer o lúdico como fonte de compreensão do mundo
4. Conhecer o papel do lúdico na educação
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conheci-
mento? Ao trabalho!
OBJETIVOS
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.10
O significado do lúdico como prática 
cultural
INTRODUÇÃO:
A palavra cultural é relativa a cultura, ao conjunto de 
comportamentos, crenças, instituições, valores espirituais e 
materiais de uma sociedade. A ação cultural de um país ou 
estado se caracterizam por uma sociedade civilizada.
Ao término deste capítulo você será capaz de entender a 
ludicidade em diversas culturas e como ela pode ser uma perfeita 
aliada do desenvolvimento da aprendizagem. E então? Motivado para 
desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante!
Cultura Corporal e Cultura lúdica
A expressão cultura corporal surgiu há muito tempo e é um dos 
principais conceitos sendo passiva de diversas interpretações realizadas 
sobre distintas abordagens.
Figura 1: A cultura acompanha o surgimento da humanidade.
Fonte: freepik
Desde o surgimento da humanidade até os dias de hoje, a cultura 
se manifesta de diversas maneiras e agrega significados próprios no 
contexto de grupos culturais específicos. Para definir o termo cultura, 
veremos a opinião de alguns autores estudiosos no assunto:
11Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
 � Clifford Geertz
O Antropólogo Social considera “cultura como sistemas 
simbólicos”. O autor rompe com algumas visões sobre cultura entre elas 
a do iluminismo que vê a dimensão cultural sobreposta a uma natureza 
boa do ser humano; a concepção evolucionista no qual cultura era 
produto do estágio evolutivo dos grupos humanos, utilizando-se como 
critério para classificação do homem em primitivo ou civilizado; e por 
último a concepção psicológica em que considerava a cultura como 
somatória das mentes e produções individuais.
Geertz aborda uma concepção chamada de “estratigráfica”, na 
qual afirma que o homem é um composto de níveis, cada um deles 
superposto aos inferiores e reforçando os que estão acima deles. Tendo 
o nível biológico como núcleo, superposto pelos estratos psicológico, 
social e cultural. Segundo essa visão, o componente biológico humano 
teria sido formado primeiramente, sendo complementado ao longo da 
evolução pelos componentes psicológico, social e cultural. Tem-se, nessa 
perspectiva, a cultura como secundária e complementar à formação do 
cérebro humano, como se fosse originária e conseqüente dele. 
 � Marcel Mauss
O antropólogo francês aborda um conceito de fato “social total”, 
que propõem que o ser humano deve ser tratado a partir dos aspectos 
fisiológicos, psicológicos e sociológicos, logo, estas possuiriam uma 
ligação entre si de modo que não poderiam ser compreendidas de 
forma separada. Outro conceito abordado pelo estudioso é dirigido as 
“técnicas corporais” que seriam as maneiras que o homem utiliza seus 
corpos sejam de forma específica ou tradicional. O autor entende que 
um gesto corporal pode ser compreendido como uma técnica, já que 
atende aos princípios tradição e eficácia.
 � Fera Go Tani
Para o educador físico, professor da USP a cultura é caracterizada 
pela abordagem desenvolvimentista que privilegia a aprendizagem do 
movimento, tendo o indivíduo como um ser motor. A dimensão cultural é 
vista como secundária, pois o indivíduo precisa passar pelos pré-requisitos 
estabelecidos biologicamente, para depois atingir o nível cultural, ou seja, 
a criança passará pelos movimentos básicos, que serão transformados 
(refinados) em habilidades motoras, que proporcionará então formas demovimentos específicos e amplos que será a cultura do movimento.
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.12
 � Paulo Freire
Para o educador a cultura é embasada na abordagem construtivista-
interacionista, e o princípio desta está centrado no desenvolvimento 
cognitivo e afetivo o que faz a criança ser tratado como um ser psicológico. 
Freire, propõem uma educação de corpo inteiro, no qual a relação da 
criança com o brinquedo, pois enquanto joga ou brinca, aprende em 
um ambiente lúdico e prazeroso. A cultura infantil seria a ordem natural 
humana e a escola tradicional a ordem social que impediria a criança de 
desenvolver seu potencial natural (brincar, jogar e fantasiar).
 � Gilles Brougère
O Cientista e professor da Universidade de Paris afirma que o 
brincar é um espaço de criação cultural por excelência. Segundo o autor 
é no brincar que a criança encontra uma distância com o mundo real, 
ao citar a concepção de Freud, entendemos que o brincar seria uma 
forma de prazer oposta a realidade. O brincar segundo Brougére, não 
é uma dinâmica interna do indivíduo, mais sim uma atividade repleta 
de significados sociais e que precisa de aprendizagem, desse modo 
podemos dizer que a criança não nasce sabendo brincar.
Ao afirmar que o “ludus” latino não é idêntico ao brincar francês, 
Brougére, explica que diferentes culturas, em função de suas analogias 
é que irão definir e construir um sentido daquilo que segundo as 
determinações de sua cultura é ou não entendido como jogo.
Deste modo, é correto afirmar que existem estruturas já pré-
existentes que definem a atividade lúdica em geral e cada brincadeira, e 
a criança as aprende antes de utilizá-las em outros espaços, seja sozinha 
ou mesmo com outras crianças. Porém, ela não atrela a gênese do jogo 
a criança e sim de existir uma cultura pré-existente que define o jogo 
e faz sua existência possível, mesmo em atividades solitárias. Portanto 
uma atividade cultural supõe estruturas de aprendizagem que a criança 
assimila em cada nova atividade lúdica.
13Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
Figura 2: Crianças asiáticas brincando com elementos típicos de sua cultura.
Fonte: freepik
O jogo com bolas pode ter o mesmo significado recreativo em várias 
aprtes do mundo porém, em cada cultura terá um significado distinto. No 
Brasil o futebol é caracterizado como o esporte popular mais importante do 
país no qual o objetivo dos jogadores é acertar a bola no gol. Já nos Estados 
Unidos o jogo de futebol americano, apesar de ter o emsmo sentido com 
bola e jogadores, possui objetivos diferentes na marcação dos pontos.
É possível concluir que a cultura lúdica é produzida pelo indivíduo 
que dela participa. Além disso, ela é produzida a partir do momento em 
que a criança acumula toda sua experiência lúdica que é adquirida pela 
participação em jogos com os companheiros, pela observação de outras 
crianças, pela manipulação cada vez maior de objetos de jogo.
Pode-se dizer que a cultura lúdica é formada por esquemas que 
permitem começar a brincadeira e separá-la da realidade cotidiana. 
Como o brincar ocorre em diversas culturas
INTRODUÇÃO:
A palavra “brincar” provém da ação que se desenvolve no 
ato de jogar. É um aprendizado cultural que se expressa 
de diversas formas. A brincadeira é um estado existencial 
das pessoas em diversas situações das suas vidas. O 
brincar manifesta-se nos jogos, brinquedos em forma de 
objetos, cultura popular, reuniões de amigos, montagem 
ou confecção de brinquedos entre outros.
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.14
As crianças entram em contato o tempo todo, durante a 
brincadeira, com signos produzidos pela cultura à qual pertencem. 
Vejamos a seguir, historicamente alguns exemplos de brincadeiras nos 
mais diversos países, culturas e momentos:
Pré história
O jogo do osso de origem pré-histórica também é 
bastante passado aos netos pelos avós. Consiste em 
jogar um objeto para o alto e pegar outro em seu lugar 
fazendo um jogo de malabarismo.
China mais de 
5.000 Antes de 
Cristo
A pipa era utilizada como forma de sinalização. Ela voa 
através da força dos ventos e é controlada por uma 
corda que permite ao condutor deixá-la cada vez mais 
alta ou mais baixa.
França
Do país Europeu surgiu a amarelinha. A brincadeira 
consiste em um desenho formado por blocos 
numerados de 1 a 9, com semicírculos nas 
extremidades que são jogados com uma pedrinha que 
deve obedecer as paredes de cada bloco.
Portugal
A ciranda surgiu como uma dança adulta, mas 
logo sofreu transformações e passou a alegrar as 
brincadeiras infantis. É bastante utilizada ainda hoje 
em escolas, parques e espaços que prezam as 
brincadeiras antigas, passando-as às novas gerações, 
mostrando sua importância folclórica e cultural.
Japão
As crianças brasileiras conhecem bem esta brincadeira. 
Depois de gritar “jan”, “ken” e “pon”, se deve fazer um 
gesto que represente papel, pedra ou tesoura. Essa 
brincadeira é original da ásia.
O brincar na cultura brasileira
No Brasil, os termos jogo, brinquedo e brincadeira são termos 
utilizados sem diferenciação o que aparenta pouca referência e estudo 
sobre o assunto. De acordo com Friedman(1992, p. 28): a brincadeira 
refere-se basicamente ao ato de brincar, ao comportamento espontâneo 
que resulta de uma atividade não estruturada. Jogo seria uma brincadeira 
que envolve regras. Brinquedo é o objeto de brincar e atividade lúdica 
abrange de forma mais ampla os conceitos anteriores.
15Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
As brincadeiras, ainda que sejam as mesmas podem ter significados 
distintos em cada cultura devido ao fato do sujeito social ser visto como 
um co-construtor da cultura lúdica, pois a partir das interações (indivíduos, 
ações, objetos materiais) cada um dá diferentes significados a um mesmo 
objeto que será também interpretado por outro.
Os índios que viviam no Brasil antes do seu período de desco-
brimento utilizavam uma trouxa de folha cheia de pedras que eram 
amarradas numa espiga de milho e brincavam de jogar esta trouxa de 
um lado para outro, chamavam-na de Pe’teka, que em tupi significa 
bater. Daí surgiu a peteca que conhecemos hoje em dia. 
A seguir, você confere algumas brincadeiras que tem relação com 
a cultura brasileira e como são empregadas em culturas específicas:
1. Balanço de embira
O balanço é um brinquedo super conhecido e popular em praças 
e escolas. Porém, na Comunidade Indígena Panará, localizada no Pará, 
por exemplo, as crianças usam a embira, que é uma tira ou casca de 
árvore, para balançar ao ar livre. 
2. Bicudas
As crianças de Acupe, na Bahia, encontraram uma alternativa 
mais simples para as tão famosas pipas. Conhecidas como bicudas, as 
“pipas” são feitas usando apenas uma folha de caderno e linha de pipa.
3. Ciranda
A dança trazida pelos Portugueses, transformou em brincadeira 
nas escolas da Ilha de Itamaracá, Pernambuco e é conhecida por 
diferentes nomes: ciranda-cirandinha, roda-roda ou brincadeira de roda. 
4. Pião de babaçú, tucumã ou cabaça
Acredita-se que jogar pião é uma das brincadeiras mais antigas 
que existem. No Brasil, algumas regiões adaptaram o brinquedo para 
os recursos naturais disponíveis no território. As crianças de Entre Rios, 
Maranhão, aproveitam as sementes de babaçú para esculpir o pião. Já as 
ACESSE:
Para saber mais sobre o universo lúdico infantil de Norte a 
Sul do Brasil, assista ao trailer do documentário “Território 
do Brincar”. Disponível em: http://bit.ly/38mnZk9
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.16
crianças da comunidade indígena de Panará, no Pará, fazem o brinquedo 
com uma cabaça pequena ou com semente detucumã.
O lúdico como fonte de compreensão do 
mundo
INTRODUÇÃO:
A criança faz e refaz sua concepção de mundo através da 
brincadeira onde podem consolidar a socialização através 
da interação, da experimentação e do uso de regras e 
papéis no brincar. Através do lúdico é possível desenvolver 
competências de aprender a ser, aprender a conviver, 
aprender a conhecer e aprender a fazer; desenvolvendo 
o companheirismo; aprendendo a aceitar as perdas, testar 
hipóteses, explorar sua espontaneidade criativa, o que 
possibilita melhorar a concentração, atenção e a socialização.
Figura 3: o lúdico proporciona compreensão do mundo.
Fonte: freepik
O jogo é um elemento lúdico que potencializa a manifestação 
da criatividade e das habilidades do indivíduo. Durante a brincadeira, 
a criança pode consolidar sua identidade, conquistar sua autonomia, 
17Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
aprender a enfrentar medos e descobrir suas limitações. Além disso, o 
lúdico permite que a criança expresse seus sentimentos e melhore seu 
convívio com os demais. Permite também, que a criança aprenda a agir 
no mundo em que vive com situações do brincar relacionadas ao seu 
cotidiano, compreendendo, aprendendo a respeitando regras, limites e 
os papéis de cada um na vida real.
A ludicidade é um importante componente da construção do 
conhecimento pois, enquanto as crianças trabalham com objetos 
concretos como jogos e tudo que ela possa manusear a a reflexão está 
sendo estimulada, permitindo que o aprendizado ocorra com maior 
facilidade enquanto brincam. A brincadeira é capaz de colaborar para 
a dinâmica das relações sociais melhorando o convívio entre crianças e 
entre educadores e alunos. 
As brincadeiras e os jogos, permitem que a criança seja um ser 
ativo e construa sua autonomia, seu conhecimento e progrida frente 
ao ambiente com estímulos. Na busca por soluções e nos movimentos 
corporais, as brincadeiras são inventadas pelas crianças de forma 
estratégica, de forma que lhes permita construir pensamentos e 
desenvolver a imaginação. Quanto mais envolvida a criança estiver 
na atividade lúdica maior poderá ser seu desenvolvimento cognitivo. 
Entretanto, muitas crianças acabam impedidas de se desenvolverem 
neste sentido, pois, os adultos acabam por limitar os movimentos 
em função de acreditarem ser apenas atividades de lazer sem muita 
importância, o que acarreta na escassez de brincadeiras por parte das 
crianças que estão amadurecendo precocemente devido à redução do 
espaço e tempo para brincar e exercer atividades lúdicas.
BROUGÈRE(2000, p. 98) faz uma crítica aqueles que consideram 
o brinquedo uma futilidade: Se o brinquedo é um objeto menor do 
ponto de vista das ciências sociais, é um objeto de profunda riqueza. 
A sua sombra, a sociedade se mostra duplamente naquilo que é mais, 
sobretudo naquilo que se dá a conceber as suas crianças. Assim sendo, 
mostra a imagem que faz da infância. O brinquedo é um dos reveladores 
de nossa cultura, incorpora nossos conhecimentos sobre a criança ou, 
ao menos, as representações largamente difundidas que circulam as 
imagens que nossa sociedade é capaz de segregar.
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.18
Figura 4: Menino brinca em sua cama com bonecos soldados. 
A brincadeira reflete a cultura de cada um.
Fonte: freepik
Os jogos estão presentes em todas as fases da vida do indivíduo 
e como já vimos nesta unidade surgiram junto com a civilização e 
possuem tal influência a ponto de definir a organização cultural da 
sociedade. Ainda que faça parte da essência humana, o brincar ocorre 
quando há um contexto social. Sabe-se que a brincadeira é diferente de 
acordo com a sociedade onde mora e hábitos que são a base que as 
caracterizam em cada lugar. Facilmente encontramos sociedades que 
ainda consideram o brincar como oposição ao trabalho, designando-o 
como algo fútil e irrelevante.
A existência de regras ou não pode variar de acordo com a cultura 
lúdica de cada sociedade e as regras conhecidas por cada indivíduo 
são frutos da sua própria cultura lúdica. Quando brincam com carrinhos, 
panelinhas, bonecas e blocos de construir, entre outros, as crianças 
ganham a chance de explorar a realidade, conhecer valores diferentes 
dos seus e inventar o próprio universo.
Figura 5: Cozinhar pode ser um ato real ou considerado uma brincadeira.
Fonte: freepik
19Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
O lúdico e o papel na educação
INTRODUÇÃO:
A brincadeira, seja ela qual for, é muito importante na 
infância. Os pais devem vê-la como forma de entreteimento 
e lazer para as crianças porém, precisa ser vista também 
como um meio de desenvolvimento dos hábitos infantis 
e de atitudes que possibilitam o amadurecimento e a 
responsabilidade. Conciliar atividades lúdicas ao processo 
de ensino e aprendizagem é muito importante para o 
desenvolvimento educacional.
A necessidade de brincar vem logo em seguida da necessidade 
de afeto, de ser aceita. Ou seja, tem um alto grau de importância 
para o universo infantil. Através do brincar é possível desenvolver 
a espontaneidade, a inteligência, a linguagem, a coordenação, o 
autocontrole, o prazer de realizar algo, a autoconfiança. É o meio que 
a criança possui para criar, experimentar, organizar suas experiências, 
estruturar a inteligência para construir, aos poucos, a sua personalidade.
O papel dos jogos na educação 
Os jogos podem ser consideradas atividades espontâneas e 
voluntárias, que fazem parte do dia a dia infantil e que colabora para 
o desenvolvimento físico, social e afetivo. De acordo com a forma 
como são conduzidos, os jogos e brincadeiras ativam e desenvolvem 
os esquemas de conhecimento, colaborando na aprendizagem de 
qualquer novo conhecimento, como observar e identificar, comparar e 
classificar, conceituar e relacionar.
Os jogos tornam-se mais significativos à medida que a criança se 
desenvolve, porque através da manipulação de materiais variados, ela 
poderá reinventar coisas, reconstruir objetos. Os jogos são uma ótima 
proposta pedagógica na sala de aula, porque proporcionam a relação 
entre parceiros e grupos, o que é um fator de avanço cognitivo, pois 
durante os jogos a criança estabelece decisões, conflitua-se com seus 
adversários e reexamina seus conceitos.
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.20
Figura 6: Os jogos permitem o desenvolvimento intelectual infantil.
Fonte: freepik
Enquanto está jogando a criança pode experienciar grande 
prazer ao descobrir suas possibilidade de invenção. Os jogos podem 
ser grandes aliados dos educadores e ter significados muito positivos 
proporcionando a cooperação, a comunicação e a socialização entre 
as crianças. Os jogos também constituem uma maneira de estimular a 
critaividade e a vida social da criança. 
Os jogos, por exemplo, são atividades que despertam interesse 
dos alunos e podem ser considerados meios de enriquedimento e 
desenvolvimento intelectual. Para que a criança mantenha seu equilíbrio 
com o mundo ao seu redor, ela necessita brincar, jogar, criar e inventar.
Figura 7: Legenda: Os jogos estimulam atividades espontâneas das crianças.
Fonte: freepik
Vejamos a seguir o que alguns grandes estudiosos da educação 
e sua relação com jogos pensam sobre o assunto:
21Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
Lev Vygotsky
Para o autor a imaginação em ação ou brinquedo é a primeira 
possibilidade de ação da criança numa esfera cognitiva permitindo 
ultrapassar a dimensão perceptiva motora do comportamento, 
através do jogo simbólico. Na criança a imaginação criadora, nasce 
em forma de jogo, instrumento de pensamento no enfrentamento 
da realidade,ampliando suas possibilidades de ação e 
compreensão de mundo.
Tania Mara 
Grassi
Para a psicóloga, a utilização dos jogos e brincadeiras na 
educação, no trabalho pedagógico e psicopedagógico com 
sujeitos que apresentam ou não dificuldades de aprendizagem 
apresenta-se como uma alternativa interessante, pois pode 
despertar o interesse e o desejo de aprender e, ao mesmo tempo, 
pode possibilitar o desenvolvimento de estruturas de pensamento 
mais elaboradas, a apropriação e a construção de conhecimentos, 
enfim a aprendizagem.
Tizuko 
Kishimoto
Para o autor uma das tarefas centrais do desenvolvimento 
nos primeiros anos de vida é a construção dos sistemas de 
representação, tendo papel-chave neste processo a capacidade 
de “jogar” com a realidade. É neste sentido que podemos 
dizer que o jogo simbólico constitui a gênese da metáfora, 
possibilitando a própria construção do pensamento e a aquisição 
do conhecimento.
Maria 
Montessori
A médica e educadora, desenvolveu um método educativo 
baseado em materiais lúdicos, onde utilizou jogos e brincadeiras 
para exercitar e desenvolver cada um dos sentidos.
Friedrich 
Frobel
O educador pregava uma pedagogia da ação. Ele dizia que a 
criança para se desenvolver não devia apenas olhar e escutar, mas 
agir e produzir. Froebel foi o primeiro pedagogo a incluir o jogo no 
sistema educativo por acreditar que as crianças aprendem através 
do brincar e que sua personalidade pode ser aperfeiçoada e 
enriquecida pelo brinquedo.
Jean Piaget
Para o estudioso, há uma estreita relação entre os jogos e a 
construção da inteligência. O jogo espontâneo influencia o 
processo de aprendizagem uma vez que faz a criança utilizar sua 
inteligência de modo significativo e a estimula a investigar e a 
explorar.
Os educadores devem pensar os jogos, a fim de auxiliar as 
crianaçs a melhor escolhê-los, modificá-los e mesmo inventar novos 
jogos. Também é de suma importância que no decorrer do jogo ocorra 
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.22
a intenção social da criança e seus colegas a fim de construir sua lógica, 
seus valores sociais e morais. As crianças aprendem com mais facilidade 
através de jogos em grupos do que em muitos exercícios e livros.
De acordo com Piaget, o jogo é classificado de três maneiras em 
função das fases do desenvolvimento em que aparecem: 
1. Jogo de exercício – Ocorre entre 0 e 2 anos e refere-se às 
primeiras atividades realizadas pelas crianças e está presente no período 
sensório-motor do desenvolvimento. É através dele que a criança repete 
gestos, assimila ações, incorporando novo fazeres. O principio é de 
exploração e repetição. O jogo consiste em manipulação de objetos em 
função dos desejos e hábitos motores das crianças. 
2. Jogo simbólico – Refere-se ao período de dois aos sete anos 
aproximadamente. A ludicidade nesse estágio adquire o caráter simbólico. 
É a aplicação do que foi assimilado anteriormente. É a substituição do 
real por símbolos. Nesta fase o faz de conta ganha destaque. Os jogos 
simbólicos têm características próprias: liberdade de regras, ausências 
de objetivos, ausência de uma lógica da realidade, adaptações da 
realidade aos desejos. A função do jogo simbólico é transformar o real 
para satisfazer as necessidades do eu em função dos desejos. 
3. Jogo de regras – Em geral ocorre a aprtir dos 8 anos a partir do 
momento que a criança começa a se interessar pelas regras. Permite a 
relação entre ideia e pensamento, antecipa jogadas, planeja estratégias, 
utiliza o raciocínio operatório. Trabalha acima de tudo, respeito e ética, 
pois apesar da estratégia, é necessário observar regras, esperar sua 
vez de jogar e lidar com o imprevisto, lidar com perdas e ganhos, são 
importantes para o desenvolvimento das estruturas cognitivas. Nesse 
estágio o jogo provoca muitos conflitos internos, a necessidade de 
buscar saída, é desses conflitos que o pensamento sai enriquecido. 
Os jogos em grupos exigem identificação do aluno com o grupo, 
geram direitos e deveres, ensinado-o a conviver e a participar mantendo 
sua individualidade. Para Piaget os jogos de regras são: atividade lúdica 
do ser socializado. Ou seja, através dos jogos de regras, a criança assimila 
a necessidade de cumprimento das leis da sociedade e das leis morais.
23Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
O papel dos brinquedos na educação
O brinquedo pode ser considerado a essência da infância e seu 
uso permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção do 
conhecimento e também a estimulação da afetividade na criança. A 
criança estabelece com o brinquedo uma relação natural e consegue 
extravasar suas angustias e paixões, suas alegrias e tristezas, suas 
agressividades e passividades.
O brinquedo revela uma relação de muita proximidade com o 
sujeito, uma indeterminação quanto ao uso, ausência de regras. Diferente 
do jogo que pode ser visto como um sistema lingüístico que funciona 
dentro de um contexto social, um sistema de regras, um objeto.
Vejamos a seguir o que os estudiosos em jogos esclarecem sobre 
a relação com o processo de ensino e aprendizagem:
Tizuko 
Kishimoto
Para o autor independente de época, cultura e classe social, os jogos 
e os brinquedos fazem parte da vida criança, pois elas vivem num 
mundo de fantasia, de encantamento, de alegria, se sonhos, onde 
realidade e faz-de- conta se confundem.
Henri 
Wallon 
Para o estudioso, a criança aprende muito ao brincar. O que 
aparentemente ela faz apenas para distrair-se ou gastar energia é na 
realidade uma importante ferramenta para o seu desenvolvimento 
cognitivo, emocional, social, psicológico.
Vera 
Oliveira
Para a educadora, no brinquedo a criança comporta-se de forma 
mais avançada do que nas atividades na vida real e também aprende; 
objeto e significado.
A função educativa do jogo oportuniza a aprendizagem do individuo, 
seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de mundo. Através 
do brinquedo a criança instiga a sua imaginação, adquire sociabilidade, 
experimenta novas sensações, começa a conhecer o mundo, trava 
desafios e busca satisfazer sua curiosidade de tudo conhecer.
O brinquedo como suporte da brincadeira tem papel estimulante 
para a criança no momento da ação lúdica. Tanto brinquedo, quanto à 
brincadeira, permitem a exploração do seu potencial criativo de numa 
seqüência de ações libertas e naturais em que a imaginação se apresenta 
como atração principal. Por meio do brinquedo a criança reinventa o 
mundo e libera suas atividades e fantasias.
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.24
Frente a estas reflexões podemos afirmar que o processo de 
construção do aprendizagem será efetivado mediante a participação da 
criança no brincar. O prazer, não é suficiente para justificar a importância 
do brincar. Possui, porém um relevante justamente com outros fatores, 
uma vez que leva a criança a ter iniciativa. A criança é incapaz de separar 
a principio, a realidade da fantasia, o brincar para a criança e muito séria.
Devemos conhecer de fato esse instrumento (brinquedo) para 
compreendermos seu real valor na vida criança. Se, como educadores 
e pais, desconhecemos as necessidades das crianças e os incentivos 
capazes de levá-las a atuar, estaremos prejudicando seu processo de 
desenvolvimento.
O brinquedo é a riqueza do imaginário infantil, através ele a criança 
libera seus sentidos, em todas as ocasiões, fazendo assim com que a 
criança tenha mais segurança no aprender, algo, onde o brinquedo e 
sem duvida um instrumento capaz de ajudar a criança a se desenvolver, 
intelectual, socialmente e cognitivamente.
Conclusão
A ludicidade é de suma importância para o desenvolvimento 
integral dos indivíduos, pois enquanto brinca, a criança está pensandoe desenvolvendo o pensamento crítico, logo a brincadeira pode ser 
vista como uma linguagem natural da criança e é importante que se 
faça presente desde a primeira infância de modo que seja possível 
se expressar através dos jogos, brincadeiras, brinquedos e outros 
elementos que contemplem o universo lúdico.
Os brinquedos e os jogos, são elementos que fazem parte da 
cultura da humanidade e permite várias interpretações. A brincadeira 
é uma necessidade básica das crianças e auxilia no desenvolvimento 
físico, afetivo, cognitivo e social, pois, é através das atividades lúdicas 
que a criança adquire novos conceitos, relaciona idéias, desenvolve a 
expressão oral e corporal, aumenta seu ciclo de relações sociais, por fim 
a através de uma simples brincadeira a criança constrói e amplia seus 
conhecimentos.
25Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
Uma das primeiras atividades que o bebê realiza é brincar e é 
através dessa ação que será estimulado para o mundo, sendo essa 
a primeira etapa de uma série de atividades que irão desenvolver ao 
passo que se tornam ação, levando-a a reconhecer novas formas de 
aprendizagem, numa dialética permanente entre o eu e o mundo. A 
criança vai adquirindo prazer em brincar com o corpo vai desenvolvendo 
uma aprendizagem progressiva de domínio do corpo.
Os jogos podem contribuir no processo de construção do 
conhecimento, atuando como mediador das aprendizagens significa-
tivas, ao mesmo tempo em que contribui para as atividades didático-
pedagógicas durante qualquer aula. O jogo tem o papel de despertar na 
criança a descoberta e o prazer, refletindo sua cultura.
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.26
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